{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Capítulo 109

Narrado por Fernanda

                                  (...)

  Minha mãe sempre me dizia, assim como minhas avós, que quando eu encontrasse alguém que amasse de verdade eu sentiria que seria diferente.
  Mas, como eu distinguiria que era amor? Talvez o brilho no olhar, o sorriso que surge do nada, as risadas que acontecem de coisas bobas e apreciar os momentos ainda mais simples. O toque que causa um arrepio bom, a voz sussurrada que desperta o desejo, a sincronia perfeita que faz sentir o prazer na medida certa. Tudo isso eu sentia ao estar com ele, e não foi uma coisa relâmpago daqueles amores que você começa namorar e no primeiro dia já diz "te amo" ou até mesmo chamo de "amor".   Demorei muito pra demonstrar meus sentimentos através de palavras, e o mais incrível foi que meu namorado teve a paciência de esperar para que tudo acontecesse de maneira mais natural possível.

"Ah! Mas, e as brigas?"

  Casais saudáveis brigam sim, discutem muito. Mas, o importante é não deixar que isso diminua a intensidade do amor que se sente. Não diminua a vontade de querer que tudo fique bem. Não deixar que o orgulho fale mais alto e estar disposto à dar o primeiro passo (se é que vale realmente à pena). Estranho logo eu fazer uma observação dessas, desse jeito. Mas, é que... Quando estou em paz comigo mesma e com o restante a minha volta tenho tendência em refletir melhor. (...)

_ [...] E aqui olhando as estrelas, com a luz da Lua nos iluminando eu tenho vontade de que o tempo pare. Para que eu possa guardar cada detalhe dessa noite e levar pro resto da vida. Não sei como será o dia de amanhã, mas sei que quero que você esteja ao meu lado em cada minuto dele. Eu te amo Luan!
_ Eu amo você, e vou amar por toda a minha vida. -Luan disse isso me tirando do transe, olhei pra ele e mesmo estando de noite eu fiquei corada. Como todos sabem não sou o tipo de namorada que se declara de cinco em cinco minutos, que diz coisas fofas a cada instante. Eu sou eu. Falo quando sinto realmente, as vezes (como agora) eu penso alto, e ele capta meus pensamentos.- Não fica com vergonha.
_ Então não fala nada. -risos.- Está ventando muito aqui fora. Vamos entrar?
_ E dormir? -perguntou com aquela carinha de cachorro sem dono.-
_ Dormir bem agarradinho tão agarrados que vamos acordar com as babas trocadas no canto da boca.
_ Romântico ou nojento?
_ Considerando que somos eu e você, é normal. Nem romântico, nem nojento. -risos.-
_ Preguiça de arrumar essas coisas, hein.
_ Rapidinho a gente leva.

  Nos levantamos e ajeitamos tudo de um jeito bem prático, levamos de uma só vez. Deixamos na sala as almofadas, travesseiros e o restante deixamos na cozinha. O violão subiu pro quarto junto com a gente. Trocamos de roupa, e dormimos de conchinha.
  Acordamos na manhã seguinte e ficamos quietos, nem falamos nada. Olhei pela janela e lá fora o tempo estava frio e chuvoso. "Ótimo, saímos da cidade pra passar um frio do cacete em uma chácara, que tem um monte de árvores e vai me congelar apenas com um vento."

_ Por que chuva? -foram as minhas primeiras palavras. Luan riu abafado, abraçou um pouco mais minha cintura.- Fala sério, chuva traz frio! Não gosto de frio.
_ Bom dia, Nanda. -beijou minha nuca.-
_ Good.
_ Dormiu bem?
_ Yeah. And you?
_ Very much. -virei ficando de frente pra ele.- How are you?
_ I'm fine. E chega de falar inglês, que o meu está um pouco enferrujado.
_ Como isso uai? Viajamos daqui alguns dias e eu num sei nada quase.
_ Falta de vergonha na cara, fez não sei quantos shows fora e nada de fazer um curso de inglês.
_ Ah, escola não!
_ Cara de pau. -risos.- Vem cá... Será que a chuva não vai parar?
_ Já já para...

4 horas depois...

  Chovia ainda mais forte. Estávamos sentados na cama jogando baralho, Luan me roubou duas vezes já.

_ Bati. -disse ele pela quinta vez.-
_ Para de me roubar, para! -resmunguei.- Não quero mais jogar! -fiz bico.-
_ E vamos fazer o que?
_ Bolo de chocolate!
_ Sabe fazer? Porque eu não sei.
_ Podemos tentar juntos, não deve ser difícil Luan. -fiquei em pé na cama.- Vamos?
_ Bora lá ver se saí alguma coisa...

  Calcei meu chinelo e desci. A cozinha estava limpa, tudo no lugar. Procurei a receita na internet e pegamos os ingredientes pondo em cima do balcão, peguei também a batedeira e uma tapoer funda.

_ Amor, tem que separar a gema da clara. Sabe fazer isso? -ele assentiu e foi separando.-
_ E agora faz o que?
_ Tá falando aqui que tem que misturar o açúcar junto com o chocolate, mistura aí!
_ Ah bonita, vai ficar me dando ordens é?
_ Não amor, tô te poupando de mexer no fogo.
_ E você que vai, é? -riu.-
_ Debocha mesmo, seu viado! -acabei rindo também.- Unta a forma então, sabe como faz?
_ Sei.
_ Vai fazendo isso enquanto eu. A linda aqui termina a massa.

"Primeiro bolo da história da minha vida. Palmas pra mim que estou tipo uma Ana Maria Braga. Sou demais, puta que pariu!"

  A massa estava bonita, linda. Bati as claras e depois misturei, estava tudo nos conformes. Luan untou a forma depois de derrubar farinha nele e pelo chão. Mas o importante foi ele ter feito.

_ Acendeu o forno?
_ Sim. -limpava o suor da testa.-
_ Você suou pra fazer um bolo, amor?
_ Sim, suei.
_ Como você é mole, Luan! -risos.-

  Depois de tudo feito coloquei a massa na forma e coloquei no forno, fomos limpar a cozinha e depois fomos pra sala.

_ O que acha de um filme?
_ Com essa chuva aqui não tem o sinal da TV à cabo. -dizia ele sentando no sofá.-
_ Mas ontem eu vi que tinham uns DVDs aqui na estante.
_ Tá legal. Eu escolho o filme!
_ Nada de terror que eu não gosto muito.
_ Romance?
_ Também não, pode ser... Ser ação, comédia... Até um pornô. -dei risada e ele mais ainda.-
_ Pornô eu gostei, mas vou querer praticar hein...
_ Não então.
_ Tá fugindo é?
_ Descansando mesmo. -risos.-
_ Te cansei amorzinho? Cansei é? -segurou minha perna me puxando pro sofá, pra sentar em seu colo.- Hein amorzinho?
_ Não amor, é que tanto sexo vai me deixar é assada!
_ Nossa Nanda...
_ É a verdade meu amor. Todo dia, vários vezes num dia... Complica viu! -risos.-
_ Homem não tem esses problemas! -pôs as duas mãos na cabeça.-
_ Seja feliz por ser um!
_ Sou muito, muito mesmo! -caiu na gargalhada.-
_ Pega logo o filme, vou fazer a cobertura do bolo!
_ Cuidado pra não pôr fogo na cozinha!
_ Ridículo.

  Saí da sala e voltei pra cozinha onde estava meu celular em cima da bancada, novamente peguei os ingredientes da cobertura e meu medo era justamente o fogão. Coloquei a panela no fogo e comecei: primeiro a manteiga, depois o leite condensado, chocolate e fiquei mexendo, estava um cheiro gostoso. Aí desliguei e coloquei o creme de leite e tcharam estava pronta a cobertura.

_ Cheiro bom viu! -segurou minha cintura, beijou meu ombro.-
_ Ótimo! Agora é esperar o bolo dar certo. Nunca fiz um... -"Nunca fez nada tudo vai ser novidade ôh linda."-
_ Serei o primeiro a comer seu bolo.
_ Seu duplo sentido nas coisas ainda me surpreende. Nossa, Luan.
_ Com tempo cê acostuma!

  Subi pra ir ao banheiro, quando desci Luan estava cochilando no sofá. Senti um cheiro e lembrei do bolo, corri pra cozinha e desliguei o forno. Com todo cuidado abri, peguei dois panos de pratos e aí coloquei junto a forma e pus em cima da bancada.

"Te disse que ia ficar bom! Nem tá com cheiro de queimado. Aí que orgulho de mim meu deus! Sou demais."

  Mesmo com a internet muito lenta pesquisei como desenformar um bolo e tinha que esperar esfriar, então pra passar o tempo fui mexer na cobertura que estava na geladeira.

                                 (...)

_ Luan! Luan! Acorda vai! -sacudia ele que levou um susto e caiu do sofá.- Desculpa. Mas vem logo! -saí puxando ele que ainda estava sonolento.-
_ O que é?
_ Olha como ficou o bolo! -falei toda empolgada, ele sorriu com aquela cara linda de sono.- Não vai falar nada? Não vai nem provar?
_ Claro que eu vou. Tô com fome!
_ Cortei pra você! Toma. -entreguei e ele antes de comer fez mil e uma caretas.- Luan!
_ É brincadeira amor, ficou muito bom. Já pode casar.
_ Ah claro, meu marido vai viver de bolo de chocolate.
_ Não ligo pra isso não! -risos.- E nosso filme?
_ Deixa eu degustar meu bolo e mandar uma foto. Porque fiquei orgulhosa de mim.
_ Eu mando.


*Piroca! Olha o que minha namorada fez pra mim e nunca fez pra você.*
*Imagem*
*E tá gostoso viu!*

*Nossa! Deixa vocês, seus dois gordos.*


_ Sua cunhada tá brava hein.
_ Culpa sua!


@fermarques: Bolo de Chocolate ❤ #EuQueFiz 👏

  Enquanto ele comia o bolo, aproveitei minha inspiração culinária e fiz pipoca (de microondas). E fomos para sala onde ele escolheu o filme e subiu correndo pra pegar os cobertores por conta do frio. As luzes apagadas, TV ligada e nós dois juntinhos no sofá assistindo "X-Men: Dias de Um Futuro Esquecido". O filme era muito foda, muito mesmo! Um dos poucos que assisti com o Luan e me concentrei, porque ele sempre arrumava um jeito de terminar em sacanagem, até mesmo no cinema rolou uma mão aqui e outra ali discretamente (gostei muito, repetiria a dose).
  Quase duas horas e meia de filme. Quando acabou ainda ficamos comentando sobre as coisas mais sem noção que aconteceu em algumas cenas, olhamos a hora e estava ainda no fim da tarde.

_ Chuva que não quer parar! Queria tanto ir lá fora. -falei me ajeitando no sofá.-
_ Vamos tomar banho de chuva?
_ Tá falando sério?
_ É uai... Bora?
_ Bora! Vamos!

  Não somos normais, estava escuro já. Eu uma chácara (muitas árvores em volta), estávamos com o corpo quente. Mas, e daí? Devo ter voltado uns bons anos. Lembro que costumava tomar banho de chuva com os meus pais, porque eu não tinha irmãos menores, a Lila ainda não frequentava muito lá em casa. Então meus pais faziam tudo o que eu queria, até se molharem na chuva.

_ O que você tá fazendo? -perguntei.-
_ Tirando a camisa!
_ Não, tem que ser de roupa mesmo. -desligamos a tv e fomos até a varanda.- Que frio! No três em... 1, 2, 3!

  A água estava gelada, mas gostosa!   Molhando nossas roupas e deixando coladas no corpo. E o mais gostoso era que não tinham raios, nem relâmpagos. Muito bom mesmo!

_ Nunca beijei na chuva!
_ Não seja por isso... -ele se aproximou de mim, colou seu corpo no meu, me olhou nos olhos ainda sorrindo... Segurou meu rosto com as duas mãos e nos beijamos. Beijo com gostinho de chuva. Longos minutos assim, sem dizer nada, apenas aproveitando a natureza.

"Quantos anos a gente tinha mesmo? Mentalmente? Nem 15. Rolamos pela grama molhada, brincamos de esconde-esconde e eu subi numa árvore. Árvore! Não sou nem um pouco normal..."

  Quando eu dei o primeiro espirro Luan acabou com a minha festa, falou que estava bom de chuva por hora.

_ Mas... (espirro) Tava tão bom.
_ Bom, é? Gripe tamém é bom? -riu.- Vai, vamos subir.
_ Banho juntinhos? Igual namoradinhos apaixonados? Aquela coisa bem gay?
_ O que cê acha?
_ Acho legal (espirro). Agora?
_ Já! Cuidado pra não escorregar.
_ Não vou nem correr. -risos.-

  Subimos pro quarto e tomamos banho, não foi qualquer banho, foi um banho que despertou o desejo. Luan  tocava meu corpo com precisão como se fosse algo capaz de se quebrar, tinha ainda mais carinho.   Optamos por desligar o chuveiro e irmos pro quarto, onde ele me deitou na cama vindo por cima de mim e continuando seus beijos, me fazendo querer mais dele, mais daquele corpo junto ao meu.

_ Você é linda, eu te amo demais! -alisava meus cabelos, beijava meu ombro.-
_ Uhuum, também amo você... Agora para de me torturar e mete logo amor!
_ Com força?
_ Com força! -sorri safada e foi assim que ele fez quando eu tomei fôlego ele meteu novamente me fazendo revirar os olhos.- Ah! Mais amor!
_ Com prazer, minha Princesa!

"Já disse eu gosto de carinho. Mas nada melhor que do que a boa e velha foda selvagem. Nandinha adora!"

  Luan gostava muito de me pegar de quatro e eu sentia ainda mais prazer, não sei o porque... "Por que? Porque é safada! Gosta de levar tapas na bunda, puxões de cabelo. Por isso." Empinei mais o quadril e ele segurava com força, deixando um pouco dolorido... Mas não me importei.
  Não demorou para que os espasmos tomassem conta do meu corpo, o calor ficasse ainda maior e o vontade de chegar ao ápice me deixassem com ainda mais tesão. Deitei Luan mesmo que de ponta cabeça naquela cama e voltei a sentar, quicando em cima dele que apertava meus seios e dizia sacanagens que sim me deixavam mais excitada. Quando estava perdendo as forças, segurei em seus ombros e rebolava rápido escutando seus gemidos altos e vendo seu corpo responder aos meus estímulos. Com uma mão espalmada em sua coxa e a outra em seu abdômen continuei rebolando e mordendo os lábios, estava gostoso, estava prazeroso e eu estava gozando sem ao menos ter vontade de parar. Aquele pau pulsando dentro de mim e aos poucos amolecendo, não parei até que ele estava duro novamente. Luan implorando pra que eu continuasse com a mesma intensidade. Coloquei as duas mãos em sua barriga, arranhando e me agarrando voltando a quicar até que perdi as forças e sentei uma última vez , me jogando de lado e vendo-o gozar... Ele ainda se ajoelhou ficando entre as minhas pernas e ficou roçando sua cabeça no meu clitóris inchado e dolorido.

_ Filho da puta! -fechei os olhos.-
_ Quero você olhando pra mim! Abra os olhos, Fernanda! -ele enfiou dois dedos indo fundo e não parando de estimular meu ponto maior de sensibilidade e excitação.- Goza bebê, goza pra mim.
_ Ah! Não para Luan, eu tô quase lá de novo. Oh! -tentei fechar as pernas quando senti meus músculos contraírem. Mas ele me impediu mantendo minhas pernas abertas.- Luaaan!
_ Isso, é assim que eu gosto!
_ Cachorro! Ah!
_ Minha cadela gostosa! -nos beijamos enquanto eu terminava de me desfazer já sem força alguma.- Você foi demais. -beijou minha testa.-
_ Eu sei que sim. -brinquei me virando de frente para ele e lhe abraçando.- Tá tão lindo assim...
_ Pelado? -perguntou rindo.-
_ Também. -selinho.- Mas eu amo seu cabelo bagunçado desse jeito, depois de...
_ Tá ficando vermelha agora, é Pichuletinha? -riu mordendo minha bochecha.-
_ Você é muito ridículo quando quer, sabia?
_ Sei que você fica a coisa mais linda assim... Pós-foda.
_ Cadê as palavras bonitas?
_ Você fica linda depois de horas de amor! -ri.- Melhorou?
_ Me beija que é melhor...



Narrado por Luan
  Nossa noite terminou de maneira bem melhor do que eu sequer imaginei. Estava quebrado, e não demorei a dormir.
Na manhã seguinte, domingão e aquele sol do lado de fora nem sequer parecia que havia chovido ontem o dia inteiro.
  Olhei pro lado e Fernanda ainda dormia, estava cansada. Eu estava cansado, com calor e precisava de um banho.
  Levantei sem acordá-la e segui direto pro banheiro, tomar um banho frio! Lavei os cabelos, ensaboei todo meu corpo e deixei que a água levasse meu cansaço junto com o suor. Já escovei os dentes e desliguei o chuveiro, peguei a toalha me enrolando nela e saí.

                                  (...)

  Tomei banho. Desci, comi. Joguei videogame e nada da Nanda aparecer.
Rose já tinha até mesmo preparado o almoço, à pedido meu: frango grelhado com arroz branco, salada de alface com tomate e suco de laranja com abacaxi.
  Estava com fome, mas Fernanda não descia nunca. Subi atrás dela e encontrei ela dormindo, acho que peguei pesado ontem à noite a mulher não acordou ainda cara.

_ Fernanda. -sentei no colchão e lhe chamei.- Fer?
_ Hmm...
_ Acorda, Princesa... -beijei seu ombro.-
_ Hmm...
_ Vamos almoçar, a comida está feita.
_ Uhuum...
_ Fernanda? -aquilo estava engraçado.- Acorda, amor.
_ Luan tô cansada, tá cedo... Me deixa dormir. -virou pro outro lado, cobrindo até a cabeça.-
_ Cedo? São mais de 14h da tarde.
_ Tá brincando, né? -descobriu apenas a cabeça.- Boa tarde então?
_ Sim. -risos.- Tá tudo bem?
_ Acho que sim, tirando minhas dores musculares. Parece que passou um trator por cima de mim, que me deram uma surra, que eu...
_ Tudo bem, já entendi... Levanta, vamos comer pra gente ir embora.
_ Não quero não. Eu só quero dormir. -abraçou o travesseiro.-
_ Dorme no carro lindinha, senão vai ficar tarde. Não gosto de dirigir de noite.
_ Tá Luan, já acordei. -falou se sentando na cama.- O que foi?
_ Você está...
_ Tarado. -me bateu com o travesseiro.- Vou tomar banho isso sim.

  Fiquei deitado na cama até que ela terminou, saiu vestida com a lingerie e depois colocou um vestido. Pôs os chinelos e descemos.



_ Comida deve ter esfriado. -ela disse indo fazer o prato, meu e dela, e indo por no microondas.- Rose foi embora e eu nem a vi.
_ Ela mandou um beijo pra você.
_ Ah que linda. -risos.- Prontinho, bora comer que eu tô com um buraco no estômago.
_ Fominha.
_ Fica quietinho e vamos comer, vai.

                                   (...)

  Saímos da chácara eram pouco mais que 15h30min da tarde, não passamos no Royal e seguimos direto pra São Paulo. Sim a viagem seria longa, mas por estar no horário de verão ainda estava claro.   Chegamos em São Paulo, em casa, eram 22h15min.

_ Mamusca, cheguei.
_ Graças à Deus vocês chegaram, nossa fiquei preocupada com vocês que não davam notícias e os celulares desligados.
_ Acabou a bateria no meio do caminho, esquecemos de colocar pra carregar ontem e deu nisso sogra. Mas estamos bem.
_ Eu sei que sim, e como foi lá? Aproveitaram esses dias sozinhos?
_ Demais mamusca, tô até mais leve.
_ E a Melissa?
_ Acabou de dormir, dormiu bem brava que o papai não atendia ela.

  Ainda teria mais dois dias de folga que seriam inteiramente da minha pequena, Melissa. Mas, sem dúvidas meus dias em Londrina foram os melhores.

















~.~

  Eu amei essa viagem. Sensacional! Essa é a palavra!

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Capítulo 108

Narrado por Fernanda
  Balada era sempre bom, isso à qualquer dia e qualquer que fosse à companhia. Porém, ir pra balada namorando é mais complicado. Ainda mais quando não se conhece os amigos(as) do seu namorado o que é o meu caso.
  Enfim... Estava de banho tomado e fui escolher minha roupa, não peguei nada gritante e vulgar. Escolhi um look sensual e discreto na minha concepção.



_ Uau! Que gata! -beijou meu pescoço.-
_ Ficou bom mesmo?
_ Ótimo. -nos beijamos.- Não beija assim que nem dá vontade de sair e sim de te jogar nessa cama e tirar toda sua roupa.
_ Aí que safadinho! -mordi seus lábios.- Até que não seria má ideia ficar aqui. -fiz com que ele caísse sentado na cama e inclinei meu corpo sobre o dele.- Gosto bem mais de aproveitar quando estamos só eu e você. -o beijo aconteceu, Luan me puxou pela cintura me sentando em seu colo, uma de suas mãos presa entre os meus cabelos. O beijo estava sendo aprofundado, quando o celular começou a tocar e não queria parar mais. O jeito foi encerrar por ali. Mas ele já estava bem animadinho (risos).-
_ Bora! -levantou da cama ajeitando a roupa, pegando a carteira e pondo no bolso da calça.- Tá toda linda jogada na cama desse jeito.
_ Sério mesmo? -abri as pernas fingindo passar a mão na minha calcinha e ele engoliu seco.- Vamos amor, vamos logo. Senão a gente se atrasa.
Levantei da cama arrumando minha roupa e então fomos, coloquei minha bolsa de lado e descemos.
_ Ninguém vai com a gente?
_ Não, pode ser que voltem com a gente... Mas...
_ Entendi. Vamos logo que eu fiquei curiosa pra conhecer a tal da Mansão. -risos.-

  O caminho não foi demorado como eu pensei, chegamos e estava cheio, logo passamos pela entrada e nos direcionamos ao camarote. Lá era enorme, muito grande e estava cheio. A pista então nem se fala, porém por questão de comodidade fomos para o Espaço VIP.

_ Pulseiras por favor! -o segurança pediu e nós mostramos.-
_ Aqui é bem grande.
_ Bastante, mesmo.

  Caminhamos até as mesas e tinham acho que os amigos dele ali. Fiquei na minha e continuei de mãos dadas com ele.

_ E aí galera, quanto tempo hein! -saiu cumprimentando à todos.- Essa é a Fernanda, minha namorada. E amor, esses são meus amigos.
_ Prazer... -sorri sem jeito, eles me olhavam estranho.-
_ Linda demais em. Escolheu bem.
_ Eu sei que sim. -sorriu e me deu um selinho.- E essas são minhas amigas, Maju e Luna.
_ Maju? -franzi a testa.-
_ Prazer, Maria Julia. -sorriu vindo me dar um beijo na bochecha.-
_ E eu Luna mesmo. Prazer.
_ Prazer é todo meu. -respondi e dei graças à Deus por não ser a única menina no meio de 7 homens que pra mim eram mais que o suficiente.-

  Luan se sentou com os amigos e conversavam, sobre o tempo que ficaram sem se ver e entraram naquela de relembrar as farras antigas e eu engatei num papo bom com as meninas que apesar de terem a cara de frescas, eram super gente boa.

_ Nossa, tão nova e já é advogada? Coragem hein!
_ Ah não é tão complicado quanto parece e pode acreditar que eu me dei super bem com isso. Foi assim que conheci o Luan. -risos.-
_ Luan é realmente um cara incrível, quando tivemos um rolo isso há muito tempo atrás minha mãe pensava que seríamos marido e mulher.
_ Vocês já ficaram juntos? -perguntei sem esconder minha surpresa.-
_ Já, mas foi coisa de um mês e agora é só amizade. Pode ficar tranquila.
_ Eu estou. Pode acreditar. -risos.- Sempre quando vocês vem ficam quietinhas?
_ Ah! Ainda está cedo, nenhuma música legal e o DJ está pra chegar. -riam.-
_ Conhecido?
_ Bastante, mas aqui na região apenas. Duvido muito que ele seja tão famoso em São Paulo. -Maju era uma ruiva muito bonita, não tinha aquele famoso corpão. Mas era linda.- Já namorei com ele um tempo, mas rolou traição e eu pulei fora. Essa vida não é pra mim, não. -falou virando todo o drink de uma só vez.-
_ Devagar amiga, vai com calma. -Luna ria.-
_ Uma ruiva, a loira e a morena. Sozinhas? -nós três olhamos rindo ao mesmo tempo, um homem alto e bem gato.- Prazer, Bruno.
_ Prazer. -dissemos juntas.- Respondendo sua pergunta, nós... Nós não estamos sozinhas, estamos muito bem acompanhadas. -falei apontando para mesa onde os meninos estavam conversando um pouco mais à frente, já que estávamos no bar.-
_ Entendo... Não podem nem me dizer o nome de vocês? -revirei os olhos.-
_ Stefany, Carla e Regina. -Luna respondeu séria. Maju e eu seguramos a risada.- Prazer, Bruno?
_ Isso. Nomes... Bonitos para moças tão lindas.
_ Obrigada. -Maju agradeceu.-
_ Vocês são novas na cidade, é que frequento aqui e tenho certeza que se tivesse visto vocês por aqui... Eu... Me lembraria. -"Jura? Mas que cantada mais furada, isso depois dele já ter levado um fora. Meu filho vaza daqui, não queremos ser grossas... Ops... Ainda mais né."-
_ Por que não fala logo o que quer e vai embora? -"Luan minha filha, você não merece nem Palmas e sim Tocantins inteiro."-
_ Eu...
_ Viu três mulheres "sozinhas" no bar e veio tentar a sorte com alguma delas, enquanto seus amigos bem ali atrás estão de olho pra ver se você vai se sair bem. -pedi mais uma bebida porque aquilo estava demais.- Mas, pra você não perder a viagem... -ela puxou o cara pela gola da blusa e deu o senhor beijo nele que eu e Maju ficamos de boca aberta.-
_ Menina! -batemos palmas comemorando.- Que beijo foi esse Maju?
_ Luna toma dois copos e fica assim... Louca. -risos.- Depois eu que não posso beber.
_ Deixa ela, vai ver está precisando de um beijo assim pra deixar a vida mais alegre.
_ Ela atiça os caras até o último, vai pra cara e deixa eles na mão. Essa loira dá um trabalho que você nem imagina.
_ É bom assim, que quando sossega é de vez.
_ Amém! -risos.- Vamos dançar? Não tô afim de ficar de vela.
_ Sertanejo? Vamos, lá...

  Estava tocando um sertanejo mais agitado, mas que ainda sim dava pra dançar agarradinho. Fomos pra pista do camarote e estava quase vazia, se tinham 6 casais eram muito. Dançaria com a Maju mesmo. Ela sabia bem, estava me divertindo na balada e meu namorado curtindo os amigos. Ótimo, perfeito!



Narrado por Luan
  A balada estava tranquila, eu bebendo ali de boa com os caras e Fernanda? Eu não sabia onde ela estava, levantei e vi que estava no bar junto com as meninas e um cara cercando as três. Fiquei de longe, e agradeci quando a Luninha beijou ele.

_ Eita que aquelas duas ali dançam hein! -Danilo comentou e TODOS os homens da mesa olharam.- Queria dançar com qualquer uma delas pra levar uma encoxada daquela.
_ Tá louco, olha que delícia. Imagina só...
_ Ôh meu, mais respeito aí com a namorada do meu parceiro.
_ Ainda tô de boa, Leandro. -falei tomando meu whisky.-
_ Te conheço! E não é de hoje...

  Realmente. Ele me conhecia, o suficiente pra saber que aqueles comentários estavam me incomodando. Levantei e fui até o bar, pedi algo mais forte e enquanto esperava uma mulher chegou e se sentou ao meu lado.

_ Vai quer o que hoje? -hoje? Sinal de que ela vinha aqui sempre.-
_ O mesmo que o meu amigo aqui do lado. -olhou pra mim sorrindo, e que sorriso quente, provocante.- Oi.
_ Boa noite. -sorrimos.-
_ Te garanto que ela ainda pode ficar melhor. -piscou. Nossas bebidas foram entregues.- Tão bonito, sozinho?
_ Não, vim com uns amigos, amigas e minha namorada.
_ Namorada? E ela te deixa sozinho por aí sabendo que está cheio de...
_ Mulheres lindas como você? -ri.-
_ Eu diria atraente!
_ Hmmm... Atraente? Quem me garante.
_ Posso te mostrar se quiser...
_ Mostrar o que e pra quem, Luan? -virei pra trás e Fernanda estava parada com os braços cruzados.-
_ O quão atraente eu posso ser... -ela disse sem medo.-
_ Piranha é tudo igual, de atraente não tem nada. -falou e a mulher se pôs de pé.-
_ Repete se tiver coragem.
_ Além de piranha é barraqueira. Olha, fica longe do meu namorado tá... Porque senão você vai arrumar pra sua cabeça. Vamos, Luan.
_ Minha bebida. -falei mostrando o copo.-
_ Essa? -pegou o copo.- Ela toma. -jogou no rosto da mulher e saiu me puxando pela mão.-
_ Você tá doida?
_ Ainda não. -me deu um selinho e voltou pra pista junto com a Maju e Luna.-
_ Eu vi aquilo no bar, cara que...
_ Nem fala, que foi do nada! Do nada mesmo! -disse rindo.-

                                 (...)

  A noite na balada se estendia e até dançar eu dancei. Durante os intervalos do sertanejo tocou funk e isso foi um pesado pra mim, ver os caras aplaudindo, secando minha namorada e outros até mesmo passando a mão no pau e a língua nos lábios quando olhava Fernanda com a bunda empinada.

_ Gostosa! -gritou um dos caras que estavam no bar e ela constrangida parou de dançar e disse que iria no banheiro.- Não vai embora não linda, continua dançando!
_ Ignora cara, Fernanda já até parou de dançar.
_ Não gosto disso cara, não gosto! E não faço questão de esconder, por iria embora agora. -olhei pro bar e o babaca não estava lá, fiquei aliviado...-
_ Luan, cadê a Nanda hein? Sumiu de repente... -Maju veio me perguntar e eu fiquei tenso.-
_ Ela tinha ido no banheiro, uai... Aliás. Ela está demorando demais... -levantei e caminhei em passos largos até o corredor onde ficavam os banheiros isso no andar de cima da boate.-
_ Para, me solta!
_ Vai vadiazinha, qual o seu preço.... Fala pra mim. Fala...
_ Seu nojento, eu não sou nenhuma prostituta e mesmo que fosse não sairia com você! Nojento! -era a voz da Fernanda, subi os degraus de dois em dois e quando olhei o mesmo homem que estava gritando do bar estava segurando ela pelos braços e roçando a boca em seu pescoço enquanto ela tentava se soltar. Não pensei em nada, quando percebi já o tinha empurrado pra longe e ela corrido pra trás de mim.-
_ Encosta um dedo nela mais uma vez e você não saí daqui inteiro.
_ Vamos descer, por favor. Não vai brigar por causa de mim mais uma vez. Por favor.
_ Não deveria, mas vou descer... E você... -olhei pra trás pegando em sua mão e lhe apontando o dedo.- Não saí de perto de mim.
_ Tá bom...

  Voltamos lá pra baixo, fiquei encostado na grade e ela de frente pra mim alisando minha barba, beijando meu rosto... Típico de quando queria me agradar e me deixar mais calmo.

_ Desfaz essa cara, você veio pra aproveitar a noite. Vamos fazer isso juntos? -assenti e ela sorriu segurando meu rosto e dando-me um beijo intenso, gostoso e apressado. Levei minhas mãos até seu quadril e o alisava, fazendo o contorno e imaginando somente nós dois ali.- Isso, aperta amor! -abraçou meu pescoço e voltou a dizer coisas sussurradas ao pé do ouvido.-
_ Dança pra mim? -pedi e ela depois de outro beijo virou-se, a música que tocava agora era sensual e Fernanda usava e abusava de toda sua sensualidade, me deixando excitado. Despertando meu membro. Segurei sua cintura e ela rebolava um pouco mais, pondo as mãos no meu pescoço e descendo.-
_ Acho que não podemos continuar aqui não, hein. O que acha de irmos pra casa! -subiu mordendo minha barriga, mais um pouco mordia meu peitoral e chegou deixando um chupão no meu pescoço permitindo que eu apertasse sua bunda.-
_ Nossa gente! Transem em casa, não sou obrigada saber que vocês fodem bem e em público! -Maju dizia bêbada.-
_ Majuzinha, relaxa!
_ Não Luan. Você tá me fazendo inveja! Solta a Nanda vai. Deixa ela dançar comigo que tava mais legal.
_ Quer ir com ela? -Fernanda negou disfarçadamente beijando minha barba.- Cadê a Luna hein?
_ Foi embora com o Bruno, lembra Regina? -as duas começaram à rir e eu boiando.-
_ Claro que sim, Stefany. -Fernanda riu ainda mais.-
_ Regina? Stefany? Não tô entendendo nada.
_ Um cara chegou na gente lá no bar. Aí pegou e jogou o maior chaveco furado, e aí menti nossos nomes. Foi preciso, Luanzinho. E Regina combina com ela.
_ Super. -risos.-

  Maju ficou ali conosco e aos poucos o meninos foram se chegando até nós, e terminamos à madrugada assim. Por volta de 4h e pouco da manhã fomos embora pra casa.

_ Aí tô cansada! Meus pés estão me matando, affe.
_ Uai. Não está acostumada? -perguntei estacionando na garagem.-
_ Primeira vez que eu uso esse, acho que é por isso que está doendo o meu pé... -disse descendo do carro e andando até a porta parecendo que estava assada.-
_ Anda direito, Fernanda.
_ Tá doendo essa porra! -abriu a porta e entrou correndo, foi pro sofá e deitou de bunda pra cima.- Aí que ótimo! -fechei a porta.- Nossa, amor tira pra mim?
_ Folgada! -sentei no braço do sofá, tirou os saltos dela e ainda fiz massagem.-
_ Aí que delícia! -dei risada.- Aí continua amor, aperta mais!
_ Quem escutar vai pensar que é outra coisa. A casa tem eco sabia disso?
_ Nossa que gostoso! -gritava fazendo gracinha.-
_ Agora chega, bora dormir. -levantei dando um tapa na bunda dela e corri pra escada.-
_ Ah não. Me leva no cavalinho! -pulou nas minhas costas e caímos os dois no chão.- Aí seu gordo, obeso.
_ Gordo obeso? Que você gosta! -mordi o braço dela.-
_ Para de me morder, seu cachorro!
_ Au au!
_ Late mais alto! Cachorrão! Late!
_ Au au! -risos.- E agora pra levantar?
_ Partiu dormir aqui. -se virou ficando por cima de mim, me olhando nos olhos.- O que você acha, hein? -puxou meus lábios com os dentes, dando uma mordida no final.-
_ Isso dói, sabia?
_ Ahaam, por isso que eu faço. Porque eu posso. Luan, sabe... A gente podia terminar o que começamos na balada. O que acha?
_ Não estava cansada?
_ Não pra fazer amor. -pôs as mãos por dentro da minha camisa, arranhando minha barriga.- Hein? Vamos?

  Levantamos e fomos pro quarto onde fizemos amor de um jeito ainda mais gostoso, e dormimos rápido de tão cansados que estávamos.
  Na manhã seguinte, acordei mesmo por causa do celular que tocava e nos acordou. Era mamusca, querendo saber de estava tudo bem, se tínhamos chegado bem e essas coisas. Desliguei e fui me encontrar com a Nanda durante o banho.

_ Bom dia.
_ Bom... Dia. -bocejava.- Quem era?
_ Minha mãe. -falei tirando a cueca e entrando no box.- Nossa!
_ O que foi?
_ Você tá roxa.
_ Muito?
_ Pouquinho... Mas depois sai, ninguém vai ver mesmo.
_ E se eu quiser postar uma foto?
_ Duvido.
_ Vou postar!
_ Vai nada, só fala..  -ela riu saindo do banheiro. Terminei meu banho e saí rindo, lembrando do dia anterior e imaginando os próximos.-
_ Postei viu!
_ Postou mesmo? -perguntei sem acreditar.- Me marcou? -ela assentiu. Entrei no insta e quase morri com a foto.-

E quem disse que adulto não brinca? Né amor, @luansantana! 




_ Doida!
_ Só porque você duvidou de mim! -disse ainda se trocando.-
_ Vai com esse shorts aí?
_ Sim, irei...
_ Sabe que eu quase nunca vejo suas tatuagens...
_ Normal. -risos.- Ninguém repara nelas.
_ Eu reparei na sua pimenta.
_ Só porque é na virilha... Safado!
_ É um lugar que eu olho sempre, né... Território meu.
_ Safado!
_ Deixa eu ver as outras de novo?
_ Chata.
_ Muito chata.
Coloquei a cueca, uma bermuda e camiseta. Calcei meus chinelos e desci já com os óculos escuros.
_ Vem cá, eu tô com fome.
_ Vamos tomar café na padaria daqui do condomínio que é uma delícia, e que delícia.
_ Uhuul! Comida!
_ Gorda!
_ Gorda? Tem certeza que isso aqui é gordura lindo?
_ Não, não é. -ri.-

                                  (...)

   Enfim chegamos na chácara.
Sol e tempo agradável, entramos e fomos guardar nossas coisas. Depois descemos e fui fazer churrasco. Dei graças à Deus que tinha aquelas panelas elétricas e eu mesmo fiz o arroz conforme estava no manual. Coloquei a carne pra assar, preparei a salada e chamei a bonita que estava deitada descansando.

_ Aprovado? -perguntei rindo.-
_ Uhuum... Ainda bem que você cozinha porque eu não sei fritar um ovo.
_ Nem coxinhas. -falei rindo e ela me olhou toda nervosa, toda brava e jogou o pano de prato em mim.-
_ Para de me zuar amor.
_ Não paro não! Tem que cozinhar muié.
_ Não!

  Enquanto a gente comia, estava pensando no que faria de noite. Não pensei em sexo e sim em uma noite especial. Um piquenique noturno!
  Meio louco, eu nunca fiz, mas... Não custa tentar. Tem uns doces na geladeira, tem vinho que eu sei que ela gosta e à luz da Lua com um violão seria perfeito mesmo.
  As horas foram passando e quando anoiteceu Fernanda sumiu disse que ia fazer as unhas, dei risada. Porém agradeci porque assim eu teria como arrumar tudo direitinho.
  Primeiro levei a cesta com as comidas e a toalha, cheguei e organizei. Depois voltei atrás das almofadas, mas não achei! Peguei um travesseiro e quando cheguei as benditas estavam lá...

_ Uai. Mas eu não trouxe aqui não. Eu hein!

  Bom, faltava só o violão. Eu então voltei e fui pegar o violão, não estava achando. Fui atrás da Fernanda e nada dela no quarto, nem na sala. Não estava na cozinha.   Quando ia olhar na piscina ela gritou meu nome e me chamou.

_ Onde cê tava?
_ Eu estava... Vem que eu quero te mostrar uma coisa.
_ Surpresa pra mim?
_ Sim. E que surpresa...

  Não falei nada, fechei os olhos e me deixei ser guiado por ela que estava toda empolgada, muito contente.

_ Pode abrir os olhos! Tcharam! -falou fazendo graça.-
_ Nossa, meu violão!
_ Eu queria uma noite diferente, observar as estrelas porque aqui o céu durante a noite é lindo.
_ Sabe que eu pensei a mesma coisa...
_ Sério, poxa? Queria que...
_ Eu adorei, sinal de que estamos em sintonia perfeita. -nos abraçamos.- E aí vamos ficar olhando?
_ Não, vamos comer que estou com fome...

  Esse lado menininha sensível da Nanda nem sempre ela demonstrava, mas era lindo e me deixava ainda mais apaixonada.   Nossa noite ali foi única! Como nenhuma outra: comemos, rimos dos nossos assuntos bobos e cantamos juntos (eu tocando, e ela cantando. Outra novidade).
  Aquela folga estava valendo a pena. Sinceramente eu não queria que acabasse. Queria muito que o tempo parasse ali, talvez pra sempre.















~.~

  Essa viagem... ❤ #AMelhor

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Capítulo 107

Narrado por Luan
  Essa folga seria mais que merecida e seria muito bem aproveitada com certeza. Eu estava planejando isso há um bom tempo, queria esse momento nosso até porque namoro precisa disso de ter esse contato.

                                   (...)

  Depois de muito insistir Fernanda topou que fôssemos pro Paraná de carro, então a van nos deixou em uma concessionária onde daria para alugarmos o carro.

_ Pega a Captiva, branca! -Fernanda pedia toda empolgada, pendurada no meu ombro.-
_ Mas...
_ Você pediu a minha opinião!
_ Mas...
_ Luan! -acabei cedendo, dei os documentos que precisava, fiz o pagamento e já saí dirigindo.- Vamos fazer paradas ao longo da viagem?
_ Sim, são 6h30min de viagem.
_ Puta que pariu, vamos chegar lá só de tarde quase anoitecendo se não pegarmos trânsito, né... -dizia ela se ajeitando no banco.-
_ É rapidinho, cê vai ver. E você vai conversando comigo pra não dar sono...
_ Uhuum, vou ficar acordada junto com você...

  Três horas depois Fernanda já estava dormindo, com a cabeça encostada no vidro do carro e toda torta. Dei risada e voltei a me concentrar na estrada enquanto escutava as músicas da playlist do meu iPhone. Parei em um posto pra abastecer e aproveitei pra ir na loja de conveniências que ali tinha. Fui rapidinho. Comprei chicletes e mais algumas besteiras. Voltei pro carro e quando olhei pro lado não achei a Fernanda... Eu não achei a minha namorada... Joguei a sacola no banco de trás e saí do carro pra procurar.

_ Cara cê viu a mulher que tava dentro do carro? -ele negou e eu já coloquei as duas mãos na cabeça, ia perguntar pra outro quando escutei ela me chamar.- Onde você foi? Tá doida de sair sem falar nada?
_ Eu precisava esvaziar minha bexiga que estava estourando.
_ Mesmo assim esperasse eu voltar.
_ Estaria mijada se tivesse feito isso. -disse rindo e voltando pro carro.- Luan tô com fome.
_ Tem bolacha aí dentro, salgadinhos!
_ Isso é uma bomba pro meu estômago, preciso comer comida de sal.
_ Tem um restaurante aqui perto, mas é coisa de meia hora de carro.
_ Tá, eu espero chegar lá...
_ Não quer nadinha? Comprei um monte de coisas gostosas.
_ Eu quero, mas tô com medo de passar mal.
_ Eu cuido de você minha linda. -falei dando um selinho nela.- Minha manhosinha.
_ Sou mesmo.

  Ela abriu o pacote de Ruffles e mandou ver, assim como foi com a Trakinas e uma coca-cola de 600ml e estava comendo cookies.

_ Nossa hein! Como mastiga!
_ Com a fome que eu estou, comeria um boi. -lambia os dedos.- Quer?
_ Se ainda tiver, né... Eu aceito.
_ Ridículo, você.
_ Olha...
_ Fica zoando com a minha cara, palhaço.
_ Cheia dos apelidos hoje hein!
_ Você tá merecendo. -falou pegando meu celular e trocando de música.- Luan. Põe uma música decente.
_ Justin Bieber? -ri.-
_ Pode ser, não gosto de Zezé di Camargo.
_ Assim você magoa meu pobre coração, sou fã poxa.
_ Quer por sertanejo, coloca Lucas Lucco! -fechei a cara.- O que foi?
_ Me escutar ninguém quer né?
_ Aí que namorado ciumento esse meu viu. Lucas pode ser muito, mais muito gostoso. Só que eu não troco seu excesso de gordura por bombado nenhum.
_ Excesso de gordura, é?
_ Meu gordinho gostoso. -disse apertando minha coxa bem perto da virilha.-
_ Epa, saí daí.
_ Não gosta?
_ Não quando eu estou dirigindo.
_ Hmm... Sério? -subiu um pouco mais a mão e com isso dei uma freada brusca.-
_ Fernanda, para!
_ Nossa amor, queria um carinho seu... Aqui dentro do carro! Nunca transei em uma estrada!
_ Nem vai, não podemos parar aqui!
_ Chato.
_ Safada!
_ Sou mesmo.

                                   (...)



Narrado por Fernanda
  Eu havia dormido e acordado, comido e ainda não tinha chegado. Londrina é um pouco longe hein. Pelo amor!
  Luan parou depois de uns vinte minutos em um restaurante sem muitos atrativos na beira da estrada, estacionou o carro e entramos de mãos dadas e rindo de um casal que foi pego no flagra e estavam sendo revistados. Policiais empatando a foda alheia.

_ Hambúrguer! X-salada. Difícil manter a forma assim... -falei deixando o cardápio de lado.-
_ Cê nunca teve frescura pra comer nada. O que te deu hein?
_ Meu médico disse que eu precisava melhorar minha alimentação.
_ Seu médico?
_ Meu endócrino e o ginecologista também, que é a mesma pessoa.
_ Mas que abuso viu. Por que não escolheu uma mulher?
_ Porque homem examina melhor! -falei e ele passou as duas mãos pelo rosto, irritado.- Não vai me dizer que se incomoda com isso...
_ Não digo, mas você sabe que eu estou.
_ Luan ele vê periquita todos os dias, porque ele se interessaria logo pela minha?
_ Eu que sei?
_ Ele deve até ser gay, a mesma coisa se eu fosse urologista... Viraria lésbica. Tudo bem que piroca é bom, mas ver todo o dia, 24h no dia... Não ia rolar.
_ Para de falar esses coisas, as pessoas em volta não precisam saber disso amor.
_ Aí que bobagem isso. Vamos pedir logo vai.

  Fizemos nossos pedidos e eu comi duas porções de batata frita com bacon e  queijo, sozinha. Com um copo grande de guaraná. Enquanto meu namorado comeu um delicioso X-tudo com Pepsi.
  Depois pedimos sorvete e ficamos conversando numa boa. O engraçado foi que ele estava todo à vontade. Tinha tirado o boné, os óculos escuros e estava todo sorridente. Efeito da folga eu diria.

_ Tá calor aqui né?
_ Muito. -disse ele.- Tô suando.
_ Queria tirar essa blusa. Isso sim. -falei me abanando com o cardápio.-
_ Não vai tirar nada. Termina aí seu sorvete.

  Sim. O reconheceram, mas deu pra contar nos dedos as pessoas que vinham até nossa mesa pedir foto. Até porque quando o assédio foi se tornando maior nós pagamos a conta e saímos do local, voltando pro carro e seguindo viagem.

                                 (...)

  Fomos chegar no condomínio dele eram quase oito da noite, ainda estava quente e eu com o corpo pegando fogo não seu bem o porque. Colocamos as malas pra dentro, ele fechou o carro pondo o alarme e entramos.

_ O que acha que irmos pra piscina?
_ Bora, vou só...
_ Tirar a roupa e entrar! -falei sugerindo e ele me olhou todo safado.- Vamos logo.
_ Você tá falando sério?

  Não respondi. Fui tirando peça por peça de roupa, quando cheguei de frente pra piscina estava completamente nua. Soltei os cabelos e virei a cabeça pra trás vendo Luan me assistir ainda surpreso.       Respirando fundo e mergulhei. O choque foi grande, corpo quente, água gelada. Porém muito gostosa. Assim que subi a superfície ele estava somente com a box se preparando pra entrar.

_ Vem meu gatinho! Só falta você aqui, tô me sentindo tão sozinha nessa piscina enorme. -falei meiga.-
_ Deve tá fria pra cacete essa água, aí.
_ Eu te esquento! -não demorou e ele mergulhou vindo até mim, já subindo quando estávamos cara a cara.- Você tá tremendo amor.
_ Tô com frio. -dei risada mexendo em seus cabelos e o beijei. Sentindo seu gosto misturado com o da água, suas mãos estavam apenas apoiadas na borda da piscina me prendendo ali com ele. Desci um pouco minhas mãos parando em sua nuca e passando as unhas bem firme sabendo que ele se arrepiaria e seria questão de segundos para que seu membro desse sinal de vida.-
_ Água está gostosa, né? -ele assentiu.- Não está mais gostosa que o seu beijo.
_ Ainda mais... -levantei a cabeça e seus beijos se espalharam por todo o meu pescoço, suas mãos deslizando pelas minhas costas e vindo pra frente onde subiu até meus seios, apertando-os e me fazendo arfar em satisfação.- Gostoso assim, né?
_ Ahaam... -fechei os olhos já suspirando pesado. Luan tinha dedos maravilhosos e que sabia tocar muito bem o meu corpo. Eu queria mais, desci minha mão até minha ppk alisando bem em cima e fazendo uma leve pressão sobre meu clitóris.-
_ Eu faço isso bem melhor que você! -afastou minha mão e pressionou os dedos indo ao encontro da minha entrada enfiando dois de seus dedos de uma só vez fazendo com que eu gemesse baixinho, tentando me conter.- Geme pra mim. Geme, Fernanda! -eu não queria gemer alto assim de início, mas o prazer que ele estava me dando estava me deixando maluca ainda que no começo.-

  Seu membro já fazia volume e roçava em mim, levantei uma perna e tentava  me apoiar ainda mais nele porém na água estava mais difícil. Luan tirou seus dedos, me pegou no colo me subindo pela cintura e me fazendo sentar na escada que dava auxílio pra sair da piscina. Sua boca abocanhou meu seio, mordiscando meu mamilo e seu polegar friccionava meu clitóris me deixando ainda mais molhadinha e deixando meu corpo em espasmos. As preliminares eram sempre as melhores, mas o jeito que eu estava precisava de uma penetrarão rápida e profunda, que me fizesse gozar com poucas entocadas e me levasse à loucura. O empurrei e saí da piscina o chamando para que fizesse o mesmo, me deitei na espreguiçadeira e deixei que ele novamente chegasse até mim.

_ O que quer?
_ Você, te chupar! -falei e ele me deu a mão, levantei e ele se sentou falando pra eu me sentar em seu colo. Fiz diferente... Coloquei os joelhos em seus ombros, apoiei minhas mãos em suas coxas e desci minha cabeça abocanhando seu membro gostoso e totalmente meu.-
_ Ah! Fernanda! -ele bateu bateu a minha bunda e pôs o rosto na minha ppk. Ele brincava com meu clitóris com a pontinha da língua, mas não perdi o foco que era ele, era estar chupando ele que era meu por inteiro... Seu pau latejando, suas veias engrossando e meu corpo já em espasmos querendo se desfazer em seus braços. Aquela língua fazia círculos na minha entrada fazendo com que eu me mexesse a procura de mais. Seus dedos firme na minha bunda, colocando firmeza e deixando que eu descontasse tudo no oral que fazia nele. Engolindo com vontade, com desejo. Coloquei meus dedos como se fosse um anel na base subindo e descendo com rapidez... Mas ele gozou mesmo quando apertei seu saco ganhando um chupão daqueles e seu gozo vindo quente em meu rosto. Desci devagar já me posicionando e sentando sentindo ele me preencher por inteiro, preencher cada espaço vazio da minha ppk gulosa. Entocadas fundas e precisas, gostosas e enlouquecedoras. Quicar em cima dele era tudo de bom, tendo suas mãos auxiliando era melhor ainda. Meu corpo suava muito, demais, ele gemia alto pela contração que o apertava e pedia velocidade, segurei em seus ombros e diminui o ritmo. Ele olhava nos meus olhos e foi assim que eu senti minhas pernas ficarem bambas e deitei minha cabeça em seu ombro. Suas mãos desciam por minhas costas, alisando minha bunda empurrando devagar pra frente e pra trás.- Rebola pra mim!

"Caralho! Me fode mesmo Luan. Me fode, acaba comigo mesmo que eu gosto. Que homem é esse? Esse homem não cansa, nem descansa! Socorro! Haja ppk porque né..."

_ Aí. Aí. Aí. Lu... Luan... Mais rápido! Mete mais! -coitado dos vizinhos, mas eu não estava nem aí pra eles.- Oh! Luan!
_ Tô quase lá! -seu corpo caiu sobre mim, nos beijamos para que eu não gritasse tão alto. Eu estava tão relaxada. Não queria mais nada.- Mais um mergulho?
_ Se minhas pernas me obedecerem...

  Ele me levou pra água e eu já nem sentia sua temperatura mais. Molhei os cabelos e parecia ter saído fumaça, eu estava quente.

_ Você fica tão quietinha depois que a gente se entrega um pro outro. -disse me abraçando e pondo meus cabelos pra trás.-
_ Pra ter certeza de que é real! Que realmente aconteceu e que não era só mais um sonho.
_ Sonho? Andou sonhando comigo?
_ Já tive muitos sonhos com você, muitos mesmo. E aos poucos vou realizando e você nem sequer imagina.
_ Não vai me contar?
_ Não. Deixa acontecer que está bom demais...
_ Ontem você me disse que sonhava em transar em um elevador. Verdade isso?
_ É. Mas todos os hotéis que se prezem tem câmera e não estou afim de virar atriz pornô.
_ Nem estrelando comigo?
_ Nunca é o homem que saí mal falado.
_ É, né. -risos.- Um dia a gente vê isso, quem sabe.
_ Um dia. -risos.- E você?
_ Em um restaurante.
_ Com platéia. Pervertido, mesmo.
_ Deve ser muito foda, cara... Muito mesmo! Você lá no bem bom e ninguém desconfiar.
_ Você é escandaloso.
_ Nem tanto.
_ Nem tanto? Xinga muito alto, e no dia a dia você não é assim que eu sei.
_ É que eu não resisto à todo esse corpo só pra mim... -uma mão aqui e outra ali, e já estava com as pernas em sua cintura enquanto seu membro me invadia e nossas bocas não se soltavam, minhas mãos puxando seus cabelos e as dele apertando/estapeando minha bunda.-

  Mais uma vez nos entregamos ali mesmo na piscina sob a luz da lua. Depois de curtimos sozinhos à piscina, subimos e fomos tomar um banho... Separados senão não tem corpo que aguente.
  Depois de ter terminado meu banho e ter desembaraçado os cabelos sentei na cama ainda vestida com o roupão, peguei o celular e fiquei mexendo no Periscope.

_ Tá vendo o que aí?
_ Nada. Tava esperando você sair do banho pra gente decidir o que vamos fazer. -falei e ele coçou a cabeça.- O que?
_ Sabe que eu ainda tenho amigos aqui e...
_ Fala de uma vez, Luan. Odeio quando você fica fazendo rodeios.
_ Convidaram a gente pra ir na Mansão...
_ Mansão Palhano?
_ É amor. E eu aceitei. Já que não tínhamos nada marcado.
_ Aceitou?

"Ok. Não vou foder com tudo e com o começo da folga dele. Então vamos, afinal... O que pode acontecer demais nessa boate?"

















~.~

  Londrina começando bem hein. Mansão Palhano os aguarda. Eba! rs...

terça-feira, 28 de julho de 2015

Capítulo 106

Narrado por Fernanda

                                     (...)

  Estava pronta.



  Luan estava conversando com o Roberval, mas assim que cheguei o assunto sessou e nos direcionamos à porta. Não falei nada durante nossos minutos no elevador, chegando no hall Luan pegou minha mão e seguimos até o estacionamento, entramos na van e eu pude soltar a mão dele que deveria estar bravo por eu ter xingado-o. Mas, poxa a culpa não foi minha. O Rober foi errado em entrar sem bater, até porque se ele fez isso aqui é porque fez outra vezes... Enfim... Eu estava desconfortável com aquela situação, queria que a paz voltasse a reinar e isso só seria possível quando nós fôssemos relaxar. Massagem, banho de lama, pedras quentes... Ser rica é bom por isso. Vaidades. Caprichos. Tudo o que eu queria eu poderia ter.
  Chegamos no local do show r seguimos diretamente pro camarim, Luan aqueceu a voz e logo subiu no palco. Eu iria assistir de cima do palco, mas antes fui ao banheiro que estava enjoada por causa da bebida.   Quando saí dei de cara com o Rober que mexia no tablet.

_ Ué, não vai assistir lá em cima hoje? -perguntei e ele levou um susto, me olhou e depois desviou o olhar.-
_ Que susto, Fernanda!
_ (risos) Não precisa me tratar assim, aconteceu tá... Mas nada tão grave, finge que sei lá eu estava de biquíni. Só não me trata de forma diferente, porque é estranho.
_ Queria me desculpar com você, eu deveria ter batido na porta... É que o Luan sempre atrasa e..
_ Relaxa, já passou. -falei sorrindo.- Vamos? Ou vai ficar aí?
_ Vou terminar aqui e depois subo.
_ Ok! -deixei minha bolsa no camarim mesmo, pegando somente o celular e saí.-
_ É ela, a Fernanda. Fernanda! -olhei pro corredor e vi um espelho, tinham alguns fãs (eu acredito) chamando.- Tira uma foto com a gente! -segui devagar até eles que estavam todos espremidos naquela grade.-
_ Oi gente. Tudo bem?
_ Nossa mulher, pensei que ia passar direto.
_ Eu não credo, depois vocês falam que eu sou metida que eu sei. -risos.-
_ Aproveitando que você já está aqui... -dizia um menino todo tímido.- Entrega pro Luan? -esticou os braços mostrando u.a caixa de presente.-
_ Vocês estão juntos? -perguntei e eles assentiram.- Espera aqui que eu já volto.

  Fui atrás de quem pudesse me ajudar, chamei um dos seguranças da casa de shows e pedi que passasse os três pro corredor que dava acesso aos camarins e mesmo contrariado ele não se negou.   Recebi um abraço gostoso de cada um dos três, e depois de tirarmos as fotos fomos assistir o show do lado do palco.

_ Ôh minha filha, por que você chora tanto?
_ Meu quinto show em sete anos, mano vou lembrar de você pro resto da minha vida.
_ Fico feliz que esteja feliz, mas para de chorar vai borrar toda sua maquiagem. -falei limpando o rosto dela.-
_ Eu não consigo, Nanda! -ela grudou em mim e chorou mais ainda, eu nem sabia o que fazer, apenas retribui o abraço ainda sem jeito.-

  Assistimos ao show e quando estava na penúltima música descemos e invadimos o camarim do lindo. Foi engraçado porque eles tiravam foto de tudo. Tudo mesmo.

_ Reconhecem isso? -mostrei o celular do Luan que estava em cima da penteadeira.- Vem gente, vamos mandar snaps. -coloquei a senha.- Oi. Oi, gente. Aqui é a Fernanda que vos fala e estou no camarim dele... Luan Santana acompanhada de três pessoas lindas e choronas. -eles acenaram.- Falem o nome de vocês pro pessoal.
_ Pedro!
_ Andressa...
_ Victor.
_ Contem como está sendo isso?
_ Demais. Mano, Fernanda. Você é foda! Valeu a pena ficar espremida na grade. -Andressa dizia agora mais solta, sem chorar.-
_ Nem temos palavras! -disseram os meninos.- Valeu mesmo!
_ Agora chega de vídeos que o dono do celular tá chegando (risos).

@luansantana.ls: Meu gordo! @dressa-ls
@luansantana.ls: Melhor pessoa! @victtor
@luansantana.ls: @souluanatico ❤
@luansantana.ls: Invadimos mesmo!


  Essa última foto foi a melhor, eu e Andressa ficamos na frente e os meninos mais pro fundo. Todos com cara de mal! Quando terminei de enviar o Snap e ter certeza que foi, guardei o celular e pedi pra eles ficarem atrás da porta pra dar um susto no Luan que ele tava merecendo.

_ Que show foi esse. Tô é derretendo com essa roupa. -ele entrou no camarim tirando a blusa e os três pularam de três da porta e ele ficou pálido de susto, e isso me assustou. Luan colocou as duas mãos no peito.- minha nossa senhora da aparecida. Faz isso mais não gente, eu morro! -dizia rápido sem nem respirar e eu ri demais, depois de ter certeza que tudo estava bem.-
_ Surpresa amor! -ri e ele acabou rindo também.- Essa é a Andressa, o Pedro e o Victor. Seus fãs!
_ Ah queriam me matar, é? Cadê meu abraço? -ele abriu os braços e a Andressa foi a primeira a correr pro abraço, algo me diz que fosse por ele estar suado e sem camisa, mas ela é fã a gente releva não é mesmo.-
_ Mas o que tá acontecendo nesse camarim que escutamos a gritaria do outro lado. -Arleyde entrou e veio pro meu lado.- Quem são?
_ Fãs que amam! -falei sorrindo e deitando minha cabeça no ombro dela enquanto ficamos olhando aquela cena por poucos minutos já que tinha o pessoal que tinha ganhado o camarim.-
_ Obrigada, Nanda! Muito mesmo! -disse Pedro ao sair.-
_ Abraçou bastante? -ele assentiu.- É o que vale. -abraçamo-nos de novo e eles saíram.-
_ Queria me matar?
_ Sua cara foi a melhor, juro! -começamos a rir dele que fazia caretas e foi pro banheiro.- Já vamos embora?
_ O contratante quer agradecer pela presença do Luan, ele e a família.
_ Filha biscate. Sei disso! -falei rindo e indo me sentar.

  Luan saiu do banheiro e trocou de blusa, colocou um boné com a aba virada pra trás e foi atender quem tinha que atender e nesse tempo fiquei no camarim do pessoal da banda jogando conversa fora até que vieram nos chamar pra ir pra van.

                                  (...)

_ Já vai dormir? -ele perguntou ao sair do banheiro e ver que eu já estava de pijama e deitada.-
_ Tô com sono. Por quê?
_ Porque o pessoal queria ir em uma balada que tem por aqui... Pensei que...
_ Pode ir, eu tô com sono mesmo. E sei que você não vai dormir agora. Então... À vontade.
_ Mesmo? -assenti.- Eu vou avisar que eu tô descendo daqui a pouco.
_ Mas se comporta hein! Se comporta, senão já sabe.
_ Tenho amor aos meus órgãos.
_ Ainda bem. -bocejei.- Boa noite.
_ Boa noite, Morena.

  Depois de um beijo rápido eu fechei os olhos e dormi. Não sei bem por quanto tempo, acordei pra ir ao banheiro... Tudo ainda mais escuro do lado de fora do quarto. Depois de dar descarga e lavar as mãos voltei pro quarto. Peguei o celular e marcavam pouco mais de 3h da manhã.   Olhei  pra cama e nada do Luan, estava bem tarde. Mas, foi eu que pedi pra ele ir sem mim. Então me deitei e fiquei mexendo no celular, porque havia perdido o sono.

*Amor esqueci o cartão do quarto, abre aqui por favor?* -ele mandou isso 4h47min da manhã.-

*Tá, espera aí.* -levantei e fui descalça mesmo já que não demoraria.-

_ Prontinho.
_ Nossa, te acordei né?
_ Não... Eu perdi o sono, estava mexendo no celular.
_ Hmmm... Põe os chinelos, vamos dar uma volta.
_ Dar uma volta, Luan? De pijamas?
_ Vamos só até o fim do corredor...
_ Fazer o que?
_ Quero te mostrar a escada de emergência. -riu e eu olhei sem entender.-
_ Olha bem pra minha cara de quem quer conhecer escada de emergência, entra logo nesse quarto que tá tentando frio.
_ Tenho uma coisa pra você lá!
_ Não, para de foguetisse e entra logo. -puxei ele pela blusa e fechei a porta. Luan não estava bêbado, estava alegre. Segurou minha cintura e eu lhe encostei na parede dando um beijo em sua boca, tudo bem que estava sentindo o gosto forte da bebida... Não  me importei com isso e sim em aprofundar o beijo enquanto ele me ergueu e fomos para o quarto.- Nossa! O que é isso?
_ Saudades! -voltou a me beijar enquanto se deitava por cima de mim na cama, suas mãos urgentes pegavam em minhas coxas e apertavam indo ao encontro da minha bunda e apalpava com vontade. Dei risada e colocava as minhas mãos por dentro de sua blusa cravando as unhas em suas costas.- Vai  me deixar sangrando outra vez? -perguntou  pra mim rindo.-
_ Não, vai ficar todo marcado depois.
_ Eu nem ligo. -beijou meu pescoço.- Até gosto!
_ Safado!
_ Seu safado! -mordeu a ponta da minha orelha.- Só seu. Todo seu amor.
_ Hmmm... Bom saber disso.

  Voltamos a nos beijar e conforme o clima foi esquentando as roupas foram saindo e nos amamos em cada canto daquela cama, caindo ofegantes algumas horas depois... Suados, ele com as costas ardendo e eu ainda mordendo os lábios enquanto recuperava o meu fôlego.

_ Não canso disso, sabia? -falei apoiando meus cotovelos em sua barriga e olhando em seus olhos.- É bom demais.
_ E acha que eu não sei? -risos.- Quer dormir? -neguei.- Ideia do que podemos fazer?
_ Neném. -brinquei e ele riu me abraçando forte.-
_ Olha que a gente tenta hein.
_ Ainda está cedo, depois de casada quem sabe...
_ Você pensando em casar?
_ É o certo, mas não tenho esse sonho como uma prioridade.
_ Por que não? Tão bonita, tem um namorado lindo desse. -falou alisando seu abdômen.-
_ Ah Luan, não pensava bem em namorar. Você deve ter feito macumba, porque não é possível.
_ Isso chama amor. -beijou meu rosto.- Eu sempre quis casar, sempre. Depois de ser cantor, meu sonho é ter uma família estruturada como a minha. [...]

  Era a segunda vez que caímos nesse assunto: casamento. Mas foi vem engraçado, foi gostoso. Depois nos levantamos, tomamos banho e fomos arrumar nossas malas. Quando Arleyde ligou para nos acordar nós dissemos que estávamos prontos e descendo pra tomar café no restaurante do hotel.
  A comida daquele hotel era uma delícia, muito boa mesmo. Pão fresquinho e uma variedade surpreendente de sucos naturais. Hoje tomei de melão!

_ O que acha de irmos pra Londrina de carro? -Luan perguntou do nada.-
_ Bom... Seu carro está na sua casa, Melissa vai estar em casa...
_ A gente aluga um. É bom que ninguem vai nem desconfiar.
_ Vai dirigir virado? Porque além de encher a cara, você não dormiu amor. E se você dorme no volante? -perguntei ainda comendo. E ele me olhando com cada de besta.- Por que está me olhando assim?
_ Porque você fica linda quando se preocupa comigo.
_ Para de me deixar sem graça, sabe que eu não gosto.
_ Meio ogra você né amor?
_ Prazer, Fiona. -risos.- Sir. Shrek!
_ Tô mais pra Príncipe Encantado.
_ Ridículo!

  O assunto fluía tão bem que ainda deu tempo da galera nos acompanhar e depois fomos todos buscar as malas, fomos pra van e agora era a hora de ir pra casa. Ou melhor, começar a curtir a folga.












~.~

  Ufá! Até que enfim FOLGA!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Capítulo 105

Narrado por Fernanda
  Acordar toda suada no dia seguinte dessa vez não foi nojento e sim meu motivo de acordar sorrindo, Luan estava abraçando minha cintura. Sua boca encostada no meu pescoço, sua respiração quente e pesada me fazia lembrar da noite anterior.
  Mas estava na hora de levantar, eu estava sem comer desde ontem à noite e bom... Depois de muita queima de calorias eu precisava comer e repôr minhas energias, encher o meu estômago.
  Virei na cama ficando de frente pra ele e sinceramente, não queria levantar daquela cama tão cedo. É estranho dizer isso, mas o fato de eu estar apaixonada pelo Luan me faz achar tudo que seja clichê a coisa mais linda do mundo. Como por exemplo, ficar olhando enquanto ele dorme o jeito com a boca dele fica aberta... Reparo em tudo isso.
  Senti vontade de fazer xixi e tive que levantar mesmo contra minha vontade, estava frio e eu entrei no banheiro correndo. Fiz minhas necessidades e já entrei no box, tirei a camisola que vestia e liguei o chuveiro. Estava pronta pro banho, queria lavar meus cabelos. Mas me faltou coragem, sou preguiçosa as vezes (quase sempre). Então só me ensaboei e depois de mais uma chuveirada quente desliguei o chuveiro e me enrolei em uma toalha, saindo do banheiro em seguida.

_ Nossa, e não é que a noite deu certo mesmo. -Rober estava parado, escorado na porta enquanto Luan arremessava os travesseiros nele.- Bom dia, Nandinha.
_ Bom dia, Rober. -falei.- Sei que vocês tem que conversar, mas olha, eu preciso me trocar e eu tô com frio.
_ Ah claro, fica à vontade!
_ Idiotas! -os dois saíram rindo e fecharam a porta. Coloquei a mala em cima da cama e comecei ver as roupas. Achei um vestido lindo, sapatilhas e jaqueta. Estava pronta!-

  Escolhi uma lingerie bem básica e fui cuidar dos cabelos. Só que deixá-los solto não foi uma boa ideia, então fui obrigada a  prender aquela juba que eu chamo de cabelo as vezes.

_ Tá pronta? O Testa tá apertado pra ir mijar.
_ Oxê, tá me vendo sentada na privada? -ele arregalou os olhos.-
_ Tá afiadinha hein linda.
_ Afinei bastante minha língua na madrugada. -mostrei a língua e ele gargalhou.- Pediu o café da manhã?
_ Seu amigo do peito pediu pra mim e deve ter pedido pra você também. -apoiou as mãos em minha cintura e continuamos na frente do espelho.-
_ O que seria da minha vida sem você, Testinha?
_ Nada, porque vocês não vivem sem mim.
_ Nossa, tá convencido hein!
_ Tô feliz que agora meu patrão e amigo está de bom humor. Até o pessoal do quarto de baixo sabe disso. Eles foram reclamar na recepção do hotel.
_ Com certeza alguém que não transa. Aí morre de inveja de quem fode bem e fica enchendo o saco. -falei indo guardar meu pente, fechei minha mala e fui pra "sala".-

  A campainha do quarto tocou, eu mesma fui atender e o funcionário do hotel ficou me encarando de cima à baixo. Sorri desejando "Bom dia." e ele retribuiu da mesma forma, puxando assunto e comentando sobre o clima que fazia na cidade e elogiando meu vestido. Rober apareceu na sala e riu, olhei pra trás e ele chamava o Luan que não demorou a aparecer só com uma toalha na cintura.

_ Amor, viu minhas cuecas? -o menino que estava parado na porta estava todo sem graça.- Nossa, Nanda. Tô quebrado da nossa noite de ontem! -eu estava sem jeito, o rapaz  ficando vermelho.-
_ Luan!
_ Desculpa. Não tinha visto que estava aí na porta. Tudo bem, cara? -ele assentiu apenas empurrando o carrinho pra dentro do quarto e depois de desejar uma boa refeição saiu.-
_ Como você é besta! -falei fechando a porta.-
_ Te amo também. -roubou um selinho.- Vou me trocar, se quiser ir comendo...
_ Vou comer mesmo. Rober? Quer comer?
_ Não, Nanda. Tô de boa.
_ Beleza, então...

  Deixei meu celular por perto e fui mexendo enquanto comia, concentrada em olhar meu instagram. Um FC havia me marcado em mais uma foto, a montagem tinha ficado linda até curti e deixei um comentário.
  Passei boa parte do tempo comendo, Luan se juntou a mim e não comeu muita coisa. Na verdade, ele comeu um lanche de queijo branco com peito de peru e tomou suco de couve com laranja. Enquanto eu comi pão de queijo com doce de leite e tomei leite com chocolate. Porque era uma delícia mesmo.

                                    (...)

_ Vamos que estamos em cima da hora.
_ Tá. Quero minha bolsa. Viu onde eu coloquei? -ele negou.- Luan!
_ Leva só o celular. Não vamos demorar, quando a gente voltar eu te ajudo a procurar.
_ Ok, né.

  Ele faria uma participação ao vivo em um programa local. Não foi a equipe toda, somente o Rober, Well, Arleyde e eu. Nem o Fábio foi.

_ Amor, tô bem gata. Tira uma foto minha vai!
_ No meu celular, bonita?
_ Qual o problema?
_ Nenhum. -riu.- Aqui?
_ É. Vai logo! -fiz muitas poses e depois dele reclamar eu parei e entramos na van.-

                                   (...)

  Fiquei atrás das câmeras o tempo inteiro junto com a Lê enquanto Luan respondia perguntas, cantou algumas vezes... Estava sendo bacana, eu não ia em muitas das gravações (muito menos ao vivo) então quando podia aproveitava cada segundo.

_ Eu não sabia, mas sua namorada veio com você. Não é mesmo, Luan?
_ Veio cara, veio sim. Tá ali escondidinha junto com a Lelê.
_ Lelê?
_ Arleyde, minha assessora linda também. -ria.-
_ Será que ela vai ficar brava se chamarmos ela para se juntar à nós?
_ Vai nada, vem aqui amor... -eu quis matar o Luan, mas era ao vivo, não tinha pra onde correr. Passei por um caminho improvisado e cheguei até os dois cumprimentando a apresentadora e me sentando ao lado dele.-
_ Fernanda. Posso falar uma coisa? -assenti.- Você é ainda mais bonita pessoalmente.
_ Obrigada Cris.
_ Agora que está aqui, me conta uma coisa... Qual o segredo pra namorar um homem lindo desse? Porque você laçou o coração do galã viu.
_ Muita reza. -risos.- Brincadeira... O segredo é que na verdade, não tem segredo. -segurei a mão dele que estava na minha coxa.- Ele é um cara apaixonante! Ele é lindo e eu amo demais o Luan, demorei pra assumir isso...
_ Demorou viu cara, corri demais atrás dessa mulher e nada dela querer saber de mim. Foi difícil!
_ Ah, para amor. [...] -contamos resumidamente nossa história e depois ela veio com perguntas mandadas por internautas, e tudo mais. Veio o comercial mais uma vez e em seguida o última bloco do programa.- Da próxima vez que você me chamar pra qualquer entrevista sem eu saber eu te arrebento. -falei em seu ouvido, ele riu.-
_ Foi legal vai.
_ Não foi não.
_ Relaxa. Vamos almoçar agora e ir pro hotel pegar as malas e dar tchau pra esse estado lindo, essa cidade maravilhosa.
_ Onde é o show de hoje?
_ Litoral norte de São Paulo.
_ Uhuul praia! -comemorei.- Biquíni fio dental, né amor? -ri sabendo que ele odiava, porque outros homens ficavam olhando.-
_ Brinca com perigo viu.

  Dei risada e entramos na van. O caminho do restaurante foi engraçado, tinham trocado o motorista e esse dava umas freiadas que o Luan quase morria. Nunca vi ninguém xingar tanto por causa de ter perdido em um jogo.

_ E minhas fotos?
_ Postei no meu insta.
_ Quem mandou?
_ A namorada é minha, o celular também. Então, né...
_ Nem sei qual você postou, Luan!
_ Deixa de chatisse, entra pra ver... -riu.-


@luansantana: Não aguentou de saudade e veio me ver. Olha a felicidade da pessoa. Te amo, Pichuletinha ❤


_ Aí que fofis! Que legenda de gay!
_ Sem graça. Não faço mais!
_ Malcriado.
_ Vem cá e aquela peruca loira hein? -perguntou dando um cheiro no meu pescoço.- Gostei dela.
_ Luan!
_ Até que você não ficaria mal, se...
_ Não! Nunca! Jamais! Never! No!
_ Nem luzes?
_ O que é hein? Seu cachorro safado, transou comigo imaginando que era uma loira? -batia em seu ombro e os outros três na van se acabavam de rir.- Fala pra mim que eu entendi errado, porque se for isso mesmo eu vou embora agora pra minha casa!
_ Calma, Morena. É brincadeira. As loiras podem ser lindas, mas você é mais que elas e melhor também... Era capaz de eu transar com uma loira pensando que era você.

"Ok! Ele não disse isso! Não mesmo. Porque eu não gostei. Não tem que transar com loira nenhuma! Esse Luan merece um tapa bem dado no meio da cara pra parar de falar merda."

                                   (...)

  Chegamos no restaurante e nos encontramos com o pessoal da banda que estavam sentados à mesa já nos esperando.  Foquei em comer e esquecer por instantes o que tinha acontecido naquela van, ainda bem que o Luan não veio se desculpar. Porque seria bem pior, garanto.

_ Nossa, Nandinha tá quieta. -olhei de rabo de olho e revirei os olhos deixando sem querer a Karielle toda sem graça.-
_ É fome mesmo, Kari. -sorri forçado e acho que todos perceberam isso.-
_ Amei a entrevista, arrasou Nanda. -Marla dizia e eu apenas assenti.- Nossa. Pensei em fazer uma luzes no meu cabelo.
_ Ia ficar lindo, Marloca. -eu tinha fuzilado ele com apenas uma olhada. Larguei os talheres no prato e afastei a cadeira pra trás e me pondo de pé. Não teve quem não olhou, inclusive ele que deveria no mínimo ter levado um puta de um susto.- Onde você vai?
_ No banheiro.
_ E precisava dessa pressa toda? Eu hein.
_ Não demoro.

  Acho que eu nunca fiquei com tanta raiva de uma besteira como eu fiquei agora. Nossa, de verdade. Eu queria enforcar o meu namorado! Juro que mais uma coisinha que ele disser eu mato ele.
  Não demorei mesmo no banheiro, mas quando voltei havia perdido a fome por completo, por isso mesmo fiquei no celular enquanto todos comiam.



Narrado por Luan
  Fernanda estava uma onça comigo e por uma coisa que saiu assim, sem mais nem menos. Foi automático, mas nunca pensei em loira nenhuma. Foi uma brincadeira somente e ela levou pro pessoal. Não falou comigo nem durante a viagem pro litoral norte de São Paulo onde seria o show de hoje. Eu estava pensando em uma maneira de me desculpar, mas isso pioraria tudo. Tô frito!

_ Luan. Estamos quase na hora do show. Fernanda vai?
_ Acho que sim. Por quê?
_ Porque ela ainda está na piscina do hotel... Bebendo. -Rober disse e eu parei o que estava  fazendo, calcei meus chinelos, fechei o zíper da calça e desci sem camisa mesmo. Chegando lá embaixo, ela estava sentada com os pés na água e tomando um drink ao lado tinham cinco taças vazias.-
_ Amor...
_ Fala.
_ Vamos subir? O sol já está indo embora, cê ainda tem que se arrumar.
_ Luan... Seja sincero. Comigo. -dizia pausadamente (sim, ela estava quase bêbada).- Você tem alguma fantasia comigo loira? Ou ficou comigo imaginando que eu fosse uma? -arregalei os olhos.-
_ Não! Nunca amor, é sério... Foi uma brincadeira, eu nunca te pediria isso. Eu te amo assim do jeito que cê é e não mudaria nada.
_ Tem certeza? Nenhuma vez?
_ Tenho. Nenhuma. Agora para de beber, vamos subir...
_ Eu tô com sono! -tirou o canudo e virou a taça de uma só vez.- E chateada com a sua brincadeira sem graça!
_ O que posso fazer para me desculpar com você?
_ Um sexo bem gostoso e gemer no meu ouvido que eu sou a única mulher na sua vida e que você não me trocaria por nenhuma outra porque fodo muito bem, sou uma ótima conselheira, confio em você e amo nossa filha! -ela disse aquilo tudo com muita naturalidade e eu fiquei sem saber o que falar por uns instantes.-
_ Fernanda. Vamos subir, dá a mão!
_ Não, eu quero mergulhar.
_ Então mergulha logo pra gente ir.

  Ela se levantou atraindo alguns olhares e inclinou todo o seu corpo e entrou na piscina, quando saiu estava toda sorridente. Quis até me abraçar.

_ Você vai me molhar.
_ Não trouxe roupa, não?
_ Vamos logo que tão quase te engolindo de tanto que olham. -ela colocou o vestido e entramos passando pelo hall do hotel e indo pegar o elevador.-
_ Um dia você realiza meu sonho? -perguntou depois de alguns segundos em silêncio.-
_ Qual?
_ Fazer sexo em um elevador! -não estávamos sozinhos no elevador, porém os dois meninos que estavam nem prestavam à atenção no que ela dizia.-
_ Você já fala bastante, aí bebe e pronto, fala ainda mais. Isso é coisa que se diga?
_ É que eu lembrei agora... Desculpa se eu não sou a namorada delicada que tem vergonha de falar abertamente sobre sexo, sobre expor as curiosidades sobre as transas. O menino olhou pra ela mordendo os lábios.- Eu hein...

  Dei risada sozinho e sem que ela percebesse. A porta se abriu e nós saímos rapidamente, logo entramos no meu quarto e ela foi direto pro banheiro.

_ Não demora se não a gente atrasa!
_ Tá bom! Vai pegando uma roupa pra mim, amor.
_ A que eu quiser?
_ Se eu tô pedindo pra você pegar é porque deve ser, né lindo.
_ Mas cê tá folgada hein. Não tô gostando disso. -falei baixinho.-
_ FOLGADA NADA! -gritou de dentro do banheiro.-

  Deixei pra lá e fui pegar a roupa, a mala dela estava toda arrumada e eu nem sabia por onde começar. Fui tirando as roupas e jogando em cima da cama, uma mais curta que a outra.

_ Essa não! -peguei outra.- Nunca! As coxas tudo de fora, jamais! Nem vou dar essa ideia. -quando estava terminando as roupas ela saiu do banheiro e me assustou com um grito.- Precisa gritar não, não sou surdo!
_ Você jogou todas as minhas roupas na cama!
_ Tava procurando uma que cobrisse tudo isso.
_ E achou?
_ Não! Comprou pela metade do preço? Porque pano aqui tá em falta! Eu sei que estamos em uma praia, mas...
_ Mas tá calor mesmo. Vou usar roupa curta sim e você não vai reclamar, né lindo?
_ Não gosto de ironias! -cruzei os braços.-
_ Não resisti. -disse tirando a toalha e pondo na cabeça, ela estava só de calcinha que por sinal era bem pequena na frente e quando ela virou de costas e se inclinou pra pegar uma peça de roupa eu senti até um nó na minha garganta.- Luan? -acordei pra vida e lá estava ela com um vestido em cada mão, e no meio seus seios desviando toda e qualquer atenção.-
_ É... -eu não estava conseguindo falar.-
_ Luan eu já te falei pra ir logo que nós estamos atrasa... -Rober empurrou a porta do quarto e seus olhos foram direto pra bunda da Fernanda que estava de costas pra porta, ainda bem... Olhei nervoso e ele se tocou, saindo rápido já que havia ficado sem graça.-
_ Se você não ficasse enrolando pra vestir uma roupa isso não teria acontecido.
_ Seu amigo que simplesmente entra no quarto e a culpa é minha? Vai se foder!
_ Fernanda!
_ Ah que saco! Tudo reclama! -falou me dando as costas e olhando suas roupas, deixei ela escolhendo e saí de perto.-

  Não estou entendendo todo esse estresse e sinceramente espero que possamos resolver tudo isso na nossa viagem pra Londrina. Eu preciso relaxar, ela também. E precisamos fazer isso longe de todo mundo.















~.~

  Ôh povinho estressado! Essa viagem melhora ou não melhora?

Capítulo 104

Narrado por Luan

                                   (...)

#FlashbackOn
  Não faziam nem três dias que Fernanda estava em Nova Iorque e eu estava cheio de saudades, até porque com a correria da agenda não conseguimos nos falar. Fiquei mais tranquilo por saber que ela estava com os pais... O primeiro dia passou, o segundo e no terceiro dia assim que acordei e fui mexer no celular vi os fã-clubes compartilhando um mesmo links e comentando sobre e eu bem curioso abri e li por inteiro a matéria que tinha como título: Namorada de Luan Santana é vista no Central Park acompanhada de Mason Castle.
#FlashbackOff

  A matéria era a coisa mais ridícula que eu ser humano poderia escrever, mas na realidade eu li mesmo pra ver se tinham fotos e lá estavam os dois no maior sorriso, na maior intimidade. Olha eu não sabia quem era Mason, sabia que ele não era da família. Por isso mesmo que coloquei o nome dele no google e soube que ele foi nomeado como coordenador da CDM em Nova Iorque sendo destaque na empresa. E de quebra descobri que ele era casado e tinha uma filha e aqui me deixou um pouco mais aliviado.
  Outra coisa que me deu um susto daqueles (não só em mim, mas na Arleyde também e no Fábio e a mídia toda) foi a foto que ela postou de uma barriga e um sapatinho falando de um bebê...

#FlashbackOn
  Depois de um show muito bom e voltar pro hotel já indo direto pra academia, subi pro quarto e tomei um banho e apaguei. Mas tive a sensação de nem ter dormido quando escutei batidas insistentes na porta, parecia que o mundo estava acabando de tanto barulho. Levantei sonolento, destranquei a porta e voltei pra cama, me cobri dos pés à cabeça e esperei que falassem alguma coisa.

_ Sua namorada tem o que na cabeça?
_ Arleyde do céu! Que horas são hein? Eu nem fechei o olho e cê já vem me acordar! Porra meu!
_ Ah! Sua namorada me anuncia uma gravidez e você nessa calma toda? Por que não me contou primeiro? Os telefones não param de tocar! Já recebi três emails!
_ Gravidez? De quem minha nossa senhora da aparecida? -num pulo me sentei na cama, coçando os olhos. Ela me entregou o tablet mostrando a foto.-
_ Eu... -deu um nó na minha garganta, perdi as forças e fiquei até sem o que falar. Me joguei na cama pondo o tablet sobre a barriga e as mãos na cabeça.- Eu... Eu vou ser pai, é isso!?
#FlashbackOff

  Essa foi outra coisa que eu não entendi nada e estava esperando ver minha namorada, porque ela não estava com barriga quando saiu daqui de São Paulo rumo à Nova Iorque.
  Enfim... Segui com a agenda de shows e agora estava indo pra Vitória, no Espírito Santo.

_ Isso! Daqui dois dias tô em casa e vou é pra Londrina!
_ Londrina?
_ Sim. Eu e minha namorada, porque quero ficar sozinho com ela.
_ Tenho dó é dos vizinhos!
_ Graças à Deus meu quarto tem isolamento de som! -joguei um ursinho nele.- Ah! Que saudade que eu tô da minha Morena.
_ Ela tá em casa ainda?
_ Pra que cê quer saber em Testudo? Mas eu respondo porque sou um cara legal. Ela tá trabalhando em São Paulo.
_ Ah sim! Claro!

                                     (...)

_ Que show em cara! -falei terminando de tirar a gravata assim que entrei na van.-
_ Bom demais, agora é descansar que só  temos mais um amanhã e vamos pra casa.
_ Isso aí, boa noite galera! -falei pegando o cartão do quarto e abrindo a porta, assim que entrei a fechei como de costume, fui acender e não deu certo. "Ótimo, uma lâmpada queimada bem agora."- Deixa eu tomar meu banho e depois vejo isso. -falei tirando a camisa e jogando em cima da cama. Senti mãos tocarem meus braços, quando quando fui tentar tocá-las, escutei um barulho.-
_ Shii! Não fala nada não gatinho! -uma voz dizia toda sensual e eu não fazia ideia de quem era, porque estava com sono.-
_ Quem é hein? Eu tenho uma namorada, que por sinal é muito brava e está longe daqui. -aquelas mãos desceram por todo o meu abdômen chegando no cós da calça.- Pode parando aí mesmo! -disse firme, mas ela riu.-
_ Se concentra no que está acontecendo aqui. Aqui e agora, esquece sua namorada, esquece São Paulo! Sei que está gostando. -apertou meu membro fazendo com que eu gemesse baixinho.-
_ Não vai nem me dizer seu nome?
_ Sra. Santana! -riu de maneira sedutora e então pôs uma venda em meus olhos.-

"Não é por nada não, nem mesmo safadeza. Mas essa mulher tá me deixando excitado só de falar no meu ouvido. Puta que pariu, e eu nem sei quem é... E se minha namorada sonha com isso, eu tô fudido. Ele vai arrancar o Luanjr fora."

  Ela me guiou até a cama, me jogando de costas e montando em cima de mim e erguendo meus prendendo-os à alguma coisa. Minhas calças foram tiradas e escutei os passos ficando distantes.
  Era uma sensação nova, eu estava amarrado por até então uma estranha. Não via nada e estava de mãos atadas. Cara...   Era pra eu estar tentando me soltar, minha curiosidade.

_ Cê tá aí ainda?
_ Uhuum...
_ Não vou nem te ver?
_ Ainda não!

  Novamente o silêncio tomou conta do quarto. O colchão afundando e a venda sendo tirava, mas ainda estava com as luzes todas apagadas.

_ Tá escuro, né? -assenti olhando somente o contorno daquela mulher e que mulher cara.-
_ Só tô vendo suas curvas! -ela veio em minha direção, quando inclinou o corpo levei um susto ao ver seus fios loiros.- Você é loira? E mascarada ainda.
_ Porque a surpresa? -riu.- Soube que é chegado numa loira.
_ As loiras são lindas, mas no momento eu quero só a minha Morena, a minha Fernanda e cê tá querendo me complicar! 
_ Fica bem quietinho, tá. Te proíbo de falar qualquer coisa que seja! -veio até mim se livrando da minha calça e eu ali de mãos atadas, literalmente.-
_ Pelo amor de Deus muié! Saí do meu quarto, você vai me meter em confusão e... -ela me calou quando ficou de pé em frente a cama e tirou a camisa que vestia liberando sua lingerie que era linda por sinal. Preta com alguns detalhes que... "Não olha Luan, seja forte. Sua namorada te mata se descobre uma coisa dessas."-



_ Com medo de olhar? Aproveita que não é sempre viu lindo. -riu maliciosa e então pegou o celular e ficou mexendo até que uma música tomou conta de todo o espaço e ela puxou uma cadeira pondo-a bem próxima e fazia uma dança sensual, sensual até demais que estava me deixando doido só de olhar e isso não ia acabar bem.-





  Eu estava suando só de olhar aquela mulher dançando daquele jeito e com aquela máscara eu estava completamente hipnotizado, não tinha controle sobre minha reações e já estava duro sem muitos esforços! Ela provocava muito à cada passo que dava, cada movimento e veio até mim sorrindo.

_ Não chega perto não! -falei quando sua boca se aproximou do meu pescoço, beijos rápidos fazendo o caminho até minha mandíbula e parou ao encostar no canto da minha boca.-
_ Quer mais?
_ Ahaam... -fechei os olhos.-
_ Safado! -levou a mão até meu membro e segurou firme.- Hmmm e todo animadinho assim? -mordeu os lábios e por uns instantes imaginei minha namorada ali, ainda mais quando estava rebolando e o jeito que ela chegava até mim. Mas... Era no mínimo coincidência.-
_ Tá legal! Quem é você?
_ A única mulher que vai  fazer você implorar por mim. -disse descendo da cama e voltando a se sentar na cadeira.-

  Ela agora abaixava devagar as alças do sutiã e pegou um creme (ou gel, sei lá) e espalhou por seus mamilos apertando-os com a pontinha dos dedos. Olhou pra mim sorrindo maliciosamente e massageava lentamente seus seios.
  Jogando seus cabelos pra trás e emitindo sons que só ela sabia, eu me mexia naquela cama doido pra fazer uma loucura, mas por outro lado agradecia por estar preso e não ter como trair minha namorada... Mas tava difícil, viu! Senti um arrepio maior quando uma de suas mãos descia por aquela barriga e iam ao encontro da sua vagina só que ela não tirou a calcinha, pegou um... vibrador e o pressionou por cima da calcinha abrindo bem suas pernas e gemendo rouca e bem baixinho.

_ Tá gostando, cantor? É assim que eu gosto! -pressionava um pouco mais.- Aí coloca a calcinha de lado e... Ah! Que delícia! -mesmo com a máscara e em meia luz consegui ver seus olhos se fecharem e ela gemer um pouco mais alto enquanto se masturbava e fazia meu membro latejar dentro daquela cueca que estava deixando ele sufocado.- Oh! Tá gostando, Luanzinho? -ria mordendo o lábio inferior.-
Aquilo estava sendo uma tortura... Embora extremamente excitante, era como assistir um pornô em 3D!
_ Cansei de brincar sozinha! E dessa máscara também! -disse após se recuperar de um orgasmo.-

  Disse inclinando todo o seu corpo pra frente e tirando a máscara, porém o que mais me surpreendeu foi ser que junto com a máscara ela tirava uma peruca revelando seu cabelo todo preto, e quando se levantou sorriu vindo até mim que estava ainda sem acreditar.

_ Surpresa! -selinho.- Não estava mais aguentando.
_ Me solta vai amor, por favor!
_ Não, você estava todo animadinho com a loira né...
_ Mas amor. Era você, não era.
_ Era, só que você não sabia. -montou em cima de mim deixando sua intimidade bem molhada tornar minha cueca branca transparente.- Vamos brincar mais um pouquinho, está tão legal assim... Ver seus olhinhos revirando nessa cama e você louco pra me tocar! Ãn! -ela falava no meu ouvido, sabendo que estava me deixando ainda mais louco.-
_ Nem um beijo?
_ Um só! -ela se aproximou e então nos beijamos, eu com um pouco de dificuldades por não estar usando as mãos e quando estava ficando ainda melhor Fernanda afastou seu rosto do meu contornando meus lábios com sua língua.- Sem pressa, temos uma noite inteira! O que acha de mais uma dança? Preparei uma ainda melhor pra esse momento!
_ Ahaam, mas depois você vai me soltar, né?
_ Só se me prometer que não vai tirar os olhos de mim. -foi sarcástica e se levantou indo trocar a música.-





  Se uma coisa que Fernanda sabia fazer muito bem, eu diria até melhor que o trabalho de advogada e agora empresária, era dançar. E aquela dança era ainda mais sensual que a primeira, a música parecia estar repetindo e foi aí que ela veio pra cama, sentou em cima de mim e dançava tateando todo o meu corpo, deixando meu sangue ferver ainda mais. Foi então que em meio à um beijo quente e intenso, ela soltou o que me pretendia a cama e eu me senti mais livre querendo-a rapidamente! Mas ela riu da minha pressa, foi deslizando em meu corpo usando somente sua boca.

_ Você não vai fazer...  -meu membro estava sendo tocado por sua língua, que passou por toda extensão indo até minha glande e sugou me deixando em êxtase.- Fernanda, porra! -ela engolia sem pena, chupando com mais velocidade e fazendo com que eu levantasse meu quadril na intenção de foder com sua boca.- Nanda! Ah! Isso continua!

"Que sorte a minha ter uma mulher desse pra me chupar como nenhuma outra fez e saber que ela não vai fazer isso com nenhum outro homem porque ela é minha, minha namorada!"

_ Chega, não quero gozar na sua boca! Quero te lamber todinha, te deixar do jeitinho que eu gosto! -falei tento que controlar minha respiração e meus gemidos. Seus gestos pararam.-
_ Só vou te soltar porque te ter aqui e não ver suas mãozinhas trabalhando é frustrante. -riu indo atrás das chaves que soltavam as algemas.-



Narrado por Fernanda
  Tive a ideia de surpreender o Luan antes da nossa viagem à Londrina. A verdade é que eu estava com muitas saudades dele e mesmo tendo levado pra Nova Iorque meus brinquedinhos não me sentia satisfeita, queria mais prazer. Queria sentir todo aquele membro grosso e duro socando forte na minha ppk e as veias engrossarem cada vez que ele saísse e entrasse, queria ter ele por inteiro dentro de mim. Seu corpo suando, suas mãos me segurando e deixando as pontas de seus dedos marcados em minha pele. Isso que eu queria, sexo selvagem com o meu namorado.

                                  (...)

  Soltei aquelas algemas sabendo o que me aguardava, fui jogada naquele colchão e ele em questão de segundos estava por cima de mim e dentro de mim, enterrando seu pau e me abrindo por inteira deixando meu grito escapar e ele me olhar sorrindo, com os olhos ardendo em desejo e sua boca roçando a minha.

_ Sabe o que vai acontecer não sabe?
_ É isso que eu quero desde que entrei nesse quarto! -ele segurou minhas mãos acima da cabeça e veio me beijando enquanto começava se movimentar dentro e fora do meu corpo com lentidão. Se a intenção dele era me deixar dolorida ele estava conseguindo, Luan era vingativo na cama. O que me deixava surpresa era ele ter todo esse controle, mesmo depois de quase chegar ao ápice. Suas estocadas eram precisas, eu estava imóvel e ele usando e abusando daquele momento. Estava no controle e era disso que ele gostava... Minha boca estava seca, eu gemia muito alto bem capaz do hotel inteiro escutar, mas foda-se.- Luan porra!
_ Fica quietinha. Continua gemendo gostoso que eu sei que é assim que cê gosta, safada! -mordeu meu mamilo, abocanhou meu seio e dava chupões não me deixando fazer nada a não ser respondo seus movimentos emitindo sons.- Vira de costas! Assim mesmo! Agora levanta bem aqui. -empurrou meus joelhos deixando minha bunda pra cima e deu tapa forte de cada lado, contrai toda minha musculatura... Porém, eu queria mais e por isso pedi por mais.-
_ Me bate de novo!
_ Assim? -veio outro tapa.- Ou assim? -deu outro com a mão mais aberta e eu não me contive chegando ao limite.- Isso, agora que fica melhor. -penetrou por trás fazendo outro grito sair livremente, e outros virem em sequência. Sim, minha bunda estava ardendo. Só que foi bom, eu gostei e queria mais. Ele segurou bem minha bunda e socava mais.- Nunca mais me prende desse jeito! -puxou meu cabelo trazendo minha cabeça pra trás.- Nunca! Tá entendendo?
_ Uhuum... Mais rápido!
_ Bem devagar!

  Fingir seu uma loira por alguns minutos me rendeu horas de muito sexo, eu me sentia esgotada para que mais um round.     Tomamos banho e nos deitamos juntos. Ele me abraçou apertado, ficamos fazendo carinho um no outro... Conversando...

_ Quem te trouxe? -perguntou baixo.-
_ Marla me ligou? -dei risada.- Perguntou se eu não queria te fazer uma surpresa porque você andava muito estressado e não tava perdoando ninguém.
_ Mentira dela amor. -beijou meu ombro ainda nu.- Eu fiquei na minha.
_ Sei bem... Quando eu cheguei que liguei pro Rober, ele faltou soltar fogos.
_ É outro tamém.
_ Admite vai. -ri baixo.- Tava morrendo de saudades.
_ E com ciúmes do Mason tamém. Assumo.
_ Mason é um amor, mas fica tranquilo que ele é muito bem casado e tem uma filha linda.
_ Não mais linda que a nossa. -beijou a ponta do meu nariz.- Que por sinal ficou bem brava que vamos pra Londrina sem ela.
_ Ninguém mandou você contar... -bocejei.-
_ Ela escutou minha mãe e meu pai falando que eu iria pra Londrina e depois pra casa.
_ Ôh tadinha da minha criança. Vamos levar ela?
_ Não. Quero ir eu e você. Você e eu. E se o tempo tiver bom vamos pra chácara.
_ Nem perguntou se eu quero ir...
_ Você quer que eu sei minha gatinha.
_ Quero mesmo. Tava com muitas saudades de você. Você não tem ideia.
_ Eu estava com mais...
_ Não estava não! -falei selando seus lábios.-
_ Não vai contar da viagem?
_ Mais tarde. Tô com sono. Canta pra mim?
_ Pela luz do sol que me ilumina, não existe nada mais que me fascina que TR ver chegar... -com ele mexendo em meus cabelos e aquele show particular não foi difícil de pegar no sono.















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 Demorou, mais saiu! E aí meninas?