Antes de mais nada quero agradecer a companhia de vocês por todo esse ano de 2016. Agradecer pela interação com a história e agradecer pela amizade de cada uma com o seu jeito de ser. Dizer que sou uma pessoa feliz por ter vcs pra apoiar minhas loucuras e em partes realizada porque as Fanfics saíram dos papéis e agora estão em blogs. Enfim... um novo ano está bem aí na nossa cara e desejo que façamos dele o melhor, com os melhores momentos, os melhores sorrisos, os melhores abraços. Que seja mais que ter dinheiro, conquistar bens materiais... E sim se unir/reunir mais com a família, conversar mais com os amigos, beijar mais na boca (sim, pedimos rs), brincar mais, dançar mais e ser realmente feliz. Que venhamos nos desprender das coisas ruins e somar coisas maravilhosas nas nossas vidas. Um beijão do meu coração para o de vocês, uma ótima virada de ano e um bom ano todo. Estou mandando as felicitações hoje porque estou indo viajar e não sei se lá vai ter sinal e se eu terei créditos. Mas é isso, tchau lindas. Nos vemos em 2017! 😘❤✨🎉👏🏾
{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫
sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
segunda-feira, 26 de dezembro de 2016
Capítulo 201
Narradora
Luan entendia que a família precisava se unir mais, compartilhar momentos para voltar aquela atmosfera familiar. Então a ideia de comemorar o aniversário da Fernanda ao ar livre (longe de qualquer tecnologia, onde eles obrigatoriamente teriam que dialogar, interagir enquanto brincavam e se reunir no momento da refeição) foi perfeita. Porém para ele aqui ainda não era o bastante, ele também queria comemorar do jeito que ele gostaria. Com música, boas risadas e sexo. Queria a aproximar de marido e mulher, a atração e desejo de um pelo outro. Luan queria a intimidade do casal e foi pensando nisso que preparou uma noite especial para ambos.
Narrado por Luan
Havia eu mesmo ligado e feito a reserva no restaurante Pobre Juan localizado na cobertura do Shopping Cidade Jardim, um restaurante de culinária argentina e diferente do que estamos acostumados a frequentar. Chegamos na entrada do shopping e desci entregando a chave da Ferrari ao manobrista, dando a volta no carro e pegando na mão da minha dama.
_ Hm... shopping, amor? Sem nenhum segurança, lindo? -perguntou preocupada, assenti querendo rir e não disse nada.-
_ Relaxa, ainda não chegamos gatinha.
_ Esteja ciente de que eu não vou dar pernadas de salto alto, querido.
_ Chata, fica quietinha amor. E sorria, tem pessoas disfarçando pra tirar fotos nossa. -risos.-
_ Ainda bem que estou bonita, porque fazia tempo que não aparecia assim em público.
_ Dois. -brinquei e entramos no elevador, alguns andares e ele abriu a porta.- Bem vinda ao restaurante mais bonito da cidade.
_ Aqui é um restaurante? Na cobertura de um shopping? Luan... mas... nossa que... eu estou passada. -falava surpresa demais, olhando tudo. Seguimos até a recepção, dei meu nome e foi localizada a reserva e então fomos direcionados à nossa mesa.-
_ Gostou mesmo?
_ Claro, olha esse lugar! Lindo, maravilhoso...
_ Não mais que eu. -brinquei ajeitando a gola da blusa.- Quer escolher o vinho e nossa entrada?
_ Ah não, confio em você amor. -sorri. O garçom veio até nós e meu pedido foi feito, Ensalada Fresca Con Pollo al Vapor e o vinho para acompanhar.- Hm... falando espanhol, todo lindo.
_ Eu sou lindo, amor. Lindo e gostoso. -falei deixando o cardápio um pouco de lado.-
_ Estava com saudades disso.
_ Comer fora? -ela deu risada.-
_ Ficar sozinha com você, amor. Não fazemos isso tem tempo, não é mesmo? -concordei.- Só em ocasiões.
_ É. Naquelas, né minha gatinha.
_ Miau. -risos.- Obrigada.
_ Eu que agradeço a companhia de uma mulher tão quente e sexy bem a minha frente.
_ Quente é? -riu.- Está tentando me seduzir senhor?
_ Sim. -ela olhou sorrindo, mordeu os lábios.-
_ Danadinho você moço.
_ Quanta modéstia pelo moço. -o garçom então nos serviu e se retirou.-
_ Você não imagina o quanto está sexy, gostoso essa noite. Pouca luz, taça de vinho e esse olhar me deixando louca. -soltou todo ar que estava segurando, sorri travesso.- Gostoso. -sussurrou.-
_ Não vá por esse lado, temos toda uma noite. -pisquei dando uma primeira garfada na salada e levando a boca.- Hmmm... muito bom.
_ Não melhor que eu... -tomou um pouco do vinho.- ...que estou sempre do jeitinho que você gosta, bem receptiva, molhada e pulsando por você. -lambeu os lábios.-
_ Vai me deixar de pau duro antes mesmo do jantar? -perguntei sorrindo malicioso.-
_ Podemos pular pra parte que eu te chupo como sobremesa. Bem gostoso, até o fundo da garganta... ãn... o que me diz?
_ Digo que estou duro, mas não queria pular etapas. Planejei nem nossa noite. -falei e ela fez um bico lindo e ao mesmo engraçado.-
_ Você literalmente é um estraga prazeres, sabia?
_ Amor, foi difícil fazer a reserva e eu tô com muita fome. -fui sincero e a vi revirar os olhos. Fernanda quando está excitada se torna uma mulher extremamente impulsiva, daquelas que são capazes de loucuras.- Não adianta fazer essa carinha, minha neném. Daqui a pouco vamos pra casa.
_ Que casa o que, me leva pra um motel... me come nesse banheiro, agora! -sussurrou deixando meu corpo inteiro arrepiado.-
_ Minha vontade era realmente essa, mas estamos em um restaurante movimentado e não temos banheiro unissex.
_ Droga. -risos.-
_ Você fica tão linda assim...
_ Assim como?
_ Brava, amor.
_ Eu brava na cama sou incrível. -flertou, ri voltando a comer.- Satisfeita por hora.
_ Ótimo. -respondi descansando os talheres sobre o prato.- Eu também minha linda, ainda com fome?
_ Muita. -mordeu os lábios.-
_ O que gostaria de pedir?
_ Um peru bem suculento, o que acha? -engasguei com a própria saliva enquanto ela tomou um pouco mais do vinho, dando risada da minha cara.-
_ Ah, Fernanda. Provoca não trem.
_ Te amo, lindão. -risos.-
_ Lindona, minha.
_ Então, o que escolheu? -voltou a perguntar analisando o cardápio.-
_ Arroz Portenho e um assado. É uma delícia, amor.
_ Então é isso, pede aí lindo. -piscou.
Chamei pelo garçom e o pedido foi feito, enquanto não chegava ficamos namorando, um beijinho aqui, uma mão na coxa e essas coisas até que ela segurou minha mão e se levantou para ir aí banheiro. Continuei na mesa, no celular.
_ Pai, você vem hoje pra casa? -Arthur perguntou por áudio.-
_ Se Deus quiser não, por quê filhão?
_ Essas meninas não deixam eu fazer nada, nada... fica aqui enchendo o meu saco.
_ É filhão você sabe que elas não desgrudam. -ele recebeu a mensagem, visualizou, escutou o áudio e não respondeu nada.-
_ Hm... no celular é bonitão?
_ Seu filho bravo...
_ Com o que tadinho?
_ Certeza que é a Helena.
_ Não fala assim da minha chatinha. -riu.- Amor, posso te contar uma coisa?
_ Claro, fica à vontade.
_ Melhor não, né... uma hora você descobre.
Esse "uma hora você descobre" me deixou na curiosidade pelo restante do jantar, mas foi gostoso. Aproveitamos o passeio como dois namorados, cheio de amor e safadeza. Descansei a mão direita em sua coxa e ela sorriu beijando meu rosto, subi um pouco mais e Fernanda não me parou. Ela afastou as pernas deixando que eu continuasse subindo até que encontrei a encontrei molhadinha e sem calcinha, recebi uma mordida nos lábios ao afundar um dedo em sua carne sensível e escutar Fernanda ofegar excitada.
_ Por que está sem calcinha?
_ Porque ela estava mais que molhada... -sussurrou toda sexy no meu ouvido.- ... bem quente.
_ Do jeito que eu gosto. -com a mão que estava livre segurei seu rosto e enfiei minha língua na boca dela prendendo seus lábios no meu durante um beijo urgente e gostoso, esqueci que estávamos em um lugar "público" e aos poucos fui inclinando o meu corpo sobre o dela até que senti suas mãos apertarem os meus braços com um pouco mais de força e eu abrir os olhos.- O que foi?
_ Estamos indo rápido demais, as pessoas estão olhando eu me desmanchar nos seus braços. -confessou com um sorriso travesso.-
_ Podemos pedir a sobremesa... se quiser.
_ Se você puder sentar nessa mesa com as calças abaixadas podemos pedir sim. -risos.- Eu tô louca pra ficarmos sozinhos. -sussurrou mordendo minha orelha, ri lhe dando outro beijo e me afastando.-
_ Você não existe, não. -ri lambendo os lábios.-
_ Hm... existo sim, gatinho. -selinho.-
_ Por favor. -fiz sinal pro cara, ele veio até nossa mesa e pedi para ele fechar a conta. Paguei e então saímos, mas antes ela pediu para ir ao banheiro. Continuei sentado olhando ela caminhar de costas, seu vestido marcando bem as curvas e imaginar ela sem calcinha estava me deixando de pau duro. Passei a mão pelos cabelos e respirei fundo, sorrindo.-
_ Luan Santana? -olhei para trás e uma criança estava me olhando, sorri e ela ficou de boca aberta.-
_ Oi pequena, tudo bem com você?
_ Aham...
_ Como você se chama?
_ Júlia. Você é mesmo o Luan Santana?
_ Eu sou. -ri.- Por quê?
_ Porque sim, ué. Sabia que eu tenho um irmão que chama Luan?
_ É? Nome bonito cara.
_ Minha mamãe tem um cachorro que chama Luan Jr. -ri mais ainda.-
_ Aé? E cadê sua mãe?
_ Eu não sei, ela tava... tava... -começou olhar para os lados, procurar pela mãe até que uma mulher muito linda por sinal apareceu ofegante com as mãos na cabeça olhando de um lado pro outro até que seus olhos se fixaram na menininha e ela veio em passos largos, pegando-a no colo.- Mamãe.
_ Júlia, você quer me matar do coração?
_ Meu pai deixou eu vim vê o Luan.
_ Aí meu deus! Eu não acredito. -ela me olhou, ficou de boca aberta e sem dizer nada.- Lu-luan...
_ Oi. -risos.-
_ Luan, vamos amor. -Fernanda chegou me abraçando de lado, olhou a cena e ficou franzindo a testa tentando entender.- E você, quem é?
_ Amor, calma... essa é a Juju e a mãe dela que eu ainda não sei o nome. -ri.-
_ Aí meu deus eu tô morrendo de vergonha, nossa... eu sou sua fã tem muito tempo, muito mesmo. -dizia baixo.- Desde que você era um menino. -sorriu toda encantada.- Só Deus sabe quantas vezes eu pedi à Ele para conseguir te abraçar e ir em shows, meu deus!
_ Ôh minha linda, então vem cá me dar um abraço. -abri os braços e ela veio sorrindo, quase chorando e me deu um abraço daqueles bem fortes.- Obrigada por todo esse carinho viu, por acompanhar minha carreira desde o início e por nunca desistir de sonhar comigo. -beijei seu rosto.-
_ Vontade de não te largar mais. -sorriu e que sorriso lindo.- Posso tirar uma foto com você?
_ Por favor, tira aqui amor. Vem Julinha. -ela veio, ficando em meu colo, sorrimos para a foto e elas se despediram.- Nunca vou me acostumar com isso amor.
_ Você fica com a maior cara de tonto, mas muito lindinho. -apertou minhas bochechas.- Lindinho e bem dotado. -apertou meu membro por cima da calça arrancando um gemido rouco.-
_ Danadinha, demorou no banheiro...
_ Nem queira saber o por que... -selinho, deu a mão e então nos direcionamos à saída.- ... amor, vamos pra onde?
_ Embora. -beijei seu rosto, abracei sua cintura e saímos. Entramos no carro, coloquei o endereço que estava anotado no GPS e fomos.-
_ Esqueceu o caminho de casa, é?
_ Quase isso.
De repente tudo ficou em silêncio... Fernanda deixou a bolsa no banco de trás e subiu os vidros, ligou o som e ficou cantando um tempo. Eu não entendia a letra, não. Mas ela ria tanto que só poderia ser besteira.
_ Amor... -colocou a mão na minha coxa.-
_ Hm...
_ Vai mais devagar? -subiu um pouco mais sua mão acariciando meu membro, pressionou e olhou sorrindo.-
_ Tá me deixando arrepiado.
_ Uhum... mas tá gostoso?
_ Ah, sim... -ela parou, soltou o botão e baixou o zíper, levantei a pélvis e ela abaixou minha calça.-
_ Branca? -alisou outra vez, mordi o lábio inferior e fechei os olhos por alguns segundos.-
_ Passa a mão de novo, passa... -vi Fernanda inclinar o corpo sua boca tocar meu pau.- Caralho, Fernanda! -coloquei o pé no freio e ela riu, abaixei minha cueca e deixei meu pau bater na cara dela.- Agora chupa...
_ Aqui?
_ Agora! -empurrei sua cabeça e ela abocanhou tudo de uma única vez quase engasgando, segurou a base e foi passando a língua. Sua boca pequena, seus lábios gostosos e os dedos delicados subindo e descendo, gemi gostoso.- Puta que pariu, sua gostosa. -peguei sua cabeça e controlei seus movimentos, fundo e rápido.- Fernanda, porra! -seus lábios me apertaram e então soltei meus dedos de sua cabeça. Ela o tirou da boca, lambeu minha cabeça e chupou como se fosse uma chupeta, engolindo-a por inteira e masturbando toda extensão, forte e rápido, uma e outra vez, gemendo junto comigo e dando a visão de sua bunda ficando empinada. Minha respiração ofegante, os olhos virando e virando, meu pau ainda mais duro. Ela engoliu tudo, outra vez deixando minha cabeça encostar na garganta, segurou bem minhas coxas cravando suas unhas com vontade até que eu não aguentasse mais e gozasse na boca dela.- Isso foi...
_ Não fala nada amor, dirige. -recostou no banco e mordeu os lábios sorrindo.- Luan...
_ Ainda tô gozando, Fernanda... tô duro... -ela não disse nada, empurrou meu banco pra trás, levantou mais seu vestido e sentou roçando sua boceta inchada no meu pau.- Porra... estamos no meio da estrada.
_ Com coisa que você se importa. -rebolou gostoso, roçando ainda mais.- Vai cantor, me fode gostoso nessa Ferrari mais uma vez.
_ Hm... gostoso é?
_ Do jeito que só você sabe... -deitei seu corpo sobre o volante sem me importar com a buzina, toquei seu clitóris e dando pinceladas até encontrar sua entrada oca e molhada, penetrar até o fundo e beijar sua boca para abafar os gemidos. O sexo com ela sempre era incrível, gostoso e mais que excitante. Fernanda quicava rebolando, apoiando-se no banco do carro e jogando sua cabeça pra trás.- Preciso de mais, Luan! -toquei seus seios massageando-os por cima do tecido fino do vestido, do jeito que ela gostava.- Assim mesmo... -fechou os olhos ainda com o sorriso sacana em seu rosto. Continuou rebolando até que seu sexo ir me apertando mais, contraindo até que ela parou, segurei firme sua cintura ajudando com os movimentos até que chegamos ao limite.- Eu tô perdendo o juízo, sabia? -colou sua testa na minha.-
_ Eu gosto quando você perde o juízo. -nos beijamos.- Bora?
_ Não quer mais, não?
_ De você sempre, mas temos que ir.
_ Onde?
_ Nosso destino da madrugada. -risos.-
_ Hmmm.... não queria sair daqui não, sabia? -grunhiu.-
_ Manhosa, se ajeita muito. Bora que o caminho é longo.
_ Muito longo, amor?
_ Pouquinho. -falei vestindo outra vez minha roupa, dei uma ajeitada nos cabelos e ajustei e espelho.- Tá linda, hein...
_ Morrendo de calor. -fez um coque nos cabelos, abaixou o vestido e ajustou o banco.- Amor...
_ Oi vida.
_ Era pra ser um jantar romântico?
_ Tentei, né? -risos.-
_ Eu gosto do seu jeito safado, selvagem. -beijou meu rosto e aumentou o som.- Amor... e as crianças?
_ Relaxa, está tudo sob controle.
Ela olhou meio que desconfiada, mas não disse nada. Aumentou o ar condicionado do carro e voltou a cantar e dançar com as músicas que estavam tocando. O chalé que eu havia alugado ficava no interior de São Paulo, a viagem demoraria em torno de uma hora e meia. O caminho inteiro foi conversando sobre os jantares que havíamos ido juntos e com os nossos amigos. Um papo descontraído daqueles que costumávamos ter quando estávamos sozinhos, coisa nossa mesmo.
_ Foi engraçado vai.
_ Eu não achei, tudo bem que eu e a Jade até temos uma amizade. Mas não precisava ficar agarrando muito quando soube que ela estava grávida.
_ Ciumenta.
_ Sempre fui, mas poucos percebem.
_ Mamusca sempre achou que o ciumento possessivo era eu, acredita?
_ Amor, uma mulher sempre fica do lado de uma outra mulher. Ainda mais que essa mulher é a mãe dos netos dela.
_ Sua sem vergonha.
_ Te amo. -risos.- Então você quem planejou essa viagem?
_ Sim, queria ficar sozinho com você. Beijar sua boca, meter na sua boca, chupar você todinha e sem pressa de alguém abrir a porta, Helena subir na cama, Maria Luísa querer dormir na nossa cama. Olha mulher... -ela riu.-
_ Vocês homens são tão dramáticos, meu deus.
_ Falou a que virou a cara pra mim quando eu disse que estava cansado e queria dormir.
_ Claro, você me atiçou até o último pra depois falar que ia dormir. Luan eu fiquei muito puta, você não tem ideia.
_ Ah tenho, você faz isso direto.
_ Calúnia. Eu nunca nego fogo. -riu.-
_ Safada. -descansei minha mão na coxa dela e continuamos conversando até que chegamos, estacionei e descemos do carro.-
_ É aqui que vamos dormir?
_ É aqui que vamos passar a noite, agora dormir é algo que nem passou pela minha cabeça.
_ Direto e reto.
_ Sincero e com saudades. -pisquei.- Bora entrar?
_ Nem um carinho? Uma frase romântica?
_ Amor, esse noite eu sou todo seu.
_ Cachorro.
_ Au au. -ri fechando o carro e ligando o alarme.- Hoje você escolhe.
_ Então começa tirando essa roupa que tem muita. -falou segurando a base da minha camisa e tirando-a do meu corpo, quando viu meu peitoral descoberto encostou os lábios, beijou e lambeu.- Gostoso. -deu um tapa e me empurrou na cama fazendo com que eu caísse de costas, montou em cima de mim segurando meus braços acima da cabeça e me olhando de um beijo safado. Colou seu corpo no meu e nos beijamos, um beijo sem pressa, gostoso e alarmante.- Hm... beijo bom, né? -desceu os beijos pelo meu pescoço, peitoral, abdômen e voltando para a boca.-
_ Amor...
_ Ainda não mocinho, quero você louco. -ainda prendendo os meus pulsos, voltou a me provocar durante o beijo, roçando sua bunda grande e gostosa no meu pau por cima da calça.- Hmm... tão duro. -riu rebolando ainda mais.- Gosto tanto de cavalgar nesse cacete, bater com a minha bunda na sua coxa e rebolar vendo você virar os olhinhos na cama, gemendo muito...
_ Isso, desse jeitinho... aí... -levantei a pélvis e ela deu risada.-
_ Gostoso né... quero você fodendo minha boceta Luan, metendo com força do jeito que só você sabe fazer e que eu mais gosto. -ri e tentei soltar os braços.- Não... com calma, devagar oh... rebolando assim... bem gostoso. -jogou a cabeça para o outro lado abrindo mais as pernas e pressionando meu corpo para baixo.-
_ Ah... Fernanda...
_ Gostoso!
_ Quero você me chupando... -fechei os olhos e uma de suas mãos me soltou, descendo pelo corpo e encontrando o botão da calça.- Isso, tira minha calça amor.
_ Só se você me prometer que vai ficar quietinho e não vai me tocar...
_ Eu prometo. -respondi cheio de tesão.
Fernanda sentou na minha coxa, olhou meu corpo com desejo assim como eu a olhava muito vezes durante o banho ou enquanto minha Pichuletinha dormia, sorriu e saiu da cama ficando agachada e tirou meu tênis, meias e voltou a se levantar, abriu o zíper da calça e a tirou junto com a cueca. Seus olhos brilharam, minha boca salivou e sua língua tocou os lábios. Não esperei que ela chegasse até mim, fiquei de joelhos e coloquei as mãos na barra do vestido e o tirei de seu corpo, ela riu pulou no meu colo cruzando as pernas na minha cintura. Seus olhos ardiam de desejo assim como os meus, quando nossas bocas se encontraram o beijo era urgente, cheio de pressa e com total malícia. Minhas mãos desceram por suas costas encontrando sua bunda alternando entre tapas fortes e carícias que a faziam gritar e gemer entre o beijo, fechei os olhos e me concentrei em tatear cada parte de seu corpo, bunda, coxas, as costas, ombros, cabelos, pescoço... virilha e por fim a parte mais quente e molhada. Meus dedos acariciava o pinto de maior excitação com cuidado, estimulando-o devagarinho, uma e outra vez, descendo e deslizando dois dedos sem dificuldade alguma. Fernanda soltou um palavrão junto com o gemido e parou de me beijar dando leve mordidas em meus ombros. Afundei mais os dedos tocando-a por inteira, sentindo sua boceta contrair e relaxar ficando ainda mais encharcada, com o polegar voltei a acariciar seu clitóris sentindo seus movimentos corporais, seus mamilos duros tocarem minha pele de maneira que eu os quisesse na minha boca. Continuei as carícias aumentando o ritmo e diminuindo quando percebia que ela estava chegando ao clímax, esperava seu corpo relaxar e começava tudo de novo não deixando que ela gozasse e sim implorasse por mais. Eu adorava isso, ter ela pra mim e só pra mim, chamando meu nome, gemendo alto mostrando o quanto eu dava prazer à ela. Minha Pichuletinha estava suando, seu coque havia sido desfeito e seu cabelo grudava na testa... mas isso era o que menos importava na hora. Beijei seu pescoço traçando uma linha imaginária até seus seios, deixando um beijo bem no meio e virando a cabeça para abocanhar um dos mamilos.
_ Filho da puta! -gemeu contraindo toda musculatura, ri e continuei.- Isso, Luan... assim amor... mama do jeito que eu gosto. -pedia rebolando sobre os meus dedos.- Ãn... Oh... Meu deus! -fechou os olhos.- Isso... Isso... Ôu... que delicia amor... enfia mas a porra do dedo! -mordi seu mamilo e fui retribuído com um tapa forte nas costas.- Cachorro!
_ Tá quase pronta pra mim...
_ Uhum... Luan... -abocanhei o outro seio e repeti os movimentos, toques precisos e intensos.- Ah! -gemeu se deixando levar por um orgasmo, ela sorriu quando tirei meus dedos de dentro dela... olhou para mim e os levou na boca chupando todo seu mel, deixando-os vermelhos e dando uma mordida no final. Seu corpo ainda estava em espasmos quando o deitei no colchão afastando mais seus joelhos e socando com força, fundo, uma e outra, fodendo do jeito que ela queria, mais uma vez. Fernanda abriu mais as pernas segurou meus cabelos, jogando a cabeça pra trás gemendo feito uma cadela, pedindo mais, grunhindo deixando meu pau ainda mais duro.- Porra, que gostoso!
_ Você gosta né... quero você de quatro. -ela não perdeu tempo, virou empinando a bunda e deitando a cabeça no colchão, peguei seu cabelo e puxei, pondo a mão na cintura da bonita e voltando ao ritmo, escutando nossos gemidos e meu saco batendo naquela bundo sem dó, com força, bem rápido, mais uma vez e de novo, mesmo gozando, um pouco mais devagar e pedindo por mais.- Caralho, Fernanda!
_ Deixa eu cavalgar nesse cacete, deixa... e joguei de costas descansando as duas mãos atrás da cabeça e tempo a visão da minha mulher sentando gostoso, respirou, inspirou... expirou devagar, jogou o corpo pra frente deixando as mãos espalmadas no meu peito, ficou rebolando enquanto gozava até que encontrou o ritmo certo, pra frente e pra trás, subindo e descendo, subindo, descendo, subindo e... quicando, de novo, e de novo.-
_ Ai, nossa cara! Quica gostoso... isso... assim que eu gosto.
_ Olha pra mim garotão... olhos bem abertos. Mais?
_ Sempre mais... -ela sorriu, beijou minha boca, pescoço, mordeu e quando voltou a cavalgar segurou os seios apertando-os no meio desse sobe e desce, rebolando, quicando, quicando e de novo, deixando meu pau pulsando e pronto pra gozar dentro dela.-
_ Urgh! Que delícia... Ah como eu gosto disso, ai Luan!
_ Sou todo seu minha linda, quica vai... fechei os olhos e pude desfrutar de mais um orgasmo, Fernanda prendeu meu pau soltando-o em espasmos encontrando sua liberação. Deitou em meu peito em silêncio, coração batendo acelerado e respiração descompensada assim como a minha.- Você é a melhor.
_ Uhum... você também amor. -nos beijamos e fomos para um banho na banheira, onde rolou carícias, mas estávamos cansados e fomos nos deitar na varanda onde ela queria ver a lua.- Sabe, esse meu aniversário foi o melhor. -dizia me abraçando, continuei mexendo em seus cabelos.- Nossos filhos e nós. Eu nunca havia me imaginado mãe. -fez uma pausa.- Quando você e a Mê apareceram na minha vida foi bem diferente, cheio de surpresas... e me fez querer a vida que tanto julguei... a vida de mãe.
_ Tinha tanta aversão assim? -brinquei.-
_ Depois do Matheus, eu não tive outro namorado até aparecer o Murilo... então eu pintava e bordava. Saía com mais de dois caras numa mesma noite, transava onde e quando desse vontade... olhava meus pais sempre em casa, sempre trabalhando e pensava "chato pra porra ser de um homem só quando posso ter vários". Você mudou esse conceito branquelo. Tem mel nessa piroca, que mesmo quando estávamos brigamos, estivemos separados não tinha sexo que me satisfazia. -continuei escutando, bem atento.- Você me ama na cama e fora dela, toca meu corpo sempre como se fosse a primeira vez, sente e sabe provocar estímulos em mim... me seduz de um jeito único. Eu não canso, quero sempre mais e não enjôo nunca.
_ Uau, vindo de você minha morena linda... eu fico até sem palavras, você sabe... eu te amo, como nunca amei outra mulher na vida. Me apaixonei perdidamente (risos). Sou o cara que tem mais sorte no mundo por te ter a vida inteira. -a virei de frente pra mim, passando a mão por seu pescoço e conduzindo outro beijo, deitando sobre o lençol e tocando seu corpo com carinho, descendo os beijos até sua coxa afastando-as para que seu sexo recebe um carinho especial.- Você é linda, sabia?
_ E você um espertinho, começou todo romântico, beijando minha boca e agora... Ah! -ri.- Fala mais nada não... só me beija.
_ Aqui... -pressionei seu clitóris com a ponta da língua.-
_ É mais não assim... -falou ficando sentada, franzi a testa.- Deita amor, fica à vontade... agora é minha vez. -ela ajoelhou sobre o meu rosto, senti seu cheiro de mulher, de excitação. Não precisei de mais instruções, apenas abri a boca e beijei sua boceta como se estivesse beijando sua boca, usando a língua da maneira que me convinha enquanto Fernanda segurava meus cabelos, rebolando na minha cara.- Hmm... Hm... Ôu... isso... muito bom, porra! Chupa com vontade... -ela não precisou pedir outra vez, sabia como ninguém fazer uma mulher feliz e chegar ao ápice. Ainda mais quando essa mulher era minha, fazia com gosto, com maestria... querendo sempre mais, buscando por mais, lambendo, chupando, enfiando a língua, sugando seu mel, de novo, mais uma vez até que ela perdeu um pouco do equilíbrio, segurei suas pernas e continuei chupando mesmo com ela tentando se afastar.- Você. É. Demais. -inspirou fundo, ri satisfeito e continuei deitado.-
_ As vezes eu fico me perguntando onde é que você aprende essas posições loucas.
_ Conheço mais... quer tentar? -perguntou eufórica, toda sorrindo. Parecia criança quando ganha pirulito.- Hein, amor?
_ Tudo para te satisfazer, Fernanda.
_ Levanta as pernas agora, isso... vou agachar e você vai colocar elas em cima da minha coxa. -segui todas as instruções.- Agora espera. -riu.- Isso... assim mesmo. -era estranho, um pouco desconfortável. Ela quicava, mas toda hora desencaixava, até que pegamos o jeito da coisa e era bom demais, puta que pariu.-
_ Você é um perigo, Fernanda.
_ O seu perigo meu amor, só seu. -ela continuou sentando com vontade, abusando de toda sensualidade e buscando sempre por mais. Eu não me cansava dessa mulher.-
_ Você é incrível.
_ Uhum... -ri das caras e bocas que ela fazia até que ela se deitou, levantei a cabeça e vi que ela estava se tocando.- Puta que pariu, amor fica de joelhos.
_ Sim, senhora.
_ Segura os meus pés juntos, na altura do seu peito. -assim fiz.- Urgh... que gostoso! Agora me promete uma coisa?
_ Qualquer coisa.
_ Que vai me foder com força.
_ Nada romântico?
_ Nem um pouco... -ela pediu e assim fiz, deixei o Luan Jr. trabalhar, entrando, saindo devagar quase parando, socando com força e voltando lentamente, aumentando o ritmo vendo seus seios acompanharem o entra e sai. Soltei seus pés, ela esticou uma de suas pernas deixando-a esticada no colchão e a outra colocou por cima do meu ombro. Entrei ainda mais fundo, mais rápido enquanto a beijava gostoso, alisando seu corpo com as mãos e por fim atingindo o ápice, juntos.- Amor!
_ O que foi?
_ Você não desarma.
_ Foram posições excitantes... o que eu posso fazer neguinha?
_ Não sei, você nunca me decepciona... sabe que eu tô molhadinha...
_ Não está cansada?
_ Não. -riu.- Vem cá garotão, vem dar uns amassos.
Mulher insaciável, desinibida, com um jeito safado e completamente apaixonado. Deu uma canseira daquelas e um puta de um susto, estávamos indo bem depois de muitas horas quando ela começou a gemer mais alto, alto e gritou meu nome apagando em seguida enquanto eu ainda estava dentro dela. Fiquei preocupado, bati em seu rosto chamando seu nome e nada dela acordar, não fazia ideia do que tinha acontecido. Mas ela estava respirando, ou melhor, conhecendo bem minha mulher sabia que ela estava dormindo. Dormindo um sono pesado, sorri. Era hora de realmente parar, coloquei Fernanda na cama e cobri seu corpo com um lençol, vesti minha cueca e deitei junto com ela. Beijei sua testa e dormi.
Dormimos por muitas horas e mesmo assim acordei primeiro que ela e tudo porque Melissa estava ligando. Disse que era mais de uma da tarde e que nós não tínhamos dado sinal de vida, que deixamos todos preocupados e que a Helena não dava paz pra ninguém (risos). Falei que estávamos dormindo, mas que ia acordar Fernanda para irmos embora.
_ Amor... acorda...
_ Hm...
_ Acorda neguinha, precisamos ir pra casa.
_ Já? Eu nem dormi... -resmungou.-
_ Ôh amor, tá é tarde. Dormimos foi demais. -ela abriu os olhos e ficou me olhando sem dizer nada.- Você tá bem?
_ Tô, por que?
_ Porque você desmaiou essa madrugada, ficou bem preocupado pensando que tinha machucado você linda.
_ Passei um pouco da conta, estava muito cansada, mas também estava muito excitada. Aí você de pau duro, eu molhada, e você dizendo aquelas coisas no meu ouvido e eu virando os olhos... só lembro de gemer horrores, sentir minhas pernas ficarem bambas e eu perder as forças, sua voz foi ficando longe e os movimentos pareciam ainda mais distantes. Eu apaguei. -fechou os olhos e abriu um sorriso largo.- Mas foi a melhor noite da minha vida. Melhor presente de aniversário.
_ Que bom que gostou, tudo pra você. -risos.- Bora pra casa?
_ Não antes de tomar um banho, estou suada, grudenta, cabelo de vassoura... quer uma lista?
_ Não. -selei seus lábios.- Posso ir junto?
_ Vamos tomar banho?
_ Não sei... você que manda, eu só obedeço.
_ Bobo. -risos.
Seguimos para o banheiro de chalé e tomamos aquele banho gostoso para despertar, não passamos dos beijos porque ela estava mais que dolorida da cintura pra baixo, o que me fez rir muito. Trocamos de roupa, pegamos nossas coisas e fomos para o carro.
_ Com que cara eu vou olhar pra sua mãe quando chegarmos lá?
_ A de todos os dias, ela sabe o que fizemos. E sabe o que mais? Somos casados, maiores de idade e temos cinco filhos.
_ E se eu ficar vermelha?
_ Você já está vermelha, quer dizer, tem umas marcas roxas. -ela me olhou de cara feia.- Brincadeira amor, relaxa.
_ Mais relaxada do que eu estou é impossível. -risos.- Seja o que Deus quiser. -disse fuçando no porta luvas, achou um óculos escuro meu, colocou e -recostou no banco.-
_ Você vai dormir?
_ Preciso né amor, foi uma noite bem intensa. Quero dormir e sonhar com ela pro resto da vida.
_ Mas é besta viu.
_ Também amo você amô. -mandou beijo e virou o rosto, dez minutos depois estava roncando. Liguei o som, coloquei minha playlist pra tocar e voltei de boa. Sem congestionamentos, nem acidentes e nada que causasse estresse e atrasasse nossa chegada em casa.
~.~
Eu amo/sou/vivo LuNanda! ❤
Sem mais, melhor casal e o mais safado também! Haha
quinta-feira, 15 de dezembro de 2016
Capítulo 200
Narrado por Fernanda
Que terça-feira cheia de muito amor e carinho, foi bem especial a chegada dos meus 40 anos. Recebi muitas felicitações e sem contar as inúmeras ligações que acabei não atendendo muitas até porque mal fiquei com o celular nas mãos, falei mais com os meus pais e meus avós, os outros acabaram mandando áudios e deixando uma recordação nas redes sociais.
Na quarta-feira acordei com bastante preguiça, meu corpo estava cansado. Talvez por eu não ter o hábito de praticar muitos esportes, como ciclismo e futebol, mas não reclamei. Arrumei minha roupa e segui para um banho na banheira, queria relaxar um pouco antes de ir para o trabalho. Aquela água gostosa, aqueles sais de banho maravilhosos... meia hora depois estava satisfeita, enrolei-me na toalha e sai dando de cara com um homem "sonâmbulo" sentado na cama.
_ Que horas é agora? -perguntou bocejando, de olhos fechados.-
_ Muito cedo, hora que você costuma estar dormindo. -respondi indo até a cama onde havia colocado minhas roupas.-
_ Por que cê já acordou?
_ Hoje ainda é quarta-feira, eu preciso ir para a empresa.
_ Pensei que fosse ficar em casa e descansar mais, passar o dia aqui com a gente.
_ Eu bem que queria amor, de verdade. Só que fiquei muitos dias sem acompanhar de perto a empresa, mesmo confiando em quem ficou na liderança... meu pai me delegou essa função, não posso empurrar para outras pessoas e ficar supervisionando de longe. -falei enquanto me secava, coloquei minha calcinha e ele olhando.-
_ Tudo bem, eu te entendo.
_ Entende mesmo? -assentiu.- Não vai ficar chateado?
_ Não. Vou voltar a dormir então... -falou se deitando novamente, ri de sua preguiça.-
_ E as crianças?
_ O que tem elas?
_ Escola, Luan.
_ Ah mulher, eles devem estar moídos. Brincaram ontem o dia todo, só tiraram um cochilo.
_ Promete me ligar se eles derem trabalho? Eu sei que não é um papai de primeira viagem, mas até eu enlouqueço com eles tem dia.
_ Ligo sim. Podemos almoçar juntos?
_ 12h. Beleza?
_ Beleza.
Terminei de vestir a calça, coloquei o sutiã e vesti a camisa social, abotoei os botões e estava quase pronta. Fui até a penteadeira, desembaracei os cabelos prendendo-os em um rabo de cavalo alto. Comecei a me maquiar e estava pronta, faltavam apenas os sapatos e como estava cansada para ficar o dia todo em cima de um salto alto optei por uma sapatilha. Escolhi uma bolsa pequena onde coloquei apenas a carteira com os documentos e cartões, um espaço reservado para as chaves, celular e carregador. Peguei também a pasta com alguns documentos e sai do quarto, desci para a sala deixando tudo em cima do sofá para olhar meu bebezinho de quatro patas, troquei sua água e coloquei mais comida. Aproveitando que estava ali ainda deixei um bilhete para o super pai e então peguei minhas coisas e fui para o carro.
(...)
_ Bom dia, dona Fernanda.
_ Bom dia, tudo bem?
_ Ótima, e você? As crianças?
_ Você sabia né sua bandida? E não me contou nadinha.
_ Surpresas quando contadas deixando de ser surpresa. Agora vem aqui que eu quero te dar um abraço. -dei a volta na mesa e recebi aquele abraço gostoso da mais nova mamãe, ela toda contente com a barriguinha saliente e vestidinho.-
_ Obrigada por tudo Isa. Agora me fala, e esse neném aqui. -coloquei as duas mãos em sua barriga.- Tudo certinho?
_ Tudo certo, tenho consulta ainda essa semana aproveitar que meu namorado está em casa coçando. -revirou os olhos.-
_ Não fala assim dele, esses dão duro o ano todo.
_ Eu sei, mas ele em casa está ocioso demais. Sem contar que ele está muito estranho.
_ Estranho como?
_ Estranho ué, tem horas que fica me olhando com cara de tonto. Pergunta uma coisa é depois fala que não era nada. Piradinho coitado.
_ É a idade, Luan é assim as vezes quase sempre.
_ Desligadinho? Ou lesado?
_ Os dois. -risos.- Vou pra minha sala, tem alguma coisa pra mim?
_ O de sempre, estou terminando aqui e vou lá pra passar sua agenda de hoje e para o restante da semana.
_ Coisas em atraso? -perguntei fazendo caretas.-
_ Não, adiantei o que eu podia junto com os meninos. Tudo em ordem.
E de fato estava. A manhã foi de bastante trabalho, mas tudo corria bem e sem imprevistos. Próximo do meio dia o telefone começou a tocar, era a Isa avisando que minhas companhias para o almoço estava no shopping no restaurante me esperando. Desliguei, fechei meu notebook e peguei o celular saindo da sala em seguida.
_ Vamos?
_ Ah não, pode ir lá...
_ Deixa de coisa, iremos juntas. Vai logo Isadora.
_ Tá bom, nossa.
Isadora continua a mesma sossegada de sempre, meu deus. Eu ligada no 220 e ela toda meiga, delicadeza em pessoa. Meu contraste na vida (risos). Saímos do prédio da empresa, atravessamos a rua e entramos no restaurante que estava cheio bem cheio. Com a ajuda de um dos garçons encontramos Luan e as crianças, nos juntamos à eles, fizemos nossos pedidos e ficamos aguardando.
_ Ôh dinda, sua barriga tá ficando gorda. -Helena falou despreocupada fazendo todos na mesa darem risada e ela olhar sem entender muito.-
_ Filha a dinda está esperando um neném. Aí ele está crescendo dentro da barriga dela.
_ Um neném? E como ele é?
_ Bem pequeno. -Isa dizia sorrindo.-
_ É menino ou menina, dinda?
_ A dinda ainda não sabe meu amor, mas acho que é um menininho.
_ Não, dinda. Tem que ser menina pra brinca comigo de boneca.
_ É né, pequena. Quem sabe... até lá a gente fica na curiosidade.
_ Que isso?
_ Ê minha nossa senhora, que tanto que pergunta hein princesinha. -ela ficou sem graça cobrindo o rosto com as mãos e ficando vermelha.-
_ Mamãe, olha o meu papai.
_ Nossa manhosa, tudo chama a mamãe. -Arthur brincou e ela fez bico.- Toda bicuda, parece sua irmã. A cópia.
_ Ai sem graça, nada ver. Ela não parece comigo, tem a cara da vó Ana.
_ Eu não acho, Malu... -e o assunto rendeu um pouco, depois mudamos para o aniversário do Arthur de 13 anos que ele tinha decidido como seria. Ficamos nisso um tempo, terminamos de comer e nós duas voltamos para a empresa enquanto Luan foi para a casa de alguém que eu não entendi muito bem se era minha sogra ou algum amigo.
De volta à CDM nos reunimos na minha sala e começamos a revisar alguns documentos, olhar uma coisinha e outra até que Isa quebrou o silêncio fazendo uma pergunta que me deixou completamente sem jeito.
_ Seja sincera, tá? -assenti.- Acha que ele está me enrolando?
_ Ele quem? -fiz-me de desentendida.-
_ Meu namorado. Nós estamos juntos tem anos, agora vamos ter um filho e ele não fala nem da gente morar junto. Acha que ele vai me largar e arrumar uma loira gostosona?
_ Ah amiga, não diria enrolando. Mas homem demora mais pra amadurecer, né? Vai ver ele ainda está digerindo tudo isso.
_ Caramba, muito difícil não é. -revirou os olhos nervosa.- Isso está me cansando.
_ Tenha calma, eu sei como se sente.
_ Péssima. Urgh! Mas ele vai ver só. Ah vai.
_ O que você vai aprontar?
_ O que eu não vou aprontar, deixa ele comigo. -dei risada e voltamos ao trabalho e fomos sem pausa até o fim do expediente.
O trânsito estava lento, demorei quinze minutos a mais para chegar em casa e ainda assim não encontrei ninguém, nem mesmo o meu cachorro.
"Oi minha linda, estamos na minha mãe, mas iremos sair. Eu e você, você e eu. Fica bem linda, às 21h eu chego."
Foi o recado que encontrei escrito a caneta preso com fita adesiva no meu espelho. Dei risada, tirei a roupa e tomei uma chuveirada daquelas. Quando sai procurei pelo que vesti e encontrei um vestido azul marinho que ia até o joelho, mas era coladinho, tinha uma fenda do lado esquerdo, tomara que caia com o decote um tanto generoso. Escolhi um salto meia pata na cor nude e os acessórios deixei em cima da penteadeira. Fui cuidar dos cabelos, penteei e com todo cuidado e amor do mundo fiz um coque PERFEITO. Uma make do babado e troquei de roupa e passei o perfume.
_ Nossa que mulher cheirosa. -olhei para a porta e ele estava terminando de abri-lá.-
_ Sou mesmo, muito. -risos.-
_ Dá um beijinho aqui.
_ Não, acabei de fazer minha maquiagem. Você está pronto?
_ Banho eu tomei, falta trocar a roupa que eu esqueci aqui.
_ Bom, estamos atrasados e a culpa é sua. -zoei.- Preciso levar minha bolsa, amor?
_ Não precisa nem de celular, mas cê é chata vai querer ligar pra minha mãe. Então leva.
_ Nossa amor, é isso que você pensa de mim? -ele veio até o quarto sem camisa só pra olhar pra minha cara e dar as costas voltando para o closet.-
_ Amor, cadê aquele meu sapato?
_ Luan, você tem quinhentos sapatos... mais sapatos que eu.
_ É aquele tênis, ele é branco e tem uns desenhos.
_ Pego qualquer um, não sei qual é.
_ Grande ajuda. -resmungou. Entrei no closet e foi só abrir o armário que o tênis estava lá, só faltei jogar na cara dele que riu e meu roubou um selinho.- Viu minha blusa? Quase da cor do seu vestido.
_ Tô vendo, todo gato. -dei um cheiro em seu pescoço.- Vamos?
_ Na Ferrari.
_ Quer que todos saibam que é você, né?
_ Não, porque a Ferrari é linda como você. Potente...
_ Idiota, ridículo.
_ Tô aqui me declarando procê.
_ Uhum, estou te ouvindo. -falei apagando a luz do quarto e descendo as escadas.- Amor, você fez tanto suspense... onde vamos?
_ Comemorar seu aniversário do meu jeito. -aquela frase arrepiou todos o meu corpo, e ele safado que era percebeu dando-me um beijo no pescoço e abrindo a porta do carro para que eu entrasse, deixando-me ansiosa, mas feliz por estar com ele.
~.~
Que amorzinho esse capítulo com aquele 1% de ousadia no final. Amo!
sábado, 10 de dezembro de 2016
Capítulo 199 - Parte XV
Narradora
Melissa de volta à casa foi motivo de grande alegria para toda a família e de maior alívio para os pais. Por mais que a situação houvesse os atingido, mexido com os emocionais e principalmente com a confiança que nela tinham, nada os trouxe mais felicidade do que ter a família completa. Ambos encararam como uma forma de se reestruturarem de ver que por mais doloroso e decepcionante que tenha sido, não foi/é maior do que a vontade de estarem juntos, estarem bem e tocarem a vida sem se deparar com os erros passados.
O domingo foi bastante movimentado, porém na segunda-feira a velha rotina estava de volta contando com alguns reajustes, como: Melissa ainda não retornaria à faculdade, Luan não retomou a agenda de shows e Thor passaria o dia todo em casa.
_ Sabe o que vai fazer amanhã? -Isa perguntou à Fernanda enquanto almoçavam.-
_ Amanhã? O que tem amanhã? É seu aniversário? -Isa riu e ela continuou sem entender.-
_ Amiga, você ficou tão pilhada que esqueceu o próprio aniversário. Hello, né? Seus 40 anos precisam ser comemorados.
_ Ah, não! Não quero.
_ Ah, por quê? Há inúmeros motivos de serem comemorados, você está bem, está com saúde, está casada, tem lindos filhos, tudo dando certo na empresa...
_ Mesmo assim, não estou com muita cabeça para comemorações. Na verdade amanhã ainda é terça-feira e virei trabalhar.
_ Não estou crendo nisso, tá vendo isso neném? -conversava com a sua barriga.- Sua madrinha não quer festinha essa chata.
_ Realista. -fiz careta e voltei a comer enquanto Isadora falava mais que a boca, indignada que eu não queria festa. Eu realmente tinha me esquecido, 40 anos de Fernanda. Quanta coisa eu passei, presenciei, absorvi e vivi.-
_ ... o que você acha?
_ Oi?
_ Tá aí, é?
_ Você está falando igual o Rô, meu deus.
_ Convivência com o meu baixinho.
_ Baixinho mesmo, somos mais altas que ele. -descansei os talheres sobre o prato, terminei meu suco e soltei aquele arroto, rindo em seguida.-
_ Nojenta.
_ Desculpa, não deu pra segurar e faz mal prender.
_ Porca. -risos.- Vamos? Quero fazer xixi.
_ Vai indo lá, eu pago a comanda e te espero lá fora... vou ligar em casa.
_ Tá, beleza. -e saiu. Nesse meio tempo Fernanda ligou em casa para saber se estava tudo em ordem, pagou a conta e esperou por Isadora no estacionamento dentro do carro.-
_ Demorei?
_ Não. Podemos ir?
_ Uhum... vamos que hoje tem coisa viu.
_ Eu sei, tem uma pilha enorme em cima da minha mesa.
_ Eu te ajudo, rapidinho a gente dá conta daquilo.
_ Novas campanhas...
_ Antigas contas... é rápido. Relaxa.
Voltaram para a CDM e mandaram bala, terminaram tudo o que faltava e então nos demos conta de que estava bem tarde, havia passado das 19h. Então Fernanda a deixou em casa e seguiu para a dela, chegou encontrando tudo na mais perfeita ordem. "Oi? Como assim?"
_ Luan?
_ Aqui na cozinha... -não acreditou. Deixou a bolsa e as chaves do carro em cima do sofá e seguiu até o cômodo em que ele estava.-
_ Tudo bem? Boa noite. -selinho.-
_ Tudo. Estou terminando aqui, as crianças estão no banho.
_ As crianças? -ergueu a sobrancelha.-
_ Maria Luísa está tomando banho e ajudando a Helena, Arthur também foi pro chuveiro e a Melissa... bom, está com a Nayara lá em cima.
_ Ajudando no banho?
_ Fofocando, essas duas ficaram no maior papo a tarde inteira.
_ Amigas meu amor, amigas. -falou puxando o banco e se sentando.- Está cozinhando o que?
_ A única coisa que eu sei fazer. Carne.
_ E o resto? -perguntou prendendo os cabelos em um coque e tirando os saltos que estavam "apertando" os seus pés.- Arroz, feijão...
_ Panela elétrica, não tem erro muié.
_ Ah não?
_ Não. -respondeu sorrindo.- E você? Está bem? Chegou bem tarde.
_ Isadora acelerada e otimista, mas uma excelente funcionária. Acredita que terminamos de revisar toda papelada? Nós separamos e fomos... -contou à ele como havia sido o dia de trabalho e mesmo sabendo que algumas coisas ele não entenderia continuou contando, gostava de falar e gostava de ter ele para a ouvir, assim como ela mesma curtia saber do dia dele e dos shows em si. Era bacana ter esse diálogo rotineiro.- ... foi isso, agora estou cansadinha e cheia de fome.
_ Mamãe, cê nem foi hoje buscar eu... bom embora com o vovô. -chegou na cozinha toda séria, com a testa franzida e tudo.-
_ É assim que fala com a mamãe?
_ Não mamãe, tem que falar "Oi." premeiro.
_ Então vem aqui falar comigo, dar um abraço na mamãe filha. -Helena esticou os braços e Fernanda a pegou no colo, dando-lhe um beijo no rosto e um abraço apertado colocando-a no chão outra vez.- Como foi na escolinha hoje?
_ Legal, eu vi desenho e binquei de boneca.
_ Só isso?
_ Não, teve cantoria tamém.
_ Ah sim, você gostou meu amor?
_ Sim, gostei mamãe.
_ É o que importa, né? -a mesma assentiu sem saber muito bem do assunto.-
_ Oi mãe, boa noite. -Malu cumprimentou a mãe com um beijo no rosto e seguiu para a lavanderia.-
_ Descalça, Maria Luísa?
_ Esqueci o chinelo lá em cima, peraí.
_ Mas você está com o corpo quente né meu amor, depois quando for mocinha vai ficar cheia de cólica.
_ Mãe! -falou envergonhada por Luan estar ali e ouvir toda a conversa.-
_ Oxe, seu pai é homem, mas tem muitas mulheres na vida dele e todas menstruam.
_ Mãe, para... esse assunto não. -respondeu vermelha e fugindo da cozinha deixando os dois dando risada.-
_ Essa sua filha hein Luan, toda vergonhosa quando falar de menstruação é um assunto bem normal.
_ Mamãe, qui é mestuação? -olhou para a mamãe toda curiosa e com a carinha de preocupação.-
_ Ôh amor você é novinha pra saber o que é isso, quando você for maiorzinha a mamãe te explica. Tá bom?
_ Tá.
_ Amor, vou subir e tomar um banho que eu estou podre.
_ Quer ajuda?
_ Não, pode ficar aí cozinhando que eu já desço pra jantar. -falou se levantou, pegou os sapatos e seguiu para a sala, indo em direção as escadas e subindo para o quarto.- Oi meninas, tudo bem? -perguntou ao passar pelo quarto da filha mais velha.-
_ "Oi tia Fê." "Oi mãe." -responderam.-
_ Vamos jantar daqui a pouco hein.
_ Tá bom... -saiu e passou no quarto do Arthur que estava jogado na cama de toalha apenas.-
_ Tem roupa mais não é, menino?
_ Oi mãe. Tô com preguiça.
_ Preguiça do que filho?
_ Trocar de roupa, vou ficar pelado.
_ Hm... peladão da mãe. -brincou.- Quando você era pequeno, você gostava de ficar sem roupa. -contou.-
_ Ainda sou pequeno mãe. -risos.-
_ Põe roupa e desce que iremos jantar daqui a pouco, viu?
_ Uhum... tá bom. -Fernanda saiu do quarto e foi para o dela, onde tomou seu banho e saiu um pouco mais relaxada, mas ainda cheia de sono.-
_ Ei gatinha.
_ Miau. -riu.-
_ Estamos esperando você, vamos?
_ Sim. -tirou a toalha do cabelo, deixou em cima da cadeira e desceu com o marido.
A comida estava boa, todos jantaram e depois do jantar Melissa tirou a mesa com a ajuda da amiga, os outros dois pequenos subiram para escovar os dentes e dormir, e Luan ficou aguardando para levar Nayara para casa.
_ Boa noite pra vocês, vou subir. -disse Fernanda de mãos dadas com Helena já na escada.-
_ Boa noite. -os três responderam e ela então subiu.-
_ Vem deitar com a mamãe, vem filha.
_ Podi ver desenho?
_ No celular da mamãe, mas vamos ficar deitadinhas e quietinhas. -apagou as luzes, as duas deitaram na cama e Helena ficou assistindo um desenho no YouTube enquanto a mamãe estava de olhos fechados, mexendo nos cabelos da pequena.
Narrado por Melissa
Fiquei o dia todo em casa, mas de tarde a Nay ficou comigo e conversamos muito (muito mesmo). Conversamos até com a Tacy via Skype porque a bonita estava estudando horrores e não pode vir. Aí depois que jantamos, tiramos a mesa (eu e a Nay) meu pai foi levá-la em casa e eu fui junto.
_ Amanhã é aniversário da minha mãe, não vamos fazer nada? -meu pai olhou pra mim com a maior cara de paisagem, como se eu tivesse falado em inglês.- Não acredito pai, o senhor esqueceu?
_ Eu sabia que era esse mês, mas não lembrava que seria amanhã.
_ Cabeção. -brinquei.- Ela nem está animada pra comemorar, nem falou nada. E são 40 anos, não pode passar em branco pai.
_ Tá legal. O que você tá querendo aprontar?
_ Amanhã? -ele assentiu.- Sair em família, passar o dia todo fora fazendo o que ela gosta.
_ Exemplo?
_ Ela ama teatro, gosta de parque, fotos...
_ Um book?
_ Ah, eu não tinha pensado nisso... mas é legal. Gostei e no final de semana, no domingo um almoço lá em casa mesmo. Vou ligar pra vó Ana amanhã.
_ E se ela descobrir?
_ Ela não vai pai, vai por mim.
_ Tá... então você cuida da lista de convidados?
_ Pode ser, mas eu não conheço todos os amigos da mãe.
_ Nem precisa, um ou outro. Ainda mais se for homem, não precisa muito não. Chama os amigos da família e tudo certo.
_ Ainda ciumento, pai?
_ Cuidando do que é meu, meu e de mais ninguém.
_ Possessivo. -risos.- Então fechou?
_ Sim dona Melissa.
_ Primeira festa em algumas semanas, gostei. Só não acho que vou encontrar algo que combine com o meu curativo.
_ Começou a frescura. Tá calor, você vai ficar na piscina.
_ Claro que não né pai, não vou entrar na água com isso. -cruzei os braços e ele deu risada, engraçadinho.
Assim que chegamos em casa subimos, ele foi para o quarto dele e eu para o meu. Estava um pouco tarde, mas nem tanto. Peguei o notebook e comecei a pesquisar lugares em que poderíamos ir passar o dia para comemorar o aniversário da minha mãe, seria uma forma de me aproximar mais. Sei lá, as vezes penso que voltamos numa boa só por causa do acidente. Pode ser só um pensamento, mas ele tem sido constante nos últimos dias e eu não gostei disso.
Enfim... demorei horas na frente do PC, mas deu tudo certo. Criei todo o roteiro e mandei pro meu pai no whats, ele estava online e respondeu dizendo que tudo bem que poderia ser em qualquer lugar desde que estivéssemos juntos. Isso que é opinião hein pai, valeu super pela ajuda.
Depois disso ele me mandou dormir dizendo que estava muito tarde e eu precisava descansar, todo preocupado.
Não o contrariei, deixei o note de lado, coloquei os fones de ouvido e dormi.
Narrado por Fernanda
Acordei um ano mais velha e não só isso, abri os olhos e encontrei um lindo café da manhã com direito à flores.
_ Bom dia? -sorri ainda coçando os olhos.- Pra mim?
_ Sim, pra aniversariante mais linda desse dia 12 de abril. -veio até mim dando um beijão gostoso e tão dele, s pressa e cheio de amor.- Bom dia.
_ Ótimo dia, mas sabe que não precisava né?
_ Claro que precisa, você merece. Deus sabe o quanto eu o peço pela sua vida a cada dia, pedindo que Ele te guarde e acompanhe em todos os seus caminhos. Presenteie à você com saúde e os mais lindos sorriso, permitindo comemorar a chegada de novos anos ao meu lado.
_ Nossa amor, que lindo. Eu te amo.
_ Não, eu amo você. Feliz aniversário. -entregou um embrulho, demorei um pouco (por causa do sonolência), mas abri.- Aí que linda, você tem bom gosto hein amor. Gostei demais dela.
_ Linda igual a dona. -risos.-
_ Vai tomar café comigo?
_ Não, eu vou esperar as crianças.
_ Mas... eles não vão pra escola?
_ Nem você pra empresa, dia em família.
_ Danadinho você hein Mô.
_ Um pouco. -risos.-
_ Não gosto de comer sozinha, senta aqui comigo.
_ Uhuum... faço esse esforço.
_ Bobo.
_ Prendado.
_ Você que fez?
_ Eu que montei, fazer mesmo quem fez foi o padeiro. -risos.- Vamos, não podemos perder tempo.
_ Tempo do que meu deus?
_ Carpe diem.
_ Nossa, gringo. Quero saber onde vamos.
_ Fazer um piquenique no Ibira. Mas antes temos que passar no mercado, eu não sabia muito bem o que comprar.
_ Posso tomar um banho?
_ Vai lá.
Terminei de comer meu amado pão de queijo e tomar o suco, comei mais algumas coisinhas e corri pro banho. Não demorei, nem estava suja, estava suada.
Terminei, vesti uma roupa bem esportiva pra mostrar meu lado atleta para o mundo e desci.
_ Aí como você está linda. -falei apertando muito as bochechas da Helena que estava de legging, regatinha com um top por baixo, tênis e boné.- Aliás, vocês todos. -os abracei e recebi as felicitações dos meus bebês.- Primeiro o café?
_ Ah não, vamos comer no parque!
_ Parquinho, eba!
_ Pai, quero levar meu skate.
_ E eu minha bicicleta.
_ Não posso levar meu patins, então... estou levando meu baralho e o celular.
_ E vai caber tudo isso no carro?
_ Ah vai, ah se vai. -dei risada sozinha.-
_ Então vai lá colocando que eu vou tomar uma água gelada e pegar as...
_ Estão todas no carro mãe, vamos logo.
Ajudei Luan com os brinquedos dos meninos e nos acomodamos no carro, o parque era um pouco longe da nossa casa então foram alguns minutos cantando, rindo e fazendo palhaçadas. Perto de estacionarmos Luan viu o mercado, então desci com a Maria Luísa e Arthur para comprar algumas coisas. Fizemos nossa compra e voltamos para o carro.
_ Nada de doce?
_ Doces naturais, comprei melancia, estava geladinha. -risos.-
_ Hm... delícia. -selinho.-
_ Credo! -Helena foi a primeira tapar os olhos.-
_ Bobinha.
Chegamos no bendito e Luan estacionou o carro, colocou os óculos escuros, boné e desceu todo macho cheio de pose, estava a coisa mais linda com o Thor em seu colo. Tiramos tudo de dentro do carro, entramos e procuramos por uma sombra grande para nós acomodar.
Esticamos o lençol, a toalha de mesa e colocamos as coisas de comer em cima deixando os brinquedos um pouco mais para o lado.
Quando tudo estava ajeitado nós nos sentamos e fizemos aquela refeição com direito chantilly no nariz e um parabéns improvisado com bolo de milho, uma delícia. Nos demos por satisfeitos, recolhemos o que era lixo e deixei as crianças livres para brincar. Foi a manhã toda jogando bola, andando de bicicleta e skate e jogados na grama exaustos.
_ Chega por hoje, né?
_ Não! Biciqueta mamãe, vamos.
_ Quer bicicleta, é?
_ É. Biciqueta.
_ Mamãe tá cansada, vai com o Art.
_ Atur, vamo comigo?
_ Oh, não vão longe hein... aqui tá ótimo.
_ Beleza velhinha. -brincou e saiu.-
_ Aí amor, você está pingando de suor. Sua cabeça está deixando minha coxa molhada, que nojo Luan.
_ Nossa hein. Que chatisse amor, quero ficar agarradinho.
_ Ah pai, deixa de grude. Vamos jogar uno?
_ Agora. -me animei, afinal estava cansada de correr atrás de bola com a Helena.- 7 cartas?
_ 15.
Jogamos por várias vezes, perdi algumas, ganhei outras e meu marido não ganhou nenhuma. Arthur voltou com Helena que conseguiu cair da bicicleta de rodinhas, ralou um pouco os joelhos, mas nada grave.
_ Calma meu amor, já passou.
_ Fez dodói.
_ Tira essa calça, tira... -deixei ela só de calcinha e sentada no meu colo.- Pronto, assim não arde.
_ Mas Fernanda. Estamos num parque.
_ Luan, a Helena tem dois anos e meio.
_ É assim que começa. -falou com ciúmes e nós rimos.- Não ri não. Helena vai ficar de calcinha é?
_ Dodói, papai.
_ Pai, tô com fome.
_ Quem topa comer um lanche?
_ Com a fome que eu tô, como até dois. -Arthur disse rindo.- Onde vende, mãe?
_ Não lembro direito, mas a gente acha. Vocês esperam aqui?
_ Sim. Toma minha carteira e sem fazer caretas.
_ Dinheiro a gente não recusa. -risos.
Mesmo com os anos passados e a quantidade de shows/eventos reduzidas, ainda procurávamos preservar cada momento juntos. Fosse viajando, comendo na mesma mesa, jogando bola, nadando na piscina, na casa da Mari, na praia com os amigos ou outros familiares, andando de bike pelo condomínio. Tudo isso era bom demais, era uma maneira de renovar os laços porque sempre marcava de uma forma. Uma foto, uma brincadeira, alguém que vimos... enfim, era muito gostoso. E estar comemorando meu aniversário de 40 anos em família era bom demais, eu estava curtindo demais e desejei que o dia fosse todo assim, cheio de felicidades.
Encontramos o trailer de lanches e pedimos os nossos, refri de dois litros e meio e voltamos com cinco sacolas. Aquele foi nosso almoço, depois ainda brincamos mais um pouco e fomos para casa no finalzinho da tarde. As crianças foram dormindo no banco de trás, descalços e grudando de suor.
_ Eles cansaram hein. -comentei enquanto Luan dirigia.-
_ Eu cansei amor, tô quebrado.
_ Agora é tomar um banho, descansar.
_ Ainda vamos sair.
_ Sair? Pra onde?
_ Surpresa.
_ Vamos todos?
_ Sim, vamos.
_ Mas eles estão dormindo, amor.
_ Serão os primeiros a se animar.
Não entendi aquela afirmação, mas sorri imaginando que ele estava aprontando.
Chegando em casa primeiro as crianças foram para o banho, depois Melissa ficou de olho neles pra mim e Luan tomarmos o nosso. Depois do banho vesti algo bem fresquinho e sem muita frescura, desci e me juntei aos lindos que estavam na sala vendo filme.
_ Thor meu amor, você está verde de grama.
_ O único que não tomou banho.
_ E está bem à vontade no meu sofá, né Arthur.
_ Puta mãe, desculpa.
_ Desculpa é neguinho? Amanhã ele é todo de vocês pra dar banho.
_ Vou poder tomar banho de mangueira?
_ Claro que não.
_ Ah mãe, deixa...
_ Nem inventem, nem insistam.
_ Ôh papai deixa. -a caçula disse rindo.-
_ Vai viu dona Helena, deixo sua bunda quente de tapa. -brinquei.-
_ E ai, vamos?
_ Deixa eu ir no banheiro antes...
_ Mãe, cagar agora não hein.
_ Menino, me respeita. -risos.
Não demorei, queria retocar meu batom mesmo. Assim que voltei nós seguimos para o carro, Luan fechou a casa e fomos passear. Jantamos no P6 e depois assistir um musical, muito lindo por sinal. Eu gostei e as crianças mais ainda, me fez lembrar o tempo em que eu dançava, atuava... fiquei emocionada. Infelizmente nosso dia chegou ao final, fomos embora pra casa. Trocamos nossas roupas por pijamas e então dormimos, exaustos depois de um dia extremamente cheio. Mas muito gostoso e que eu repetiria sem pensar duas vezes.
~.~
Gosto assim, quando as coisas caminham. E olha, já estava na hora não é? E esse aniversário? Gente a Nanda fez 40 anos. Voou o tempo, não é?
sexta-feira, 9 de dezembro de 2016
Capítulo 199 - Parte XIV
Narrado por Melissa
Meu susto foi grande, nunca imaginei isso na vida. Na verdade não sei o que pensei quando sai correndo daquele bar, não sei se foi raiva, orgulho pela rejeição ou qualquer outra coisa. Eu estava bem aérea e quando veio aquele carro não tive tempo nem mesmo de gritar, foi tudo muito rápido e quando dei por mim estava no chão e ficando inconsciente aos poucos e taran... dias e dias dormindo, pareciam sonhos, aí tinham dias em que tudo ficava escuro e uma voz de fundo, mas bem no fundo mesmo. Bem estranho, e quando acordei foi bom. Mas eu quase não falava. E quando voltei a falar ainda fiquei uns bons dias de molho, recebi algumas visitas e passava a noite com os meus pais (que se revezavam para dormir no hospital comigo). Porém hoje o doutor assinou minha alta e eu em fim iria para casa.
_ Até que enfim, né mocinha? -meu vô -brincou.-
_ Não aguentava mais hospital. Não vejo a hora de chegar em casa, meu quarto, minha cama. -falei um pouco mais animada, arrumando minha bolsa.- Cadê minha mãe hein?
_ Deixando as coisas em ordem para a sua chegada.
_ E meu pai? Ele não vem vô?
_ Teve uma reunião no escritório, mas disse que não demoraria muito.
_ Ah tá. -respondi fechando o zíper e me virando para ele sorrindo.- Podemos ir?
_ Claro, passa essa bolsa pra cá. -falou se aproximando, nos despedimos dos enfermeiros e do médico e saímos. Não demoramos para encontrar o carro, entramos e depois de estar "segura" meu avô guardou minha bolsa e assumiu o volante.
Tudo parecia estar diferente. Estava ali olhando para fora, pela janela, e imaginando o que seria agora. Também pensava em como estaria Thor, aquele lindo e gostoso. Pensei também nos meus pais, minha família, amigos e até mesmo no Murilo. Foi tudo tão louco, tão sem noção e com muita impulsividade, mas agora ele não faria mais parte da minha vida... não passaria de uma lembrança. Uma lembrança com seus momentos bons e outros ruins.
_ Chegamos. -sorri para o vovô assim que entramos no condomínio.- Saudades de casa?
_ Muita. O senhor não tem ideia, vô.
_ Agora é se cuidar direitinho e seguir a vida né mocinha?
_ Uhum...
_ Com juízo não é?
_ Já entendi, vô. Prometo sossegar. -risos.- Tinha muita gente em casa?
_ Sua vó, tia Bruna...
_ Não queria muita gente, eu tô cansada. -falei na tentativa de fugir de perguntas, explicações.-
_ Entendo querida, queremos te deixar à vontade. -falou ao estacionar, em seguida desceu do carro dando a volta e abrindo a porta do carona para que eu fizesse o mesmo. Inspirei fundo e sai do carro encarando a faxada de casa, mais de dez dias longe de tudo isso. Como senti falta.- Vamos? -chamou meu avô tirando-me do devaneio.-
_ Agora. -sorri e entramos.-
_ Nelissa! -Helena foi a primeira a vir correndo e abraçar minhas pernas.- Cê chegou.
_ Cheguei Leninha, como você tá?
_ Com fome, mamãe não dexou nóis papa agora.
_ Ah não, e por quê?
_ Porque é pra almoçar todo mundo junto. -veio até mim dando-me um abraço apertado, depois se afastou segurando meus ombros e olhando nos meus olhos.- Como você tá?
_ Tô bem mãe. Com saudades da sua comida. -falei rindo e ela riu também mais despreocupada.- Oi vó, oi madrinha.
_ Oi nada, eu quero é abraço. Anda menina.
Não tive como fugir do abraço da madrinha, do colo da minha vó e até dos abraços dos meus irmãos e da minha prima. Almoçamos assim que meu pai e meu padrinho chegaram, depois subi com a Maria e ficamos no meu quarto conversando, ela me contando como foi o clima em casa e não demorou para que Thor aparecesse e com ele, Helena.
_ Ei, chega de bagunça né? Melissa precisa de um banho e descansar um pouco.
_ Banho? -fiz careta.-
_ É banho, porquinha. -brincou.- Thor, Malu e Nena. Bora, vamos descer.
_ Não quero ficar sozinha, fiquei dias naquele hospital sem ver gente. -fiz bico.-
_ Pensei que quisesse dormir, seu avô falou que você estava cansada.
_ Eu só não quero receber sermão e ter que contar do acidente.
_ Isso vai acontecer, se não hoje, daqui uns dias. Mas escuta aqui. Você tem que seguir em frente, todos nós erramos constantemente e mesmo assim temos que seguir em frente Mê. Faz parte da vida.
_ Eu sei, mas sei lá.
_ Não se prenda à isso, é difícil eu sei. Mas vida que segue gatinha, você tem só 19 anos.
_ Acho que já rolou o sermão né dona Fernanda?
_ Sim, mas eu posso. Eu sou mãe. -falou séria.- Vai ficar aqui em cima?
_ Vou ligar pras meninas.
_ Tá, liga e vai tomar um banho.
_ Tô fedida?
_ Não, mas chegou da rua né... de um hospital onde circulam bactérias o tempo inteiro.
_ Ainda não tomei banho sozinha.
_ Quer ajuda é?
_ Tenho vergonha...
_ Olha perdi as contas de quantas vezes te vi pelada. E mais, tenho uma periquita igual você.
_ Mãe.
_ Vem, eu te ajudo.
Passei anos da minha vida tomando banho sozinha pra depois de velha minha mãe dar banho, em mim. Me senti com a idade das minhas irmãs (risos). Vesti um shorts, regata, calcei meus chinelos e sentei na cama pegando o celular e colocando a senha de desbloqueio. Ao conectar o wifi chegaram ainda mais mensagens e as notificações do facebook ultrapassavam 150. Entrei no whats e respondi somente minhas amigas e os parentes, depois entrei no facebook e coloquei "check in" em casa e sai.
_ Bandida! Nem avisa? -Nayara mandou áudio.-
_ Cheguei na hora do almoço, to com saudades. Vem me ver amiga?
_ Não precisava nem convidar, eu iria da mesma forma (risos). Mais tarde eu passo aí, estou ajudando minha vó arrumar a cozinha.
_ Se for te atrapalhar vem amanhã depois da facul. Aí passa o dia todo comigo.
_ Então vou amanhã amiga pra não deixar a véia louca.
_ Vou esperar, beijo. -ela respondeu outro e ficou off, conversei com a Tacy também e até com a Manu, depois acabei voltando para a sala e fiquei no maior papo com a minha madrinha até o tio Rafa chegar e ela ir embora.-
_ Pai, a Ester não ligou?
_ Não hoje, faz uns dias que ela não liga. Por que? Aconteceu alguma coisa com ela ou seus avós?
_ Não, é que não tem mensagem dela pra mim no celular, nem no face.
_ Aquela ali é desligada da vida, vai ver não lembrou de mandar nada.
_ Sei viu. -falei e ele riu.-
_ Falando da Ester é Luan?
_ Calma, calma que foi a Melissa que perguntou.
_ Eu tô de olho viu neguinho, pisa fora da linha que você vai ver só.
_ Doida. -falou quando minha mãe deu as costas.-
_ Não fala assim dela.
_ Ela nunca foi de ciúmes, era mais controlada que eu. Mas agora... tem ciúmes até da Marla, acredita?
_ Mas até eu pai. Um puta de um mulherão daqueles, gatona...
_ Deixa sua mãe ouvir isso, deixa...
_ Padrinho, e a Isa?
_ Dormindo, em casa.
_ Vocês estão morando juntos por causa do neném?
_ Não, continuamos cada um na sua casa.
_ Mentira padrinho, não acredito? Nada de casar?
_ Ah, eu penso né... Mas...
_ Mas o que padrinho? Ela já está até de barriga, coisa feia.
_ Melissa não se mete. -minha mãe dizia toda delicada fazendo eu e meu pai dar risada.- Deixa o Rober.
_ Ok, mas é a verdade. Vai deixar minha tia Isa morando sozinha grávida?
_ Menina...
_ Meu pai deu uma enroladinha, mas tomou vergonha na cara. Vai padrinho, por favor hein. Olha o exemplo. -brinquei com ele que bagunçou todo o meu cabelo e foi pra cozinha.- Pai.
_ Fal... (bocejou) fala ai.
_ Queria chocolate daquele que você me trouxe uma vez.
_ Foram tantas...
_ Da última que você me deu escondido do médico.
_ Luan, você o que?
_ Ôh amor, foi só aquele dia. A menina estava tão tristinha. -não aguentei e acabei rindo, minha mãe olhou séria e quis me esganar.-
_ Eu não vou falar nada, me recuso. -e saiu.-
_ Ê bocão, ela vai me falar um monte depois.
_ Desculpa pai. -ri.-
_ Daqui a pouco ela fica de boa, cê vai ver.
_ Tô esperando. -risos.-
_ E sua perna, não doeu mais?
_ Doer dói, mas tenho que continuar tomando remédio e tenho que voltar pra fazer o acompanhamento. Lembra não?
_ Lembro, eu que vou te levar.
_ Não vai voltar pros shows não?
_ Ainda não...
_ Pai. Não gosto disso.
_ Eu amo meu trabalho, mas a minha família vem primeiro minha filha. -se levantou dando um beijo na minha testa.- Vou ali tirar água do joelho. -e saiu.
Fiquei só na sala por uns minutos e acabei cochilando, estava realmente cansada.
~.~
Melissa acordou, Melissa voltou pra casa e Melissa narrou todo o capítulo rs. E aí? Quem além de mim estava com saudades dela hein?
Assinar:
Postagens (Atom)