Narrado por Fernanda
Luan estava uma pilha desde a noite de ontem e esse jantar só serviu para deixa-lo ainda mais irritado. Manter a calma não tem surtido efeito, ele tá muito decepcionado e eu sinceramente não sei o que fazer. Quando o vi atravessar a porta e sair batendo os pés sentei na cama e encarei Melissa que estava parada próxima a cama.
_ Ele está assim por minha causa não é?
_ Sim, mas isso não é novidade.
_ Mãe, eu sei que eu errei.
_ Você e todos nós sabemos. -passei a mão pelos cabelos.- Ou você pensa que todo mundo achou uma atitude de gênio? Você tem apenas 19 anos. Poderia estar no segundo ano da faculdade ou poderia estar viajando e cursando o intercâmbio que tanto queria ou investindo na dança como você também almejava... as opções são infinitas.
_ Mas eu ainda tenho meus sonhos e vontades.
_ Melissa, pelo amor de Deus! Acorda! Acorda desse conto de fadas que você imagina que é a vida e encara a realidade, encara os fatos. Filho é pra vida toda, pra sempre! -ela abaixou a cabeça e ficou quieta me escutando falar.- Seu jeito de viver a vida está só te afundando. Melissa, você não escuta ninguém. Já percebeu isso?
_ Também não é assim.
_ Não é assim? Quantas vezes nós conversamos? Seja sincera comigo, porque eu cansei.
_ Mãe, aconteceu. Queria que eu fizesse o que?
_ Queria que você deixasse de se achar dona do seu nariz um pouco e escutasse mais os seus pais, era isso que eu queria. Porque conselhos não te faltaram, espaço para falar de sexo também não e acredito eu que não deva ser tão difícil assim usar a porra de uma camisinha ou tomar algum remédio. Melissa, você não pensa nas coisas que faz e só se prejudica cada vez mais, já percebeu?
_ Lá vem a senhora de novo falar do Murilo.
_ E vou falar quantas vezes forem precisas pra refrescar a sua memória. Quantas vezes eu quiser falar e você vai calar a boca e me ouvir, tá? Você viajou e dormiu com um marginal, sabendo tudo o que ele tinha feito e foda-se se ele tinha mudado ou não. Não contente ainda foi atrás dele depois de toda aquela confusão e sofreu o acidente. -respirei fundo.- Ai agora estava nesse fogo com o Leonardo até que arrumou uma barriga. No que você estava pensando?
_ Em nada, não foi porque eu quis.
_ Não? Mas é o que parece. Porque uma pessoa que não tem responsabilidades e bom senso, só faz besteira. Vocês poderiam ter curtido bem mais o namoro, ter buscado crescer juntos se pensavam em ter um futuro os dois. Mas porque vocês queriam e não pela união de um filho.
_ A gente se ama.
_ Eu espero muito que você não quebre a cara, mas muita coisa muda viu. E não pense você que ele vai parar a vida por nove meses e esperar a criança nascer. Ele vai continuar estudando, ele vai continuar se divertindo e você?
_ Ele não é assim.
_ Você conhece o namorado que tem. Não estou dizendo que ele é uma má pessoa, estou dizendo que pra um homem demora pra cair a ficha de que vai ser pai. Ele tinha planos. -vi suas lágrimas caírem.- Mas não pense que eu estou decepcionada por você ter que interromper os estudos não, a minha maior decepção foi ter perdido o meu tempo te dando conselhos que não valeram de nada, nada Melissa.
_ Eu sei que isso tudo foi consequência do meu erro, mas mãe por favor não me vire as costas.
_ Não vou te virar as costas, Melissa. Isso nunca.
_ Mas e meu pai?
_ Assim como eu ele precisa de um tempo pra digerir tudo isso.
_ Será que ele vai me perdoar por isso? -perguntou aos prantos.
_ Ele te ama muito. -foi o que eu disse encerrando aquela nossa conversa e vendo-a sair do quarto ainda chorando e me tranquei no banheiro para fazer o mesmo.
(...)
Sai do banheiro depois de um banho bem demorado e extremamente relaxante com sais de banho e óleos para deixar minha pele macia e cheirosa. Entrei no closet me secando, vesti primeiro uma calcinha e me enrolei novamente na toalha para procurar uma roupa. Estava mexendo em um espaço e outro do cômodo quando escutei o celular tocando e voltei para o quarto, atendendo-o.
_ Alô?
_ Oi, é a Sô. Tudo bem?
_ Tudo, tudo sim. E você?
_ Sua vozinha não me engana e sei que está assim desde o jantar... -ela afirmava de um jeito que ficava difícil desmentir, e para ela eu também não precisava por sermos amigas de anos, graças aos nossos maridos.- ...pensei mesmo em te ligar, que tal marcarmos alguma coisinha?
_ Pra hoje?
_ Sim, estou sem os babys e os rapazes estão aqui em casa.
_ Meu rapaz também? -brinquei.
_ Seu rapaz, meu rapaz e outros dois rapazes. Todos trancados no estúdio.
_ Faz tempo que ele está aí?
_ Tem um tempinho sim, mas não se preocupa tá?
_ Tá bom... onde pensou de irmos?
_ Conheço um restaurante ótimo de comida mexicana, fica perto do shop... -enquanto ela falava eu anotei o endereço e logo nos despedimos, depois de combinar o horário que nos encontraríamos lá.
Voltei ao closet e continuei minha busca do que iria vestir e aproveitando o momento escolhi um jeans cintura alta, blusa mais soltinha e sapatilhas. Coisa simples. Fiz uma maquiagem bem leve, prendi o cabelo em um coque bem alto e me sentei na cama para arrumar a bolsa. Carteira, bolsinha de maquiagem, necessarie com produtos de higiene e o molho de chaves.
_ Melissa? -bati na porta antes de entrar e a encontrei dormindo com a cabeça no peito do namorado que estava de costas pra porta e ainda mexia em seus cabelos.- Leo?
_ Oi sogra. -virou a cabeça para mim.
_ Estou indo encontrar uma amiga, e o Luan também saiu... se comportem. -pisquei.
_ Tranquilo, sogra. -deu outra piscadela e eu saí. Desci toda a escada e segui até o meu carro, deixei a bolsa no banco do carona e peguei o celular para mandar mensagem pro bonito.
Narrado por Luan
(...)
Cheguei em casa tarde, subi e tomei um banho. Ao sair deixei o celular carregando e desci para a cozinha, estava com fome e não sabia o que tinha pronto para o jantar.
Abri a geladeira e encontrei um doce gelado, mas comida que era bom nada e a Nanda não tinha chegado ainda. Peguei alguns frios na geladeira, suco e pão de forma no armário e montei um lanche. Guardei as coisas, sentei à mesa e comecei comer.
_ Pai? -virei a cabeça e ela estava na entrada da cozinha.
_ Não precisa ter medo de mim, não sou nenhum bicho, Melissa.
_ Eu sei, eu só... -devagar ela se aproximou e sentou de frente pra mim.- ...queria conversar.
_ Comigo?
_ Eu sei que errei e que não era isso que você tinha pensado pra mim... nem você nem minha mãe.
_ Não mesmo, queria que você fosse diferente. Pensasse mais no seu futuro, mas pelo visto você não está nem aí. Nunca esteve não é.
_ Foram escolhas que eu fiz, pai. Não é porque eu fiz errado uma vez que vou errar sempre.
_ Não? E essa gravidez é o que? Psicológica, Melissa?
_ Não, foi um descuido.
_ Olha, deu desse assunto. A minha opinião você já sabe, sua mãe sabe, todo mundo sabe. Não vou discutir, também não quero escutar explicações.
_ Eu só não queria passar por essa fase sem vocês ao meu lado.
_ Vou continuar aqui, fazendo o que eu sempre fiz. -fui duro, e sei disso. Ela assentiu, se levantou e saiu sem falar mais nada. Terminei de comer, lavei o que tinha sujado e subi para o quarto, peguei o celular e liguei pra Fernanda.- Mô?
_ Oi vida, tô dirigindo.
_ Já está voltando?
_ Uhum, tô no condomínio já. Tá tudo bem?
_ Uhuum.
_ Então tá bom, até daqui a pouco.
_ Tá bom, beijos. -deixei o celular em cima da cama e fui escovar os dentes, apaguei a luz do banheiro e quando sai ela entrou no quarto.
_ Trouxe pra você. -ergueu a sacola do restaurante.
_ Obrigado. -peguei, agradeci com um beijo e me afastei.
_ Quer conversar?
_ Não, quero carinho. -sorri.- Quero você.
_ Hmmm tá carente meu bebê?
_ Bebê não amor, seu maridão.
_ E que maridão, vem cá... deixa essa sacola aí deixa. -deixei e nos deitamos na cama aos beijos, namoramos a noite toda do jeito que sabíamos melhor, beijos ardentes e instigantes, movimentos intensos e prazerosos, aos gemidos e sussurros mais sinceros. Precisávamos disso, pra relaxar e nos aproximar mais. Sermos um só, eu e ela. Ela dormiu com a cabeça em meu peito, cansada e eu ainda fiquei acordado. Cobri seu corpo com um lençol e me concentrei em sentir seu cheiro por mais alguns minutos antes de pegar no sono.
Narrado por Fernanda
Domingo as crianças chegaram bem cedo com os avós e meu marido acordou cedo pra ir jogar bola com os amigos, não coloquei muita fé. Mas ele foi e levou meu bebê junto e meu irmão que quis ir atrás.
Ficamos meus pais, eu e as meninas. Maria não veio trabalhar hoje, então minha mãe e eu cuidamos da cozinha enquanto meu pai cochilava no sofá.
_ Você e o Luan, com estão?
_ Estamos bem, mãe. O que nos deixou balançado foi essa surpresa, né... de sermos avós cedo. Mas é um clima que vai se desfazer com o tempo.
_ Eu lembro como seu pai ficou quando você engravidou, no começo assusta, mas agora ele baba nos netos.
_ Eu sei. -ri ao ver o apego do papai com as crianças o tempo inteiro quando estava perto, mandava mensagens e ligava sempre que podia.- É uma novidade, né? -sorri.
_ Eu bisavó, meu deus. -os olhos azuis brilhavam cheios de expectativas, ela sorria toda linda.
_ Bisavó, e meu pai bisavô. Já está até com a cabeça branca.
_ Mas ele não para viu, juntou com o pai e saem sempre que podem. Caminham no Central Park todas as manhãs. Fora os concertos que vamos, teatros...
_ Assim que é bom. As crianças estavam por lá nas férias, foram pra Orlando.
_ Quero viajar pra Suíça no inverno, amo aquele lugar... -enquanto fazíamos o almoço colocamos o assunto em dia, falamos sobre as viagens passadas e planos para viagens futuras. Colocamos a mesa, lavamos as mãos e chamamos os outros para comermos juntos.
_ Melissa e Maria Luísa ficam com a louça, né? Obrigado. -falei me levantando da mesa.
_ E eu vou passear com a Leninha, né pequena?
_ É vovô, vamos levar o Thor!
_ E nós vamos fazer o que mãe? -perguntei baixinho.
_ Ligar pra Dalila, quero ver a Sophia e os meninos.
_ Um café da tarde? O que acha?
_ Acho ótimo, vamos precisar ir no mercado então...
_ Pai?
_ Oi filha.
_ Fica com as meninas pra eu e a mãe ir no mercado?
_ Fico, podem ir tranquilas.
_ Então bora mãe, vamos lá.
_ Ligou pra ela já?
_ Vou ligar enquanto eu vou pegar as coisas, lá.
Subi para buscar minha carteira e peguei o celular, disquei o número daquela viada e fiz o convite que foi aceito de prontidão, ainda mais que os pais dela estavam por lá para um almoço em família. Desci, peguei a chave do carro e fomos as duas dar uma volta pelo mercado.
Compramos pães francês, de forma e massa de pão de queijo, pães doce e sonhos... frios e requeijão, frutas para fazermos suco e chá de hortelã, mate e erva doce. Voltamos para casa e botamos a mão na massa, enquanto os pães de queijo assavam liguei para o meu marido e nada dele me atender, mandei mensagem e o bonito não me respondia.
_ O que foi Fernanda?
_ Luan não tá me atendendo, pai.
_ Ele está com os amigos, nem deve estar com o celular. -cruzei os braços e ele deu risada.
_ Ele nunca larga aquela merda, mas quando eu ligo não atende?
_ Deixa de ser chata, daqui a pouco ele está aqui.
_ Quero saber se o Arthur já comeu. Já está ficando de tarde, né... e eles não ligaram o dia todo.
_ Mulheres, todas preocupadas né Nena?
_ É vovô.
_ Relaxa, tá tudo bem.
_ OK senhor Hugo, tudo bem.
Preparamos a mesa com os pratos, xícaras e copos. Colocamos as chaleiras, bule com café e dois jarros de suco, cortamos os frios, deixamos os pães dentro do cesto e aguardamos nossos convidados.
_ Oi, querida. -abracei a tia Mabel.- Que saudade.
_ Eu também, tia. Como a senhora está?
_ Estou bem e vocês?
_ Ótimos. -sorriu e beijou meu rosto, entrando. Cumprimentei o tio Luciano e as duas moças, Sophia e Lila, porque os meninos também estavam no tal futebol com churrasco.
_ Sophia, quer brincar com a Nena? -ela assentiu vindo para o meu colo e eu a levei até Helena que brincava com o meu pai e o Thor.- Olha quem veio filha.
_ A Sossô, mamãe.
_ Veio brincar com vocês, vai lá meu amor. -desci ela do meu colo e em passinhos pequenos Sophia chegou até eles.
_ Tá grandona, hein. -comentou meu pai.- Cresceu uns centímetros já.
_ Acontece né pai. -risos.
Voltei para dentro de casa me juntando aos outros na sala de estar, meus tios e minha mãe colocavam o papo em dia enquanto as bonitas das minhas filhas estavam no quarto e eu fofocando com a Lila.
_ Cadê a grávida da casa? -minha amiga perguntou rindo.- Já estão mais de boa?
_ Tá no quarto, almoçamos, depois ela lavou a louça e subiu.
_ Ela tá enjoando muito?
_ Não, ela não tá nem dormindo muito. Não sei porque. -dei de ombros.
_ Marcou consulta pra ela já?
_ Ainda não, vamos ver isso nessa semana agora. Mas está tudo bem.
_ Ela tá comendo bem?
_ Tá sim, não a vi comer porcarias esses dias todos.
_ Amém, que continue assim.
_ O que as duas tanto fofocam aí hein.
_ Nada tia Mabel, estamos colocando o assunto de hoje em dia. -brinquei.- Mas e a senhora, conta as novidades que minha mãe tá curiosa pra saber... -puxei um assunto e esse rendeu viu, demos continuidade a ele até quando estávamos à mesa. Escutei o Thor latir e correr para a sala, minutos depois ouvi a porta bater e passos apressados no corredor.
_ Mãe, cheguei! -Arthur entrou correndo e eu levei um susto ao ver meu filho todo sujo, sujo mesmo. Deveria ter deitado e rolado no barro, na grama, sei lá que merda ele fez.- Oi gente.
_ Meu filho, vai já pro chuveiro! Agora, Arthur.
_ Tô muito sujo? -todos riram e eu não aguentei rindo também e me levantando.
_ Tá bem sujinho sim. -beijei sua testa.- E suado. Cadê seu pai? -perguntei enquanto íamos na direção da escada e meu marido me abraçou pela cintura.- Luan me solta agora! -falei agoniada e ele rindo, beijando meu pescoço.
_ Cheguei meu amorzinho.
_ Vocês estão imundos, vão tomar um banho agora. Os três.
_ Nem sujamos tanto, deixa de drama.
_ Ah não? Meu filho está com barro seco na cara, Luan.
_ Tinha gente pior. -Heitor disse dando de ombros.
_ E estão fedidos, chuveiro já!
_ Separa minha roupa, mãe?
_ Separa a minha amor?
_ Maninha, por favor....
_ Não encostem na parede com essas mãos sujas que eu faço vocês limparem com a língua.
_ Tá bom mãe. -disseram juntos, cada um entrando em um quarto. Comecei pela roupa do meu filho, deixando tudo em cima da cama e a toalha pendurada na porta do banheiro. Depois entrei no nosso quarto e separei a roupa do Luan, nada muito elaborado, bermuda, cueca e camiseta.
_ Sua roupa tá aqui viu bonitão, não demora.
_ TE AMO, OBRIGADO MOZÃO. -gritou do box, dei risada e sai para arrumar a roupa do meu irmão e desci em seguida.
_ Se eles chegaram assim imagina os meus, senhor, eles vão acabar com a cara. Eu mato o Rodrigo hoje.
_ Não mamãe, não podi! -Sophia resmungava toda brava, bicuda e testa franzida.
_ Ô coisa gotosa da tia. -mordi sua bochecha e voltei a me sentar. Continuamos comendo, logo meus meninos desceram e minutos depois os meninos da Lila chegaram e a empolgação de contarem do jogo foi enorme. Meu Deus, como eles falavam.
Nosso café da tarde se estendeu até o começo da noite e por pouco não virou um jantar, mas foi muito gostoso e rendeu muitas fotos para lembrarmos e boas risadas. Nossos convidados foram para casa e nós tratamos de nos ajeitar para dormir. Heitor e Arthur disseram estar sem sono e ficaram com o Luan no videogame, Maria Luísa subiu pra tomar banho, e na sala ficamos eu, Melissa e Helena.
_ Que saco, quero fazer xixi de novo. -escutei Melissa resmungar e tive vontade de rir.
_ É normal.
_ Eu perdi as contas de quantas vezes eu fui mijar, parece que eu tô vazando. -fez careta.
_ Vazando? Que isso mamãe?
_ Não é nada meu amor, sua irmã tá louquinha. -ainda brinquei enquanto ela se dirigia ao banheiro.
_ Tô subindo, tô muito cansado. Minhas costas estão me matando. -Luan disse fazendo careta ao subir os degraus.
_ Quer tomar algum relaxante muscular?
_ Não, não precisa. Eu só quero dormir, amor.
_ Papai deixa eu dormi com você! -desceu do sofá e foi atrás dele correndo, só fiquei de olho pra ela não tropeçar na escada.
_ Boa noite pra vocês. -falei me levantando e indo ver os meninos.- Eu mocinhos, deu por hoje né? Amanhã você tem aula Arthur.
_ Ah não mãe, minha vó tá em casa.
_ E?
_ E que eu quero ficar com ela, meu vô, o biso e ainda tem meu pai e meu tio.
_ Vão estar todos aqui quando você chegar da escola. Bora desligar isso aí, agora.
_ Tá bom, mãe. -desligou mesmo emburrado, mas não resmungou.- Boa noite, mãe. Te amo.
_ Boa noite meu amor, a mamãe também ama você. -beijei sua testa.- Boa noite, Heitor.
_ Boa noite, maninha. Boa noite Arthur.
_ Boa noite. -sai apagando as luzes e quando cheguei na sala ainda ajeitei a caminha do Thor e bora pra cama. Entrei no quarto e meu marido estava até roncando e a Nena ia pelo menos caminho, espaçosa igual a ele. Só prendi os cabelos, deitei e dormi agradecendo a Deus por mais um dia e pedindo que Ele estivesse comigo na semana seguinte.
~.~
Eu super suspeita pra falar que amei o capítulo, né non? kkk Mas eu amei, mesmo com algumas partes tensas e tals. Achei o final dele mega lindinho, bem família e sim já quero mais. Haha
Volto logo. ❤