{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Capítulo 235

Narrado por Luan

(...)

_ Pô, cara. Queria muito estar aí, parabéns meu irmãozinho. Como ele é? -perguntei.
_ Pequenininho, muito pequeno e cabeludo. -dizia orgulhoso, todo besta.- Nasceu tem nem duas horas.
_ Bernardo, grande Bernardo. Isso é hora de nascer? -olhei outra vez no relógio e ainda era de madrugada.- Ligou pra Fernanda?
_ Ela está aqui, veio de carro quando soube que estávamos vindo pra maternidade.
_ Ela nem me ligou ainda... 
_ Não deu nem tempo, né? Estão lá dentro as duas.
_ Também queria estar aí viu, ver meu afilhado de perto.
_ Não, cara. De boa... fica tranquilo que a gente te espera. -trocamos mais algumas palavras e ele desligou.


   Bernardo veio ao mundo na madrugada de 14 de Outubro de 2033. Não estávamos esperando, até porque estava previsto para o final deste mesmo mês. Fomos pegos de surpresa, não pude estar presente por conta da agenda de shows e não estava me aguentando de ansiedade para voltar pra casa na segunda-feira e ir visitar o mais novo membro da família.
   Voltei a dormir e acordei com a Lêzinha no quarto me chamando pra tomar café para seguirmos viagem. Levantei, tomei um banho e enquanto me trocava liguei em casa para saber do Bernardo.

_ Alô? -Melissa atendeu, olhei a hora e por ser sexta-feira ela deveria estar no cursinho do pré-vestibular.- Alô?
_ Oi, Mê. Sou eu.
_ Oi pai, tudo bem?
_ Graças a Deus sim, e você? -cocei a cabeça esperando que ela respondesse.
_ Não acordei muito legal hoje, muito enjoo e um pouco de dor.
_ Mas você foi no médico? Avisou sua mãe?
_ Avisei sim, mas ela ainda não voltou da maternidade. Já tomei banho e vou tomar café e esperar por ela. 
_ Hm... entendi. E como estão as coisas por aí?
_ Normais, tudo indo bem. Ninguém foi pra escola hoje, ainda estão todos dormindo... Maria já está aqui pensando no almoço. –riu.– E o senhor? Acordou cedo por quê?
_ Viajo daqui duas horas, liguei mesmo pra saber como estavam as coisas. Vou desligar tá?
_ Tá bom, fica com Deus. Boa viagem, pai.
_ Obrigado, fala pra sua mãe me ligar.
_ Uhum, tchau. -ela ficou quieta e eu respirei fundo, fechei os olhos e pedi que ela se cuidasse e que me ligasse depois que fossem ao médico. Desliguei.


   Eu me preocupava muito com todos os meus filhos e mesmo estando um pouco distante da Melissa me preocupava muito com ela, ainda mais agora que seria avô. Eu avô no auge dos meus 42 anos. 
   Deixei o celular de canto e terminei de me vestir, fechei a mala, peguei o celular e desci para me encontrar com a galera e acabei dando a notícia do nascimento do pequeno Bernardo.




Narrado por Fernanda
   Acordei no meio da madrugada com a notícia mais gostosa do mundo. Meu Bê estava chegando, pensa numa madrinha bobona... eu mesma. Troquei o shorts do pijama por uma calça jeans, a blusinha por um sutiã e a regata, calcei um par de sapatilhas e fui até o quarto da Melissa que dormia com o Leonardo.


_ Filha, acorda. -sussurrei.
_ Oi... pode... -bocejou.- falar...
_ O Bernardo está nascendo, estou indo pra maternidade encontrar seu padrinho.
_ Tá bom, me liga quando a senhora chegar lá.
_ Tá bom, olha seus irmãos hein.
_ Uhum... -virou para o lado oposto e voltou a dormir. Sai do quarto e peguei minha carteira, chaves de casa e do carro, e sai. Mandei uma mensagem pra Melissa confirmando o que já havia dito e segui meu caminho.


   Chegando na maternidade liguei pro Roberval e ele veio me buscar na recepção do hospital, entramos e lá estava ela no quarto. Isadora estava suando frio, vermelha que só ela. Disse que estava com medo, que nunca tinha passado por isso então fiz meu papel de amiga e comadre. Conversamos, demos uma distraída que não durou muito por conta das contratações constantes em pequenos intervalos até que chegou o grande momento. Eles seguiram para a sala de parto e eu ficaria do lado de fora, vendo tudo pelo vidro. Rober me pediu para filmar tudinho, assim fiz, mesmo chorando emocionada.
   Ele era bem branquinho, pequeno que só ele e cabeludinho. Ele foi entregue a mamãe que estava toda boba e meu amigo mais besta ainda. Guardei o celular e limpei as lágrimas. Esperei ele sair e o abracei forte desejando o melhor ao meu afilhado e ao dois nessa nova fase das vidas deles. 
   Rober disse que logo a Isa iria para o quarto e o bebê iria para o berçário enquanto a mamãe descansava. Fomos até a cantina tomar um cafezinho e ele aproveitou para comunicar sua família e os sogros dele. Já eu mandei mensagem pro meu marido e para a Melissa.
   Voltamos ao quarto e ela estava lá quietinha, com uma carinha de cansada, mas sorridente.

_ Parabéns minha amiga, ele é lindo. -lhe dei um abraço forte e beijei sua testa.- Que Deus abençoe muito a família de vocês, muito mesmo. E conta muito com essa madrinha viu.
_ Obrigado Fer, não poderia ter escolhido pessoa melhor para ser madrinha do nosso filho. Né, Rô?
_ Sim, não poderíamos ter escolhido padrinhos melhores. Valeu, Nandinha (risos).


   Ficamos ali na sala e o novo papai saiu do quarto e nós ficamos conversando por um tempo, até que ela dormiu. Rober voltou e disse que tinha ligado para o Luan, ai me dei conta de que eu poderia ter feito isso e me esqueci. Na verdade estava empolgada demais.
   Melissa ligou alguns horas depois dizendo que estava com dor e um enjoo muito forte. Falei pra ela tomar um banho, comer alguma coisa e esperar que eu estava voltando para casa. Dei tchau os papais, e passei no berçário para ver meu bebê lindão antes de ir embora.
   Fiz o caminho de volta pra casa quase cochilando, estava cansada. Chegando em casa só encontrei Thor, Maria e Melissa que estava com carinha de choro.

_ Tá com dor ainda? -ela assentiu.- Desde que horas isso?
_ Não muito tempo depois que você saiu. -falou tomando um pouco mais do suco.- Ai acordei vomitando já e tô com enjoo até agora.
_ Vou só comer alguma coisa e nós vamos, tá? -ela concordou.- E o Leo?
_ Queria me levar num pronto socorro de madrugada mesmo. Mas eu disse que não precisava, que ia esperar pela senhora.
_ Por que?
_ Porque você já foi mãe de três, né? E nós somos pais de primeira viagem. -deu de ombros.- Não queria ir sozinha.
_ Tudo bem, filha. -me sentei a mesa e comi rapidinho, pedi pra Maria ficar de olho nos pequenos e fomos ao hospital.


   Melissa ainda estava no primeiro trimestre da gravidez, muito nova e de uns dias pra cá muito preocupada com a gestação. Qualquer coisinha diferente ela me ligava ou mandava mensagem. Já meu marido das vezes que ligou não procurou muito saber, mas mesmo assim eu o atualiza das notícias.
   Chegamos, ela foi atendida e não era nada grave segundo o que disse o médico. Passou um remédio para o enjoo e nós voltamos para casa tranquilas. Assim que chegamos eu subi para tomar um banho e quando desci encontrei minhas preguiças no sofá.

_ Bom dia meus amores. -beijei o rosto de cada um e me sentei.- Dormiram bem?
_ Sim. -disseram.
_ Mamãe, é verdade que o Benardo nasceu?
_ É sim meu amor, quer ver? -ela fez que sim toda sorridente e veio para o meu colo. Mostrei a foto a ela e aos outros também, falei um pouco de como ele era quietinho e pequeno e eles escutando atentamente.- Já tomarem banho?
_ Não.
_ Escovaram os dentes?
_ Também não. -riam.
_ Então levantem já e bora jogar uma água no corpo, escovar os dentes pra gente almoçar. -falei e mesmo com preguiça os três subiram.- Ei mocinha, você tem que esperar a mamãe, né?
_ Eu vou com a Malia mamãe, toma banho com ela. -e voltou a subir.
_ Mãe, meu pai ligou mais cedo e pediu pra senhora ligar pra ele.
_ Tá bom. Vou ligar. -peguei o celular em cima da mesinha de centro e liguei para o homem mais bonito, cheiroso e gostoso depois do meu pai.- Oi vida, bom dia.
_ Oi meu amor. -riu.- Boa tarde quase né?
_ Uhum... como você está?
_ Preocupado. Como a Melissa e o bebê estão? -perguntou rápido e meu sorriso não poderia ter sido maior.- Já foram no médico? Eles estão bem?
_ Estão bem sim amor. Não foi nada segundo o médico, era mais o enjoo mesmo... a dor ele disse que era comum desde que não fossem constantes.
_ Obrigado minha Nossa Senhora. -Falou mais aliviado.- E o Bernardo, amor?
_ Ai, ele é lindo. Muito lindinho, pequenininho e gostoso de apertar. -comecei a contar toda empolgada e acabamos ficando quase uma hora e meia no telefone. Disse ele que não estava se aguentando de ansiedade e mais que isso, que já tinha comprado outro presente para o Bê e me pediu as fotos que eu tirei.- Eu mando todas, mas não agora que nós vamos almoçar.
_ Todo mundo em casa mesmo?
_ Todo mundo, nem sei o que iremos fazer. Não tá aquele calor para eles ficarem na piscina, também não vou sair pra passear.
_ Falei com a minha mãe ontem e ela disse que tá com saudades viu.
_ Fomos lá tem uns dois dias. -ri.- Mas vou ligar pra ela depois do almoço. Amanhã é sábado mesmo, deixar eles passearem um pouquinho.
_ Faça isso, preciso desligar amor. Te ligo mais tarde, tá? Beijão pra você e nas crianças, te amo.
_ Também amamos você, tchau. Fica com Deus.
_ Amém, vocês também. -desligamos.


   Assim que desligamos eu fui para a cozinha ver a Maria precisava de ajuda e fui sua auxiliar na hora de colocar a mesa e chamar minhas crianças para comer. Todos de mãos lavadas, sentados a mesa comendo. Almoçamos num clima bom, apreciando a comida da Maria que tinha mãos de fada para cozinhar e depois de deixarmos os pratos limpos retiramos a mesa, e nos dividimos nas tarefas.
  Arthur foi a Nena para a sala, eu guardei a comida, Melissa lavou a louça e Maria Luísa ia secar e guardar.


_ Mãe.
_ Oi, filho.
_ Posso ir num aniversário hoje?
_ Que horas?
_ De noite. -pediu tranquilo, mas meu coração até acelerou.
_ Aniversário de quem? Amiguinho seu?
_ Irmão do meu amigo, do Roberto.
_ E quantos anos tem o irmão dele, Arthur?
_ 19.
_ Nem pensar, festa de adulto já. Não, não e não.
_ Poxa, mãe... eu nunca te peço nada.
_ Meu filho, é uma festa de adultos. Só vai ter cachaça e vai ser a noite toda... eu nunca dormiria sabendo que meu filho está numa festa dessas.
_ A senhora exagera, aposto que se eu fosse pedir pro pai ele ia deixar.
_ Ele não tá maluco, não mesmo. Onde já se viu.
_ Quanto drama, mãe. -revirou os olhos.
_ Menino, eu ainda sou sua mãe.
_ Tá bom, falei alguma coisa? -ele não falou mais nada e voltou a brincar com a irmã. Eu devo ter dado uma estourada, mas é meu filho, meu bebê. Um bebê que quer ir pra uma resenha, vê se eu posso com isso. Deixei os três na sala e fui ligar pro meu marido, contei sobre a conversa e ele na maior naturalidade.
_ Você me escutou?
_ Sim, o que tem?
_ Luan, o Arthur tem 14 anos.
_ E daí, Fernanda? Os amigos dele estarão lá.
_ Você sabe o que rola nessas festas não sabe? -ele riu.- Luan!
_ Os amigos dele vão estar lá, os pais do menino também.
_ Vai ter bebida!
_ Ah, Fernanda deixa ele em casa. Assim você fica em paz. -falou todo grosseiro.
_ Não precisa me engolir, também. Eu só não...
_ Eu te entendo amor, fica tranquila. Ele vai ficar com raiva agora, mas vai entender depois. 
_ Não quero meu filho de cara virada comigo.
_ Ah minha nossa senhora. 
_ Já vi que você não quer conversar, tchau. -e desliguei. Ele retornou e eu não atendi. Deitei na minha cama e fiquei uns minutinhos de olhos fechados pensando, meu filho estava crescendo rápido demais.
_ Ela está deitada, pai. Uhuum... Tá, tá bom... -abri os olhos.- Meu pai quer falar com a senhora.
_ Agora você quer falar comigo?
_ Tá de TPM?
_ Não.
_ Então por que desligou na minha cara?
_ Ligou pra brigar comigo, agora?
_ Amor, não é assim... eu só não entendo o porquê de não deixar ele ir numa festinha de amigos, ele dorme cedo, gosta de jogar videogame... acha que ele vai fazer o que lá?
_ Beber.
_ Não falo mais nada, tá bom?
_ Tá. -fiquei em silêncio.- Amor?
_ Hmmm... 
_ Domingo é aniversário do seu pai, você vem?
_ Só na segunda ou terça, ainda não sei.
_ Tá brincando, né?
_ Não, tô falando sério vida. -mudamos de assunto numa rapidez absurda, ele comentou um pouco mais sobre a agenda e desligamos. Aproveitei e liguei pra Mari, conversamos por muito tempo e ela falou de preparar um almoço no domingo pro meu sogro para comemorar mais um ano de vida e perguntou se nós iríamos. Disse que não teria muita gente não, eram mais as pessoas da família que estavam aqui em São Paulo, uns amigos dele e só. Coisa pouca porque segunda a grande maioria do pessoal trabalhava. Encerramos a ligação e eu desci.
_ Vamos pra praia hoje, gente?
_ Praia, mãe?
_ Sim. -falei toda empolgada e eles me olhando sem dizer nada.- Ai credo gente, nem se animaram.
_ Eu tinha marcado de sair com o Leo, amanhã. Não vai rolar.
_ E meu tio chamou eu pra jogar bola lá no condomínio. -Arthur comentou.
_ Depois que crescem ninguém mais quer sair com a mãe. Deixem vocês, viu. -falei desanimada, me sentando no sofá e pegando o celular.




Narrado por Luan
  Final de semana passou voando que eu nem vi, mas foi gostoso demais. Na segunda pela manhã viajei de volta pra São Paulo e cheguei em casa perto do horário de almoço, casa estava quase vazia. Só encontrei a Maria e o Thor, que estava dormindo na minha cama.
  Tirei a roupa, tomei um banho e enquanto procurava o que vestir liguei pra Nanda.


_ Oi amor.
_ Cheguei, tá?
_ Sério? Então você vem me buscar?
_ Te buscar? Por que?
_ Pra me ver, né. Eu tô com saudades.
_ Você tá é carente, amor. -ri.- Como estão as coisas por aí?
_ Aquela correria de toda segunda feira. Já tive duas reuniões agora antes do almoço, aí daqui uns minutos tenho um almoço com um dos clientes e depois vou visitar o Bê.
_ Que cliente é esse, Fernanda?
_ Não adianta eu falar o nome, você não conhece... -fui dar corda e ela disparou a falar, coloquei no viva-voz e peguei uma cueca para vestir, uma regata e voltei pro quarto me jogando na cama.- ... acredita amor?
_ Eu adoro viajar com você, isso que importa.
_ Mas você é meu marido, não meu filho. A Nena ainda vai porque não tem escolha...
_ Uai, Maria Luísa e Arthur tamém não.
_ Você que pensa, ele me trocou pelo futebol Luan.
_ Com quem?
_ Berton ia com os meninos, Guilherme e ele.
_ Guilherme do Dudu?
_ É, amor. Maria Luísa não se opôs, mas também não se empolgou pra ir.
_ Fica assim não amor, vamos nós dois.
_ Lindo. Preciso desligar, tá?
_ Quer que eu vá te buscar?
_ Sim, podemos passar em algum lugar antes de ir pra casa se é que me entende.
_ Ô se entendo (risos). Até mais tarde, beijos.
_ Beijo, te amo.
_ Eu que amo você. -e desligamos. Virei de costas pra porta e dormi por algumas horas, acordei com a Maria entrando no quarto e me chamando pra comer alguma coisa.- Tô descendo, muié. Calma aí.
_ Tá na mesa viu, seu Luan. -e saiu.

  Levantei da cama na maior preguiça e vesti uma bermuda antes de descer. Entrei na cozinha e Maria estava de costas, agachada e mexendo nos armários.

_ Buh! -cutuquei sua costela e quase que ela cai sentada, gargalhei e ajudei ela se levantar.- Cadê meu abraço, Maria?
_ Como está seu Luan?
_ Com fome. -ela negou com a cabeça, rindo.- O que tem pra nós aí, Maria?
_ Uma sanduíche de peito de peru, queijo branco e tomate... aquele suco de melancia que você adora e creme de abacate.
_ Bem docinho? -ela fez que sim ainda sorrindo.- Amo fugir da dieta com a sua comida (risos).


  Nos sentamos e ela acabou me acompanhando no suco, disse que ainda estava cheia do almoço. Foi dando cinco horas e eu achei melhor sair de casa e ir enfrentar o trânsito pra ir buscar a senhora Santana no trabalho. Dei tchau pra Maria, pro Thor e sai.
  Estacionei o Floquinho e vi a bonita no maior papo com o manobrista, nem me viu encostar o carro. Andei em sua direção e beijei sua nuca, dando um abraço em sua cintura.


_ Amor! -riu e se virou de frente pra mim, toda sorridente.- Oi. -nos beijamos.
_ Cê tá linda assim. -um vestido social, o casaquinho e saltos.- Linda. -nos beijamos outra vez antes de nos afastarmos e ela se despedir do seu Messias.
_ Tá com calor hein amor, veio até de bermuda.
_ Só não vim de samba-canção porque eu ia precisar descer do carro. Senão...
_ Sabe que eu ia adorar? -falou no meu ouvido, dando uma mordiscada de lado no meu pescoço.- Onde vamos?
_ Não quer ir pra casa, não?
_ Não. Em casa eu tenho tudo, menos a privacidade de foder com o meu marido sem medo de alguém invadir o quarto.
_ E se eu te falar que estou cansadão? -ela se afastou e parou de andar, me encarou com a cara bem feia.- O que foi?
_ Você está de brincadeira comigo, não é? Você dormiu a tarde inteira, Luan.
_ Tô brincando, vida. Entra no carro, vem... -ela me deu a mão e seguimos para o carro. Ela entrou por um lado e eu dei a volta para assumir o volante, coloquei o cinto e ajustei o espelho antes de pegar a chave.- Cadê seu carro?
_ Deixei em casa e vim de táxi. Não queria dirigir hoje.
_ É mesmo?
_ Queria que você viesse me buscar.
_ Planejou tudo então...
_ Sou uma mulher organizada, seu pai até ficou de buscar a Nena na escola e pedi pro Leo pegar a Malu e o Arthur, deixar os dois nos seus pais também.
_ Fernanda.
_ Melissa quem deu a ideia, amor. -selou meus lábios.- O problema é que tudo está mais que resolvido. -deu de ombros, despreocupada.


  Antes mesmo de sairmos do estacionamento da empresa Fernanda ligou o som e deixou sua playlist tocando, deixou os vidros fechados e ligou o ar condicionado.

_ Pensei de irmos visitar o Bê hoje amor, o que acha?
_ Não vai ficar tarde não?
_ Que nada. É até às 22h a visita e ele dorme de dia pra ficar acordado durante a noite. Acredita? -ela contava toda empolgada e foi assim até chegarmos no motel, escolhemos uma suíte com garagem privativa e entramos.- Nem acredito que você tá aqui. -falou pulando no meu colo e abraçando minha cintura com as pernas.
_ Tira esse vestido, tira... -ela riu beijando meu pescoço e dando selinhos até encontrar minha boca.- Você e esse batom...
_ Pra deixar você todo marcado. -mordeu minha boca e voltamos a nos beijar enquanto eu a segurava no colo e seguia em direção a cama. Quando meus joelhos bateram no colchão eu a desci do colo e lhe virei de costas, abri o zíper e ela sacudiu os ombros deixando que o tecido escorregasse por sua pele deixando a mostra sua pele. Primeiro sem sutiã, depois uma calcinha de renda fina e fio dental. Ela se debruçou para tirar os sapatos e por reflexo dei uma palmada gostosa naquela bunda empinada, escutei seu grito e dei outro tapa do outro lado vendo a pele ficar marcada.- Luan!
_ Fica de joelhos, Fernanda. -ela me olhou travessa e não exitou. Se colocou de joelhos e me olhou "inocente".- Isso, desse jeito que eu gosto. -continuei desabotoando a bermuda e abrindo o zíper, Fernanda puxou a bermuda junto com a cueca e me olhou sedenta.
_ O que quer que eu faça?
_ Me chupa. -ela sorriu de lado e segurou firme meu pau, passou a língua na cabeça e sugou forte antes de colocar sua extensão na boca e massagear minhas bolas. Respirei fundo e peguei em seus cabelos. Fernanda chupava cada centímetro, sem pressa e isso mais parecia uma tortura por mais prazeroso que fosse. Segurei firme sua nuca e acelerei a ritmo, contraia e relaxa o quadril indo até o fundo de sua garganta. Gemia alto, ainda mais quando ela me olhava daquele jeito prendendo-me em seus lábios e massageando sem parar.- Porra, continua Fernanda! -dei um tapa em seu rosto e ela cravou as unhas na minha bunda. Fechei os olhos e deixei que sua boca gulosa engolisse cada centímetro até o ápice.- Ah, que delícia! -abri os olhos e puxei seus cabelos para que pudesse ver bem seu rosto, Fernanda passava a língua em seus lábios e piscou pra mim.
_ Gostoso! Isso que você é amor (risos). -ajudei ela se levantar e voltamos aos beijos, estávamos quase deitando na cama quando lembrei que estava vestido demais.- Também acho que é muita roupa, eu mesma já estou sem nada. -riu ficando de joelhos na cama e pegando minha camisa pela barra, levantei os braços facilitando e logo estava livre.
_ Deita nessa cama, deita minha linda.
_ Minha linda? Você fala direito comigo que eu não sou as vadias que você comia na rua não, seu Luan. -comecei a rir e ela me estapeou.- Seu troxa.
_ Sou, sou sim... o que você quiser. -me ajoelhei na cama e coloquei as mãos na sua cintura e lhe dei uma juntada, sentindo seus mamilos tocarem minha pele.- Você tá tão cheirosa... -cheirei seu pescoço e mordi a pontinha de sua orelha.-
_ E depilada, tudo pra você. -falou com a voz rouca, passando as unhas na minha nuca.
_ Mas gosta de provocar, hein...
_ Uhuum... adoro! -pegou meu pau e apertou, subindo e descendo a mão lentamente.
_ Safada! -beijei sua boca e a empurrei na cama, afastei suas pernas e antes que ela falasse algo eu estava dentro dela.- Gostosa.
_ Ahaam... com força amor.
_ Calma, pra que pressa?
_ Tô na vontade, amor. -gemeu e eu sorri sacana pra ela, segurando firme sua cintura e alternando os movimentos, saindo rápido e entrando bem devagarinho, olhando nos olhos dela e escutando com atenção cada um dos seus gemidos. Apoiei as mãos no colchão e inclinei o corpo passando a língua nos mamilos, chupando, sem deixar de entocar cada vez mais fundo.- Luan! Oh... ãaaan... -me concentrei no que fazia e não demorou para que sua boceta me apertasse enquanto ela gozava gemendo meu nome.- Luaaan... -jogou a cabeça pra trás e rebolava o quadril numa velocidade contrária a minha até que juntos chegamos ao ápice mais uma vez. Chupei seu pescoço, beijei seu queixo e voltei aos seus lábios apalpando todo o seu corpo. Escutar sua respiração ofegante, tocar sua pele suada, ver seu corpo responder aos meus estímulos era mais que excitante. Fernanda sempre foi muito receptiva e instigante, todo o momento.- Não para, amor. -sai de dentro dela e estiquei sua perna beijando desde o peito de seu pé até a parte interna da coxa e vendo-a se contorcer pedindo por mais. Repeti o gesto com a outra perna e por fim soprei sua boceta quente e molhada, chegava a brilhar de tão excitada. Passei a língua nela todinha e beijei com gosto, sentindo-a por inteira.- Ah, Luan! -segurei bem suas pernas quando ela fez menção de fechá-las e não parei, beijava e metia a língua sem pressa e bem fundo. Fernanda erguia o quadril e gemia feito uma cadela, pedindo mais e mais rápido. Não lhe dei ouvidos.


  A saudade fazia o desejo aumentar e o "devagar" nos saciava aos poucos. Receber prazer era algo fantástico, mas o que realmente me satisfazia era dar prazer a ela. Saber que mesmo em anos ela ainda me desejava, que em anos de casado a procura era igual ou ainda maior. Saber que não importam os anos que passou o sexo só melhora, as carícias se intensificam e eu penso que não poderia ter feito escolha melhor em ter a Fernanda na minha vida. Fomos feitos um pro outro, seu jeito louco e devasso fazia tudo ficar ainda mais gostoso. Tão gostoso que eu não pensava em mais nada a não ser nela, a minha Nanda.
  Toquei seu clitóris com os lábios e ela atingiu o ápice mais uma em um orgasmo múltiplo e pôde em fim soltar os lençóis e puxar minha cabeça trazendo-me para cima dela e beijando minha boca, sentindo seu próprio gosto. Viramos na cama e ela estava por cima, sentada bem em cima de mim roçando seu sexo no meu que dava mais que sinal de vida. Eu amava quando ela me cavalgava com vontade, rebolando gostoso e dizendo que era minha.

_ Fernanda, porra.
_ Isso amor, isso. -quicava segurando seus cabelos, olhos bem abertos me encarando e sorriso sacana.- Que saudade que eu tava disso, você todinho pra mim.
_ Fica de quarto... -ela não exitou, nem mesmo demorou. Estava bom demais, me cansando fisicamente, mas ainda trocamos de posições mais algumas vezes antes de diminuir a aceleração e terminar nossa transa com um beijo gostoso e carinho nas costas.- Eu te amo sabia. 
_ Todo homem fala isso depois de um boquete bem feito. -gargalhou e eu acabei rindo também.- Mas eu também te amo, te amo muito vida.
_ E como ama, minha safadinha favorita.
_ Não era assim que você me chamava.
_ Não mesmo. -ri.- Era minha Pichuletinha, só minha.
_ Sim, sua. -beijou minha boca e deitou a cabeça em meu ombro, alisando meu braço.- Vida... 
_ Hmm... -continuei mexendo em seus cabelos, olhos fechados, tranquilo.
_ Seu celular.
_ Deixa tocar, tô com você.
_ Tem certeza? Pode ser importante...
_ Eu retorno quando estivermos no quarto. -ela assentiu.- Ei...
_ Hmm...
_ Não dorme, vamos embora daqui a pouco.
_ Precisamos?
_ Sim. -ri.- Não quero dormir em um motel sendo que temos nossa cama nos esperando.
_ Faz sentindo. -riu, se espreguiçou toda manhosa e sentou na cama sem se importar com os seios descobertos.- Não quero tomar banho aqui.
_ Então se veste, amor. Eu vou jogar uma água...
_ Não... toma banho comigo quando chegarmos em casa.
_ Então vamos primeiro pra casa e depois vamos buscar as crianças.
_ Como quiser. -disse se levantando e se vestindo enquanto eu fui ao banheiro, queria mijar.


   Depois de prontos, pegamos os celulares e descemos para a garagem. Nos direcionamos a saída, paguei a conta e fomos embora pra casa.



Narrado por Fernanda
  Banho tomado, cabelos limpos e secos, roupas frescas e pele muito bem hidratada. Eu estava me sentindo nas nuvens depois de um sexo bem feito. Meu marido nunca me decepcionava, sempre ia além do que eu pensava que seria o limite. Sempre entendi o trabalho do Luan, mas a saudade era uma filha da puta que me fazia chorar algumas noites, surtar sozinha quando sua volta pra casa era adiada por um motivo vindo de última hora, fazer planos para nossas folgas e contar os segundos para ele chegar em casa. E todos os anos tem sido assim.
  Eu posso esperar muito, mas a que quando chegar o tenho só pra mim. Pra abraçar, beijar, transar, rir, brincar, conversar olho no olho, dormir de conchinha. Ah, era uma delícia!

_ Tá aí pensando no que? -perguntou ajustando a pulseira do relógio.
_ No quanto eu amo estar perto de você. Eu te amo. -o abracei forte.- Amo muito.
_ Também amo muito você. Mulher, namorada e melhor amiga. -nos beijamos.- Tá pronta?
_ Sim. Liguei até pra sua mãe já.
_ E ela?
_ "Deixa eles dormirem aqui, vai ficar tarde pra eles irem embora." Toda manhosa.
_ Tive a quem puxar. -falou se gabando, ela riu e prendeu os cabelos em um coque.
_ Amor, vamos na sua mãe primeiro ou ver o Bê?
_ Você que sabe. As crianças vão ficar em casa ou na minha mãe?
_ Você quer descansar ou ficar com eles?
_ Ficar com eles. -sorriu todo bobo, fiz o mesmo.
_ Então vamos paizão, passamos na sua mãe... quando der a hora vamos visitar o Bê e na volta passamos aqui e vamos direto pra casa.
_ Tá bom. -descemos de mãos dadas, ela soltou de mim e pegou o filho mais novo no colo e foi para a garagem.- Ele vai? Cadê a casinha de viagem?
_ Sabe que ele odeia aquela casinha, fica super irritado.
_ Ele anda muito irritadinho pro meu gosto. Bora cara, mas nada de bagunça hein.
_ Você fala com ele como se estivesse falando com as crianças.
_ Funciona. A mim ele obedece.
_ Ah, obedece sim (risos). -fechei a porta e tranquei com a chave, entramos no Durango e segui em direção ao condomínio dos meus pais. Passamos pela portaria e chegando na garagem já dava pra escutar a bagunça vinda do quintal. Descemos do carro, Fernanda foi na frente e tocou a campainha.- Sogra, cheguei!
_ Você anda sumida depois, tô gostando disso não Fernanda.
_ Que nada, Mari... é a correria.
_ Eu sei. Entra menina, estão todos lá fora. Amarildo tá na piscina com eles. -falou rindo, entrei depois de abraçá-la e Luan fez o mesmo que eu.

   Assim que minha sogra fechou a porta eu soltei o Thor no chão e ele já correu para o encontro dos amiguinhos, Tobias e Puff. Luan e eu fomos olhar a bagunça no quintal e ninguém nem tinha notado nossa presença. Helena nos ombros do vovô, Malu e Arthur jogando "vôlei" contra a Laurinha e o Lucas. Os chamamos e depois tchau de longe, entramos e nos sentamos no sofá.

_ Cadê a Piroca, mãe? -Luan perguntou já se acomodando no sofá, tirando os tênis e pegando o celular.
_ Foi com o Rafael no mercado, já deve estar voltando.
_ Hm... Melissa não apareceu até agora?
_ Ligou dizendo que ia dar uma passada no shopping com o Leonardo e depois ia direto pra casa.
_ Entendi.
_ Papai! -Helena não ligou de estar molhando o chão da vovó, se importou menos ainda de subir no colo do pai toda molhada e o encher de beijos.- Você veio na vovó.
_ Vim meu anjo, eu vim. -beijou sua bochecha e colocou seu cabelo pra trás.- Não foi pra escolinha hoje?
_ Vovô busco eu.
_ Hm... e como foi lá? -os dois estavam num assunto de dar gosto. Aproveitei para subir no antigo quarto do Luan, e fui caçando no guarda-roupas trocas para os bonitos vestirem depois que saíssem da piscina.
_ Cunha! -olhei e Bruna estava na porta, toda linda. Parei o que estava fazendo e nos abraçando parecendo que não havíamos nos visto tinha meses.- Até que enfim, né? (risos).
_ E aí, como você está?
_ Bem coruja, você viu o neném do Rober? Aquela criança é linda.
_ O Bê é o bebezinho mais gostoso e cabeludo da dinda dele. Pequenininho que só ele.
_ Tão gostosinho, né? Dá até vontade de ter um. -fez bico igual o irmão, ri.- Mas e você?
_ Ótima, meu marido está em casa. 
_ Os nossos, passamos o dia todo só nós dois. Meu pai tá achando que ainda é festa e foi cedo buscar os dois.
_ E a Laurinha veio de boa, né?
_ Veio e eu fiquei super feliz, porque a Laura depois que inventou esse namoro vive no shopping com o namoradinho.
_ Ele tem quantos anos, Bru?
_ 18. Rafael quase morre, Luan é outro que vai surtar também. Mas ele é um amor, pensa num menino tranquilo.
_ Meu filho. -respondi rápido, bem orgulhosa.
_ Pior que parece mesmo, trata minha filha bem, respeita minha casa e meu marido e filho.
_ Aí dele se não respeitar. -ela se sentou na cama e fomos pondo o papo em dia. Luan subiu com a Nena e já levou pra debaixo do chuveiro, Malu entrou atrás enrolada na toalha e com os cabelos pingando.
_ Isso, você vai secar tudo. -falei e ela assentiu.
_ Meu pai tá no banheiro ainda?
_ Sim, dando banho na Nena.
_ Eu espero. -sentou na cadeira e ficou aguardando Luan sair com a Helena.- Mãe.
_ Oi, filha.
_ Preciso ir pra escola amanhã?
_ Sim, por quê?
_ Porque o meu pai está de folga e eu quero ficar com ele.
_ Bom argumento, mas não.
_ Mas mãe!
_ Seu pai não acorda cedo, você sai no horário do almoço. Dá certinho.
_ Nossa, mãe. Tá vendo, né tia?
_ Não vou falar nada porque sou assim também. Laura as vezes quer me enrolar.
_ Ai mãe, olha isso aqui. -mostrou um roxo na perna, grande até.- Bati na mesa da vó, tá horrível né?
_ Sim. Passou alguma coisa?
_ Eu vi agora que estava roxo. -revirou os olhos.- Aí eu quero tomar banho. Ô pai!
_ Fala Maria Luísa. -gritou do banheiro.
_ Vão demorar muito aí? Meu biquíni tá até secando no corpo.
_ Pode ir entrando se quiser, nós já estamos saindo.
_ Fui. -e entrou, escutei o barulho do chuveiro e segundos depois Luan atravessou a porta com a Helena pelada no colo.
_ Não tinha toalha?
_ Só achei as de rosto. -deu de ombros e a deixou em cima da cama.- Sossega hein neguinha.
_ Tá bom papai. -ele deitou na cama e ficou puxando o cabelo da Bruna que estava reclamando e dando tapas nele.- Para papai, a titia não gosta de brinca assim. -franziu a testa e cruzou os braços toda séria.
_ É minha irmã, eu posso.
_ Tem que pedir desculpa, papai.
_ Vai, Luan... anda.
_ Desculpa Bubuzinha linda. -mordeu a bochecha dela e levantou da cama.
_ Mãe, cadê minha roupa? -Arthur apareceu só de cueca boxer na porta.
_ Aqui. E você para de andar de cueca pela casa da sua vó, você não tá em casa não.
_ Deixa o menino, Fernanda.
_ Deixa nada, tem roupa pra que?
_ Desculpa, mãe. Mas cadê?
_ Toma. -entreguei e ele se vestiu ali mesmo e deitou na cama.- O que é que vai ficar todo mundo aqui nessa cama?
_ Saudade do papai, mamãe. -Helena falou se pendurando no pescoço dele.
_ Vem colocar sua roupa, vem. -vesti sua calcinha, coloquei nela um shorts e uma blusinha rosa e prendi seus cabelos.
_ MÃE! TRAZ MINHA ROUPA AQUI!
_ Não sei como você não fica louca. -Bruna comentou assustada, dei risada e fui até o banheiro levar a roupa pra Malu.
_ Se troca rapidinho que a gente vai descer pra comer, sua vó tá esperando.
_ Aí, eu preciso secar meu cabelo ainda.
_ Fica tão bonito molhado.
_ Nunca acerto. -falou se olhando no espelho, ainda pelada.- Mãe, para de me olhar.
_ Tá com um bundão hein filha.
_ Tive a quem puxar né?
_ Porque meu pai tem uma bunda enorme.
_ Menina, se ele te pega falando isso. -ela deu de ombros dando risada.- Não demora. -e fechei a porta.

  Todas as crianças da casa de banho tomado e sentados no sofá. Juntei com a cunhada e a sogra e fomos preparar algo para comermos antes de irmos visitar o Bê. Eu estava mais ansiosa que o Luan, morrendo de saudades daquela bolotinha branquela. 
   Saímos de casa quase 20h e chegamos na maternidade por volta de 20h20 e para minha felicidade ele estava acordado quando entramos no quarto.

_ Oi coisa linda da madrinha. -o peguei no colo.- A dinda estava cheia de saudades de você meu amor. -o enchi de beijos, apertei bastante e depois deixei o Luan pegá-lo no colo.
_ Ele dormiu o dia todo, acredita Nanda?
_ Acredito, bem preguicinha (risos). Ele está mamando bem? -iniciamos aquele papo de mães e foi assim quase a visita toda. Saímos de lá e fomos durante todo o caminho para a casa dos meus sogros falando do Bernardo. Buscamos as crianças e seguimos para o nosso lar doce lar.- Melissa não me ligou hoje.
_ Ah, essa aí não perguntou nem se eu voltei mesmo de viagem. -disse desligando o motor do carro e tirando o cinto.- Ah!
_ O que foi? -olhei para o lado e vi o carro do Leo estacionado.- Ciumento. -beijei seu rosto e sai do carro.

  Entramos em casa e os dois estavam no maior love no sofá, Melissa estava com a blusa levantada e ele beijando a barriga dela todo fofo. Luan falou "boa noite" e subiu para o quarto.

_ Oi crianças, tchau crianças. -brinquei indo em direção as escadas com a Nena que dormia no meu colo.- Boa noite pra vocês.
_ Boa noite. -responderam. Subi e deixei minha pequena no quarto dela, segui para o meu e logo fui para o closet vestir um pijama e cair na cama.
_ Não fica com essa carinha, tô tão feliz que você está aqui comigo.
_ Eu também. -nos beijamos, nos demos boa noite e dormimos abraçadinhos.











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    EU AMEI ESSE CAPÍTULO!