Capítulo 28

Narrado por Luan
  Chegamos no salão e tinham três câmeras, três emissoras diferentes. Demos uma rápida entrevista e entramos. Muitas pessoas já tinham chegado, porém ainda tinha gente chegando e por isso fomos cumprimentando os presentes e depois esperamos por mais alguns minutos na recepção, cumprimentando os que chegavam.

_ Olha ali sua amiguinha e ainda trouxe um macho, quem é esse hein? -Ester perguntou e eu nem respondi.-
_ Fala aí, Hugão! -nos cumprimentamos.- Oi, Analice. -beijei seu rosto e eles passaram pro lado da Ester.-
_ Oi, Luan. Esse é meu namorado, Murilo! -nos apresentou e nos cumprimentamos.-
_ Oi, Nanda. E essa boneca, aqui? -me agachei ficando "do tamanho dela".-
_ Nayara, sobinha do tio Lilo! -falou pondo a mão na boca.-
_ Que nome lindo, dá um abraço aqui. -abri os braços e peguei-a no colo e depois de um beijo no rosto desci e deixei que entrassem... "Sassinhora hein! Que gata é essa?"-
_ Fecha a boca! -Ester me tirou de meus pensamentos.- Um pouco de descrição faz bem... -virou a cara "nervosa".-

  Dei risada.
  Não demoramos para sair dali e aproveitar a festa. Tirar fotos com a aniversariante e os familiares, amigos mais próximos e ir de mesa em mesa com os convidados. Depois fui com ela brincar na piscina de bolinha, cama elástica e essas coisas. "Melissinha estava quietinha ainda."

_ Não acha que está grandinho não pra entrar na piscina de bolinhas? -Fernanda perguntou brincando.-
_ Eu tô na idade certa. -riu.- E você?
_ Vim trazer a Nay. Vai lá pequena, a tia olha você daqui. -sentou do lado de fora de "perninhas de índio."-
_ Sua sobrinha, é? -assentiu rindo.- Mas nem irmão cê tem...
_ Filha do meu cunhado, aí eu trouxe. -explicou.- Ela é um amor!
_ Tô vendo. Oh Mê, sua amiga! -ela estendeu os braços e Melissa foi sorrindo ainda.- Essa minha filha, viu...
_ Tá uma gata! Né Melzinha? -ela ria mostrando os quatro dentinhos que aparecia.-
_ Vem cá, hein. Seu namorado não tem ciumes não?
_ Tem de você! -falou ainda brincando com a minha filha.-
_ E ele sabe, que...
_ Não e nem vai. Ele é muito chato com essas coisas, muito mesmo! -afirmou.-

luansantana.ls: Minhas gatas! Haha

_ Larga esse celular, você está em uma festa. -disse ela.-
_ E o seu, cadê?
_ Com o Murilo.

"Murilo. Murilo. Murilo, tudo era Murilo. Assim até desanima! Uma gostosa dessas comprometida é ruim demais cara."

  Dei um jeito de ir atrás do que beber e levei Melissa pra brincar com a mãe e depois fui me sentar com uns amigos e fiquei lá por bastante tempo.

_ Ê boi, e aquela gata da piscina de bolinhas? -Dudu perguntou animado.-
_ Gata, gostosa e comprometida. -o desanimei.- É a Fernanda. Lembra que eu te contei da advogada e...
_ Ah! Sei sim quem é. Nossa, ela é bem... Gata! Corpo lindo, olha aquele decote. -sinalizava.-
_ Deixa sua mulher escutar isso, viu.
_ Deixa eu escutar o que? -Soraya chegou pondo as mãos no ombro dele.-
_ Nada amor, é gracinha! Parece que não conhece o boi.
_ Conhece ele e você e não é de hoje. Quero saber de você aprontando que aí já sabe, né? -falou dando um selinho nele.-
_ Nicolas estava atrás de você agorinha, amor. -disfarçou.-
_ Eduardo Borges, acho bom o senhor se comportar viu. -disse saindo. Nos olhamos e demos risada.-
_ Sô é brava?
_ É nada. Ela é bem tranquila em dias normais, e na TPM não tem quem segura ainda mais se for das brabas.
_ Cê tá casado há quanto tempo?
_ Cinco anos já, cara. Tem tempo!
_ Com todo respeito... Escolheu bem, porque ela é linda.
_ Respeito, é? -risos.- Meus pais que amam ela, tem que ver. Ainda mais quando eu disse que ela estava grávida.
_ Cara esse negócio de gravidez ainda mexe comigo, me arrependo de não ter acompanhado a da minha filha e por ignorância pura! -virei todo o conteúdo do copo.-
_ Isso passou cara, agora é bola pra frente!
_ Papai! -Nicolas chegou correndo.- Minha mãe disse que era pra você ir brincar comigo porque ela tá de vestido.
_ Vou lá cara!

  Dudu saiu e eu fiquei sentado, sozinho até minha irmã me chamar e então me sentei com os meus pais e por lá fiquei.

Narrado por Fernanda
  A festa estava linda e a aniversariante mais ainda, uma boneca.
  Eu aproveitei muito brincando com a Nayara, e comendo. Enquanto Murilo se levantou pra ir no banheiro fez muito. Ficou sentado conversando com o meu pai e o Amarildo.

_ Murilo? -chamei baixinho.- Vamos lá fora um pouco, vai!
_ O que foi amor? -saí arrastando ele até a área de fumantes.- Tá com carinha de brava.
_ Não te convidei pra ficar sentado falando só com o meu pai, poxa. Tem tanta gente legal e você não se enturma. -fiz bico.-
_ Ah, Fernanda... São os seus amigos, não meus e se eu soubesse que era a filha dele teria ficado em casa.
_ Qual o seu problema com o Luan?
_ O jeito que ele te olha, ele fixa tanto que parece estar te imaginando nua. -"Vindo dele eu realmente não duvido."- Isso é desagradável, e se fosse uma namorada dele?
_ Nós temos uma amizade, não precisa ficar assim... Todo bravo! -abracei seu pescoço e o puxei para um beijo bom mesmo. Colocando suas mãos na minha bunda e fazendo nossos corpos ficarem ainda mais colados.-
_ Tio Lilo! -vimos a Nay indo nos procurar.- A mamãe da tia Fê tá chamando nóis. -foi pro colo do tio e entramos.-

  Nem percebi que as horas passavam. Cantou os parabéns e depois algumas pessoas foram indo embora e eu estava na mesa dos músicos e produtores.

_ Nunca iria imaginar que o Hugo tinha uma filha tão... -pareceu moderar nas palavras, até porque a mulher dele estava de olho.- ... Tão crescida!
_ Normal. Quase ninguém acredita mesmo. -risos.-
_ Você é tão novinha, né, e já é advogada. -disse a mulher que estava sentada no colo do Dudu.- Uma profissão muito bonita e trabalhosa mesmo.
_ Demais. Mas até que é gostoso e pra relaxar faço aulas de dança.
_ Não brinca, sério? -daí surgiu assuntos que não acabavam mais, porque ela também fazia dança. Na verdade era professora de ballet. Mas estava ficando tarde e Nayara veio me chamar pra ir pra casa.- Sua filha? -sorriu ao perguntar.-
_ Filha do meu cunhado.
_ Aquele que chegou com você?
_ Não, aquele é meu namorado. O tio dela.
_ Ah, tá. -"Curiosa ela, né?! "-
_ Ôh tia tô com sono! -bocejou e então eu lhe peguei no colo. Me despedi de todos e fui até minha mesa. Vestimos a blusa de frio e uma calça nela e fomos dar tchau pro Luan e sua família.-
_ Ah, mas tá cedo ainda. -Bruna dizia.-
_ Nayara está com sono, já e criança com sono não dá. -risos.- A gente vai se falando gata, relaxa.

   Entramos no carro dele... "E meu pai foi sozinho com a minha mãe." ... E fomos deixar Nayara em casa e depois fomos pra casa dele.

_ Você bem que podia dormir aqui, né?
_ Também acho, mas tenho vergonha. Seus pais estão em casa. -ri deitando a cabeça no peito dele.-
_ Eles nem ligam, relaxa. -desligou o carro e então descemos.-

  Entramos de mãos dadas, Roberto (meu sogro) estava deitado no sofá roncando já e a luz da cozinha acesa, sinal de que a Isabela estava lá.

_ Mãe! Cheguei. -falou já me puxando pra subir as escadas.-
_ Aí que falta de educação. Espera que eu vou falar "Oi." direito pra sua mãe. -ele riu vindo atrás.- Oi, sogra!
_ Fernanda! -veio me abraçar.- Iam subir né?
_ Seu filho, estava com pressa!
_ Vão ficar de papo? Vou subir e tomar um banho então. -beijou o rosto da mãe, me deu um selinho e subiu.-
_ E como foi a festa? Minha bonequinha se comportou?
_ E muito, e ela tão fofa. Perguntaram até se era minha filha. -rimos juntas.-
_ Murilo é doido pra ter um filho. -"Oi? Indireta pra mim sogra?"-
_ Nem falo de filhos senão meu pai infarta.
_ Imagino como seja, é que só tive meninos. -risos.-
_ Mais fácil ou mais difícil? -perguntei.-
_ Um pouco dos dois... -foi me contando como era e até que estávamos num papo bem legal, bem descontraído.-
_ Posso roubar de volta minha namorada? -"Socorro! Que perfume. E estava sem camisa e só de samba-canção."-
_ Pode, claro. Boa noite pra vocês! -falou e subimos."-

*Pai, vou ficar aqui na casa do Murilo. Bjs!*

*Juízo hein filha. Boa noite princesa.*

_ Preciso de uma cueca e uma blusa. Pra eu tomar um banho que eu tô suada e com sono.
_ Não quer ficar acordada nem um pouquinho? -neguei sabendo o que ele queria.-
_ Fica à vontade. O guarda-roupas é todo seu.

  Agradeci pegando uma regata e uma cueca. Entrei no banheiro e tomei uma ducha rápida, e escovei meus dentes com a escova dele e depois de me vestir com a regata dele que por ser pequena deixou a cueca à mostra, saí do banheiro soltando os cabelos e prendendo novamente.

(Sem o chapéu)

_ Podemos dormir agora! -falei e ele virou me encarando, lambendo os lábios e seus olhos sedentos de desejo.- Murilo? -ele nem piscava. Deixei a toalha em cima de uma cadeira qualquer e fui para a cama depois de apagar as luzes.- Ei, fala comigo.
_ Você ficou muito sexy com a minha regata e minha cueca. -segurou minha cintura e me pôs sentada em seu colo... "E uau, ele estava armado já. E só de sentir o volume já fiquei em alerta."- E me deixou excitado! -beijou meu pescoço e mordeu no fim do beijo, fazendo-me arfar.-
_ Não faz isso, tô tão cansada. -deitei meu corpo sobre o dele.-
_ Então me dá um beijo de boa noite. -pediu e eu não neguei. Iniciei o beijo deixando que minha língua explorasse toda aquela boca, que suas mãos apalpassem minha bunda e apertassem me fazendo mover-se em cima da sua ereção e ele gemer dando mais profundidade ao beijo e então ele se virou, deitando-me na cama e pondo seu corpo por cima de mim e ao faltar o fôlego ficamos abraçados dando selinhos até que eu apaguei.

  Durante meu sono eu tive sonhos. Sonhei que o Luan estava do jeitinho que estava no fim da festa bem aqui, nesse quarto. Ele estava com os botões de sua camisa abertos, cabelos bagunçados e um sorriso sacana no rosto. Descendo ainda mais os olhos notei seu zíper aberto e seu membro deixando um volume enlouquecedor que me deu água na boca e estava fazendo subir a temperatura do meu corpo. E então ele sorriu e deixou a calça cair, tirou sua cueca e então veio até a cama e quando sua boca juntou-se a minha fui deitando e automaticamente abrindo as pernas e ele passou a mão firme na minha ppk e pressionou meu clitóris e quando eu ia gemer ele me penetrou fazendo com que eu gritasse no sonho arqueando o corpo e então acordei.
  Olhei para fora e ainda estava escuro, peguei o celular e ainda estava de madrugada não faziam nem duas horas que eu havia dormido. Voltei a guardar o celular, mas meu corpo ainda pegava fogo. "Por que ele tinha que foder tão bem? Me diz!"
  Levantei da cama e fui até o banheiro, me olhei no espelho e estava ofegante, desci a mão e ao me tocar senti que estava molhadinha de tesão, muito prazer e algo precisava ser feito. Tranquei a porta e me livrei daquela cueca podendo abrir bem as pernas e então pude me tocar, mas não estava sendo o suficiente... "Não mesmo, eu precisava de um homem e eu tinha um." ... Abri a porta e voltei pra cama. Murilo dormia de barriga pra cima e por estar calor sem nada cobrindo-o, montei sobre o seu corpo e me inclinei deixando mordidas para que ele acordasse desde seu pescoço até sua barriga e nada.

"Sono pesado? Quero ver até quando."

  Não estava com a menor pressa, então abaixei um pouco sua cueca e peguei firme em seu membro e gemi por ele ser grosso e na medida certa... Masturbava ele bem devagar vendo-o crescer e ficar ereto e então sua cabecinha ficar vermelha pedindo pra ser chupada... Joguei meus cabelos de lado e coloquei toda boca e olhando pra ele o vi arfar, passei a boca por toda a extensão, sentindo aquele gosto que era desconhecido, porém muito gostoso... Voltei enfiando tudo na boca e devagar indo mais fundo e foi nessa hora que senti suas mãos segurarem meus cabelos e empurrarem minha cabeça indo até onde dava e estava bom demais e não demorou pra ele gozar na minha boca pela primeira vez e eu engolir satisfeita mas nem tanto. Continuei com as mãos estimulando a base enquanto chupava suas bolas e ele gemendo meu nome alto.

_ Caralho, Fernanda! -dizia rouco.- Tô gozando de novo... -"Isso quero acabar com você essa noite."-

  Quando fiz uma pausa recuperando o fôlego ficamos cara a cara e ele me puxou para um beijo fervoroso e delicioso e só então ele me tocou e notando que eu estava sem calcinha e já no jeito, não pensou e nem disse nada. Apenas passava seus dedos subindo e descendo, circulando meu clitóris e eu quase convulsionando de tanto prazer. Não sabia fazer outra coisa que não fosse gemer.
   Abri os olhos e dei de cara com ele afastando minhas pernas e me fazendo arquear quando ele se afundou em mim sem aviso prévio e indo até o fundo. "Ui que homem!"
  Murilo se preocupou em ir com força, eu poderia jurar que estava sentindo a cama se mover e arranhando tudo aquilo que minhas mãos alcançavam e foi assim quase a madrugada toda. Chegou uma hora que eu não aguentava mais, ele era uma máquina, o condicionamento físico era uma maravilha e o fôlego então...
  Eu estava suada, completamente nua assim como ele e com vestígios dele no meu corpo. "Sim, precisávamos de um banho. Mas estávamos tão cansados que dormimos daquele jeito mesmo. Entrelaçados e minha cabeça em seu peito."

~.~

   Festinha da Mê foi bem legal! Ainda mais pra quem se deu bem no final, né?
Beijão, até mais rs