Narrado por Fernanda
Perdão? Era isso que o meu pai queria me pedir e fez com que eu me desarmasse completamente. Passei a mão pelos cabelos intrigada, sentindo meu couro cabeludo coçar.
Perdão? Era isso que o meu pai queria me pedir e fez com que eu me desarmasse completamente. Passei a mão pelos cabelos intrigada, sentindo meu couro cabeludo coçar.
_ Pode me ouvir? -assenti.- Vai continuar de pé? -neguei e me sentei na beirada da cama.- Sabe Fernanda, não está dando mais pra gente viver, conviver assim...
_ Assim como?
_ Como dois estranhos... -respirei fundo.- ... Eu sou seu pai, te tenho como meu bem mais precioso desde quando sua mãe descobriu que estava grávida e eu nem sabia se viria uma menina ou não... E ainda assim te amava com todas as minhas forças, estava junto com a sua mãe em todos os momentos da gestação e minha maior felicidade foi quando soubemos que você era você, e juntos escolhemos o seu nome. Por você ser filha única e ser a quarta mulher que eu mais amei na vida...
_ A quarta? Por que não a primeira? -perguntei indignada e ele riu, aquela risada gostosa e que há muito tempo eu não escutava.-
_ Minha mãe, minha avó, minha esposa e você minha filha. Mas isso não importa agora, o que eu quero é dizer que eu te amo demais e por te amar sempre quis te proteger de todo o mal, te proteger das decepções da vida. Só que isso me deixou cego e mesmo com o passar dos anos não enxerguei minha menininha crescer e se tornar uma grande mulher... Ou melhor, não quis enxergar o que estava diante dos meus olhos. Uma mulher linda, inteligente, ótima profissional e uma filha que me orgulha demais a cada grande passo que dá. -ele estava com voz de choro e eu também estava com os olhos marejados.- E tudo o que aconteceu me machucou muito, porque eu não esperava realmente por isso e meu machismo fez que eu me afastasse de você. Me afastasse daquela filha carinhosa que me acordava com beijos e abraços, que se sentava pra conversar comigo, que ria das minhas piadas sem graça e que mais me acobertava quando eu comia porcarias nos fast-foods além de ajudar quando sua mãe ficava uma fera comigo.
_ Pai... -eu estava quase chorando.-
_ Deixa eu terminar... -tomou fôlego.- Eu estou te pedindo perdão, te pedindo desculpas porque errei em não te escutar, em te julgar e o pior... Te virar as costas quando você precisava de apoio para se reerguer e melhorar. E esse acidente, essa minha situação (se referia a cadeira de rodas), me fez pensar muito e ver que eu estava ocupado demais me preocupando com mágoas passadas que me deixei perceber o quanto você sofreu por me ver desse jeito, por me fazer sorrir e por me ajudar na empresa se saindo uma ótima diretora. -sorriu.- Fernanda. Você perdoa esse seu pai cabeça dura e ciumento?
_ Claro que eu te perdôo pai, desde que me perdoe também. -ele assentiu e então me levantei e lhe dei um forte abraço sentindo minhas lagrimas caírem e as dele molharem meu ombro. Não sei dizer quanto tempo ficamos naquele abraço, mas ao nos desfazermos dele eu pude sorrir sincera e enfim dizer algo.- Pai. Eu te amo muito. -lhe dei um beijo na bochecha e sorri limpando suas lágrimas e corri pro banheiro para limpar minha maquiagem borrada.-
_ Assim como?
_ Como dois estranhos... -respirei fundo.- ... Eu sou seu pai, te tenho como meu bem mais precioso desde quando sua mãe descobriu que estava grávida e eu nem sabia se viria uma menina ou não... E ainda assim te amava com todas as minhas forças, estava junto com a sua mãe em todos os momentos da gestação e minha maior felicidade foi quando soubemos que você era você, e juntos escolhemos o seu nome. Por você ser filha única e ser a quarta mulher que eu mais amei na vida...
_ A quarta? Por que não a primeira? -perguntei indignada e ele riu, aquela risada gostosa e que há muito tempo eu não escutava.-
_ Minha mãe, minha avó, minha esposa e você minha filha. Mas isso não importa agora, o que eu quero é dizer que eu te amo demais e por te amar sempre quis te proteger de todo o mal, te proteger das decepções da vida. Só que isso me deixou cego e mesmo com o passar dos anos não enxerguei minha menininha crescer e se tornar uma grande mulher... Ou melhor, não quis enxergar o que estava diante dos meus olhos. Uma mulher linda, inteligente, ótima profissional e uma filha que me orgulha demais a cada grande passo que dá. -ele estava com voz de choro e eu também estava com os olhos marejados.- E tudo o que aconteceu me machucou muito, porque eu não esperava realmente por isso e meu machismo fez que eu me afastasse de você. Me afastasse daquela filha carinhosa que me acordava com beijos e abraços, que se sentava pra conversar comigo, que ria das minhas piadas sem graça e que mais me acobertava quando eu comia porcarias nos fast-foods além de ajudar quando sua mãe ficava uma fera comigo.
_ Pai... -eu estava quase chorando.-
_ Deixa eu terminar... -tomou fôlego.- Eu estou te pedindo perdão, te pedindo desculpas porque errei em não te escutar, em te julgar e o pior... Te virar as costas quando você precisava de apoio para se reerguer e melhorar. E esse acidente, essa minha situação (se referia a cadeira de rodas), me fez pensar muito e ver que eu estava ocupado demais me preocupando com mágoas passadas que me deixei perceber o quanto você sofreu por me ver desse jeito, por me fazer sorrir e por me ajudar na empresa se saindo uma ótima diretora. -sorriu.- Fernanda. Você perdoa esse seu pai cabeça dura e ciumento?
_ Claro que eu te perdôo pai, desde que me perdoe também. -ele assentiu e então me levantei e lhe dei um forte abraço sentindo minhas lagrimas caírem e as dele molharem meu ombro. Não sei dizer quanto tempo ficamos naquele abraço, mas ao nos desfazermos dele eu pude sorrir sincera e enfim dizer algo.- Pai. Eu te amo muito. -lhe dei um beijo na bochecha e sorri limpando suas lágrimas e corri pro banheiro para limpar minha maquiagem borrada.-
Ao sair do banheiro me joguei na cama rindo à toa. Meu celular começou a tocar e quando olhei era a Bruna, querendo saber se eu realmente iria para lá e eu disse que não. Que jantaria com os meus pais e avós.
Desci e todos estavam na sala conversando e rindo. Me sentei ao lado do meu vô Oscar que me abraçou de lado e então deu continuidade ao assunto que era a filial que meu pai ainda pensava em abrir em Nova Iorque.
Desci e todos estavam na sala conversando e rindo. Me sentei ao lado do meu vô Oscar que me abraçou de lado e então deu continuidade ao assunto que era a filial que meu pai ainda pensava em abrir em Nova Iorque.
...
Jantamos em família e depois que todos subiram para dormir eu fui soltar o Lupy e subimos ele deitou na sala e eu deitei em cima dele.
_ Meu deus filha, que susto! -minha mãe disse pondo as duas mãos sobre o peito.-
_ Estava querendo ficar com ele.
_ Na sala é lugar? -assenti.- Enfim... Fiquei feliz em saber que você e seu pai fizeram as pazes e a paz voltou a reinar nessa casa.
_ Também, me sinto bem comigo mesma. Me sinto... Livre! Era dessa liberdade que eu dizia. Poder ser eu mesma e não ter que esconder nada.
_ Sabe filha... -sentou no sofá.- ... Amamos tanto você, mas também temos medo de ver você triste.
_ As tristezas virão, é inevitável. Mas tendo vocês ao meu lado eu vou passar por elas rindo muito. -falei e nos abraçamos.-
_ Estava querendo ficar com ele.
_ Na sala é lugar? -assenti.- Enfim... Fiquei feliz em saber que você e seu pai fizeram as pazes e a paz voltou a reinar nessa casa.
_ Também, me sinto bem comigo mesma. Me sinto... Livre! Era dessa liberdade que eu dizia. Poder ser eu mesma e não ter que esconder nada.
_ Sabe filha... -sentou no sofá.- ... Amamos tanto você, mas também temos medo de ver você triste.
_ As tristezas virão, é inevitável. Mas tendo vocês ao meu lado eu vou passar por elas rindo muito. -falei e nos abraçamos.-
Ela acabou se deitando comigo e víamos um filme de suspense juntinhas, gritando nas horas de susto. Essa era minha mãe...
A noite passou e veio o dia, uma quarta-feira animada e ensolarada. Deu até gosto de levantar às 6h45min da manhã!
Liguei o rádio numa altura razoável e fui tomar meu banho. Porque não podia demorar sabendo que a agenda de hoje estávamos lotados de tantas reuniões e isso era ótimo. Até porque era nossa penúltima semana de trabalho do ano e na semana seguinte seriam as confraternizações com os funcionários e com os sócios.
Resumindo bem, o dia de trabalho foi produtivo e cansativo. Mas foi bem gostoso. Porque conseguimos resolver o que tínhamos daquela semana e da outra. E finalizar as reuniões. Agora era voltar pra casa e descansar porque o amanhã logo chegaria e eu estava mais que animada. Estava me saindo bem melhor do que imaginei, porque estava me cobrando muito e chegar ao fim do dia e conseguir elogios dos donos era ainda melhor.
Liguei o rádio numa altura razoável e fui tomar meu banho. Porque não podia demorar sabendo que a agenda de hoje estávamos lotados de tantas reuniões e isso era ótimo. Até porque era nossa penúltima semana de trabalho do ano e na semana seguinte seriam as confraternizações com os funcionários e com os sócios.
Resumindo bem, o dia de trabalho foi produtivo e cansativo. Mas foi bem gostoso. Porque conseguimos resolver o que tínhamos daquela semana e da outra. E finalizar as reuniões. Agora era voltar pra casa e descansar porque o amanhã logo chegaria e eu estava mais que animada. Estava me saindo bem melhor do que imaginei, porque estava me cobrando muito e chegar ao fim do dia e conseguir elogios dos donos era ainda melhor.
_ Vô o que o senhor acha?
_ Eu acho que minha neta já trabalhou muito e poderia viajar comigo hein.
_ Viajar pra onde pai? -arqueou a sobrancelha.-
_ Pantanal, melhor lugar pra pescar! -falou rindo, meu avô gostava muito de pescar e das vezes que tentou me levar foi desastroso.-
_ Isso é bullying comigo que não tenho a menor paciência pra pescar, vô.
_ Um dia quem sabe, né. -rimos.-
_ O papo está ótimo, mas eu preciso dormir. Beijos, beijos e mais beijos. Boa noite meu amores!
_ Eu acho que minha neta já trabalhou muito e poderia viajar comigo hein.
_ Viajar pra onde pai? -arqueou a sobrancelha.-
_ Pantanal, melhor lugar pra pescar! -falou rindo, meu avô gostava muito de pescar e das vezes que tentou me levar foi desastroso.-
_ Isso é bullying comigo que não tenho a menor paciência pra pescar, vô.
_ Um dia quem sabe, né. -rimos.-
_ O papo está ótimo, mas eu preciso dormir. Beijos, beijos e mais beijos. Boa noite meu amores!
Subi correndo e fui atender meu celular que estava tocando já era a segunda vez.
_ Oi, Lu. -atendi sorrindo.-
_ Num é o Lu não tia Fei, é eu... Melissa. -dizia aquela vozinha gostosa que eu era apaixonada.-
_ Oi, Mê. Lindinha, tudo bem?
_ Tô. Tô bem! Cê nem veio me vê eu ontem que foi meu neversário... Ôh papai tinha falado que cê ia Fei.
_ Desculpa meu anjo, meu eu fiquei com o meu pai que estava dodói e com saudades de mim.
_ Ih e tomou injeção no bumbum?
_ Não precisou, dei um monte de beijinhos nele e ele ficou bom... Onde você está?
_ "Melissa até que enfim te achei... E que cê tá fuçando aí menina." "Nada papai. Nadinha." -menininha sapeca e muito fofa.- "Dá o celular pro papai, dá?!" "Tô falando cum uma pessoa." "Que pessoa, posso saber?" "Tia Feinanda!" "Cê não sabe nem o número dela." "Mas sei a foto ué." "Deixa eu ver então..." -dei risada.- Fer?
_ Oi, Lu. Tudo bem? -perguntei ainda rindo.-
_ Tô bem demais rapaiz, e você?
_ Muitíssimo bem! Nunca estive melhor.
_ Huuum, e eu posso saber o que te deixou tão bem assim?
_ Fiz as pazes com o meu amado pai.
_ Fico feliz em saber disso, a Bruna ontem avisou que você não vinha e disse que nem tinha dado tempo de falar o porquê. Pensei que tivesse que sair.
_ Não, fiquei para jantar aqui e selar de vez a paz. Agora estou bem de verdade. Feliz.
_ É assim que eu gosto de te ver... -ficou aquele silêncio constrangedor e ele voltou a falar.- Melissinha te ligou pra que hein?
_ Pra me dar uma bronca, que ontem foi neversário dela e eu não fui na sua casa vê-la. Ficou brava viu.
_ Eu sei. Tive que ouvir ela reclamando disso.
_ Tadinha. Ela está viajando com você?
_ Não. Tô em casa, essa semana inteira e a outra sem shows. Só programas de Tv mesmo e... -e aí rendeu papo para mais de horas e eu acabei dormindo deixando ele falar sozinho mais uma vez.-
_ Num é o Lu não tia Fei, é eu... Melissa. -dizia aquela vozinha gostosa que eu era apaixonada.-
_ Oi, Mê. Lindinha, tudo bem?
_ Tô. Tô bem! Cê nem veio me vê eu ontem que foi meu neversário... Ôh papai tinha falado que cê ia Fei.
_ Desculpa meu anjo, meu eu fiquei com o meu pai que estava dodói e com saudades de mim.
_ Ih e tomou injeção no bumbum?
_ Não precisou, dei um monte de beijinhos nele e ele ficou bom... Onde você está?
_ "Melissa até que enfim te achei... E que cê tá fuçando aí menina." "Nada papai. Nadinha." -menininha sapeca e muito fofa.- "Dá o celular pro papai, dá?!" "Tô falando cum uma pessoa." "Que pessoa, posso saber?" "Tia Feinanda!" "Cê não sabe nem o número dela." "Mas sei a foto ué." "Deixa eu ver então..." -dei risada.- Fer?
_ Oi, Lu. Tudo bem? -perguntei ainda rindo.-
_ Tô bem demais rapaiz, e você?
_ Muitíssimo bem! Nunca estive melhor.
_ Huuum, e eu posso saber o que te deixou tão bem assim?
_ Fiz as pazes com o meu amado pai.
_ Fico feliz em saber disso, a Bruna ontem avisou que você não vinha e disse que nem tinha dado tempo de falar o porquê. Pensei que tivesse que sair.
_ Não, fiquei para jantar aqui e selar de vez a paz. Agora estou bem de verdade. Feliz.
_ É assim que eu gosto de te ver... -ficou aquele silêncio constrangedor e ele voltou a falar.- Melissinha te ligou pra que hein?
_ Pra me dar uma bronca, que ontem foi neversário dela e eu não fui na sua casa vê-la. Ficou brava viu.
_ Eu sei. Tive que ouvir ela reclamando disso.
_ Tadinha. Ela está viajando com você?
_ Não. Tô em casa, essa semana inteira e a outra sem shows. Só programas de Tv mesmo e... -e aí rendeu papo para mais de horas e eu acabei dormindo deixando ele falar sozinho mais uma vez.-
*Segunda vez já. Assim mágoa, é só falar boa noite cara.*
*Não curto despedidas e até que o assunto estava legal, só meu sono que foi maior.*
*Poderíamos almoçar juntos. Só acho.*
*Se puder, porque agora você é uma empresária, né. Tá chique.*
*Se puder, porque agora você é uma empresária, né. Tá chique.*
*Deixa de ser besta, Luan.*
*Eu aceito, e você paga a conta. Obrigada.*
*Eu aceito, e você paga a conta. Obrigada.*
*Ser dama pra que, né?*
*Tinha que fazer um charme, Fer.*
*Tinha que fazer um charme, Fer.*
*Não consigo ser charmosa não.*
*Tchau. Vou me arrumar que eu tô na hora de sair já.*
*Mas vem cá, acordado antes das 9h?*
*Tchau. Vou me arrumar que eu tô na hora de sair já.*
*Mas vem cá, acordado antes das 9h?*
*Melissa.*
*Entendi. Beijos.*
*Onde?*
*Onde você quiser.*
Parei de responder e fui me arrumar. Coloquei uma roupa bem menos formal, mesmo sabendo das reuniões que teria aquele dia e sabendo que a aparência contava muito.
_ Olá, bom dia. Sejam muito bem vindos. -cumprimentei o artista e sua assessora, empresário e secretário.-
_ Bom dia, você é a secretária? -perguntou ele me olhou de cima abaixo.-
_ Não, prazer. Fernanda Marquês. -estendi a mão novamente.- Assumi por alguns meses enquanto meu pai se recupera de um acidente.
_ Nossa, tão nova.
_ Nem tanto, aparência engana.
_ Empresária também?
_ Formada em advocacia, e em formação empresarial mesmo. Mas vamos falar do que realmente nos interessa e é o motivo do qual estão aqui. -fui direta, sem ser grosseira e tudo foi bem. Plano arquitetado e pude fazer uma pausa.
_ Bom dia, você é a secretária? -perguntou ele me olhou de cima abaixo.-
_ Não, prazer. Fernanda Marquês. -estendi a mão novamente.- Assumi por alguns meses enquanto meu pai se recupera de um acidente.
_ Nossa, tão nova.
_ Nem tanto, aparência engana.
_ Empresária também?
_ Formada em advocacia, e em formação empresarial mesmo. Mas vamos falar do que realmente nos interessa e é o motivo do qual estão aqui. -fui direta, sem ser grosseira e tudo foi bem. Plano arquitetado e pude fazer uma pausa.
Luan havia mandado o endereço do restaurante e eu acabei chegando primeiro por ser próximo ao prédio da empresa.
_ Olha ela ali oh... -deixei o celular de lado quando a vi correndo na minha direção.- ... Oi tia!
_ Oi meu amor. -nos abraçamos forte.- Tudo bem com você?
_ Tudo não, tô com fome! -falou tirando o cabelo do rosto e em seguida Luan se aproximou sorrindo, deixou as chaves do carro, carteira e celular sobre a mesa.-
_ E ai paizão! -fiquei de pé deixando Melissa na cadeira e dei um abraço forte nele, seguida de um beijo no rosto.- Inteiro?
_ Tô com sono, cara... -sentou-se e tirou os óculos.- Muito sono. -bocejou.-
_ Sua cara não nega, né Mê. -ela assentiu.- Olha eu trouxe uma coisa pra você...
_ Pa que?
_ Pelo seu aniversário, gatinha. -apertei seu nariz e ela fez careta.-
_ Obigado, viu. Eu gosto de presente.
_ Melissa. -Luan a repreendeu sem jeito.-
_ Tá certa, eu também gosto muito.
_ É bom. -riu pondo a mão na boca.-
_ Depois as duas moças conversam, vamos comer né?
_ Vamos.
_ Oi meu amor. -nos abraçamos forte.- Tudo bem com você?
_ Tudo não, tô com fome! -falou tirando o cabelo do rosto e em seguida Luan se aproximou sorrindo, deixou as chaves do carro, carteira e celular sobre a mesa.-
_ E ai paizão! -fiquei de pé deixando Melissa na cadeira e dei um abraço forte nele, seguida de um beijo no rosto.- Inteiro?
_ Tô com sono, cara... -sentou-se e tirou os óculos.- Muito sono. -bocejou.-
_ Sua cara não nega, né Mê. -ela assentiu.- Olha eu trouxe uma coisa pra você...
_ Pa que?
_ Pelo seu aniversário, gatinha. -apertei seu nariz e ela fez careta.-
_ Obigado, viu. Eu gosto de presente.
_ Melissa. -Luan a repreendeu sem jeito.-
_ Tá certa, eu também gosto muito.
_ É bom. -riu pondo a mão na boca.-
_ Depois as duas moças conversam, vamos comer né?
_ Vamos.
Pedimos uma barca, e nos deliciamos com ela enquanto Melissa contava como estava sendo sua escolinha e como foi seu dia na chegada de seus 3 aninhos de idade. Foi um almoço bem legal. Depois ela ainda queria que fôssemos no cinema... "Tia Fê quer ir, mas tia Fê tem que trabalhar... Tinha uma reunião e depois estava livre."
Tive a ideia de irmos todos para a CDM e eles esperariam na minha sala. Eu não pretendia demorar.. E não demorei, mas quando voltei Luan estava de braços cruzados e a cabeça jogada pra trás e o boné cobrindo seu rosto.
Tive a ideia de irmos todos para a CDM e eles esperariam na minha sala. Eu não pretendia demorar.. E não demorei, mas quando voltei Luan estava de braços cruzados e a cabeça jogada pra trás e o boné cobrindo seu rosto.
_ Mê?
_ Tia ele durmiu e eu quero fazer xixi. -ela ficava pulando.-
_ Vem cá, vamos lá. -lhe levei no banheiro e tudo ela olhava atenta e curiosa, mas não perguntava muito não.-
_ Tia ele durmiu e eu quero fazer xixi. -ela ficava pulando.-
_ Vem cá, vamos lá. -lhe levei no banheiro e tudo ela olhava atenta e curiosa, mas não perguntava muito não.-
Os funcionários estranharam que ela estivesse ali e que Luan estivesse na minha sala e eu não escutei, mas percebi murmúrios por onde a gente passava na volta até minha sala. Fechei a porta e fui desligar o computador, guardar as coisas e pegar minha bolsa e então acordamos o Luan que estava quase roncando... "Mentira, ele não ronca. Mas ele fala que eu me lembro bem."
Ao chegar no shopping que era um de classe alta mesmo, andamos tranquilamente. Luan raramente foi parado e quando fez isso as pessoas se atreviam a perguntar se éramos namorados e ela nossa filha... "Loucura isso, demais." Deixei ele na fila dos ingressos enquanto nós duas fomos comprar as pipocas e refrigerantes, e doces também.
Luan voltou e nossas cadeiras era uma ao lado da outra, ele sentou no meio e eu na ponta. O filme era até que legal, mas durante ele Luan pegou minha mão... Depois "sem querer" pegou na minha coxa, e num momento de concentração máxima da Melissa ele se aproximou e mesmo estando escuro senti seu olhar fixo em mim, nossas respirações bem mais próximas e antes que eu me arrependesse coloquei minha mão em sua nuca e lhe puxei para um beijo.
Um beijo gostoso e calmo, não tínhamos o porquê de ter pressa ou algo do tipo. Eu queria sentir, queria que o tempo ao redor congelasse e fôssemos apenas eu e ele, sentindo o beijo um do outro. Com aquela pegava gostosa, aquela pegada firme e que só ele tinha. Sua lingua explorava bem toda a minha boca e eu não deixava pra trás aproveitando o máximo do beijo. Mas eu precisava respirar, então fui diminuindo a intensidade e terminei puxando seu lábio inferior com os dentes e sorrindo.
Luan voltou e nossas cadeiras era uma ao lado da outra, ele sentou no meio e eu na ponta. O filme era até que legal, mas durante ele Luan pegou minha mão... Depois "sem querer" pegou na minha coxa, e num momento de concentração máxima da Melissa ele se aproximou e mesmo estando escuro senti seu olhar fixo em mim, nossas respirações bem mais próximas e antes que eu me arrependesse coloquei minha mão em sua nuca e lhe puxei para um beijo.
Um beijo gostoso e calmo, não tínhamos o porquê de ter pressa ou algo do tipo. Eu queria sentir, queria que o tempo ao redor congelasse e fôssemos apenas eu e ele, sentindo o beijo um do outro. Com aquela pegava gostosa, aquela pegada firme e que só ele tinha. Sua lingua explorava bem toda a minha boca e eu não deixava pra trás aproveitando o máximo do beijo. Mas eu precisava respirar, então fui diminuindo a intensidade e terminei puxando seu lábio inferior com os dentes e sorrindo.
_ Tinha me esquecido de como você beija bem. -falei tocando meus lábios com a ponta dos dedos.- Muito bem por sinal.
_ Então beija de novo. -e foi assim o filme inteiro. E estava sendo ótimo, melhor sessão de cinema da minha vida e não é exagero.-
_ Então beija de novo. -e foi assim o filme inteiro. E estava sendo ótimo, melhor sessão de cinema da minha vida e não é exagero.-
~.~
Ai nossa! Que Capítulo, hein. O que me dizem?
Que familia, não pera, lindaaa. Capítulo 50 já? Meu Deeeeus que venha mais 50, mais 50 e mais que 50 com muito LuNanda pela frente - muitos beijinhos, e não só beijinhos haha continua gizoca
ResponderExcluirFamilia maravilhosa! Que ela continue assim, obrigada rs.
ExcluirQue venham outros e mais outros! Haha!
Capítulo fofo... mto lindo... continua Gi
ResponderExcluirEsses três me matam de amores!
ExcluirAiiii que capítulo lindo. Amo/Sou esse casal. Tudo está fluindo de maneira calma, linda e perfeita. O bom é ruim ao mesmo tempo é que sempre ficamos com gostinho de quero mais, só que temos que esperar até amanhã. Choremos, kkkkkk.
ResponderExcluirQue linda gente!
ExcluirChora não que hoje tem mais!
nossa eles formam uma família linda manda a ester pra fora do Brasil pra fernanda o luan ficar juntos nossa vou te que esperar super ansiosa até amanha pra ver no que ai dar essa ida ao cinema sera que vai ter capítulo hot pra nós gi hoje eu vi a sua foto e te achei super linda
ResponderExcluirbia
Vou mandar prometo e ora bem longe viu!
ExcluirSerá que vem o Hot?
Sério ammr? Onde?
Obrigada pelo linda, Bia. 😚
Cap 50 já?! Meu Deus passou muito rápido. Geeeeente essa sessão foi maravilhosa só beijos do cantor e da Nanda assim que é bom :3 Espero que o hot venha logo viu Giih. Muié continua logo viu
ResponderExcluirViu menina! Cinquenta já! Passou voando!
ExcluirContinuei! Haha