{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Capítulo 98

Narrado por Luan
  Estava bem contente que veria minha namorada, minha irmã e mais algumas pessoas que eu não via. Por isso até fui pro local do show mais cedo. Todos chegavam, muitos entrando e saindo e minha namorada nada... Subi no palco e dei o meu melhor, quando desci me encontrei com Dalila no backstage e fiquei feliz em saber que Fernanda havia chegado. Mas onde será que ela estava?
  Abri a porta do camarim sem olhar muito porque estava suado, secando o rosto. Tomei minha água e quando o olhei pra frente lá estava ela toda linda e vindo me abraçar sem se importar que eu estava suado. Lhe dei um beijão mesmo, beijo gostoso e cheio de saudades o qual eu não queria parar tão cedo, mas nos faltou o ar e nos abraçamos forte.

_ Beijar já é bom, mas beijar sua boca. Puta que pariu, é bom demais! -ela disse e eu ri daquele jeito todo safado dela.-
_ Tava morrendo de saudades amor. -beijei sua testa.-
_ Era pra ter matado antes, mas dona grávida ficou de fogo e quando chegamos aqui você estava no palco. -fez bico e eu não resisti mordendo-o.- Para!
_ Tá gostosa com esse vestido! -coloquei a mão na sua coxa.- Olha pra isso cara... -apertei e ela sentiu um arrepio pelo corpo.-
_ Não provoca não que estamos muito tempo sem fazer nada e eu tô subindo pelas paredes!
_ E acha que eu não!? Vontade de pegar aqui mesmo. -tirei a camisa e voltei a beijá-la ali mesmo, indo em direção ao sofá que tinha me sentando com ela em meu colo e voltando aos beijos. Ela estava com as mãos em meu pescoço passando as unhas na minha nuca eu segurava sua cintura e ela estava rebolando no meu colo, me excitando aos poucos e permitindo que o beijo se tornasse mais urgente e ainda mais gostoso.- Nossa! Que beijo foi esse? -ela riu e continuou beijando minha mandíbula, descendo para o meu pescoço, minhas mãos escorregaram para sua bunda alisando. O clima estava mesmo esquentando, até que escutamos batidas na porta.- Porra! -me joguei pra trás e ela riu saindo de cima de mim e ajeitando sua roupa.-
_ Bora? -Testa entrou perguntando.-
_ Vão direto pro hotel?
_ Eu queria ir pra casa, mas não lembro que horas vamos pra outra cidade amanhã. -falei fazendo careta.-
_ 9h da manhã. -respondeu de novo.-
_ O que acha de ir pro hotel comigo hein amorzinho... -falei levantando e abraçando ela pela cintura, cheirando seu pescoço e lhe causando arrepios mais uma vez.-
_ Amanhã ainda é sexta... Dia de trabalhar... -jogou a cabeça pro lado e beijei ali mesmo indo para o ombro enquanto apertava sua cintura.- Lu... Luaan... -ela sussurrava.- É covardia isso!
_ É nada! É saudade minha Princesa! -selinhos.-
_ Chega aí, né? Só falta vocês na van!
_ E minha irmã?
_ Disse que ia ficar pros outros shows.
_ Então... Vamos, vai.. -insistia sabendo que ela não resistiria.-
_ E a Lila? -perguntou tentando me empurrar.-
_ Se ela quiser ir pra casa, o que eu duvido. Eu pago o táxi. -ri da minha safadeza e ela deu um tapa no meu ombro.-
_ Você brinca com fogo, Luan!
_ Eu sei que cê tá doida pra ir. -íamos nos beijar outra vez, mas dona Arleyde apareceu e fomos pra van, nos sentando no último banco que era sempre o meu.- Esse escurinho...
_ Bom pra beijar, né? -enfiei minhas mãos entre seus cabelos e a puxei pra mim, nos beijamos outra vez e as mãos dela estavam em meu abdômen arranhando.-
_ Devagar aí mocinha!
_ Não quero. -mordeu minha mandíbula e cravou as unhas com vontade descendo até o cós da calça e me deixando arrepiado por inteiro, logo sua boca encontrou a minha e o beijo agora estava ainda mais urgente, as carícias aconteciam com mais vontade e eu estava me aproveitando muito daquilo alisando suas coxas e apertando sua bunda sempre que tinha a oportunidade.-
_ Luan, vai descer aqui?
_ Aqui aonde Arleyde?
_ Na porta do hotel, oras!
_ Não posso. -falei e Fernanda riu mordendo meu pescoço, me esquivei.- Vou atender pela porta mesmo.

  Assim fiz e não demoramos, eu não podia descer e abraçar meus fãs de pau duro, isso daria o que falar.

  Logo fomos pro estacionamento, desci pondo Fernanda na minha frente e roçando minha excitação na sua bunda enquanto ela tentava disfarçar. Entramos no elevador junto com o Well e o Testa, ela virou de frente me dando selinhos e puxando meus cabelos enquanto eu me prendia ainda mais à ela.

_ Existe quarto, não sou obrigado não! -Testa disse e nós rimos.- Fica se engolindo aí, que isso cara!
_ Tá com ciúmes né, queria beijinho do Luan também? -Fernanda mexia.-
_ Eu não credo, sou homem!
_ Ah é sim! Claro. -riu.- Morre de ciúmes do Luan, vai que...
_ Jamais! -revirou os olhos.- Só não sou obrigado.
_ Ih tá de TPM! -falou batendo no ombro dele.- Eu tenho chocolate, quer lindo?
_ Volta a beijar seu namorado vai. Me deixa, Fernanda! -risos.-

  Ao abrir-se a porta do elevador fomos aos tropeços para o quarto, tive até dificuldade em colocar o cartão para destrancar, fiz isso e bati com tudo já pondo a mão na barra de seu vestido e levantando com tudo, tirando de seu corpo e jogando longe.

_ Hoje você é minha! -subi a mão apertando seus seios e vendo um sorriso safado brincar em seus lábios.-
_ Só sua! -sussurrou segurando meu rosto e eu a joguei na cama caindo por cima dela e atacando seu pescoço, Fernanda gostava disso, de pegada, de brutalidade na medida certa.- Mata a minha vontade seu cachorro! -puxava meus cabelos com força.- Mata minha saudade, Luan! -disse alto e eu lhe calei com um beijo descendo minha mão por sua barriga e enfiando dentro de sua calcinha tocando seu clitóris e ela gemeu entre o beijo... Comecei estimular ela ali mesmo, dando selinhos e descendo os beijos sem deixar de mover os dedos... Cheguei um pouco mais embaixo e chupava seus seios fazendo ela se virar de um lado e outro da cama, querendo mais e ficando ainda mais lubrificada.- Ah! Vai amor! -ela estava apoiada sobre os cotovelos e fui descendo mais, tirando sua calcinha e me deparando com sua intimidade bem rosinha, inchadinha do jeito que eu sabia que ela estava quase gozando. Penetrei dois dedos e ia fundo z fazendo círculos e escutando ela gemer mais alto.- Continua Luan! -ela rebolava em meus dedos já estava em espasmos e eu sorrindo.- Isso! Oh! Oh! -tirei meus dedos e voltei a sugar com mais vontade e ela não aguentou, chegou ao limite.-
_ Posso começar agora?
_ Tá falando demais, me fode logo! -me puxou pela camisa me beijando, pôs suas pernas ao redor da minha cintura e nos virou na cama ficando por cima e se sentando bem em cima do meu membro.- Gostoso! -foi abrindo um a um dos botões da minha camisa.- E todo meu! -se inclinava dando beijinhos pelo meu peitoral.- Não acha que está com muita roupa não, lindo? -voltou a sentar de maneira provocativa, rebolava, ainda por cima da calça jeans ao invés de tirar logo ficava me provocando, dando mais beijos na minha boca e me arranhando. Minhas mãos não conseguiam ficar quieta e com isso ela ainda gemia, eu a masturbava outra vez.- Nossa! -mordeu os lábios.- Tira logo essa calça! -ela mesmo se levantou e as tirou junto com a cueca, segurou meu membro e o estimulava um pouco mais deixando-me louco e sem que eu esperasse sentou em cima enfiando tudo enquanto gemia alto, me fazendo gemer junto com ela.-
_ Vai Fernanda, cavalga gostosa! -ela apertou bem seus dedos em minha cintura inclinando um pouco seu corpo pra frente me dando bem a visão de seus seios e começou subir o quadril e descer, bem devagar e quando mais eu pedia velocidade ela enrolava rindo safada e me arrancando mais gemidos ainda.-
_ Quer mais é?
_ Você sabe que sim... -fechei os olhos.-
_ Então pede!
_ Nandinha! -ela não media esforços quando a intenção era me provocar, fazia bem lento e intenso, quando eu estava quase no ápice Fernanda simplesmente parou.- Fernanda!
_ Quero você em pé, bem aqui a minha frente! -assim fiz e ela pegou firme pondo-o na boca e me deixando na ponta do pé me fazendo gozar de monte e vendo-a lamber tudo, inclusive os lábios. Depois disso se deitou na cama me chamando com o dedo indicador.-
_ Agora sim. -me posicionei e penetrei fundo escutando seu grito surpreso, bombava rapidamente deixando ela sem ter muito o que falar somente sentir, ela queria mais e eu daria mais à ela... Foram horas e horas naquela cama, caímos sobre ela exaustos com o suor pingando, cabelos colados na testa... Mas o sorriso não abandonava nosso rosto.-
_ Ah! Que delícia foi isso amor. -disse mordendo meu pescoço.- Nossa, tô até sem força!
_ Nem pra um banho? -ela riu ao dizer que não.- Também tô de pernas bambas!
_ Eu não tô sentindo minhas pernas. -escondeu o rosto e entrelaçou suas pernas nas minhas.- Mas adorei, precisava disso pra relaxar.
_ Relaxar, é? E a saudade do namorado como fica?
_ Aí amor, você é dois em um! Melhor que massagem e uma boa noite de sono. -bocejou.- Falando em sono! -fechou os olhos e veio passando os braços pela minha cintura.-
_ Quer dormir?
_ Não, quero conversar. Nem fizemos isso... Saber como você está... Os dias longos de viagens... Essas coisas!
_ Que lindinha, querendo saber da minha rotina...

  Eu tinha uma namorada perfeita mesmo com alguns defeitos, e tinha ainda mais certeza disso em uma conversa. Onde ela se abria, onde ela sorria e onde ela dizia com sinceridade o que achava. Ela dormiu quando eu terminava de contar sobre um fã que pra me ver no hotel fingiu estar com conjuntivite e não foi pro serviço. Ri sozinho, beijei sua testa e subi um pouco mais o edredom que nos cobria. Sua respiração estava tranquila, nossas mãos entrelaçadas e um sorriso inocente estampado em seu rosto! Era incrível como tudo o que eu procurava em uma mulher se encontrava nela.
  Tenho a impressão de que estou sonhando e se for mesmo um sonho, que eu não acorde tão cedo...



Narrado por Fernanda
  Acordei no susto depois de sentir algo ruim, me levantei e vesti a camisa dele que estava pelo chão, e fui até o banheiro fiz minhas necessidades, depois lavei meu rosto e voltei pra cama. Ainda eram sete da manhã, bem cedo por sinal tentei dormir de novo. Não consegui.

_ Ei. O que foi? -perguntou sonolento, permanecia de olhos fechados.-
_ Não consigo voltar a dormir, não estou me sentindo muito bem.
_ Está com alguma dor?
_ Não, é uma sensação estranha apenas... Pode dormir! -ele ficou quieto e eu me virei ficando de costas e sentindo sua respiração quente na minha nuca, ele já tinha voltado à dormir abraçado à mim.- Amor...
_ Dorme, tá cedo.
_ Não tô conseguindo com você se mexendo tanto. -falou calmo.- Que horas são?
_ 7h09min. -falei me sentindo culpada por ter acordado ele, porém contente que não estava "sozinha".- Dormiu bem?
_ E tem como dormir mal perto de você?
_ Acho que não. -ri.- Bom dia.
_ Bom dia, Princesa. Acho que preciso ir me arrumar já né...
_ Ah não poxa, tá cedo. Fica aqui comigo mais um pouco. -pedi toda manhosa, ele me abraçou ainda mais forte e ali ficamos quietinhos observando o tempo passar.

  Era tão bom eu estar com ele, a companhia do Luan me fazia muito bem e embora não pareça vai muito além de sexo, de desejo. Eu não sei explicar! Fico melhor comigo mesma quando estou próxima à ele, sinto que posso ser ainda melhor e isso me deixa muito feliz.

                                  (...)

  Tudo o que é bom... Dura o suficiente e foi assim que aconteceu. Às 8h o celular dele já tocava. Levantamos e tomar um banho que foi cheio de gracinhas, tantas que quase atrasamos. Depois que comemos algo bem leve eu me despedi e fui pra casa. Estava com o corpo cansado e por isso cancelei o que tinha para aquele dia na empresa e dormi boa parte do dia, fui acordar era pouco mais de 17h da tarde. Tomei um banho porque estava suada e coloquei uma roupa leve.
  E fui assistir Tv, mas não estava passando nada de interessante! Levantei e subi pra trocar de roupa. Coloquei uma calça jeans, camiseta e uma blusa de frio, calcei minhas sapatilhas e peguei meu celular, carteira e resolvi dar uma volta.
  A cidade quando estava anoitecendo era realmente bonita e em uma sexta-feira se tornava muito movimentada, porém eu queria só jantar mesmo. E pra variar estava eu sentada na praça de alimentação do shopping, sentada comendo comida chinesa e pensando na vida até ser interrompida pelo toque do meu celular.

_ Oi amor. -atendi pondo a mão na boca por ainda estar comendo.-
_ Oi minha Princesa, como cê tá? Não consegui te ligar assim que cheguei. Liguei agora na sua casa e só chamou...
_ Tô no shopping, jantando! -ri.-
_ Tá chique hein! Mas foi com quem?
_ Vim sozinha. -suspirei.-
_ O que foi minha linda? -suspirei.- Aconteceu alguma coisa? -continuei quieta.- Fala comigo amor.
_ Nada amor, tô bem. -larguei o talher no prato e me concentrei na ligação.-
_ Tem certeza? -tomei mais um pouco do suco.- Amor?
_ Tô me sentindo sozinha, é horrível chegar em casa naquela casa daquele tamanho e não ter meus pais esperando. -minha voz estava embargada.- Quase um mês nessa rotina e eu ainda não acostumei, nunca fiquei sozinha em casa mais que duas semanas. -fiz o maior desabafo da história da minha vida, quando desligamos eu limpei minhas lágrimas deixei a comida no prato mesmo e tratei de ir embora que eu não estava legal.-

                                (...)

  Quando peguei no sono já era um pouco tarde, acordei com o celular tocando e me surpreendi ao ver que o relógio marcava 02h14min da madrugada. Assustei, logo pensei que fosse algo ruim por conta do horário. Atendi e não estava acreditando no que ouvia, calcei meus chinelos e desci as escadas vestindo a blusa. Abri a porta ainda desconfiada e levei o maior susto quando vi Luan parado na minha frente de touca, jaqueta e até mesmo luvas.

_ Não estava acreditando...
_ Nem eu, mas aqui estou. -sorriu me dando um beijo na testa.-
_ Entra, está frio. -falei e ele mandou mensagem antes de entrar.- Veio sozinho?
_ Cirilo tá ai fora esperando a gente.
_ A gente? -ele assentiu.-
_ É sim. Bora viajar comigo uns dias.
_ Quantos dias?
_ Volto pra casa mesmo em uma semana e meia, pouquinho. -beijou minha bochecha.-

  Ainda sem acreditar subi e ele veio atrás, pegou minha mala e eu fui separando algumas roupas e pondo dentro. Foi a mala mais rápida que arrumei em toda minha vida, troquei de roupa vestindo uma calça jeans e continuei de chinelos e meias. Descemos, fechei a casa depois de descer com o Lupy e fomos pro táxi.

_ Oi Well!
_ Oi, tudo bem Nanda?
_ Melhor agora. -sorri olhando pro Luan que me deu um beijo.- O que você tem na cabeça de sair de um show quase meia-noite e vir baixar aqui em São Paulo?
_ Eu sabia que não estava bem, que estava querendo me dizer algo. Tanto que se você tivesse me dito isso ontem eu nem tinha te deixado vir embora.
_ Tão bom ter quem cuida da gente.
_ Sogrão não tá aqui. Aí eu tenho que dar conta.
_ E tá dando conta direitinho.

  O caminho pro aeroporto foi rápido por ser de madrugada e não ter muito trânsito. O jatinho já estava à nossa espera, entramos e seguimos para o destino que era algum canto de Minas Gerais.
  Não vi o tempo passar, sei que chegando no aeroporto ele me acordou e descemos de mãos dadas.

_ Ainda com sono, né?
_ Uhuum...

  Entrei no carro e ele foi atender duas fãs que estavam ali na pista de pouso à espera dele. Luan voltou pro carro rindo muito, perguntei o que tinha sido e ele disse que nada. Não insisti, estava com sono. Deitei a cabeça em seu ombro e fomos pro hotel assim também.

_ Luaaan! -elas batiam no vidro e eu despertei no susto fazendo Luan rir.-
_ Seu ridículo. -sentei ajeitando os cabelos, fazendo um coque.-
_ Sua carinha de susto é bonitinha. -descemos do carro e eu quieta, sorria quando falavam comigo.-
_ Tá bem Nanda? -assenti.- Tá quietinha.
_ Minha Pichuletinha está é com sono, cheguei em São Paulo e ela tava dormindo.
_ Não acredito que você foi pra Sampa só pra buscar a namorada. Aí meu deus! Ele é perfeito! -dizia uma delas e eu não aguentei, dando risada.- Nanda dá um desse pra mim?
_ À vontade. -foi o que eu disse antes de algumas fotos e depois entramos hotel. Seguimos para o elevador bem abraçadinhos e não demorou estávamos no quarto dele que agora era o meu também.-
_ Agora bora dormir, né?
_ Quer dormir?
_ Eu não, mas você não está se aguentando em pé. -disse tirando sua roupa, ficando só de cueca boxer e indo para o banheiro.-
_ Quem disse?
_ Minha safadinha linda... Vamos descansar.
_ Não quero não amor, quero outras coisas de você.
_ Tipo?
_ Fazer amor, olha que maravilha.
_ Eu adoraria, mas você precisa descansar... -disse saindo do banheiro e indo se sentar na cama.-
_ Não pra isso. -disse tirando a calça e a blusa de frio e ficando somente com a blusa do pijama e de calcinha.- Lu! -subi em cima da cama de joelhos e fui até ele que tinha um sorriso no rosto enquanto deixava o celular em cima do criado-mudo.-
_ Huuum... Vem cá, deita aqui.
_ Pra dormir não. -selinho.- Quero cansar mais um pouco. -lhe dei uma mordida puxando seu lábio inferior com os dentes.-
_ Sossega! -segurou meus braços e me deu um beijo tranquilo.- Boa noite!
_ Está me mandando dormir quando poderíamos estar transando, Luan? -perguntei indignada, ele ria enchendo meu rosto de beijos.-
_ Cê reclamou de sono, dormiu no Bicuço, dormiu no carro vindo pra cá... Mal abriu a boca pra falar com as fãs aqui no hotel e agora seu sono sumiu? -ria e eu estava quase rindo também.-
_ Perdi o sono!
_ Deita aqui, vou te fazer dormir...

  Me aninhei em seu peito, permitindo que uma de suas mãos ficassem em minhas costas e a outra entre os meus cabelos massageando meu couro cabeludo. Eu não estava dormindo, mas estava quieta, alisava sua barba e então podia escutar bem baixinho ele cantar e foi assim que voltei a dormir.

                                    (...)

  Faziam apenas três dias que eu estava viajando com o Luan e me sentia melhor, me sentia mais viva! Porém, nem tudo é 100% e durante o atendimento do camarim eu quase morria de raiva! De estresse! De ciúmes! Ele está em época de participar de muitos rodeios, então as oferecidas não perdiam tempo e isso estava me irritando do fundo da minha alma juro que se pegar alguma eu mato.

_ Jura que vai ficar brava por isso? Amor... -entrei no banheiro batendo a porta.- ... Fernanda, abre a porta!
_ Vai lá com aquela puta vadia que estava se esfregando em você na porra do camarim! -falei alto mesmo pra quem quisesse ouvir.-
_ Para de gritar, vem aqui, vamos conversar. -respirei fundo me encarando no espelho, contei mentalmente até dez e abri a porta.- Tá mais calma?
_ Não. -ele  me olhava atento a cada movimento meu.-
_ Eu não tive culpa, ela só entrou e pediu uma foto.
_ Uma foto beijando seu pescoço, outra foto abraçando ela por trás! Eu tenho cara de trouxa? De idiota! Só pode. -passei a mão pelos cabelos louca de raiva e ele tentando me acalmar, eu odiava isso.-
_ Acha que eu tenho culpa?
_ Eu tenho né?
_ Quer continuar brigando? Se era isso que ela queria ela está conseguindo. -fiquei quieta.- Eu sei que é chato essa parte. Mas, faz parte do meu trabalho e eu ficaria muito feliz se compreendesse.
_ Seu trabalho? -ri irônica.- Se sorteassem fãs de verdade isso não aconteceria, porque suas fãs me respeitam, agora essas vadias que os seus funcionários dão um jeito de colocar lá dentro... Haha! Vão aprender o que é isso no dia que eu virar um tapa na cara de alguma delas.
_ Luan... -Rober bateu na porta.- ... Ainda falta a imprensa, vamos?
_ Tô terminando aqui e já vou, cinco minutos.
_ Tá! Não demora. -ele saiu e Luan trancou a porta.-
_ Olha pra mim... Não fica brava comigo.
_ Você é um safado, um sem vergonha! Que não se coloca no meu lugar por um mísero segundo. Só fala que eu tenho que entender, eu não gosto dessas vagabundas te agarrando. -ele estava com um... Um sorriso no rosto.- Eu queria entender qual o motivo do sorriso, tá achando engraçado? Ridículo! -fui pra empurrar ele contra o sofá, mas ele segurou meus braços e me calou com um beijo, esmurrei seus ombros só que o beijo estava difícil de resistir e não demorou para que eu cedesse abraçasse seu pescoço e aprofundasse o beijo subindo minhas mãos para os seus cabelos, mas ele as segurou para não deixar bagunçar aquela juba. Fomos indo pra  trás até que ele me prensou na parede e sua mão desceu até minha coxa alisando e subindo minha perna na altura de sua cintura fazendo com que eu o sentisse bem ali, na minha ppk mesmo.- Canalha! -dizia me mexendo ao sentir seus beijos por todo o meu pescoço indo para os meus seios, suas mãos começariam me tocar porém alguém voltou a bater na porta e nos afastamos ofegantes depois de um "último" beijo.-
_ No hotel a gente termina isso! -disse selando mais uma vez nossos lábios e destrancando a porta e abrindo para sair em seguida.-

"Filho de uma ótima mãe que é a minha sogra! Me deixou pegando fogo, molhadinha e louca por ele... Luan volta aqui não me deixa assim não! Tô à beira de um orgasmo e ele simplesmente saí. Cadê um pinto de borracha essas horas? Hein?"

  Fiquei jogada naquele sofá recuperando todo o meu fôlego, deixando minha respiração voltar ao normal e minhas pernas me obedecerem para que eu pudesse sair daquele camarim e ir assistir o show do lado do palco.
  Luan voltou ao camarim e entrou rindo quando viu meu estado, mas se sentou na cadeira e começou a aquecer a voz e não demorou para começar seu show.
  Fui até o banheiro, refiz minha make, dei uma ajeitada no cabelo e depois de arrumar minha roupa saí indo assistir meu namorado brilhar no palco. Não eram muitos os shows que eu frequentava, porém sempre que ia eu fazia o máximo para aproveitar e muito. Dançava com os meninos da equipe, esses dias dancei "Cê Topa?" com o Well e ele dançava bem viu.   Ao chegar no fim eu estava cansada de pular, fui pro camarim montada nas costas do meu namorado bem forte e musculoso que ainda foi segurando minha bunda por causa do vestido.

_ Esse casal não tá dando, Lelê!
_ É o amor, Rober! Amor! -risos.- Cinco minutinhos hein. Bem rápido!
_ Dá nem pra dar uma mijada em cinco minutos, né Morena? -dei risada indo pegar minha bolsa.- Tá pronta? -assenti.- Não sabe falar não?
_ O  gato comeu minha língua! -ria sozinha saindo do camarim e indo pra van senão Luan criaria raízes lá dentro.-
_ Nanda! Vem cá! -olhei pros lados procurando e tinham alguns fãs na grade, do lado de fora.-
_ Oi gente! -cheguei meio sem jeito.- Muito frio aí? -risos.-
_ Nossa demais mesmo! Mas vem cá, Luan ainda tá ai né?
_ Ele é sempre o último a sair, fica naquele camarim coçando. -revirei os olhos.-
_ Não gosta do trabalho dele é?
_ E o que uma coisa tem a ver com a outra? -perguntei e a menina ficou me olhando querendo me engolir.- Falando nele ôh... -elas começaram a gritar e ele foi se chagando até nós, atendeu a todos e fomos pra van.

  Chegamos e fui direto para um banho. Luan? Bom... Não quis vir comigo, disse que não queria tomar dois banhos em uma mesma noite.




















~.~

  O que dizer sobre esse capítulo?

11 comentários:

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    1. Socorroooooo! O comentário apagou sem querer e eu nem consegui responder, me desculpa msm!!!

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  2. Exatamente o que dizer sobre esse cap?... sei ñ viu muler, tentando achar palavras para descrever. As vezes fico impressionada contigo Nana, suas fics são incriveis, vc eh uma fofa(quando ñ demora pra postar). A cada capitulo a gente sempre quer mais e mais, esse foi maravilhoso. Mostrou um lao da Nanda que noralmente ela ñ deixa transparecer, seu lado fragil. Luan sendo um fofo como namorado compreencivo e safado(ADORO).
    Esperando o proximo cap urgente, que tal dois hj em?! ;) Bj amre

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    1. Capítulo chegando haha! Obrigada por acompanhar Dudinha!

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  3. O que dizer desses doois? Euu ameii ,Luan esta sendo tão fofoo com a Nanda tão compreensivel ,estou sentindoo falta de um ciuminhoo da parte dele rsrs amoo brigas por causa de ciúmes !
    Continuuua Giih? Ameii o capituloo e estoou apaixonada na fanfic .

    @Jamile_LuanS

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  4. o que dizer sobre esse capitulo??
    ta muito foda....kkkkkkk
    ameiiiiiiiiiiiiiiiiiii
    to com saudades da bebe da fic

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!