{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

domingo, 4 de outubro de 2015

Capítulo 149

Narrado por Fernanda
  Acordei e era quase nove e quinze da manhã. Levantei e nem me preocupei em me ajeitar, peguei meu celular, calcei os chinelos e saí do quarto sem fazer barulho pra não  acordar o Luan. No corredor dos quartos não tinha ninguém, entrei no meu que ficava mais pro fim e estava tudo apagado, acendi e Isa ainda estava dormindo, toda largada na cama, calcinha a mostra, cabelos no rosto. Quase roncando.

_ Vai bonita, acorda... Nosso vôo é 11h45min. -fui acordá-la.- Isa.
_ Xiii... Vai dormir Nanda, tá cedo demais. Fomos dormir bem tarde... Hmm... Você dormiu aqui? -perguntou com ar de riso.-
_ Não, dormi com a peste do Luan (ri). Peste não, vai... Meu safadinho gostoso.
_ Vocês não cansam? Na boa, tá transando mais que tudo. Gente, e ainda tá grávida. -sentou na cama e cobriu o rosto.-
_ Ah, você sabe né... -responsi lembrando da noite anterior contente, senti até um arrepio.-
_ Luan é um homem ou uma máquina?
_ Meu homem. -pulei em cima dela.- Levanta Isa, vou chamar o Rober pra te acordar.
_ Para Nanda... -pediu manhosa. Escutamos um barulho e olhamos diretamente pra porta, encontrando a figura de Luan Santana escorado nela.- Oi Luan.
_ Bom dia Isinha e bom dia fujona.
_ Desculpa amor, não queria te acordar e tô indo pro banho. Beijinhos. -levantei e voltei a calçar os chinelos, e dei a volta na cama da Isa pra pegar minha toalha.-
_ Vou esperar vocês pro café e chamar o Testudo.
_ Aí que maldade. -falei rindo e entrando no banheiro em seguida.-

  Não demorei tando no banho porque estava com fome, mas fome mesmo. Muita fome, eu sei que pareço um saco sem fundo. Mas, a gravidez aumentou meu apetite assim... em 100%. Ao sair do banho fui procurar o que vestir, optei por um vestido mais soltinho mesmo, que deixava minhas curvas (que eu ainda tinha) marcadas e me proporcionava aproveitar os últimos momentos magra, porque daqui pra Abril isso vai mudar e eu tenho consciência disso.
  Penteei meus cabelos e passei um creme sem enxague para que ele secasse e ficasse bonito, calcei uma rasteirinha por que estava muito quente logo cedo pra eu por sapatilha fechada. Tive tempo de fazer minha maquiagem e nada da Isadora sair do banho, olhei o quarto e as roupas daquela coisa estavam jogadas, aproveitei que não estava fazendo nada e arrumei tudo em sua mala.

_ Isadora, eu juro que te arranco desse banheiro pelada se demorar mais dois minutos.
_ Terminei querida, terminei.
_ Amém, porque eu estou com fome.
_ Grávida gulosa.
_ Sua bunda.
_ A sua que é maior que a minha. -mostrou língua e foi se vestindo, Luan começou bater na porta e por pouco não entrou.- Não termina de abrir, tô pelada.
_ Tem problema, não.
_ Luan! -gritei.-
_ Ôh amor, tô brincando.
_ Palhaço. Tá cheio de gracinhas hoje, dormiu bem?
_ Depois de uma transa, dormi ótimo.
_ Como você é ridículo, nossa.
_ Também te amo minha fofinha.
_ Fofinha!?
_ Sim (riu). Bobinha linda.
_ Luan, para de me xingar... -choraminguei.-
_ Seja homem, mulher.
_ Vai a merda!
_ E como estou? -olhei e ela estava prendendo os cabelos loiros em um coque, shorts jeans não muito curto e uma blusa mais delicada, sapatilhas e sem maquiagem.- Depois dessa olhada, acho que péssima.
_ Tá gatona. Agora vamos descer e logo. -abri a porta e levei um susto com o Luan saindo de trás do extintor.- Como você é besta, nossa meu deus.
_ Dá um beijinho?
_ Não e cadê o... -Roberval apareceu e estava a coisa mais linda, com roupa de malhar também.- Que gato, se eu fosse solteira não te pegava porque você é da minha amiga aqui. -ele começou ficar vermelha e eu rindo com o Luan à caminho do elevador.-
_ Engraçadinha igual o noivo.
_ Convivência, né baixinho.
_ Falou a gigante.
_ Mais alta que você, certeza. Mas, te amo mesmo sendo um anão.
_ (risos) Não poderia ter escolhido melhor minha noiva, nossa cara. -ganhei um selinho, nos abraçamos de lado e entramos no elevador. Virei de frente pra ele e beijei seu queixo já que ele fazendo graça ficava mexendo a cabeça.-
_ Não te beijo mais também.
_ Beija sim, uai. -segurou meu queixo e demos um beijo todo torto, língua dele passou até a minha bochecha.- Beijo molhadinho.
_ Bem molhado mesmo, tô toda babada. Não sabe beijar não (ri)?
_ Sei, quer ver?
_ Sempre. -coloquei as mãos em seu pescoço e me deixei ser conduzida durante todo o beijo, que estava bom demais para que acabasse.-
_ Chegamos casal, vão descer não?
_ Não desgrudam o beiço nunca. -Isa disse saindo na frente e eu e Luan encerramos o beijo rindo.-
_ Vem amor. -entrelacei nossas mãos e seguimos para o restaurante do hotel mesmo, estava vazio praticamente. Povo preguiçoso, tudo dormindo.-
_ Quer que eu faça seu prato?
_ Não, porque eu quero comida de verdade. Como por dois, dois meu bem. Preciso comer...
_ Entendi amor. -cortou meu entusiasmo.-
_ Sabe o que eu queria?
_ Não. Fala...
_ Ketchup...
_ Pra que?
_ Você vai ver...

  No self-service peguei algumas frutas, pães de queijo e frios também, pão francês e suco de maracujá com leite e morango.

_ Que bela mistura, mas ainda não entendi o por quê? do ketchup. -disse assim que me viu colocar o prato em cima da mesa e puxar a cadeira para me sentar. Rober e Isa já estavam até comendo, nem esperaram por mim.-
_ Você vai ver... -descasquei a banana e abri bem no meio, peguei o ketchup e coloquei dentro, ainda cortei queijo e coloquei por cima e comecei a comer.- O que foi gente? Alguém quer?
_ Que troço ruim...
_ Não é nada ruim, eu estava com muita vontade. Tá uma delícia.
_ Vontade? -Rober perguntou boiando.-
_ Tô comendo por dois agora.
_ Mentira, né boi?
_ É verdade cara, pela segunda vez.
_ Tá de quantos meses?
_ Quase três, mas nem aparece ainda.
_ Parabéns casal, parabéns e que venha um catarrentinho lindo.
_ Catarrentinho vai ser o seu filho. -falei mostrando língua e voltamos a comer, eu sobre os olhares curiosos dele esperando que eu fizesse algo mais estranho pra comer.-

                                   (...)

  Os dois dias no Rio renderam muito, mas tinha que voltar pra realidade. Nos despedimos dos meninos ainda no restaurante do hotel, Well desceu as malas pra gente à pedido do Luan e então seguimos para o aeroporto. Nosso vôo atrasou e por consequência disso desembarcamos em São Paulo duas horas e meia atrasadas para uma reunião que apesar de antigo era muito pontual e não tolerava nenhum tipo de atraso e eu fui o caminho inteiro pedindo pra Deus que ele estivesse de bom humor e considerasse esse nosso atraso.

_ Com licença, boa tarde. -falei ao entrar e Isadora entrou logo atrás de mim. Ele nos olhou da cabeça aos pés, talvez estranhando nossas roupas que por mais que não estivessem vulgares, não lembrava nem um pouco uma empresária/diretora e uma secretária.- Mauro, me desculpe pelo atraso. Nosso vôo atrasou...
_ Você sabe que eu não costumo  tolerar atrasos, mostra falte de interesse e falta de compromisso e uma grande perda de tempo.
_ Concordo plenamente...
_ Mas... -interrompeu-me.- Espero que o atraso seja compensado, que valha realmente à pena. -engoli com um sorriso no rosto como se tudo estivesse bem, eu estivesse levado a crítica numa boa.-
_ Irei me empenhar nisso. -continuei sorrindo e voltamos a nos sentar.-

  Nunca na história da minha carreira tive uma reunião tão cansativa que durou horas e horas, acordos e acertos, preços... Enfim... Minha gravidez deixava tudo com um peso maior, tudo mesmo.
  Assim que eles saíram eu fui pra minha sala, arrumei minhas coisas e decidi que iria pra casa e liberei a Isa também que assim como eu deveria estar cansada.
  Ao chegar em casa fui tomar um banho, depois fui soltar o Lupy e quando subi me deitei com ele na sala e dormimos juntos por um bom tempo.
  Acordei bem mais tarde com o celular tocando, era meu noivo, querendo saber como tinha sido a viagem de volta e o restante do meu dia. Falei pouca coisa por estar sonolenta e ele me zoou a ligação inteira dizendo que eu com sono era pior que bêbado, que parecia que eu estava anestesiada... Até chorei! Ele mesmo me consolou dizendo que era brincadeira e depois de me mandar áudios lindos me desejou uma boa noite e fomos os dois dormir, só que dessa vez eu subi pro meu quarto, minha cama.

                                  (...)

  Mais alguns dias e aqui estava eu em mais uma consulta com o Dr. Lindo ops... Dr. Filipe. Ultrassonografia, ok? Restante? Ok também. Tivemos uma longa conversa sobre meus enjôos, minha indisposição que oscilava demais e minhas vontades malucas de comer umas coisas que nossa... Nem eu me reconhecia. Esses dias mesmo coloquei todo mundo doido atrás de um acarajé feito por uma baiana, e não era um qualquer. Davi quis me matar, ainda mais que quando ele chegou eu dei uma única mordida e virei pro canto e dormi. Sim... Foi de madrugada, ele ficou chateado.
  Mas, fora isso eu não tinha muitas dúvidas. Ao término da consulta segui sozinha mesmo até o shopping e fui andar pra espairecer.
  Acabei entrando em uma loja de roupas de bebês, gestantes... E foi a primeira vez que olhei com olhar materno, sorri acariciando discretamente minha barriga que ainda não aparecia, mas eu sabia que ali tinha um alguém.

_ Posso ajudar? -tirei as mãos da barriga bem rápido e olhei para a vendedora que sorria e estava com a maior cara de paisagem.-
_ Pode sim... Na verdade nem sei por onde começar... Eu... -estava tão perdida que tropecei até mesmo nas palavras.-
_ Você está grávida? -pensei em responder que sim, mas acabei me lembrando que ninguém, digo a mídia, os fãs, sabiam da minha gravidez... Sendo assim, tive que mentir.-
_ Não, mas minha cunhada está pra ganhar neném e tenho dois afilhados.
_ Podemos começar olhando as roupinhas de recém-nascidos e depois se quiser... -ela foi dizendo e caminhando, lhe acompanhei e iniciamos ali uma conversa calma, bem tranquila.- Olha essa que linda.

  Foi um sentimento diferente, olhava cada peça e escolhi muitas delas. Preferia cores neutras, uma ou outra cor de rosa e azul. Sem contar os sapatinhos, lindos e lindos... Depois de passar pelo caixa e pagar minha compra saí em busca de comida, mas como meu médico pediu pra pegar leve eu optei por um sanduíche natural no Subway e suco de uva que era uma delícia. Sentei-me sozinha em uma mesa de canto onde pude deixar as sacolas da loja de bebês e comer "em paz".
  Terminei minha refeição e estava cansada demais para continuar batendo pernas, coloquei meus óculos escuros e segui com as sacolas para o estacionamento. Joguei tudo no banco de trás do carro e dei a volta, entrando e sentando-me no banco do motorista. Óbvio. Fui pra casa na maior vibe positiva, escutando minhas músicas e bem zen.

_ Graças à Deus você chegou. Menina quase que morri de preocupação.
_ Por que, Luci? Eu avisei onde iria... -disse deixando as sacolas em cima do sofá junto com as chaves e minha bolsa.- Não precisava se preocupar, estou viva.
_ E com o celular des li ga do, mocinha.
_ Nem sei onde ele está se quer saber. -falei indo ao banheiro, estava apertada e ela vindo atrás.- Aconteceu alguma coisa?
_ Aconteceu, na verdade não... Quer dizer...
_ Lucila, não me enrola...
_ Seus pais ligaram de New York e tiveram que adiar a vinda pro Brasil... -quando ela disse isso minha vontade de fazer xixi até passou, parei onde estava e virei me olhando pra ela.-
_ Mas, por quê?
_ Heitor teve febre, está doentinho e por isso não acham que seria uma boa ideia viajar com ele assim...
_ Ótimo. Tudo bem... -"Não estava nada bem, na verdade estava péssimo."-
_ O que foi querida, seu semblante mudou...
_ Não é nada Luci, foi só um enjôo. -menti.- Vou tomar um copo d'água, me ajuda subir as sacolas?
_ Claro, posso dar uma olhadinha?
_ Você sabe que sim, hoje fui em andar no shopping e não resisti, precisei comprar... Dei uma exagerada, mas são lindas. -disse entrando na cozinha e indo até a geladeira pegar a garrafa de água.-  Meu deus, a Martinha quer que eu fique uma bola não é mesmo? -perguntei tirando de dentro da geladeira quindim que estava com uma cara ótima.-
_ É o doce que você mais gosta.
_ E que não como sei lá quanto tempo... -deixei em cima da bancada, fui até o armário e peguei duas taças de sobremesa, colheres e servi para nós duas e depois de guardar o restante na geladeira voltamos à sala.- Luci... -dei mais uma colherada.- Vou te mostrar...

  Fui abrindo sacola por sacola, tirando roupa por roupa e ela se emocionava junto comigo. Depois subimos todas pro meu quarto, e deixei em cima da cama e decidi ir para o banho. Onde fiz muitos snaps na banheira (nenhum nude, relaxem).

                                    (...)

@fermarques: Ôh Laurinha chega logo amor. A titia aqui quer te encher de presentes. #amosapatos #tiademenina #laurinhaminhaprincesa ❤


  Estava morrendo de vontade postar algo sobre as minhas comprinhas só não imaginava que isso daria muito o que falar. Mas, acho que estava preparada...


















~.~
  Hmm... Tudo estava indo tão bem. E agora?

PS: Desde quarta sem capítulos, uau... Vocês sabem que quando eu "sumo" assim é porque alguma coisa tem, e dessa vez não foi diferente. Sou sincera com vocês e conto tudo, peço ajuda, e foi assim com esse capítulo. Eu sabia o que queria, mas na hora de escrever faltou raciocínio lógico, uma frase não estava "casando" com a outra e não rolou, ficou corrido e na minha opinião HORRÍVEL. Por isso achei melhor dar um descanso pra minha mente, um descanso para as minhas ideias, para que quando eu escrevesse que fosse algo que passasse alguma reação para vocês (espero que tenha conseguido). Enfim... Primeiro capítulo do mês do outubro postado, no ar. Mas, vamos lá a mais uma coisinha. Esse ano farei o ENEM de novo, tenho congresso dias 17 e 18, então está corrido meu tempo, pra estudar (para as provas, ensaios de dança e as falas do teatro). Então se eu sumir, vocês já sabem o por quê?  e mesmo assim, se quiserem saber qualquer outra coisa me chamem no whats. Beijão, continuem comentando pra mim? Isso ajuda muito e não demora quase nada (quase nada mesmo, porque pra ler o capitulo inteiro demora mais que isso. Tô errada?). Por hoje é só pessoal, encontro vocês no próximo capítulo.

10 comentários:

  1. Relaxa Giih, pode ficar tranquila, a gente te entende e sabe dos seus problemas qualquer coisa é só falar, estaremos sempre aqui. Nandinha comprando roupas pro baby 💘 coisa mais fofa

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  2. Relaxa gatah, a vida ñ ta facil pra ninguem, garanta seu futuro acima de td.
    Murri com o beijo do elevador kkkkkkk, imaginei aki e ñ foi uma cena muito legal +-+
    Q cara mais filho da mãe, era so ele chegar mais tarde q tudo se resolvia ñ precisava falar bosta pra Nanda ñ, se eu fosse ela xingava tdin sa peste.
    Vc falou de acarajé to ate com vontade, mô pecado Nanda desperdiçar o bixin, amoooo acarajé demais demais, amo mais q te amo Nana *-*(mentira viu linda)
    Ñ entendi muito o final mais ok, to lerda pra caramba -_-
    Ps. De nada pela ajuda viu?! Kkkkkk

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    1. Não está fácil mesmo menina, e como está difícil. Beijo nada romântico nesse elevador. Cara chato, deu a maior bronca nela tadinha.

      Dona Fernanda desperdiçando as coisas haha.

      PS: Falei tanto e esqueci do principal que foi sua ajuda. Muito obrigada amor, muito mesmo.

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  3. Sentindo falta das birras da Melissa.

    Seria interessante um momento de "estresse" da Nanda e da Mel.

    Luan poderia ir para o Dudu e deixar as duas em casa dozinhas.A Mel poderia fazer birra por alguma coisa e a Nanda estressada com a alteração de humor por causa da gravidez brigasse com ela, ai Mel gritava dizendo que ela não é a mãe dela e sair correndo de casa e se esconder no deck do lago do condomínio. Com isso a Nanda ficava preocupada, ligava aos prantos para o Luan e ele voltava pra casa e eles começavam a procurar até que achassem a Mel. Luan conversa com ela e a Nanda vê que não tinha necessidade de brigar com ela, e a Mel pedisse desculpas por ter dido o que disse.

    Ia ser cut cut *-*

    Viagei. Eu sei.... kkkkkkkkkkk Mas seria interessante.

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    1. Não viajou não. Eu que sou esquecida, mas você me deu uma ótima ideia falando sobre ela fazer birra. Só preciso encaixar isso na história, torce pra dar certo amor. Obrigada pela dica!

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!