Capítulo 191 - Parte III

Narrado por Fernanda

(...)

  A conversa com a Mari deu-me um novo ânimo e uma nova motivação juntamente com uma nova esperança. Lembro-me como se fosse há alguns minutos atrás eu chegando em casa e depois de um banho e sozinha em meu quarto poder refletir sobre as coisas que ela me disse. "Ah para vai, você nunca foi de ficar com essas coisas martelando na cabeça. Minha filha, não acha que está na hora de agir não!? Lutar pelo seu homem, necessariamente sua felicidade que por sorte ou azar está anexada à ele. Mas, por favor! SE MEXE." Meus pensamentos sempre me traindo, impressionante, não é? Mas analisando os pontos chaves da nossa conversa, percebo que passamos sim por muita coisa e juntos.   Não foi fácil segurar a bucha quando a bomba veio à tona assim que a mídia e todo o resto soube da existência de uma filha do Luan! E eu me sentia tão parte do assunto que desde então comecei me preocupar com aquela criança, uma mãe que não parecia ter a idade que tinha, um pai que até o momento negava ser o pai e levou um choque com o resultado e eu ali, uma situação que não envolvia nada mais que minha profissionalidade e eu me senti tão parte daquilo que aos poucos fui me achegando, querendo saber mais, desenvolvendo um carinho e quando dei por mim amava Melissa como uma filha e depois de me envolver com o seu pai tive esse "direito". Fácil? Uma palavra que não apareceu na minha vida por um longo tempo, foram meses de muitas reviravoltas em assuntos diferentes e que se conectavam em algum ponto: um relacionamento frustrado e traumático, uma dupla personalidade que foi descoberta de um jeito um tanto constrangedor, uma paixão que me levou a cometer loucuras inimagináveis, deixar florescer em mim sentimentos que... que eu acreditava que seria incapaz de sentir por me achar fria demais para isso. E passei por tudo chegando ao fim demorado, porém que era o mais correto e talvez isso me dava alívio só que o engraçado é que nos bastidores da minha vida estavam meus amigos fiéis e ele, por trás de um apoio ou cuidando de mim, motivando. Eu aprendi a amar um canalha e selvagem na cama e um homem ainda mais incrível fora dela. "NÃO! Você não disse isso. Incrível fora da cama? Escolha errada de palavras, se liga né!?" Perfeito ele não era, mas qual é o ser humano perfeito? Aquele que não discute para debater uma opinião contrária ou que não acaba brigando por ciúmes, que nunca ofender na hora da raiva por orgulho? Luan tinha como algo a melhor seu ciúmes e sua impulsividade, e eu? Ha! Muito mais que tudo isso. Tinha que deixar de me prender tanto à pensamentos negativos, me desprender de tantos: e se... E me permitir viver o hoje, o agora, não deixando que meu passado venha me assombrar ou que i futuro venha me preocupar. Eu voltei a acreditar que sonhos poderiam ser reais, que o amor era real e palpável, o amor que sentia ajudou com que eu me tornasse um alguém melhor pra mim mesma e para as pessoas a minha volta.

  Aí Luan! Você mexe demais com a minha cabeça, o que eu vou fazer com você? "Vai pra Londrina querida, pega aquele boy e não larga mais." Ri com os meus pensamentos, um mais louco que o outro, eu sentia que estava numa discussão com o meu sub consciente e cara... Até dá dor de cabeça de pensar, hein...

  Sei que entre um pensamento e outro... dormi. E tive um lindo sonho, eu e minha família.

 Na quarta-feira reuni minhas amigas em casa com seus filhos e tudo mais, passamos o dia muito bem e no fim do dia elas foram, mas as crianças ficaram e pensa na bagunça: João Pedro, João Miguel, Laura, Alice e a Manu. E só eu de adulta em casa... Pensa...

_ Está na hora de dormir, né lindinhos? -eram 3h47min da manhã e ninguém queria saber de cama.- O que vocês acham? -Arthur tinha capotado, já. Melissa junto com a Alice estavam vidradas no filme, Laura e os João's brincavam de correr pelo corredor.-

_ Ah não mamãe, não tamo com sono não. -nem me olhou. Fui pra cozinha e fiz mamadeira para os "pequenos" e depois de entregar todas subi para o meu quarto e arrumei onde iriam dormir, no sofá de casal que tinha por ali e caberia todos eles.-

_ Pronto, acabou o filme... Vamos subir... -falei primeiro levando as duas pequenas (Laura e Manu) e as fiz dormir colocando-as na minha cama. Depois os João's e por último as duas bonitonas. Arrumei todos no colchão e dei boa noite, mas quem disse que eu dormi? Não dormi nada, porque naquela madrugada Arthur resolveu acordar fazendo a festa dentro do berço e mais alguns minutos acordaria a tropa. Então desci com ele e nos sentamos no tapete da sala mesmo, espalhei alguns de seus brinquedos pelo chão e por ali ficamos até o dia de fato amanhecer.

_ Bom dia, já estão de pé? -Luci perguntou assim que entrou e fechou a porta.- Que carinha é essa meu anjo? 

_ Estou virada, acredita? Nem cochilei...

_ Por que querida?

_ Porque inventei uma noite com a criançada, aí Luci quando eles foram dormir o bonitão aqui acordou e não dormiu até agora... 08h12min... Preciso tanto de uma cama, e ele não quer dormir, né filho? -o olhei e ele ria enquanto tapava os olhinhos com as duas mãozinhas.- Sem vergonha.

_ Se quiser que eu fique com ele...

_ Nem vai adiantar porque daqui a tropa acorda também e...

_ Ôh tiiiiiiiia Feinanda!

_ Oi Manu, não desce hein... Deixa que a tia pega você. -subi e ela estava bem na ponta da escada. A levei de volta pro quarto e aproveitei que ela já desceria e dei um banho rápido.- Agora sim hein tia. -beijei seu rosto.-

_ Ah Laulinha... Acordo tamém.

_ Espera sentadinha aqui na cama da tia que a tia vai dar um banho rápido na Laurinha e já vem...

...

  Saímos do quarto quase 10h. Mas, estavam todos lindos e cheirosos. Descemos as escadas com muito cuidado mesmo e ao chegar na sala sentimos o cheiro de café... Sinal de que a Rubi já estava na área.

_ Bom dia Ru! Aí que mesa linda...

_ Lucila disse que você estava com algumas visitas abaixo dos cinco anos de idade. -riu.-

_ Ebaaaa! -eles comemoravam.-

_ Gulosos. -ri me juntando à eles, todos tomamos café e depois esperamos as mamães chegarem e encontrarem seus filhos inteiros.- 

_ Mamãe, meu dia tá chegando. Quando vamos pra chácara? 

_ Hoje, assim que eu terminar de arrumar as malas e sua tia Bruna também.

_ Vai todo mundo?

_ Quase todo mundo querida... -disse e ela assentiu.

...

  Malas prontas, casa fechada, acomodados no táxi e assim seguimos para o aeroporto. Eu estava ansiosa pois o veria, sei que não deveria estar assim... Mas, é inevitável. Não sei qual serão as nossas reações e... sei lá!

  Algumas horas depois o avião estava aterrissando e nós nos preparando para descer, encontramos meus pais logo depois que pagamos as malas e seguimos para os táxis e então fomos para a chácara.

_ Mamãe, ele tá babando em mim! -cruzou os braços fazendo careta porque Arthur estava pegando aquele cabelo e pondo na boca.-

_ Filho, não é assim amor. O cabelo da Mê não é de comer. -falei e ele ficou sério com a testa enrugadinha e tudo.- Meu bravinho mais lindo. -mordi sua bochecha de leve.-

_ Não mamãe, morder não! -me "empurrou".-

_ Vou morder você então! -disse "séria".-

_ Aí eu vou chorar. -até o taxista me acompanhou na risada.-

  Uma hora e meia depois chegamos na chácara e as crianças, Melissa e Laura, deram graças à Deus e entraram correndo, nem sequer esperaram.

_ Luan deve estar é dormindo. -Mari comentou rindo.-

_ E vai ficar brava se elas acordarem ele. -Bruna comentou e foi entrando também.-

_ Vai ficar aí parada, filha?

_ Não pai, eu só vou pegar o Arthur e já entro. -falei tirando-o ainda dormindo da cadeirinha e entrando em seguida. Já conhecia toda a casa e subi pro quarto para colocar meu filho na cama. Abri a porta e escutei o barulho do chuveiro ligado, aproximei da cama e fui afastando a bagunça para que ali coubesse Arthur e quando ele estava bem acomodado arrumei o quarto bem por cima e desci.- Pai...

_ Diga minha flor. -abraçou minha cintura de lado.-

_ Me dá uma ajudinha com as malas?

_ Agora... -subi só com as das crianças e ele com as minhas, deixamos no quarto e ele saiu me deixando ali sozinha.-

_ Já chegaram? -escutei sua voz e senti meu corpo estremecer, estava com saudades até disso.-

_ Faz uns quinze minutos ou menos.

_ Hmm... Oi. -riu.-

_ Oi. -falei sem jeito e continuei tirando as coisas da mala e pondo no guarda-roupas que era bem grande por sinal enquanto ele se trocava e em seguida saía do quarto. "É, até que não foi tão mal."-

_ Mamãe, deixa eu ir na piscina?

_ Agora não filha, vamos comer antes.

_ Mas eu não tô com fome.

_ Sem comer você não vai entrar na piscina.

_ Eu vou pedir pro meu papai então, ele deixa eu fazer o que eu quero. -disse saindo do quarto e não deu nem cinco minutos entrou batendo a porta e se jogando na cama, chorando.-

_ O que aconteceu, filha?

_ Sua chata! Você não deixou e o papai tamém não, tudo culpa sua! -gritou.-

_ Pede desculpas Melissa, agora. -olhei para a porta e lá estava ele todo lindo.- Tá esperando o que?

_ Não falo, não falo e não falo.

_ Então eu vou ligar pra Margareth (mulher do buffet) e falar que não vai ter festa nenhuma, porque criança sem educação não precisa fazer aniversário. -e saiu do quarto outra vez e ela também, toda bicuda.

  Terminei o que fazia e troquei de roupa pondo um shorts de malha fria e uma blusa de alcinha que facilitava na hora de amamentar o gatinho guloso da mãe dele. Peguei meu celular e estava sem bateria alguma, conectei no carregador do Luan mesmo e fui ao banheiro. Quando saí Arthur com estava na ponta da cama, meu coração foi na boca de susto e medo dele cair de cara no chão.

_ Filho, assim não amor. -ele ria ainda sonolento.- Vamos mamar, né? -ele não negou e logo se agarrou ao meu seio.-

_ Não saiu mais desse quarto hein cunha. -Bruna entrou já se sentando na cama.- E não tira esse menino do peito, né...

_ Ele acordou agora e tava com fome.

_ Guloso igualzinho o Pi. -sorriu e eu fiz i mesmo.- E vocês dois?

_ Nós dois quem?

_ Você e meu irmão, não me enrola. 

_ Não paramos pra conversar, falamos um "Oi." e só. 

_ Esse Luan é muito devagar, nem parece que é meu irmão affe... -revirou os olhos e nisso ele entrou no quarto.- 

_ Sou devagar pra que?

_ Muitas coisas... -começou a rir e eu não aguentei e ri junto.-

_ Loucas. -e entrou no banheiro, mas logo saiu, todo perfumado.-

_ Onde você vai Pi? Não avisa sua mulher não?

_ Sou bem grandinho, não acha? Mas, respondendo sua pergunta eu estou indo até a cidade com o pai.

_ Fazer o que?

_ Deixa de ser curiosa, tchau. -e saiu.-

_ Esse Luan viu, e você nem pra perguntar...

_ Se controla vai,  cadê seu marido?

_ Com a Laura subindo em árvore.

_ E você deixa?

_ Se ela cair eu mato ele.

_ Mamãe! -Laura entrou no quarto toda suja de terra e grama, sorriu e tinha verdade até nos dentinhos.- Papai...

_ Rafael é pior que a Laura, meu deus viu. Pra que isso meu.

_ Ela é pequena, normal se sujar né pequena da tia.

_ É. 

_ Vou tirar essa roupa dela, vem cá Lau...

_ Não! -e virou ligeira pronta pra correr.- Saí cio!

_ É padrinho! -brincou pegando-a no colo.- Tem mato no seu dente Laura, sua mãe não cuida de você não é? -ria.- Dá nem pra sair com o tio assim.

_ É dadinho.

_ Princesa. -beijou sua bochecha.-

_ Essa Laura é sem vergonha, quando é o Luan ou o pai dela ela nem liga de dar beijos, né? -ela riu escondendo o rosto da curvatura do pescoço do Luan.- Pi, ela vai te sujar.

_ Tem problema não, Bubuzinha... Bora Lauroca. -e saíram do quarto.-

_ Tio mais babão não existe.

_ Não mesmo. -comentei rindo.-

  Arthur terminou de mamar e nós descemos, ficamos lá fora junto aos outros que estavam aproveitando a tranquilidade que o lugar nos proporcionava.

  Luan e meu sogro chegaram quando o sol estava começando ir embora e com algumas sacolas que eu não fazia ideia do que eram. Fomos jantar cedo aquele dia e depois fui deitar junto com as crianças para fazê-los dormir e quem dormiu foi eu.

Narrado por Luan 

  Acordei com o meu quarto sendo invadido e olha que eu não fazia ideia de como os invasores haviam aberto a porta. Melissa ajudou a Laura a subir na cama e subiu em seguida, até fingi dormir e acabou não rolando.

_ Chegamos! 

_ Dumindo shiiii. -era a Laura.-

_ Tá nada! Acorda papai, cê dormiu muito já! -pulou em cima de mim.- Vem Lau...

_ Ôh vocês duas! Parô né?

_ Dadinho. -riu.-

_ Oi minhas coisas lindas. -abracei as duas e elas se deitaram junto comigo.- Tudo bom?

_ Tudo! Vamos nadar?

_ Espera vai...

(...)

  A casa estava era cheia e olha que não chegou praticamente ninguém, só estava os de casa mesmo. Passamos o dia todo por ali quase, eu e meu pai que saímos e voltamos no fim da tarde. Depois que jantamos cada um foi pro seu cantinho e quando me deu sono eu fui pro meu.

  Entrei no quarto e meus três amores estavam dormindo na cama, os cobri com um lençol e me deitei, queria estar agarradinho com a Nanda só que as crianças estavam no nosso meio, então me contei em apenas sentir seu cheiro fresco e bem pertinho.

  No sábado de manhã acordei com outra criança em cima de mim, dessa vez era Arthur que abria meus olhos com os dedinhos.

_ Bom dia garotão! -ele ria.- Cadê nossas mulheres? -ri.-

_ Papai! A Margareth chegou a mamãe disse. -e saiu do quarto. Levantei da cama e fui pro banheiro com o Arthur no colo, joguei uma água no rosto e descemos em seguida.-

_ Bom dia, bom dia... -falei cumprimentando aos outros.-

_ Ôh coisa gostosa da tia! -Bruna o pegou no colo. Olhei pela casa à procura dela...- Ela está lá fora. -dei um beijo na minha irmã e fui pro quintal, Fernanda estava com um shorts branco e uma blusinha de alcinha, cabelos presos em um coque e de costas mostrando alguma coisa para a equipe de decoração. Fui me aproximando devagar, precisava tomar uma atitude.-

_ Bom dia. -abracei sua cintura e beijei sua nuca deixando-a toda vermelha.-

_ Para com isso... -falou baixo.-

_ Oi Mag. -a cumprimentei também.-

_ Oi Luan, esses são... -foi apresentando sua equipe e foi nos mostrando onde ficaria cada coisa, cada mesa e por fim foram colocando a mão na massa. Fernanda quis acompanhar detalhes de tudo e eu entrei pra comer e fui dando risada.-

_ Tá rindo do que menino?

_ A vida é linda, mãe. -beijei seu rosto e me sentei à mesa.- 

_ Fez as pazes é? Conta tudo pra mãe, filho.

_ Não conversamos ainda, mas não ganhei nenhum tapa na cara por causa de um beijo surpresa. Tô no lucro.

_ Sei... -riu.

...

Narrado por Fernanda

  Esse Luan não tinha jeito, mas eu bem que gostei do beijo na nuca que me deixou toda arrepiada. Uma pena ele não ter ficado mais tempo, até porque deveria estar com fome e não ia ficar em pé vendo montarem a decoração da festa que seria em poucas horas. 

  E depois disso não nos vimos mais, porque foram convidados chegando e eu ajudando no que precisava. Quando deu pouco mais de duas da tarde eu subi pra tomar um banho e deixei minha roupa em cima da cama, assim como a de Arthur e Melissa que era uma fantasia da Draculaura da Monster.   E eu ficaria com vestido mais soltinho, Arthur seria o bebê mais lindo caso ficasse arrumado.

_ Uaaau, que vestido hein cunha. Quero um corpo desse. -disse olhando pra minha bunda.-

_ Aí Bruna, deixa de coisa vai.

_ É sério, eu toda com corpo de menininha e você um mulherão. Ê Luan de sorte! -risos.-

_ Rindo sem mim? Como assim? -Lila invadiu o quarto sem se importar que eu estava de lingerie apenas.- Que bundão hein amiga, durinho oh. -apertou minha bunda na cara dura.-

_ Taradas. -caímos na risada.-

_ Fernanda eu... -Luan abriu a porta com tudo e nós três ficamos "paralisadas".- Nossa que... linda. Quer dizer... -coçou a cabeça.- O fotógrafo está só esperando você pra fazer umas fotos e... -deu uma boa olhada e piscou várias vezes.- Tô te esperando lá em baixo. -e saiu.-

_ Nunca vi o cubhadinho tão vermelho. -ria.-

_ Nunca vi meu irmão com vergonha de ter pego a Nanda de lingerie. Homem apaixonado é uma merda viu. -risos.-

_ Bobonas. -disse terminando de me arrumar e depois indo Arthur e estávamos todos prontos.

...

Arranjo das mesas

Disposição das mesas

Mesa de doces

Mesa de doces²

Kit de Lembrancinhas

Preciso nem dizer o que é né? haha

...

  Confesso que tudo na festa foi lindo, desde a decoração até ver o sorriso no rosto da minha filha que estava uma princesa. Toda mocinha, fantasiada! 

  Foram muitas fotos mesmo, dela sozinha, dele com o irmão, conosco que somos os pais, os avós e as tias e todos os outros convidados... Tinha foto pra uma vida inteira. 

  Mas, vocês querem saber mesmo sobre eu e o Luan e assim, não tínhamos tido de conversar e discutir nossa relação até porque tinha muita gente na casa e com a correria da festa não foi possível. Ficamos o tempo inteiro juntos, conversando com um convidado ou tirando foto com a Mê, segurando Arthur e tudo mais. Sei que no fim do dia eu estava querendo cama e mais nada, meus sogros levaram Arthur pra dormir e Melissa decidiu que dormiria com as amiguinhas que estavam todas por lá em um quarto só pra elas.

_ Como eu preciso de um banho! -me joguei se costas na cama e fechei os olhos, toda largada mesmo. Senti o colchão afundar em volta de mim e no susto abri os olhos sendo surpreendida por um beijo e não era qualquer beijo, era o beijo dele. Juro que não perdi tempo, joguei meus braços em seu pescoço o puxei pra cima de mim e pude matar a saudade daquela boca e teria feito mais se ele não tivesse cortado o clima.- Precisamos conversar... -selinho.

_ Agora? -fiz bico.-

_ Já. -sorriu lindamente e saiu de cima de mim.- Mas, vou tomar um banho primeiro. -e seguiu para o banheiro.

  Ir ou não ir atrás dele... Eis a questão!

~.~

   Festa linda da Monster, eu amei! rs'

  Essa é a hora que vocês sentem vontade de me matar. Estou certa? Mas, pensem pelo lado bom ou melhor, ótimo! Rolou beijo, mas vamos ao que interessa... Próximo capítulo rola de fato a conversa esperada por TODAS nós. Vamos torcer aí pra eu conseguir escrever!