Narrado por Fernanda
Nossa noite demorou a passar, Melissa vomitou mais duas vezes e aí eu liguei pra minha sogra mesmo e ela foi me instruindo para que eu fizesse um chá para melhorar o mal estar, e com isso ela dormiu e eu até tentei fazer o mesmo. Mas Arthur acordou fazendo um escândalo e não era fome, porque ele não quis o peito. Não era fralda suja, nem calor, porque ele estava limpinho. Só foi eu colocar a mão na barriguinha dele e pressionar que escutei o barulho dos gases e só pudia ter sido alguma coisa que ele comeu.
_ Luan, acorda!
_ Hmm...
_ Hm, nada. Você deu alguma coisa de diferente pra ele?
_ Refrigerante.
_ Agora ele está chorando de cólica, eu deveria deixar você com ele acordado a madrugada inteira até ele melhorar. O que você tem na cabeça?
_ Ninguém morre tomando refrigerante, relaxa.
_ Ok.
Desci e fui no banheiro perto da sala de jogos, naquela gaveta tinham alguns medicamentos e para a minha sorte, Luftal era um deles. A briga foi eu conseguir colocar na boca daquela criança, acho que fiquei uns bons minutos tentando.
_ Amorzinho...
_ Nem vem...
_ A gente estava tão bem.
_ Não estamos mal, estou cuidando das crianças...
_ Está brava comigo porque eu enchi os dois de porcaria.
_ Bem sua cara mesmo. Estou brava como mãe, não como mulher. -passei por ele e voltei para o quarto, fiquei fazendo massagem na barriga do pequeno até ele soltar alguns gases e aos poucos ir melhorando, dormir.-
_ Ele dormiu? -perguntou entrando no quarto e indo até o banheiro.-
_ Dormiu, agora não sei se deixo ele aqui ou lá no quartinho dele.
_ Deixa ele aqui, para o caso de ele acordar.
_ E a Mê? Será que acorda também?
_ Vou trazer ela pra cá...
_ E vai dormir onde?
_ Qualquer lugar. -me senti um pouco carrasca, acho que lhe dei uma bronca desnecessária. Mas eu na minha condição de mãe preocupada não consigo ficar bem e tranquila, se os meus filhos não estão.
Ele saiu do quarto e em instantes estava de volta com Melissa em seu colo, deixou-a ajeitada na cama e saiu. Apaguei as luzes, fechei os olhos e me permiti dormir... Ou melhor, tentei. Estava faltando o cheiro dele naquele quarto, o corpo dele na minha cama e isso estava me tirando o sono.
Levantei ainda no escuro, deixei as crianças seguras e fui da maneira que estava atrás dele pela casa. Passei pelos quartos e nada dele, desci e fui dar uma olhada na sala e no sofá estava ele. Que ele estava confortável não haviam dúvidas, o sofá era espaçoso. R talvez tenha sido por isso que não liguei de ir até ele e sentar bem pertinho.
_ Hm...
_ Deixa eu deitar com você?
_ (riu) Vai dormir neguinha, na cama...
_ Quero dormir com você, não consigo dormir sozinha sabendo que estamos debaixo do mesmo teto e não estamos juntinhos.
_ Agora você me quer na cama?
_ Pode ser no sofá mesmo, deixa?
_ Vem cá sua sem vergonha...
_ Que você ama mais que você mesmo. -me aninhei em seus braços e fiquei bem agarradinha, ele entrelaçou nossas pernas e ficou me fazendo cafuné até que eu dormi. E dormi maravilhosamente bem.
Na manhã seguinte acordei e estava na cama, sozinha. Continuei ali deitada, sem fazer nada, olhos fechados e tudo.
_ Você já pode acordar, eu cheguei e estamos atrasadas.
_ Quem te deixou subir? Invasão de privacidade querida.
_ Ah, Fernanda... Menos, vai... Vamos levantando que precisamos ver os passaportes e coisas relacionadas à ele, como as reservas nos hotéis e tudo mais e seu convite bonita.
_ Serão só os mais próximos, não quero curiosos, não quero imprensa, não quero meu casamento inteiro na internet.
_ Relaxa, OK? E vamos logo!
_ Jade eu preciso de um tempo para me "recuperar", preciso cuidar dos meus filhos e...
_ E o Luan já acordou, deu banho e café da manhã pros dois, pegou troca de roupa e foram passar o dia fora.
_ O dia fora? O Luan não tem juízo para ficar sozinho com duas crianças pequenas. -peguei o celular, já desbloqueando e discando o número que eu sabia de cabeça e esperei que ele atendesse.-
_ Bom dia minha coisa mais linda da vida.
_ Bom dia, onde você está?
_ Calma amorzinho, viemos passear. A Jadoca avisou que vocês precisariam ficar o dia todo fora, aí resolvi sair com eles.
_ Disse eu tô sabendo, quero saber mesmo onde estão os meus filhos?
_ Indo buscar a galera no aeroporto.
_ Luan! Aeroporto?
_ Eu vou ficar quietinho no carro com eles, meus pais e minha irmã que virão até mim.
_ Promete que vai tomar muito cuidado?
_ Cê acha que eu tenho quantos anos? Também sei cuidar dos nossos filhos, Fernanda...
_ Não estou dizendo que você não sabe. Só estou dizendo que aeroportos são sempre cheios, perigoso e eu me preocupo, com eles e mais ainda com você.
_ Fica tranquila, estamos bem.
_ Posso falar com eles?
_ "Sua mãe. Toma." Mamãe?
_ Oi filha, você está melhor?
_ Tô com vontade de fazer número dois ainda, mas não quero vomitar!
_ E seu irmão?
_ Tá tomando mamadeira...
_ Com o que?
_ Suco mamãe...
_ Deixa eu falar com o seu pai de novo... -Melissa passou o telefone e eu voltei a falar e desliguei.-
_ Pronto?
_ Agora vou tomar banho, fica à vontade. Pode até conversar com o Davi se quiser.
_ Vai a merda. -arremessou o travesseiro e eu corri pro banheiro ainda dando risadas.
Juro que não demorei no banho, mas quando saí a Jade não estava mais no meu quarto. Vesti-me e fui encontrar aquela loira sem vergonha no maior papo com o meu adestrador que a cada dia estava mais gato, mais forte, mais homem! Enfim... Fui comer e os chamei para me acompanhar e enquanto isso a dona Jsdelina foi me contando nosso roteiro e assim, não só o dia e sim a semana inteira estava lotada de coisas para eu fazer e ela me acompanhar.
Contei a ela sobre o vestido que tinha visto nos States e ela falou que ainda dava tempo de fazer alguns dos ajustes e por isso iríamos ao atelier. Depois iríamos para a gráfica montar os convites, até porque o lugar da cerimônia já estava tudo certo com data e horário, e depois iríamos ver o buffet. E deixamos para o dia seguinte as coisas referente à viagem e estadia, isso incluiria também nossa lua de mel em família para alguma praia nesse Brasil que nem eu nem Luan e muito menos as crianças conhecessem.
_ Acha que eu engordei?
_ Não. Você ganhou corpo mesmo, está mais definido mas isso não é ruim.
_ Certeza?
_ Absoluta... Deixou até com mais caimento o vestido, olha aqui embaixo... -íamos olhando naquele espelho enorme e ela marcando uma coisa aqui e outra ali, sei que parte da nossa tarde foi nisso. Corremos para a gráfica e eu estava louca, perdida, queria muitas coisas e ao mesmo tempo nenhuma. Mas, o convite saiu...
(...)
Jade conseguiu entrar em contato com o buffet que prestaria serviços para nós em Riviera Maya e marcou uma degustação na minha casa mesmo. Estávamos eu e ela, Luci e Luan. Foi ótimo! Amei o cardápio e olha que decidimos em conjunto, tudo mesmo, desde os docinhos até pratos principais e sobremesas. Ainda ficamos na sala conversando, a Jade subiu pra tomar um banho e descansar um pouco e eu continuei na sala.
_ Olha o passarinho...
_ Olha o quem? -na hora em que virei só deu tempo para um sorriso sem graça, muito do falso e depois ri sozinha do resultado.- Apaga isso, vai...
_ Não. -mordi a bochecha dele e levantei, queria fazer xixi.-
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@luansantana: Toda minha, profundamente minha, somente minha e para sempre minha! <3 Te amo! @fermarques |
Eu não diria que estava horrível na foto, mas estava engraçada, sem dúvida alguma. Curti a foto e acabei não comentando... Beijei seu rosto e continuamos ali juntinho, aos beijos e carícias que nem escutamos a campainha. Nos demos conta de que tinha alguém na sala quando escutamos a Laura chamando o dadinho dela.
_ Dinda!
_ Oi minha gordinha, como você tá?
_ Bem. Tem docinho? -Luan deu risada.-
_ Tem doce de gelatina, você gosta?
_ Que isso?
_ Vem aqui com a madrinha.
Fomos até a cozinha, coloquei a gelatina em cubinhos e dei à ela que comia sorridente. Rafael e Bruna já estavam na sala, Melissa no colo do pai e Arthur com a titia.
_ Sobreviveu? -ri da minha própria pergunta.-
_ Menina, ainda bem que o Rafa estava em casa. Porque eu sozinha não restariam cabelos para contar história. Ele pegou o Tobias pelo rabo, pintaram a parede e tudo mais.
_ Melissa, filha, até você?
_ Eu tamém queria pintar. E meu tio deixou, porque ele disse que depois era só lavar.
_ Isso mesmo Rafael, incentiva mais. São crianças, loira.
_ Tô sabendo... Cunhada agora me conta das coisas do casamento.
_ Riviera Maya, mesmo. -Luan pensou que eu não o vi sair de fininho e dar um toque para o cunhado fazer o mesmo, eu e Bruna estávamos bastante entrosadas com o assunto e acabamos não nos importando. Ela até deu algumas sugestões válidas e quis me ajudar com o destino pós-casamento! Bruna sempre gostou de viagens e eu também, então super deu certo.-
_ E quando vocês vão para Riviera?
_ Ainda não sei, estou querendo ir duas semanas antes para me distrair e tirar o foco da mídia...
_ Ainda acho que ficaria muito na cara, cunhada. Já que você quer aparecer o mínimo possível, pode fazer o seguinte. Irmos todos os familiares, nossos pais e as crianças, mas para uma cidade vizinha para não dar muita bandeira.
_ Não tinha pensado nisso, mas faz sentido.
_ Aí como você está de boa com a Jade, deixa as coisas no Brasil sob os cuidados dela e aproveita essa semaninha para relaxar.
_ Iremos amanhã novamente na agência para fechar alguns pacotes de viagens e ver como fica melhor a cotação para os nossos convidados até porque temos a listagens e tudo mais.
_ Contando crianças também?
_ Até mesmo o Arthurzinho, Laurinha e a Mê.
_ Acho que vou com vocês hein. -risos.-
_ Sempre é uma boa, ainda mais que é próximo ao shopping.
_ Falando em shopping, preciso comprar algumas coisinhas.
_ Precisa é?
_ Aí menina, acho que estou grávida de novo.
_ Não acredito, como você...
_ Do jeito tradicional. -risos.- É que estou sentindo as mesmas coisas de quando foi a Laura e olha isso aqui...
_ Vamos subir que o Davi pode aparecer, ou seu irmão mesmo e...
_ Tá vamos.
Chegando no quarto ela fez o favor de tirar a blusa e o sutiã, e os seios estavam inchados e bem inchados. Gritamos juntos e rimos em seguida.
_ Outro catarrentinho? -brinquei.-
_ Não fala assim, minha filha nunca foi catarrentinha.
_ É porque ela é pequena... entendeu?
_ Aí besta... Se for mesmo eu queria um menino.
_ Recalcada. -ela me mostrou o tamanho.- Pergunta pra sua mãe, porque ela sempre acerta.
_ Verdade, acho que a vovó Cris é vidente.
_ Ôh se é! E o Rafa?
_ Ele que perguntou, porque fomos fazer um amor, trocar uns carinhos e ele aperta aqui, aperta ali e falou que estavam maiores e que eu estava sensível demais... Sabe?
_ Isso é fato... Luan encostava a língua e eu já estava quase tendo um orgasmo, vontade de ficar grávida de novo só por isso. -começamos a rir e rir muito alto, Luan entrou no quarto levando a Laura e o Arthur, disse que ele, o Rafa e a Melissa iriam andar de bike.-
_ Laura, sossega... -Bruna dizia.-
_ Papaaaaaaai!
_ Seu pai daqui a pouco volta, para de chorar.
_ Tade o dadinho?
_ Saiu também filha...
_ Elissa! -chamava pela prima fazendo beicinho, toda linda.- Elissa!
_ Ôh meu amor, não fica assim... Já já eles voltam.
_ Dinda... -peguei Laura no colo aproveitando que Arthur estava quase dormindo na minha cama.-
_ Vamos descer, vamos procurar um doce.
_ Gadelo!
_ Sua mãe faz um que é uma delícia... Vem Bru...
_ E meu pequeno?
_ Vai ficar no berço, não vamos demorar lá embaixo...
_ Ele não caí?
_ Ele é preguiçoso igual o pai e a irmã...
_ É de família mesmo. -risos.
De fato não demoramos lá embaixo porque tinha brigadeiro na geladeira, deixamos a Laura com uma colher na mão e Bruna foi subindo com o prato. Ficamos conversando por um bom tempo, bastante mesmo. Até deitamos e acabamos dormindo.
_ Mamãe!
_ Hmmm...
_ O Art tá chorando e não quer o colo do papai. -levantei e Laura ainda estava na minha cama, coloquei alguns travesseiros em volta e fui buscar minha criança.-
_ O que foi amor, você tá com fome meu príncipe? -ele ia com as mãozinhas na minha blusa, era fome. Sentei-me na poltrona e fui amamentando-o ainda com olhares curiosos direcionados à nós dois.- Vocês não vão descer?
_ E dói? -Melissa ignorou minha pergunta.-
_ Não amor, só puxa um pouquinho...
_ Eu era assim tamém?
_ Todos os bebês que são pequenos, até o tamanho do Pedrinho e do Migui, mamam no peito.
_ Até o papai?
_ Ainda mamo e muito viu. -riu todo malicioso e eu queria não estar amamentando pra dar um soco na boca dele.-
_ Mas você nem é neném, papai.
_ Sou como um. -ria ainda mais.-
_ Idiota.
_ Mamãe, não...
_ Idiota não é palavrão...
_ Mas cê num deixa eu chamar ninguém assim. -cruzou os braços.-
_ Por que vocês não vão comprar pão? Ou fazer aquele creme verde horrível que vocês tanto gostam?
_ Shii encrenca papai. Vamo embora que a mamãe já tá brigano com os outros sem motivo.
_ Tchau! Os dois...
Eles saíram e Arthur pôde mamar em paz, em silêncio. Depois que o coloquei para arrotar nós ficamos no quarto, ele estava quentinho mesmo o ar condicionado estando numa temperatura agradável para o tamanho dele. Estava um pouco febril o meu neném, dei remédio e fiquei ninando até que ele dormiu.
_ O Arthur está com febre... -falei chegando na cozinha.-
_ Quer levar ele no médico?
_ Prefiro... Vou trocar de roupa.
_ Eu vou tamém?
_ Você tamém que aí já vemos essa dor de barriga...
_ Ele vai me dar injeção, eu não quero mamãe! -fazia manha.-
_ Melissa, filha, você já é uma mocinha. Então para de bobeira, não é a primeira vez que você vai ao médico e não será a última.
_ Tá vendo como ela fala comigo, papai? Só na grosseria. -e saiu da cozinha batendo os pés e com um bico enorme.-
_ O que é que tá me olhando e não fala nada?
_ Nada Fernanda, nada.
_ Nada? Então imagina se fosse alguma coisa, ridículo. -falei desviando dele e indo até a geladeira, abri e peguei um suco, quando fechei ele estava parado de braços cruzados.- Pois não?
_ Não acha que está muito de resposta atravessada, não?
_ Virou meu pai pra me repreender agora? Eu tenho quantos anos?
_ Vai brincando viu, quando eu sou grosso com você, você não gosta.
_ Não mesmo...
_ Então porque tá sendo comigo?
_ Aí me deixa em paz, porque você não saí da minha frente hein? -falei sem pensar, fechei os olhos e quando abri ele não estava mais na cozinha, escutei seus passos subindo as escadas e fui atrás. Chegamos no quarto e ele estava pegando as coisas dele.- Onde você vai?
_ Te deixar em paz, não é isso que você quer? Tchau...
_ Luan eu não disse por mal.
_ O caralho que não foi e me solta, amanhã a gente conversa. -e saiu. Ou melhor, tentou sair porque eu fui atrás dele até a porta do carro.- Entra vai, para de cena.
_ Não quero que você vá embora, fica aqui comigo... Me desculpa, vai...
_ Entende uma coisa, eu posso te amar e muito, mas não sou nenhum boneco na sua mão. -ligou o carro e saiu me deixando de pijama e em pé do lado de fora.-
_ Burra!
_ O que houve aqui?
_ Estraguei tudo... -deu uma vontade imensa de chorar, e foi o que eu fiz abraçada com quem eu menos imaginei na vida.-
_ Quer parar de chorar? Eu hein... Se isso não for uma gravidez é TPM. -limpou meu rosto e ficou quietinha comigo.-
_ Dinda? Podi dece a escada?
_ Não meu amor, a tia te ajuda... -Jade me deixou e foi pegar Laura no colo, lhe sentou no sofá e ficamos quietas por um bom tempo, até que escutamos um barulho de carro estacionando e era minha cunhada.-
_ Mamãe!
_ Você tá acordada ainda?
_ Acabou de acordar... -falei limpando o rosto.-
_ E você cunha, tá com essa carinha por quê?
_ Seu irmão foi embora. -voltei a chorar e me levantei indo pro quarto, deitei na cama e fiquei com a cara no travesseiro.-
_ Cunhada, liga pra ele... Não precisa chorar... -virei ficando de barriga pra cima e peguei o celular já discando o número.-
_ Fala...
_ Por que você tá falando assim comigo?
_ O que você quer?
_ Amor...
_ Hm...
_ Não me trata assim, não fala desse jeito comigo. -chorava ainda mais.- Você não me ama mais é isso? Quer terminar comigo?
_ Para de ser louca.
_ Por que você tá me xingando?
_ Fernanda, me dá um tempo... Para de ligar. Vou dormir.
_ Luan? Lua... -a ligação caiu, joguei o celular longe e corri pro banheiro, tranquei a porta e fiquei lá dentro.
~.~
Oi amores!
Tudo bem com vocês? Espero que sim, eu estou ótima e rindo horrores com esse capítulo. Mas gostei! E vocês? O que me dizem?
Continuem comentando, volto em breve!
PS: Preciso responder os comentários, até o fim de semana eu respondo...