{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sábado, 10 de dezembro de 2016

Capítulo 199 - Parte XV

Narradora 
  Melissa de volta à casa foi motivo de grande alegria para toda a família e de maior alívio para os pais. Por mais que a situação houvesse os atingido, mexido com os emocionais e principalmente com a confiança que nela tinham, nada os trouxe mais felicidade do que ter a família completa. Ambos encararam como uma forma de se reestruturarem de ver que por mais doloroso e decepcionante que tenha sido, não foi/é maior do que a vontade de estarem juntos, estarem bem e tocarem a vida sem se deparar com os erros passados.
  O domingo foi bastante movimentado, porém na segunda-feira a velha rotina estava de volta contando com alguns reajustes, como: Melissa ainda não retornaria à faculdade, Luan não retomou a agenda de shows e Thor passaria o dia todo em casa.


_ Sabe o que vai fazer amanhã? -Isa perguntou à Fernanda enquanto almoçavam.-
_ Amanhã? O que tem amanhã? É seu aniversário? -Isa riu e ela continuou sem entender.-
_ Amiga, você ficou tão pilhada que esqueceu o próprio aniversário. Hello, né? Seus 40 anos precisam ser comemorados.
_ Ah, não! Não quero.
_ Ah, por quê? Há inúmeros motivos de serem comemorados, você está bem, está com saúde, está casada, tem lindos filhos, tudo dando certo na empresa...
_ Mesmo assim, não estou com muita cabeça para comemorações. Na verdade amanhã ainda é terça-feira e virei trabalhar.
_ Não estou crendo nisso, tá vendo isso neném? -conversava com a sua barriga.- Sua madrinha não quer festinha essa chata.
_ Realista. -fiz careta e voltei a comer enquanto Isadora falava mais que a boca, indignada que eu não queria festa. Eu realmente tinha me esquecido, 40 anos de Fernanda. Quanta coisa eu passei, presenciei, absorvi e vivi.-
_ ... o que você acha?
_ Oi?
_ Tá aí, é?
_ Você está falando igual o Rô, meu deus.
_ Convivência com o meu baixinho.
_ Baixinho mesmo, somos mais altas que ele. -descansei os talheres sobre o prato, terminei meu suco e soltei aquele arroto, rindo em seguida.-
_ Nojenta.
_ Desculpa, não deu pra segurar e faz mal prender.
_ Porca. -risos.- Vamos? Quero fazer xixi.
_ Vai indo lá, eu pago a comanda e te espero lá fora... vou ligar em casa.
_ Tá, beleza. -e saiu. Nesse meio tempo Fernanda ligou em casa para saber se estava tudo em ordem, pagou a conta e esperou por Isadora no estacionamento dentro do carro.-
_ Demorei?
_ Não. Podemos ir?
_ Uhum... vamos que hoje tem coisa viu.
_ Eu sei, tem uma pilha enorme em cima da minha mesa.
_ Eu te ajudo, rapidinho a gente dá conta daquilo.
_ Novas campanhas...
_ Antigas contas... é rápido. Relaxa.


  Voltaram para a CDM e mandaram bala, terminaram tudo o que faltava e então nos demos conta de que estava bem tarde, havia passado das 19h. Então Fernanda a deixou em casa e seguiu para a dela, chegou encontrando tudo na mais perfeita ordem. "Oi? Como assim?"

_ Luan?
_ Aqui na cozinha... -não acreditou. Deixou a bolsa e as chaves do carro em cima do sofá e seguiu até o cômodo em que ele estava.-
_ Tudo bem? Boa noite. -selinho.-
_ Tudo. Estou terminando aqui, as crianças estão no banho.
_ As crianças? -ergueu a sobrancelha.- 
_ Maria Luísa está tomando banho e ajudando a Helena, Arthur também foi pro chuveiro e a Melissa... bom, está com a Nayara lá em cima.
_ Ajudando no banho?
_ Fofocando, essas duas ficaram no maior papo a tarde inteira.
_ Amigas meu amor, amigas. -falou puxando o banco e se sentando.- Está cozinhando o que?
_ A única coisa que eu sei fazer. Carne.
_ E o resto? -perguntou prendendo os cabelos em um coque e tirando os saltos que estavam "apertando" os seus pés.- Arroz, feijão...
_ Panela elétrica, não tem erro muié.
_ Ah não? 
_ Não. -respondeu sorrindo.- E você? Está bem? Chegou bem tarde.
_ Isadora acelerada e otimista, mas uma excelente funcionária. Acredita que terminamos de revisar toda papelada? Nós separamos e fomos... -contou à ele como havia sido o dia de trabalho e mesmo sabendo que algumas coisas ele não entenderia continuou contando, gostava de falar e gostava de ter ele para a ouvir, assim como ela mesma curtia saber do dia dele e dos shows em si. Era bacana ter esse diálogo rotineiro.- ... foi isso, agora estou cansadinha e cheia de fome.
_ Mamãe, cê nem foi hoje buscar eu... bom embora com o vovô. -chegou na cozinha toda séria, com a testa franzida e tudo.-
_ É assim que fala com a mamãe?
_ Não mamãe, tem que falar "Oi." premeiro.
_ Então vem aqui falar comigo, dar um abraço na mamãe filha. -Helena esticou os braços e Fernanda a pegou no colo, dando-lhe um beijo no rosto e um abraço apertado colocando-a no chão outra vez.- Como foi na escolinha hoje?
_ Legal, eu vi desenho e binquei de boneca.
_ Só isso?
_ Não, teve cantoria tamém.
_ Ah sim, você gostou meu amor?
_ Sim, gostei mamãe.
_ É o que importa, né? -a mesma assentiu sem saber muito bem do assunto.-
_ Oi mãe, boa noite. -Malu cumprimentou a mãe com um beijo no rosto e seguiu para a lavanderia.-
_ Descalça, Maria Luísa?
_ Esqueci o chinelo lá em cima, peraí.
_ Mas você está com o corpo quente né meu amor, depois quando for mocinha vai ficar cheia de cólica.
_ Mãe! -falou envergonhada por Luan estar ali e ouvir toda a conversa.-
_ Oxe, seu pai é homem, mas tem muitas mulheres na vida dele e todas menstruam.
_ Mãe, para... esse assunto não. -respondeu vermelha e fugindo da cozinha deixando os dois dando risada.-
_ Essa sua filha hein Luan, toda vergonhosa quando falar de menstruação é um assunto bem normal.
_ Mamãe, qui é mestuação? -olhou para a mamãe toda curiosa e com a carinha de preocupação.-
_ Ôh amor você é novinha pra saber o que é isso, quando você for maiorzinha a mamãe te explica. Tá bom?
_ Tá.
_ Amor, vou subir e tomar um banho que eu estou podre.
_ Quer ajuda?
_ Não, pode ficar aí cozinhando que eu já desço pra jantar. -falou se levantou, pegou os sapatos e seguiu para a sala, indo em direção as escadas e subindo para o quarto.- Oi meninas, tudo bem? -perguntou ao passar pelo quarto da filha mais velha.-
_ "Oi tia Fê." "Oi mãe." -responderam.-
_ Vamos jantar daqui a pouco hein.
_ Tá bom... -saiu e passou no quarto do Arthur que estava jogado na cama de toalha apenas.-
_ Tem roupa mais não é, menino?
_ Oi mãe. Tô com preguiça.
_ Preguiça do que filho?
_ Trocar de roupa, vou ficar pelado.
_ Hm... peladão da mãe. -brincou.- Quando você era pequeno, você gostava de ficar sem roupa. -contou.-
_ Ainda sou pequeno mãe. -risos.-
_ Põe roupa e desce que iremos jantar daqui a pouco, viu?
_ Uhum... tá bom. -Fernanda saiu do quarto e foi para o dela, onde tomou seu banho e saiu um pouco mais relaxada, mas ainda cheia de sono.-
_ Ei gatinha.
_ Miau. -riu.- 
_ Estamos esperando você, vamos?
_ Sim. -tirou a toalha do cabelo, deixou em cima da cadeira e desceu com o marido.


  A comida estava boa, todos jantaram e depois do jantar Melissa tirou a mesa com a ajuda da amiga, os outros dois pequenos subiram para escovar os dentes e dormir, e Luan ficou aguardando para levar Nayara para casa.

_ Boa noite pra vocês, vou subir. -disse Fernanda de mãos dadas com Helena já na escada.-
_ Boa noite. -os três responderam e ela então subiu.-
_ Vem deitar com a mamãe, vem filha.
_ Podi ver desenho?
_ No celular da mamãe, mas vamos ficar deitadinhas e quietinhas. -apagou as luzes, as duas deitaram na cama e Helena ficou assistindo um desenho no YouTube enquanto a mamãe estava de olhos fechados, mexendo nos cabelos da pequena.




Narrado por Melissa
  Fiquei o dia todo em casa, mas de tarde a Nay ficou comigo e conversamos muito (muito mesmo). Conversamos até com a Tacy via Skype porque a bonita estava estudando horrores e não pode vir. Aí depois que jantamos, tiramos a mesa (eu e a Nay) meu pai foi levá-la em casa e eu fui junto.


_ Amanhã é aniversário da minha mãe, não vamos fazer nada? -meu pai olhou pra mim com a maior cara de paisagem, como se eu tivesse falado em inglês.- Não acredito pai, o senhor esqueceu?
_ Eu sabia que era esse mês, mas não lembrava que seria amanhã.
_ Cabeção. -brinquei.- Ela nem está animada pra comemorar, nem falou nada. E são 40 anos, não pode passar em branco pai.
_ Tá legal. O que você tá querendo aprontar?
_ Amanhã? -ele assentiu.- Sair em família, passar o dia todo fora fazendo o que ela gosta.
_ Exemplo?
_ Ela ama teatro, gosta de parque, fotos...
_ Um book?
_ Ah, eu não tinha pensado nisso... mas é legal. Gostei e no final de semana, no domingo um almoço lá em casa mesmo. Vou ligar pra vó Ana amanhã.
_ E se ela descobrir?
_ Ela não vai pai, vai por mim.
_ Tá... então você cuida da lista de convidados?
_ Pode ser, mas eu não conheço todos os amigos da mãe.
_ Nem precisa, um ou outro. Ainda mais se for homem, não precisa muito não. Chama os amigos da família e tudo certo.
_ Ainda ciumento, pai?
_ Cuidando do que é meu, meu e de mais ninguém.
_ Possessivo. -risos.- Então fechou?
_ Sim dona Melissa.
_ Primeira festa em algumas semanas, gostei. Só não acho que vou encontrar algo que combine com o meu curativo.
_ Começou a frescura. Tá calor, você vai ficar na piscina.
_ Claro que não né pai, não vou entrar na água com isso. -cruzei os braços e ele deu risada, engraçadinho.


  Assim que chegamos em casa subimos, ele foi para o quarto dele e eu para o meu. Estava um pouco tarde, mas nem tanto. Peguei o notebook e comecei a pesquisar lugares em que poderíamos ir passar o dia para comemorar o aniversário da minha mãe, seria uma forma de me aproximar mais. Sei lá, as vezes penso que voltamos numa boa só por causa do acidente. Pode ser só um pensamento, mas ele tem sido constante nos últimos dias e eu não gostei disso.
  Enfim... demorei horas na frente do PC, mas deu tudo certo. Criei todo o roteiro e mandei pro meu pai no whats, ele estava online e respondeu dizendo que tudo bem que poderia ser em qualquer lugar desde que estivéssemos juntos. Isso que é opinião hein pai, valeu super pela ajuda.
Depois disso ele me mandou dormir dizendo que estava muito tarde e eu precisava descansar, todo preocupado.
Não o contrariei, deixei o note de lado, coloquei os fones de ouvido e dormi.




Narrado por Fernanda
  Acordei um ano mais velha e não só isso, abri os olhos e encontrei um lindo café da manhã com direito à flores.


_ Bom dia? -sorri ainda coçando os olhos.- Pra mim?
_ Sim, pra aniversariante mais linda desse dia 12 de abril. -veio até mim dando um beijão gostoso e tão dele, s pressa e cheio de amor.- Bom dia.
_ Ótimo dia, mas sabe que não precisava né?
_ Claro que precisa, você merece. Deus sabe o quanto eu o peço pela sua vida a cada dia, pedindo que Ele te guarde e acompanhe em todos os seus caminhos. Presenteie à você com saúde e os mais lindos sorriso, permitindo comemorar a chegada de novos anos ao meu lado.
_ Nossa amor, que lindo. Eu te amo.
_ Não, eu amo você. Feliz aniversário. -entregou um embrulho, demorei um pouco (por causa do sonolência), mas abri.- Aí que linda, você tem bom gosto hein amor. Gostei demais dela.
_ Linda igual a dona. -risos.-
_ Vai tomar café comigo?
_ Não, eu vou esperar as crianças.
_ Mas... eles não vão pra escola?
_ Nem você pra empresa, dia em família.
_ Danadinho você hein Mô.
_ Um pouco. -risos.-
_ Não gosto de comer sozinha, senta aqui comigo.
_ Uhuum... faço esse esforço.
_ Bobo. 
_ Prendado.
_ Você que fez?
_ Eu que montei, fazer mesmo quem fez foi o padeiro. -risos.- Vamos, não podemos perder tempo.
_ Tempo do que meu deus?
_ Carpe diem. 
_ Nossa, gringo. Quero saber onde vamos.
_ Fazer um piquenique no Ibira. Mas antes temos que passar no mercado, eu não sabia muito bem o que comprar.
_ Posso tomar um banho?
_ Vai lá.


  Terminei de comer meu amado pão de queijo e tomar o suco, comei mais algumas coisinhas e corri pro banho. Não demorei, nem estava suja, estava suada.
  Terminei, vesti uma roupa bem esportiva pra mostrar meu lado atleta para o mundo e desci.


_ Aí como você está linda. -falei apertando muito as bochechas da Helena que estava de legging, regatinha com um top por baixo, tênis e boné.- Aliás, vocês todos. -os abracei e recebi as felicitações dos meus bebês.- Primeiro o café?
_ Ah não, vamos comer no parque!
_ Parquinho, eba!
_ Pai, quero levar meu skate.
_ E eu minha bicicleta.
_ Não posso levar meu patins, então... estou levando meu baralho e o celular.
_ E vai caber tudo isso no carro?
_ Ah vai, ah se vai. -dei risada sozinha.- 
_ Então vai lá colocando que eu vou tomar uma água gelada e pegar as...
_ Estão todas no carro mãe, vamos logo.


  Ajudei Luan com os brinquedos dos meninos e nos acomodamos no carro, o parque era um pouco longe da nossa casa então foram alguns minutos cantando, rindo e fazendo palhaçadas. Perto de estacionarmos Luan viu o mercado, então desci com a Maria Luísa e Arthur para comprar algumas coisas. Fizemos nossa compra e voltamos para o carro.

_ Nada de doce?
_ Doces naturais, comprei melancia, estava geladinha. -risos.-
_ Hm... delícia. -selinho.-
_ Credo! -Helena foi a primeira tapar os olhos.-
_ Bobinha.


  Chegamos no bendito e Luan estacionou o carro, colocou os óculos escuros, boné e desceu todo macho cheio de pose, estava a coisa mais linda com o Thor em seu colo. Tiramos tudo de dentro do carro, entramos e procuramos por uma sombra grande para nós acomodar.
  Esticamos o lençol, a toalha de mesa e colocamos as coisas de comer em cima deixando os brinquedos um pouco mais para o lado.
  Quando tudo estava ajeitado nós nos sentamos e fizemos aquela refeição com direito chantilly no nariz e um parabéns improvisado com bolo de milho, uma delícia. Nos demos por satisfeitos, recolhemos o que era lixo e deixei as crianças livres para brincar. Foi a manhã toda jogando bola, andando de bicicleta e skate e jogados na grama exaustos.


_ Chega por hoje, né?
_ Não! Biciqueta mamãe, vamos.
_ Quer bicicleta, é?
_ É. Biciqueta.
_ Mamãe tá cansada, vai com o Art.
_ Atur, vamo comigo?
_ Oh, não vão longe hein... aqui tá ótimo.
_ Beleza velhinha. -brincou e saiu.-
_ Aí amor, você está pingando de suor. Sua cabeça está deixando minha coxa molhada, que nojo Luan.
_ Nossa hein. Que chatisse amor, quero ficar agarradinho.
_ Ah pai, deixa de grude. Vamos jogar uno?
_ Agora. -me animei, afinal estava cansada de correr atrás de bola com a Helena.- 7 cartas?
_ 15.


  Jogamos por várias vezes, perdi algumas, ganhei outras e meu marido não ganhou nenhuma. Arthur voltou com Helena que conseguiu cair da bicicleta de rodinhas, ralou um pouco os joelhos, mas nada grave.

_ Calma meu amor, já passou. 
_ Fez dodói. 
_ Tira essa calça, tira... -deixei ela só de calcinha e sentada no meu colo.- Pronto, assim não arde.
_ Mas Fernanda. Estamos num parque.
_ Luan, a Helena tem dois anos e meio.
_ É assim que começa. -falou com ciúmes e nós rimos.- Não ri não. Helena vai ficar de calcinha é?
_ Dodói, papai.
_ Pai, tô com fome.
_ Quem topa comer um lanche?
_ Com a fome que eu tô, como até dois. -Arthur disse rindo.- Onde vende, mãe?
_ Não lembro direito, mas a gente acha. Vocês esperam aqui?
_ Sim. Toma minha carteira e sem fazer caretas.
_ Dinheiro a gente não recusa. -risos.


  Mesmo com os anos passados e a quantidade de shows/eventos reduzidas, ainda procurávamos preservar cada momento juntos. Fosse viajando, comendo na mesma mesa, jogando bola, nadando na piscina, na casa da Mari, na praia com os amigos ou outros familiares, andando de bike pelo condomínio. Tudo isso era bom demais, era uma maneira de renovar os laços porque sempre marcava de uma forma. Uma foto, uma brincadeira, alguém que vimos... enfim, era muito gostoso. E estar comemorando meu aniversário de 40 anos em família era bom demais, eu estava curtindo demais e desejei que o dia fosse todo assim, cheio de felicidades.
  Encontramos o trailer de lanches e pedimos os nossos, refri de dois litros e meio e voltamos com cinco sacolas. Aquele foi nosso almoço, depois ainda brincamos mais um pouco e fomos para casa no finalzinho da tarde. As crianças foram dormindo no banco de trás, descalços e grudando de suor.


_ Eles cansaram hein. -comentei enquanto Luan dirigia.-
_ Eu cansei amor, tô quebrado.
_ Agora é tomar um banho, descansar.
_ Ainda vamos sair.
_ Sair? Pra onde?
_ Surpresa.
_ Vamos todos?
_ Sim, vamos.
_ Mas eles estão dormindo, amor.
_ Serão os primeiros a se animar.


  Não entendi aquela afirmação, mas sorri imaginando que ele estava aprontando.
  Chegando em casa primeiro as crianças foram para o banho, depois Melissa ficou de olho neles pra mim e Luan tomarmos o nosso. Depois do banho vesti algo bem fresquinho e sem muita frescura, desci e me juntei aos lindos que estavam na sala vendo filme.


_ Thor meu amor, você está verde de grama.
_ O único que não tomou banho.
_ E está bem à vontade no meu sofá, né Arthur.
_ Puta mãe, desculpa.
_ Desculpa é neguinho? Amanhã ele é todo de vocês pra dar banho.
_ Vou poder tomar banho de mangueira?
_ Claro que não.
_ Ah mãe, deixa...
_ Nem inventem, nem insistam.
_ Ôh papai deixa. -a caçula disse rindo.-
_ Vai viu dona Helena, deixo sua bunda quente de tapa. -brinquei.-
_ E ai, vamos?
_ Deixa eu ir no banheiro antes...
_ Mãe, cagar agora não hein.
_ Menino, me respeita. -risos.


  Não demorei, queria retocar meu batom mesmo. Assim que voltei nós seguimos para o carro, Luan fechou a casa e fomos passear. Jantamos no P6 e depois assistir um musical, muito lindo por sinal. Eu gostei e as crianças mais ainda, me fez lembrar o tempo em que eu dançava, atuava... fiquei emocionada. Infelizmente nosso dia chegou ao final, fomos embora pra casa. Trocamos nossas roupas por pijamas e então dormimos, exaustos depois de um dia extremamente cheio. Mas muito gostoso e que eu repetiria sem pensar duas vezes.












~.~
  Gosto assim, quando as coisas caminham. E olha, já estava na hora não é? E esse aniversário? Gente a Nanda fez 40 anos. Voou o tempo, não é?

6 comentários:

  1. Nanda com 40tão minha gente como o tempo passa.
    O dia perfeito esse, em família.
    Continua bjoos

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  2. Tão bonitinhos nessa faz. Mas tô sentindo falta de um momento só do nosso casal. Nessa correria toda, problemas que aconteceum, a família no todo foi o foco deles é isso foi bastante compreensível. Agora que volto a ficar calmo novamente pode trazer um tempinho só Deles né Ge?😆

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  3. Respostas
    1. E como voa, muito tempo se passou e muita coisa aconteceu. rs

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