Narrado por Melissa
(...)
_ Ô delicia de lugar, finalmente chegamos. -comentei animadamente assim que aterrissamos.- E melhor, ainda está calor. Amo!
_ Estou com sono, acredita?
_ Sim, eu também e muito. -Nayara respondeu a Tacy ainda bocejando.
_ Vamos dar uma animada aí porque eu quero aproveitar.
_ Aproveitar a praia ou piscina?
_ As festas. -respondi e as duas deram risada.- Sério, vocês leram o cronograma da viagem?
_ Podemos fazer muitas coisas em quatro dias aqui.
_ Também acho Tacy, mas podemos decidir isso enquanto tomamos café. -falei e as duas me olharam surpresas.- Não sei vocês, mas eu estou com fome.
_ Gulosa.
_ Fica quietinha, Nay.
_ Comemos não tem nem três horas.
_ Uma saladinha de frutas cairia bem. -dei se ombros, Nayara negou fazendo caretas.- E você Tacy?
_ Tô me sentindo um balão de tanto que eu comi na sua casa. Quero pôr um biquíni e cair na água, porque eu não sou obrigada.
_ Vocês são fraquinhas, af.
_ Falou a forte, marombeira, que bate uma pratada de pedreiro. -Nayara ficou me zoando.- Lutadora de sumô.
_ Cala a boca Nayara, fica quietinha, fica.
_ Aí, vamos logo pro hotel vai.
_ É pousada meu amor, pou sa da. Ainda tenho que ligar pra minha avó e avisar que cheguei. -falou dando as costas e pegando o celular, eu e a Tacy fizemos o mesmo. Liguei pra minha mãe.
_ Oi mãe.
_ Oi Mê, chegaram?
_ Sim, acabamos de chegar. Estamos indo pegar as bagagens para irmos para a pousada.
_ Que ótimo, como foi o voo?
_ Tranquilo, nem dormimos. -ri.- E a Nena?
_ Tá aqui toda chata.
_ Não fala assim dela, mãe. Ela só deve estar com sono, só isso.
_ Ela já chorou, já chamou seu pai, até brigou comigo. Agora tá na bad, deitada no tapete junto com os cachorros. -risos.
_ Vocês duas não viajam hoje?
_ Sim, daqui a pouco. Só vou precisar passar num petshop antes para comprar a casinha dos bebês para viagem.
_ Até eles vão?
_ Sim, vamos todos tirar uma folguinha. -riu.- Olha, vou desligar. Se cuidem, juízo e muita diversão. Beijos, amo você.
_ Pode deixar, também te amo mãe. -e encerrei a ligação.- Agora sim começa.
_ Por favor, né. -risos.
Pegamos nossas bagagens, chamamos o táxi e fomos para a pousada que ficava um pouco mais afastada do aero, mas que ficava muito próximo da praia. Estava bem quente, mesmo no inverno, nós pagamos pela corrida e entramos para fazer o check in e pegarmos a chave do quarto. Sim, ficaríamos juntas.
Subimos pelo elevador, estávamos hospedadas no 2° andar em um quarto estilo suíte, era muito grande e aconchegante. Havia uma cama grande de casal e uma de solteiro próxima, duas cômodas, penteadeira, um baú no pé da cama e o banheiro que era todo lindinho embora fosse pequeno. Olhamos tudo, inclusive pela varanda contemplando um cenário maravilhoso, a praia ao fundo e logo abaixo a piscina da pousada, com alguns coqueiros mais atrás e espreguiçadeiras.
_ Tá, é lindo, eu sei. Mas é bem melhor aproveitar do que só tirar foto. Vamos, logo. -Taciane disse deixando a mala em cima de uma das camas e abrindo para trocar de roupa.
_ Já quero. Vamos, Melissinha... aproveitar bebê. -Nay disse rindo, olhei para o celular e nenhuma nova mensagem.- Depois o boy manda mensagem, vai logo caraio. -fiz careta e entrei indo até a minha mala. Escolhi um biquíni lindo, maravilhoso e que eu amava e o vestiria com certeza para curtir o primeiro dia em Porto Seguro.
_ Uau, que gatas! -falei vendo-as prontas.- Vamos?
_ Você não ia comer, cão?
_ Tem quiosque aqui, quero camarão.
_ Não era saladinha de frutas, ô gorda?
_ Ai Tacy, é o que matar minha fome. -risos.- Selfie, please. -tiramos aquela selfie e publiquei no insta com uma legenda bem sutil "Bahia, chegamos. ☀" e guardei o celular no bolso da saia.
Narrado por Fernanda
Assim que Melissa desligou eu desci para sala, queria ver minha neném. E lá estava ela, deitada de barriga pra cima, olhos fechados e abraçadinha com o Thor.
_ Neném da mamãe, levanta do chão.
_ Mamãe bigou com a Nena, não.
_ A mamãe não brigou não meu anjo, eu só falei pra você deixar de manhã. -expliquei.- Que tal darmos uma volta? -ela abriu os olhos, me olhou e fez que não com a cabeça.- Helena, vem logo.
_ Tá veno, tá bigando.
_ Vou te deixar sozinha então, tchau. -peguei meu celular e quando ia saindo ela levantou correndo e abraçou minha perna.- Ué, não vai ficar?
_ Não mamãe, eu tenho medo.
_ Sem vergonha. -falei rindo.
Eu até iria levar os cachorros, mas seria bagunça demais. Uma Helena só bastava. Fomos no meu carro mesmo e não demoramos por lá, quando voltamos pra casa dei um banho nela vestindo uma roupa mais quentinha, tomei o meu banho e estávamos prontas para passear, como diz ela.
Pegamos o voo no horário certinho, sem atrasos e estávamos aterrissando na cidade em que o meu amor estava, Vila Velha - Espírito Santo. Pedi um táxi e fomos os quatro para o hotel, não demoramos nem meia hora e o motorista já estava estacionando.
_ Oi amor, tudo bem?
_ Ótimo. -disse com voz de sono.
_ Nós chegamos, qual o número do quarto?
_ Não sei não.
_ Acorda pra falar comigo, por favor? -escutei a cama mexer, ele bocejar, o barulho da torneira e uns instantes depois ele voltar.
_ 307.
_ Minha entrada está liberada?
_ Tá, tá sim. -desliguei e me dirigi a recepção do hotel para fazer o check in. Mas a mocinha não quis me falar o andar, ameaçou chamar os seguranças para mim.
_ Pois não, senhora.
_ O meu marido está hospedado aqui no quarto 307, eu só vim fazer o check in e pegar a chave reserva.
_ Sr. o Luan Santana está hospedado com a equipe neste mesmo andar.
_ Ele é o meu marido. -revirei os olhos.- Vou precisar pedir pra ele descer aqui pra eu poder subir? -eles ficaram me olhando com cara de idiota, como se eu fosse alguma louca. Respirei fundo, contei mentalmente até... mentira, não contei nada, porra nenhuma. Liguei pra ele outra vez.- Tá vestido?
_ Sim, por que?
_ Desce aqui, não querem me deixar subir.
_ Como assim não querem deixar você subir, Fernanda?
_ Não deixando. Desce aqui amor.
_ Tô indo. -e desligamos, continuei em pé, esperando. Luan demorou três minutos contados no relógio, saiu do elevador todo lindo, de moletom e regata.
_ Papai. -Helena saiu correndo e pulou no colo dele, que a pegou e veio na minha direção.
_ Oi minha linda. -deu-me um selinho demorado, um abraço.- Tudo bem?
_ Tudo em ordem. -sorri.- Vamos subir?
_ Sim. -olhamos juntos para o balcão e a mulher de branca estava pálida, não sabia onde enfiar a cara. Assim como o responsável dela que queria se explicar, mas não demos chances e subimos.
_ Ô cheiro bom. -cheirou meu pescoço me causando arrepios.- Delícia. -risos.- E essa minha princesinha gostosa?
_ Papai, eu tava com saudade. Até chorei.
_ Chorou minha neném?
_ É, papai.
_ E a mamãe não fez nada?
_ A mamãe bigou com a Nena, papai.
_ Brigou, foi? Ô Fernanda, pra que isso?
_ Foi pra você que ela fez manha? Quis fazer burra? Então não fala nada. -disse e ele riu beijando o rosto da filha mais uma vez. O elevador chegou ao terceiro andar e nós descemos, encontramos com o Well saindo de seu quarto e Roberval caminhando na nossa direção.- Oi Well, oi Rô. -os cumprimentei.
_ Tio. -abriu os braços indo para o colo do "padrinho".- Oi tio Well.
_ Oi pequena, cadê meu abraço? -e assim ela trocou de colo novamente enquanto Luan e eu estávamos de mãos dadas, indo até o quarto dele.
_ Agora pode me dar um beijo decente? Tô cansado de selinhos. -me abraçou pela cintura, segurando minhas mãos nas costas e encostou sua boca na minha dando um selinho gostoso e iniciando um beijo com muita saudade, sua boca na minha, a língua passeando e indo de encontro com a minha de uma maneira deliciosa e nossa. Eu estava com saudades tanto quanto ele, soltei minhas mãos levando-as até seus cabelos e puxando-os devagar, trazendo-o mais para mim. Suas mãos que estavam na minha cintura já apertavam minha bunda, sem pressa, fazendo com que um grunhido escapar entre o beijo. Como ele era gostoso e sabia beijar como ninguém, desci minhas mãos alisando seus braços e sentindo seu membro dar sinal de vida. Eu queria senti-lo, prová-lo... Não exitei em pegá-lo e apertar por cima da calça. Estávamos loucos para tirar a roupa e cair na cama, mas Helena nos chamou cortando totalmente o clima. Dei risada escondendo meu rosto em seu peito, deixando que ele acariciasse minhas costas e plantasse um beijo carinhoso no topo da minha cabeça.
_ Te amo, sabia? -sussurrei.
_ Não mais do que eu amo você. -selinho.
_ Papai, solta a mamãe. Pega eu!
_ Papai precisa ir no banheiro, a mamãe te pega. -deu um tapa na minha bunda e saiu em direção ao banheiro.
_ Vocês dois hein, não dão uma folga.
_ Ah, eu tô com saudades do meu homem. Beijo mesmo. -risos.- E aí paizão, como você está?
_ Ansioso pra chegada do meu menino. -dizia todo bobo, peguei Helena no colo e sentei na cama.- Falta pouco.
_ Pouco mesmo, também estou muito ansiosa, pensa numa madrinha babona... sou eu. -risos.
_ Pior eu que sou pai de primeira viagem... -Rober e eu conversamos por uns minutinhos sobre a chegada do Bê e sobre ser pai de primeira viagem, Luan saiu do banheiro e juntou-se a nós, deitando na cama e pegando o celular.- ... o papo tá bom, mas o dever me chama. Bora boy.
_ Vou nada, cara. Não deixo minhas neguinhas aqui por nada. -me beijou.- Né filha.
_ É tio, papai vai ficar comigo agora. -disse séria, toda bicuda.
_ Tem nem tamanho. -risos.
_ Mas é folgadinha, viu. Se prepara. -ele negou com a cabeça e saiu fechando a porta, levantei para trancar e aproveitei para ficar descalça antes de subir outra vez na cama.- Agora sim. -selinho.
_ Fizeram boa viagem?
_ Sim, dormimos né filha?
_ É papai, tiramos soneca igual na escolinha.
_ Não quer dormir mais não? -entendi a pergunta dele e dei risada, Helena ficou olhando e tentando entender.
_ Para amor, deixa ela quietinha né?
_ É. Papai, a Nelissa foi no avião com a Tatá e a Ná.
_ E você deixou? -Luan deixou ela falar bastante e deu uma canseira na bichinha, uma hora e meia depois que chegamos Helena estava dormindo, dormindo pesado.
_ Seu sem vergonha. -ele riu e subiu em cima de mim na cama, segurando minhas mãos acima da cabeça e com uma perna em cada lado do meu corpo.- Fez ela dormir pra isso, é?
_ É sim, pra gente dar uma namorada gostosa.
_ E se ela acordar?
_ Não vai, ela está em outra cama e se acordar também... o quarto está todo fechado, tudo escuro.
_ Danadinho.
_ Você também. -riu mordendo meu pescoço, deixando minha pele toda arrepiada, distribuindo beijos até o meu peito e voltando para a boca. Não preciso dizer qual a sensação de estar nos braços daquele homem, o desejo era crescente e meu corpo aos o acendia a chama de querer tê-lo cada vez mais.- Tira essa blusa, tira.
_ Tiro o que você quiser. -falei puxando sua blusa e deixando-o nu da cintura pra cima.- Inclusive essa calça. -segurei elástico e ele riu vindo me beijar outra vez. Rolamos pela cama e cada vez que um beijo acontecia, uma peça de roupa era atirada até que estávamos nus, Luan me penetrou fundo e com força, não gritei por sua boca estar na minha, mas arqueei todo o meu tronco.
_ Não grita, vai acordar nossa filha. -dizia tapando minha boca com a mão.- Vou tirar minha mão..
_ Uhuum... -gemi abafado.
_ Certo. -ele voltou a apoiar as duas mãos no colchão e entocar mais uma vez, era gostoso, sensual a nossa maneira e bastante excitante. Seus toques eram precisos, quentes e deixavam sempre a vontade de ter mais. O ritmo não diminuía, assim como a intensidade, alguns minutos naquela posição e depois ele me pediu pra ir por cima... segurei suas mãos e dei muitas cavalgadas deixando-o ir fundo, revirando os olhos sim e mordendo os lábios sempre que sentia a vontade de gemer gostoso.- Gostosa, senta mais... isso. -bateu na minha bunda e deixou suas mãos irem para a minha cintura, afundava os dedos na minha pele e seguia meus movimentos com o quadril entrando ainda mais e me preenchendo por inteira.- Ah, Fernanda. Continua assim amor, nossa... -inclinei o corpo para voltar a beijá-lo e gemer em seus lábios, sem parar.
_ Estava com saudades sabia? Muita...
_ Eu sei, também estava louco de saudades suas... mais rápido, Fernanda.
_ Chama de novo, chama...
_ Minha gostosa, cavalga gostoso pra mim, vai... -deu polegar encontrou meu clitóris e ele massageava lentamente, vez ou outra pressionava até que eu estar gozando em cima dele.- Isso, Fernanda. -meu corpo estava em espasmos, deixando minhas pernas perderem um pouco das forças. Sem deixar que ele saísse de mim rebolava devagar em seu colo, sentindo-o pulsar dentro de mim e seu jato quente em seguida.- Caralho.
_ Não grita. -ri, o beijei mais, deitando ao seu lado e me abraçando a ele.-
_ Não vou me cansar de você nunca... -mesmo com o quarto escuro, eu sabia que ele estava de olhos fechados, alisava minhas costas com carinho e sem pressa.
_ Também. -disse tranquila.
_ Quer tomar um banho? E dormir um pouco?
_ Não, quero transar mais. -ele tossiu, me arrancando risadas.- Desculpa, amor.
_ Tô bem, eu só...
_ Vamos pra banheira, vai. -ri me levantando e correndo descalça para o banheiro do quarto. Olhei no espelho e meu cabelo estava todo bagunçado, passei as mãos e improvisei um coque frouxo, prendendo com o próprio cabelo. Ele entrou no banheiro me abraçando por trás e beijando minha nuca.- Veio rapidinho, né? -ele me virou de frente pra ele e segurou minha cintura, pondo-me sentada em cima da pia. Olhei com um sorriso nada discreto, e ele retribuiu levando seus dedos até o meu sexo.
_ Molhadinha, né? -contrai todo e qualquer músculo da boceta e ele riu tirando os dedos e chupando.- Do jeito que eu gosto. -abriu mais minhas pernas e abaixou a cabeça sem cerimônias, antes de sentir sua língua senti o ar quente e ofegante de sua respiração, beijos molhados e uma chupada de arrancar o fôlego.- Ãn!
_ De novo?
_ Sim. -joguei minhas pernas por cima de seus ombros e deitei um pouco o corpo sem me importar de bater a cabeça no espelho, fechei os olhos e desfrutei do momento, me desfazendo como geleia ao atingir um orgasmo daqueles, sem ter tempo de me recuperar antes de outra entocada.- Luan.
_ Mais?
_ Por favor...
_ Você é uma safada, Fernanda.
_ Sou mesmo, continua. -ele riu me pegando no colo e entrando no box, me prensou na parede e me deu um trato daqueles que só ele sabia. Ligamos o chuveiro e ficamos ensaboando um o outro, foi divertido... mais divertido ainda saber que ele ainda estava duro. Fiquei ajoelhada, de frente pra ele e deixando a água escorrer enquanto o lambia e chupava, fazendo-o se segurar nas laterias do vidro para não escorregar. O seu pulsar, suas veias saltadas e aquele gostinho maravilhoso de piroca. Saber que o estava retribuindo me deixava bem, mais excitada que antes. Ele pegou minha cabeça e fodia minha boca, indo até o fundo da minha garganta, gozando e me fazendo engolir cada gota.- Me ajuda a levantar.
_ Com prazer, linda. -nos beijamos e ficamos abraçados, deixando a água correr por nossos corpos.
Narrado por Melissa
(...)
Música, mergulhos e alguns drinks.
Nossa tarde foi inteira assim, aproveitando a praia, sem muito celular e curtindo o calor que fazia naquele lugar lindo.
_ Primeira noite, primeira balada. -Nay comemorava.
_ Primeira noite e primeira briga. -Tacy disse bicuda e eu tive vontade de rir.- Sério meninas, o Bruno não queria que eu viesse.
_ Por? -perguntei dando total atenção ao que ela dizia.
_ "Porque época de férias ia ser só bagunça, balada e muitos solteiros". -o imitou.- Nós brigamos, e amanhã vai ter mais. Certeza.
_ Ai, manda ele parar de ser louco. Eu hein. -Nayara disse.- Você está com a gente, todo mundo aqui tem alguém ué.
_ É, mas a única que namora sou eu.
_ E daí? Vamos aproveitar vai, não pensa nisso não.
_ Não mesmo, tô só dividindo com vocês. -risos.- Um brinde? -ergueu a bebida.
_ Sempre. -brindamos e continuar sentadas no sol até que ele resolveu se pôr e nós voltamos para a pousada, para nos arrumar.
(...)
_ Uau, Leozinho pira. -Tacy disse para me irritar.
_ Ele nem falou comigo hoje. -comentei com elas que pararam de se maquiar, se olharam e deram risada.- O que foi?
_ Vocês se tratam como casal, mas continuam solteiros. Na boa, não entendo isso não.
_ Ah Nay, você com o Cacá é a mesma coisa. -rebati.
_ Na na ni na não. Desde o início eu deixei bem claro que eu estava gostando de ficar com ele, de conhecer. Mas que até que isso realmente se tornasse um compromisso... sério, nós éramos solteiros. Sem cobranças, sem neuras, sem DRs. Agora você e o Leonardo ficam nessa putaria.
_ É amiga, não fodem nem saem de cima.
_ Ah Tacy, foder eles fodem muito. -riam.- Né, amiga?
_ Idiotas. -joguei o travesseiro nelas e fui para a sacada do quarto, peguei o celular e lá estava uma mensagem dele. Olhei para o celular e ignorei bloqueando a tela e encarando o céu estrelado com uma lua linda.
_ Ei, não falei aquilo pra te deixar chateada. Eu só não quero que você se prive de curtir a viagem pensando nele. Ele é meu amigo, mas ainda não é seu namorado. Entende?
_ Acho que sim. -dei um meio sorriso.
_ Melissa, pelo amor de deus, melhora essa cara e vamos.
Pegamos nossas bolsas tiracolo e saímos do quarto indo para o elevador. Taciane e Nayara faziam sessões de vídeos no snapchat desde que entramos no elevador até chegarmos no hall. Iríamos para a balada Ilha dos Aquários, que ficava em uma ilha mesmo, tivemos que pegar uma escuna até lá e as duas filmando tudo. Evitei um pouco o celular, se gravei cinco vídeos foi muito.
Assim que descemos eu já animei mais, a música rolava solta e bem alta. Fomos para a fila juntas, pagamos e colocamos as pulseiras que davam acesso a área VIP e entramos.
_ So cor ro! -Nayara foi a primeira a surtar quando viu que estava cheio e tinham até dançarinos. Tacy e eu demos risada seguindo em frente.- Gente, olha aquilo. -apontou para uma mesa que só tinham caras, neguei com a cabeça e abaixando seu dedo.- Preciso ficar com um deles.
_ Não começa hein. Mal chegamos, vem... queremos subir. -no começo da escada mostramos as pulseiras e recebemos uma taça personalizada com a data de hoje e o nome da casa. Agradecemos e continuamos a subir, lá em cima o clima era mais descontraído. Tinham menos pessoas, sem muita aglomeração e gente bêbada.
_ Sabiam que é open, né?
_ Já quero um balde. -brinquei.
_ Até parece que você bebe, você não gosta.
_ Não gosto de beber mais do que aguento e depois fazer merda culpando a bebida. Eu hein.
_ Um drink então?
_ Não. -discordei.- Quero um saquê de frutas vermelhas e muito gelo. -fomos até o bar e pedimos, minutos depois estavam prontos.- Um brinde ao que?
_ A uma viagem inesquecível. -levantamos os copos e brindamos sorrindo. Eu tinha certeza que aquela viagem marcaria minha vida e a noite só estava começando.
~.~
Capítulo censurado, né? rs
Tivemos nosso casal se encontrando e aproveitando o momento juntos. Enquanto do outro lado tínhamos uma Melissa iniciando sua segunda viagem apenas com as amigas. Vai dar ruim? Haha.
Vai da mto ruim, ignorando msg do Léo pior ainda kkk.
ResponderExcluir#MelhorCasal Lunanda, Nena a baby q respeito kkk amo
Socorro, Melissa responde o Leo!
ExcluirLuNanda é demais, MDS! Helena é nosso amorzinho ❤
Acho que vai dar merda.
ResponderExcluirEla já esta ignorando o Léo.
Será que vai? Haha Também acho viu.
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