{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sábado, 17 de junho de 2017

Capítulo 230

Narrado por Fernanda

(...)


_ Mãe, começo amanhã no cursinho. -Melissa disse invadindo o meu quarto, sentando na minha cama. Sai do closet e respirei fundo.
_ Cursinho? Onde Melissa?
_ Do Etapa né mãe, um dos melhores.
_ Que ótimo, mas é a semana toda? Período integral?
_ Período integral e nos finais de semana provas na parte matutina.
_ E como você vai fazer pra ir e voltar pra casa? Qual o horário? -sentei ao lado dela e soube todos os detalhes possíveis e imagináveis do curso, onde seria, o horário que seria, quais as matérias mais estudadas, metodologia avaliativa e a frequência de simulados.- Eu posso te levar, não tem problema. Só na hora de voltar que demora um pouco por causa do trânsito, né. Mas aí...
_ Não deve ser tão difícil vir pra cá de ônibus, mãe.
_ Difícil não é, mas é horário de pico. Muita gente no ônibus, muita gente em trens, metrôs... Você que sabe.
_ Eu espero a senhora.
_ Então amanhã às 7h né?
_ Sim. Prometo não atrasar, beijos. Boa noite. -beijou meu rosto e saiu.

Sorri daquele jeito tão menina com o corpo de mulherão, ê Melissa. Ela pareceu bem empolgada, mas sei que vai ser chatinho voltar a rotina porque ela ficou tempo demais parada, vagabundando... só que também não seria um bicho de sete cabeças, porque todo mundo tem que estudar na vida e ninguém nunca morreu por isso.

  Levantei da cama e encostei a porta, peguei o celular que estava carregando em cima do criado-mudo e liguei pro Luan.


_ Oi amor.
_ Boa noite, tudo bem? Tá podendo falar?
_ (riu) Posso, posso sim. Está tudo bem?
_ Tá sim, liguei pra te dar uma boa notícia.
_ Está vindo me ver?
_ Não (ri)... ainda não. É que amanhã a Mê inicia no cursinho para o vestibular.
_ Ô minha nossa senhora, mentira.
_ Não, ela acabou de me contar. Ela está tão feliz e eu fiquei feliz por ela. Senti que ela estava muito ociosa dentro de casa é em certos momentos agoniada, porque todo mundo tá estudando. As amigas, o namorado, os irmãos... a única desocupada era ela.
_ Não sabe o alívio que eu tô. Pensei que ela tivesse desanimado, sabe?
_ Eu sei amor, você estava me agoniando de tão quieto que estava.
_ Ô Fernanda, eu sou pai. Estava vendo minha filha num comodismo fora do comum. Acordava a hora que queria, saindo várias vezes na semana, viajando... sem responsabilidade com nada. Me preocupa, nós não vamos viver pra sempre.
_ Eu sei, penso assim também. Mas agora podemos ficar tranquilos e torcer pra dessa vez ela não parar por nada.
_ Amém. Mas e você? Não era pra estar dormindo já?
_ Tô esperando a inalação do Arthur acabar, ele tá cansadinho. Ainda mais que teve educação física, hoje.
_ Ele é um cabeção, também né?
_ Ele é criança, amor. É a mesma coisa que levar a Helena num parque e falar que ela não pode brincar.
_ (risos) Verdade. E minhas meninas, estão bem?
_ Helena não para de falar da apresentação de ballet e a Malu está mais ansiosa que o normal, ficou até com dor de barriga.
_ Daqui um mês, né?
_ É, já até falei com a minha mãe. Você conversou com os seus tios?
_ Esqueci. Mas eu mando mensagem por esses dias, até porque é mês que vem ainda. 
_ Eu sei, mas eles moram em Campo Grande. Precisam se programar, amor.
_ Calma, amor. Relaxa que tá tudo sob controle.
_ Eu imagino. E como tá a nova secretária?
_ Envergonhada, não posso abrir a boca que ela fica vermelha de vergonha.
_ Vai ver a menina é sua fã.
_ Ela não fala, não adianta. Mas é gente boa pra caramba, casada e com dois filhos.
_ Tá me falando isso por que?
_ Porque ela é muito bonita, gostosona amor... mas é casada e eu tamém.
_ Passei dessa fase.
_ Ah, mas a imprensa continua a mesma. Chata (risos).
_ Eu sei, eu sei. Mas eu confio em você.
_ Por isso que eu te amo.
_ Eu sei, sou muito amável. -sorri.
_ Mãe, terminou aqui oh!
_ Vou desligar, Arthur está me chamando.
_ Boa noite vida, se cuida.
_ Você também, estou com saudades. Fica com Deus.
_ Amém. Te amo.
_ Também amo você. -olhei para o celular e desliguei rindo, quem diria que eu seria romântica na vida. Chega a ser engraçado.

Sai do quarto, ajudei Arthur com o inalador e depois o coloquei para dormir. Dei uma olhada nas minhas meninas e por fim fui dormir.

  Na manhã seguinte acordei mais cedo, acordei a Melissa, Maria Luísa e Arthur. Troquei Helena ainda dormindo e deixei o café pronto. Melissa comeu e eu fui deixar ela no curso, quando voltei os outros dois já estavam terminando de escovar os dentes. Preparei a mamadeira da Nena e entreguei a ela quando já estávamos dentro do carro a caminho da escola.

{...} Algumas semanas depois {...}

  Chegamos na semana das apresentações das meninas e semana de simulados da Mê. Eu tirei esses dias para ficar em casa e acompanhar tudo de muito perto. Últimos ensaios, os figurinos, cabelos, sapatilhas... fora ajudar Melissa nos estudos e cuidar da estadia dos nossos parentes que estavam a caminho.

_ Gente, chega. É hora de dormir, dormir. Todo mundo. Helena, Maria Luísa e Arthur. Não é meio-dia mais. -os três arregalaram os olhos, assustados e ficaram me encarando.- Helena pega sua chupeta e senta nesse sofá agora. E vocês dois, vão subir, escovar os dentes e dormir.
_ Mas mamãe... nóis tava...
_ Helena, sem discutir. Acabou. -ela fez um bico enorme, baixou a cabeça e cruzou os braços.
_ Nossa, o que acontece nessa casa? -Melissa abriu a porta entrando de mãos dadas com o Leonardo.- Que bicho te mordeu, mãe? Dá pra te ouvir lá de fora.
_ Oi sogra.
_ Oi Leonardo. -ignorei a pergunta da Melissa.- Entenderam, né? -voltei a olhar os três que estavam no sofá.
_ Sim. -responderam juntos.
_ Ótimo. Helena, dá tchau pro Leo, boa noite pra Melissa e vamos subindo também. -ela se arrastou para descer, correu para o colo dele, deu tchau e veio correndo.
_ Já vão dormir?
_ A mamãe falou que tá taide, que num é meio-dia mais. -explicou com jeitinho, até eu tive vontade de rir.
_ Então boa noite pequena, tchau.
_ Tchau, Leo. -e subiu comigo de mãos dadas, nem levei ela para o quartinho dela, fomos para o meu.- Mamãe?
_ Pode falar.
_ A cupa é do Atur.
_ É, mas quem estava pulando de um sofá pro outro era você.
_ Tava brincano, mamãe.
_ Ah é?
_ A Malia que ensinou.
_ Outra que só tem tamanho. -ajeitei a cama e nos deitamos, apaguei as luzes e fiquei em silêncio até ela dormir.


  Na quinta feira acordei cedo e segui com a rotina, depois de deixar Melissa e as crianças rumei direto para o aeroporto internacional onde esperaria por meus pais, meu irmão e avô. Eles aterrissaram em solo brasileiro, quando os vi caminhando na minha direção não me contive e derramei algumas lágrimas, ainda mais quando avistei meu velhinho de touca, cachecol e jaqueta, todo empacotadinho, sorrindo.

_ Vovô. -o abracei forte, ainda chorando.
_ Ô minha filha, que saudades que estava de você.
_ Eu também, estou tão feliz que o senhor  também veio.
_ E eu mais ainda. -sorriu.- Não perderia por nada, minha querida.
_ Eu sei que não vovô, eu sei. -beijei seu rosto e o soltei, indo abraçar meu irmão, minha mãe com quem eu chorei mais ainda e meu paizinho lindo e fofo, todo ciumento.- Pai!
_ Para de chorar, vou começar achar que meu genro não está dando conta de cuidar de vocês. -brincou.
_ Estou com saudades, só isso.
_ E acha que eu não? Fui o primeiro a arrumar a mala quando você desligou.
_ E eu arrumar o quarto de hóspedes. Ai pai, tô muito feliz que vieram.
_ Tô vendo. -disse sorrindo, limpando minhas lágrimas.- Está tudo bem, o papai tá aqui. -voltou a me abraçar forte, aquele abraço acolhedor, gostoso e cheio de carinho.
_ Pai, eu tô com fome.
_ Heitor, não atrapalha esse momento. -escutei minha mãe o repreender, ri baixinho.
_ Então vamos comigo a senhora, eu quero comer alguma coisa. -pedia com aquele sotaque nova iorquino que eu amava.
_ Vamos comer em casa, a Maria até chegou mais cedo para preparar o café para vocês. -falei me desvencilhando do meu pai e seguindo para o estacionamento. Guardamos as bagagens, nos acomodamos e rumamos para casa. Foi uma viagem rápida, tranquila e nada silenciosa, chegamos em casa e nem o Thor estava acordado. Maria fez questão de nos receber bem, abrimos a porta e o cheirinho de café estava exalando. Nem subimos com as coisas, fomos para a sala de jantar e o banquete estava servido.

_ Eu não acredito que você mandou os meus pequenos para a escola, sabendo que nós estaríamos aqui.
_ Mãe, eles já são preguiçosos. 
_ Mas a vovó está com saudade deles.
_ Hoje todo mundo chega mais tarde, vocês vão ter tempo de dormir um pouco e descansar da viagem, almoçar e só depois eles chegam.
_ E meu genro cadê?
_ Chega hoje.
_ Ótimo. Tudo bem com ele?
_ Está morrendo de ciúmes porque agora a Melissa está namorando, pai. 
_ Com aquele alemãozinho?
_ Leonardo, pai. Ela está namorando e ele não fala nada, mas morre de ciúmes.
_ Pois eu acho muito bem feito, vai sentir na pele tudo o que eu passei quando eram vocês dois.
_ Coisa feia, pai.
_ Feio foi ele fazer três filhos em você, ainda não engoli isso. -"Isso mesmo pai, mata sua única filha mulher, de 40 anos, casada e mãe de três filhos, de vergonha por estar transando com o marido."- Fora as tentativas falhas.
_ Hugo, isso é assunto que se aborde na mesa?
_ Estamos em família, meu bem.
_ O Heitor não tem idade para essas coisas. -disse séria e nós mudamos de assunto, fomos conversar sobre nossos amigos. Falei que a Lila estava doida para vê-los e também comentei sobre como estavam os meus bebês na escola, os estudos da Mê e as artes da Nena. Não deu pra falar muito mais coisas, porque eles estavam exaustos e os olhinhos piscando não escondiam, então eles se ausentaram da mesa e foram para os quartos de hóspedes (meus pais em um, no maior e meu avô e meu irmão no outro que era um pouco menor).
_ Maria, no que você pensou pro almoço meu amor?
_ Olha que eu ia te perguntar, porque eu não sei o que os seus pais gostam assim de comer.
_ Já sei, macarrão com molho e carne assada.
_ Molho branco ou vermelho?
_ Faz os dois e pode fazer bastante, porque vem mais gente pra cá e pode ser que cheguem para almoçar também.
_ Muita gente?
_ Não, meus sogros talvez com alguns parentes do Luan.
_ Entendi.
_ Então eu vou dar uma passadinha no mercado e volto já.
_ Tudo bem, vou trocar a água e colocar a comida do meu bebê.
_ Ele dormiu embaixo do seu sofá, agora como entrou lá eu não sei.
_ Ele só apronta.
_ É uma criança. -sorria.


  Fiz o que havia dito e ainda liguei para o meu tio Antenor para saber se meus avós, os pais da minha mãe, já estavam com ele. Depois me tranquei por algumas horas no escritório e mandei ver com os emails, respondi os que deram e os menos complexos deixei para a semana seguinte. Parei um pouco antes do almoço, subi para o meu quarto e deitei por alguns minutos.

_ Amor, cheguei. -Luan entrou falando alto.- Cê ainda tá dormindo?
_ Não meu querido, deitei pra ver se cochilava.
_ Ainda não dormiu?
_ Bem pouco, né. -ele me deu um selinho e me puxou pelos braços.- Onde você vai?
_ A Lelê quer te ver, a menina nova está aí também... o negão, vamos almoçar aqui. -sorriu.- O que a Maria vai fazer de comida?
_ Macarrão com carne assada.
_ Molho vermelho?
_ Vai ter molho branco também, deixa se ser enjoadinho.
_ Por isso que eu amo essa mulher, a Maria é incrível. Se eu não casasse com você, com certeza me casaria com ela.
_ Com coisa que ela te quer. -ri.


  Acabei descendo com ele, cumprimentei o pessoal e nos sentamos no sofá. Meus pais desceram também, meu avô continuou dormindo assim como o meu irmão. Nos sentamos à mesa e mandamos ver na pratada, estava uma delícia.

_ Obrigada pelo almoço, estava uma delícia mesmo. Mas, preciso ir pra casa matar a saudade da família também.
_ Obrigada por ter vindo Lêzinha, volts com mais tempo da gente bater aquele papo.
_ Fofoca. -Luan disse rindo.- Não caia nessa, Ju.
_ Cala a boca, vai. -o empurrei.- Voltem sempre que quiser, a casa é de vocês. -falei me despedindo de cada um deles.- Você tomou banho?
_ Tomei. -cheirou as axilas.- Por quê? Tô fedendo?
_ Tá com um cheiro estranho, esse perfume não é seu. -o puxei pela camisa, enfiando o nariz e cheirando a peça de roupa.- Tô pra falar isso desde a hora que você chegou.
_ Agora eu vi tudo. Tá louca, Fernanda?
_ É perfume de mulher. É da Ju? -falei com desdém mesmo, revirando os olhos para aquela mulher. Não gostei dela.
_ Ô amor, a Ju é casada, tem até filho. Ama aquele marido louco e ciumento dela... ela nem me olha.
_ Ela se faz de sonsa e aí de você se ser trela.
_ O que te deu hein? Tratou a mulher bem o almoço inteiro.
_ Tenho educação, mas ela não me desceu. Quantos anos ela tem? 28?
_ Tem a sua idade. -fiquei chocada, porque a vaca era bonita, muito bonita.
_ Preciso ter ciúmes dela?
_ Não, ela não faz meu time.
_ É mesmo? É qual é o seu time, seu engraçadinho?
_ Você. -selinho.- Só você, amor. -continuei séria.- Desfaz essa cara, vamos entrar vem. -não me convenci muito, mas entrei e ele subiu para tomar uma ducha enquanto meu pai perguntava sobre a CDM aqui no Brasil.


 Luan desceu exalando seu perfume, piscando pra mim e sentando do lado do sogro, puxando assunto e logo estavam falando de futebol.
  Eu e minha mãe fomos buscar os meninos na escola, depois passamos no curso da Melissa e por último na escolinha da Nena.


_ Vovó, cê veio me buscar.
_ Eu vim meu amor, vovó estava cheia de saudades. -sorria.
_ Malu, troca de lugar comigo por favor? -Melissa pedia.
_ Não.
_ Eu queria ficar na janela, tá abafado aqui dentro, tá me dando tontura.
_ E? Vai desmaiar, é?
_ Mãe!
_ Melissa, calma... já estamos chegando em casa.
_ Não custa nada pra ela trocar de lugar comigo, prefere me ver morrendo.
_ Ô chatisse, senta na janela princesa.
_ Não quero mais.
_ Louca.
_ Chega as duas, eu hein.


  Estacionei na garagem e toda a turma desceu, tinha mais um carro parado ali e quando entrei encontrei meu tio e meus avós, minha sala estava cheia. Todos os lugares dos sofás ocupados. Mandei as crianças subirem para um banho e depois ficavam a vontade para fazer o que quisessem.
  Um tempinho depois a Lila chegou com as crianças e parecia que estava rolando a maior festa em casa, queria ver amanhã no jantar que estaria todo mundo mesmo.
  As crianças ficaram brincando com o Thor no quintal e nós adultos na sala de estar no maior papo. Meu genro não apareceu, mas eu entendo que ele tenha deixado esse tempo da Mê com a família, até porque não era sempre que tínhamos "agenda" para nos reunirmos. Por fim, fomos dormir muito tarde, não quis nem brincar com o Luan de tão cansada.


  Na sexta-feira quando eu levantei e desci para a sala meu avô já estava acordado, de pantufas na cozinha, tomando um cafezinho preto com a Maria. Os cumprimentei e segui para os meus telefonemas, afinal o dia da apresentação era hoje.
  Resolvi tudo o que estava faltando do nosso jantar, pois contratamos uma empresa de fora para montar um jantar grande até porque a casa estaria cheia e sozinha a Mariazinha ia ficar cansada demais. O buffet chegaria por volta das 16h30 e teriam até nossa volta para montar tudo.

  Com isso em ordem, eu estava numa boa. Voltei para o quarto e deitei mais um pouco, abraçando o maridão pelas costas e dando beijinhos até ele acordar.

_ Bom dia meu amor. -ele sorriu cheio de preguiça e escondeu o rosto no travesseiro.- Ainda está com sono?
_ Muito. Bom dia. 
_ Já vai dar nove horas...
_ Por que acordou tão cedo?
_ Porque eu tô ansiosa, não quero nem comer que vai me dar dor de barriga.
_ Ô amor, você tem que comer. -alisou meus cabelos.
_ Eu vou, mas agora eu tô sem fome.
_ Quer dar uma relaxada? O que acha de tomarmos um banho?
_ Juntinhos? 
_ Bem juntinhos. -beijou a ponta do meu nariz.- Na jacuzzi. -riu.
_ Então vamos. -dei um pulo da cama toda empolgada com a palavra sexo encoberta de banho na banheira. Luan ainda demorou pra levantar, terminou de tirar a roupa ali mesmo, entrou no banheiro e ainda fez xixi e eu ainda de pijama.
_ Relaxa, Fernanda. 
_ Me beija?


  Uma das coisas que eu amava no Luan era que até as fodas mais sacanas, tinham aquela conexão, o desejo e o carinho bem explícito. Ele sempre teve a preocupação de me fazer sentir prazer não importando como. Entramos naquela banheira depois que ele me despiu por inteira, lavou todo o meu corpo e me fodeu como ninguém, dando a tranquilidade que eu precisava.

_ Eu te amo, sabia?
_ Sabia. -nos beijamos, mordi seus lábios, descendo a mão até seu pau que estava a minha espera. Beijei todo o seu peitoral, abdômen, descendo um pouco mais a boca no lugar onde eu estava bem mais familiarizada e cai de boca, me deliciando e indo fundo, sem deixar de olhar em seus olhos que queimavam de tesão e não desviaram do meu até chegarmos no ápice e eu continuar chupando, buscando por mais.- Devagar, Fernanda... ãn... nossa. -ele não parava de pulsar na minha língua e eu sabia que estava chegando ao clímax mais uma vez.- Me aperta com a sua boceta, Fernanda. Quero você quicando no meu colo, gemendo no meu ouvido. -falou com a voz rouca, puxando os meus cabelos com força.- Tá me ouvindo? -concordei esboçando um sorriso.- Tá esperando o que? -fechei os olhos em resposta, sentindo ficar ainda mais escorregadia e com as pernas meio bambas ao me levantar, segurei em seus ombros, sentando devagarinho, me ajustando a ele.- Fernanda... -sussurrava. Sorri e enquanto o beijava, fiz o que ele pedia, meus músculos o apertavam com vontade, me causando arrepios, muito suor e a garganta seca por não parar de boca fechada um único segundo até gozarmos e não foi pouco. Deitei a cabeça em seu ombro e ficamos ali por um tempo, ele acariciando minhas costas, beijando minha boca, sentindo minha pele na dele.
_ Tá mais relaxada?
_ Um pouco. -ele riu.
_ Você não cansa.
_ Não. -ri.- Não de você.
_ É tão bom ouvir isso... todos os dias.


  Esvaziamos a banheira e ainda ligamos o chuveiro para tirar o excesso da espuma. Saímos do banheiro dando de cara com a Helena dentro do quarto, deitada na nossa cama e abraçada com o travesseiro do papai, dormindo. Entramos no closet e depois de vestidos, saímos encontrando Maria Luísa deitada lá também.

_ Bom dia, Malu.
_ Mãe, eu não tô conseguindo dormir mais. Tô nervosa.
_ Com a apresentação?
_ É mãe, me deu até dor de barriga, não tô nem com fome. 
_ Você precisa comer meu amor, eu não vou te deixar sem comer nada.
_ Mas e se eu vomitar?
_ Toma algum remédio, sua vó tá aí hoje. Aproveita. -brinquei.- Mas não precisa ficar assim, você se apresenta todo ano.
_ E cada ano é ainda difícil. -suspirou.
_ E você sempre se esforça, e tudo sai lindo. -beijei seu rosto.
_ É sempre a bailarina mais linda da turma. -Luan disse deitando com elas na cama.- Deita aqui com o pai.
_ Não tô muito grande pra isso não, pai?
_ Não, jamais. -deixei os três no quarto e fui olhar se Arthur já tinha acordado e nem no quarto ele estava mais. Quando olhei da janela do quarto vi ele e meu irmão jogando bola com o meu pai.


  Como faltava bastante para o almoço, fiquei conversando com a minha vó, minha mãe e a Betinha que tinha chegado na hora em que eu estava no banho, nem escutei o carro buzinar. Ela falou do Arthur que estava quase casando e contou que ganhou um neto de pouco mais que dois meses, mostrou foto e tudo.
  Dando a hora do almoço, comemos na mesa de jantar que foi colocada na área coberta do quintal e antes de sobremesa subi com as minhas bailarinas para ajudar no banho e tudo mais. Sozinha arrumei os cabelos das duas, fiz a maquiagem e coloquei os bodys e meias, deixando o figurino mesmo em cima da cama.


_ Sem bagunça vocês duas, ouviram?
_ Sim, mamãe. Eu vou dançar, né?
_ Vai, vai dançar bem linda. -arrumei meu cabelo, troquei de roupa e esperei meu marido subir e se trocar.- Luan?
_ Tô quase pronto.
_ Nós temos horário, Luan.
_ Acabei, Fernanda. Vamos. -disse pondo o relógio no pulso, indo para fora do quarto. Na sala estava só a Melissa e o Leonardo, ele cochilando no sofá e ela comendo algum doce que a Maria tinha feito.
_ Luan olha ela aqui, vou no banheiro.
_ E tava me apressando até agora, por que não foi antes?
_ Fica quietinho, tá? -corri para o banheiro, fiz xixi e quando voltei na sala Helena estava se acabando de chorar.- O que foi?
_ Melissa, mãe. -Maria Luísa falou "brava".- Não pode dividir nada com ninguém essa gorda, tomara que engasgue.
_ Mas gente... -falei sem entender.
_ Não foi nada não amor, vamos logo.
_ Que foi Nena?
_ Eu só quelia um poquinho, mamãe. E a Nelissa não mi deu.
_ Melissa.
_ Ai mãe, não tinha nem uma colherada. Não ia dar nem pra ela sentir o gosto.
_ Ela é criança, fica com vontade. -ela deu de ombros.- Bom, a gente já vai indo. O endereço e os convites estão aqui em cima, entendeu?
_ Sim, mãe. Tchau, até daqui a pouco.


(...)

  Eu como a mãe babona que sou chorei quando vi as meninas se apresentando, chorei muito. Aplaudi de pé e ainda apontei dizendo que eram minhas filhas, matando meu filho de vergonha.
  Depois que houve o encerramento com todas as turmas, Luan e eu fomos buscar as duas no vestiário e presenteou as duas com flores, rosas amarelas e azuis.


_ Obrigado papai. -Helena subiu em seu colo.
_ Obrigado, pai. São lindas. -Malu agradeceu.- Mãe, vem cá... conhecer minha professora e a da Nena. -saiu me arrastando no meio daquele monte de menininhas até chegarmos na professora.- Prô, essa é minha mãe.
_ Como vai? -a cumprimentei e nos falamos brevemente, ela comentou que estudou comigo anos atrás e lamentou a morte da minha avó também e eu quase chorei de novo.- É um prazer tê-las como alunas, serão grandes estrelas.
_ Elas gostam, ficam ansiosas, eufóricas... mas amam.
_ Mamãe, o papai tá te chamando.
_ Pede pro papai esperar que a mamãe já está indo. -ela saiu correndo e ele lá na ponta me esperando. Me despedi da professora e nós saímos.- Vocês estavam lindas.
_ Obrigada, mãe. 
_ Agora vamos que eu tô com fome.


  Saímos do teatro e seguimos em comboio para casa, uns chegaram na frente, outros depois, mas o gostoso foi que estávamos juntos. Amigos, família, uma verdadeira festa.
  Luan se ofereceu para trocar as filhas, enquanto eu tomava outro banho. Quando sai do quarto, depois de trocada e de chinelos desci para a cozinha. Tomei água e sai da cozinha para ir lá fora, estava passando pela sala quando escutei a Melissa me chamar. Foi o tempo de eu virar para ver o que era, e ela cair dos últimos quatro degraus da escada, desacordada.










~.~
  Mas que capítulo hein, chama o SAMU que eu tô passando mal. O que foi isso?

20 comentários:

  1. Ai meu pai,não é que a Melissa tá grávida mesmo(se não é o que tá parecendo),tô berrando

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  2. GENTE DO CÉU SERÁ QUE A MEL ESTÁ GRÁVIDA?
    LUAN VAI MORRER😱😱😱
    CONTINUA BJOOS

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  3. Se a Melissa estiver grávida o Luan vai pirar socorro 😱😱😱😱

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  4. Pera. Na última transa que você colocou do MeLeo, não citou nada de proteção. Mas não dá pra saber se deveria ficar subentendido.
    Resumindo, ou ela tá grávida mesmo ou ela tá com alguma doença que causa isso, como já vi em outras fanfics. Só resta aguardar. E se Deus quiser você vai postar logo. 🙏🏻🙏🏻

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    1. Postei Bruninha, não tão logo mas estamos aí rs
      O que o próximo capítulo nos diz hein?

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  5. Jesus amadooo eu acho que a Melissa tá grávidaaaa
    Luan vai morrer

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  6. Cadê você mulher? Posta logo não nos deixe na curiosidade aqui.

    Se for gravidez, Luan vai pirar.

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  7. eita... 15 dias e nada

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    1. Menina, estava sem internet! E finalizando o TCC. Mas voltei rs

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!