{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

terça-feira, 8 de maio de 2018

Capítulo 257

Narrado por Melissa

(...)


_ Mas você já vai? -perguntei toda manhosa, me pendurando no pescoço dele.- Fica mais um pouquinho? -pedi.
_ (sorriu) Não dá, tá tarde. E eu ainda falei pra dona Stephanie que voltaria pra casa.
_ Ai Leo.
_ Para de ser assim. -riu.- Almoça lá em casa amanhã?
_ Vem me buscar?
_ Venho, se não venho você chega na janta. -fez careta e eu revirei os olhos.- Tchau, loira.
_ Morena, agora.
_ Minha loirinha. -nos abraçamos, eu o beijei e ainda fiquei uns minutos grudada em um abraço.
_ Não queria que você fosse não.
_ Tá carente, é?
_ Muito. -o enchi de selinhos, nos beijamos outra vez, ele foi para o carro e eu entrei.
_ Quase não larga hein... dezessete minutos contados no relógio. -meu pai falou todo "ranzinza".- Tô de olho nessa poca vergonha, Melissa.
_ Pai, para com isso. -falei ajeitando o cabelo e sentando do ladinho dele, que estava com a Nena dormindo no colo dele.- Essa preguiçosa só dorme assim, né?
_ Cê era igualzinha, e mais chorona ainda. "Papai, deixa eu dormir aqui!"
_ Tinha esse direito (risos). Cadê a Malu?
_ Tomando banho.
_ Minha mãe?
_ Também...
_ Art?
_ Subiu com a Julia.
_ Hmm... -respondi enciumada e meu pai riu.- O que?
_ Cêis são chatas demais, deixem ele namorar pô.
_ Eu não falei nada. -me defendi.
_ Só esse "hmm" ficou mais que claro. -riu ainda mais.- Ô muierada ciumenta dessa casa, minha nossa senhora. 
_ Nada a ver pai, eu gosto dela.
_ E se não gostasse seu irmão ia namorar com ela do mesmo jeito.
_ Mas não ia mesmo, eu ia fazer um inferno, sabia?
_ Deus é mais, deixa disso. Ele não encrencou com o namorado de vocês.
_ Ah, não né? Você que pensa, e olha que eu sou mais velha.
_ Mais chata, isso sim (risos).
_ Para pai, eu não sou chata...
_ É não minha princesa, só é bicuda. -beijou meu rosto e bocejou.- Acho que eu vou subir hein. 
_ Tá com sono, né?
_ Muito. -ajeitou minha irmã e se levantou do sofá.- Vai ficar aí sozinha?
_ Tô subindo também. -o acompanhei pela escada, nos desejamos uma boa noite e eu entrei no quarto.
_ Melissa! A gente precisa conversar. -Maria Luísa invadiu meu quarto e se jogou na minha cama de bruços. 
_ O que foi? -falei prendendo os cabelos e tirando a blusa.
_ Tenho uma curiosidade... só isso. -disse meio desconcertada, abraçando meu travesseiro.
_ Que curiosidade?
_ Quando você fez... fez anal a primeira vez doeu muito?
_ Não doeu, incomodou. Por quê?
_ Queria saber, ué... dizem que dói muito e...
_ Não me enrola, vai... -sentei na cama do jeito que estava vestida, shorts e sutiã. Cruzei as pernas e ela deitou de barriga pra cima, fazendo careta e ficando de lado.
_ Eu fiz com o Rique e odiei, mas ele gostou tanto. -bufou, revirando os olhos.
_ É tão bom. -ri.- Doeu?
_ Muito, nossa senhora... parecia que estava me rasgando!
_ E você falou pra ele?
_ Sim, ele não foi com força... quer dizer, não de primeira.
_ Tá, mas como foi... agora eu quero saber... -ela começou a contar e diferente da nossa primeira conversa sobre sexo, ela deu detalhes e eu de boca aberta né? Não é todo dia que sua irmã de 15 anos te conta sobre uma transa bem safada que teve com o namoradinho.- ... aí depois que ele gozou, você não quis mais?
_ Não. Quer dizer, não atrás... entende?
_ Entendi, entendo... vem cá, você não estava relaxada, não?
_ Não muito, mas estava curiosa... só que quando ele começou a colocar, sabe... doeu pra caramba. Depois ficou aquele incômodo e ele na vibe, não foi de todo ruim, mas eu não gozei.
_ A mãe me disse que nem toda mulher tem orgasmo com o sexo anal, ainda mais na primeira vez.
_ Você contou pra ela? -cochichou.
_ Contei. -dei de ombros.- A mãe é tão de boa com esses assuntos, inclusive me deu umas dicas... como sempre usar camisinha.
_ E você usa?
_ Na maioria das vezes não, mas... eu tomo remédio também.
_ Você não tem medo de engravidar não?
_ Não que eu não tenha, mas é tão bom quando ele goza lá dentro. -ela ficou de boca aberta e eu não aguentei, dei risada.- Mas não faça isso.
_ Não mesmo, já pensou eu engravidar antes de terminar a escola? Meu pai me mata. -se jogou na cama de costas.
_ Matar ele não mata não, mas se ficar igual quando eu engravidei... você vai preferir morrer. -comentei triste.
_ Eu lembro um pouco, o pai ficou bem chateado.
_ Todo mundo, né? Até a mãe... todo mundo me tratando sério, me dando sermão... não queira isso pra você, é péssimo.
_ Estou tranquilinha, graças à Deus!
_ Mas me fala uma coisa aqui... você vai fazer de novo?
_ Fazer o que? Sexo?
_ Anal, Maria Luísa. -dei um tapa na testa dela.
_ Talvez. -ri.- O que?
_ É bom, mas de quatro dói bem mais... ele é grande?
_ Grande no que?
_ Tamanho... grossura, essas coisas.
_ Como vou saber se só fiquei com ele? Pra mim é normal? -ela estava pensando, ficando vermelha até.- Ele deve ter mais ou menos... -mostrou o distância entre um dedo e outro.- e é grosso, não sei se muito. -fez o mesmo.
_ O importante é fazer direito, e isso ele tem cara de quem faz.
_ Ai Melissa, você fala umas coisas...
_ Você é minha irmã, ué. Igual o Leo mesmo... a gente se entende na cama.
_ Se entendem, como assim?
_ Rola aquela química, não é só sexo... tem aquela pegada mais romântica, aí uns tapas... a gente dá certo (risos).
_ Que safada.
_ Depois de um tempo, sim estou... mas antes eu era mais tímida.
_ Tímida? -quando eu ia responder, alguém bateu na porta e foi entrando, minha mãe.
_ Fofocando as duas, é?
_ Sim, mãe. Malu estava me contando umas coisas... do pedido de namoro.
_ Ah, eu também quero saber.


  E assim ficamos parte da madrugada conversando, sobre o pedido de namoro, sobre compras e terminamos em outro assunto nada a ver com o de início. A festa do meu pai, nem sei dizer como chegamos nele. Sei que dormimos eram mais de 01h30 da manhã, e só fui saber de acordar porque o Leo entrou no meu quarto e me acordou beijando minha boca.

_ Se eu não venho hein... -outro beijo.- Bom dia, preguicinha.
_ Bom dia. -falei ainda de olhos fechados.
_ Peguei seus pais e irmãos saindo, sabia?
_ Pra onde?
_ Vão num churrasco na casa do Dudu, sua mãe me pediu pra tentar te acordar. -riu.
_ Apaguei, dormi tarde ontem. -bocejei cheia de preguiça, virando para o lado de menos claridade e abrindo os olhos.
_ Tô vendo, carinha amassada. -apertou meu nariz.- Não vai levantar não?
_ Deita aqui comigo um pouquinho, deita?
_ Tô suado, vim direto do futebol.
_ Tá indo jogar todo domingo, é?
_ Quando rola uma disposição... -sentei na cama e passei as mãos pelo rosto, prendi os cabelos de novo e fechei os olhos.- Tá cansada mesmo hein. -riu.- Quer dormir mais?
_ Não, vou tomar banho. Já venho.


Duas semanas mais tarde {...}

  Minha mãe era ótima para organizar qualquer tipo de festa e nessa de comemoração dos 46 aninhos do meu pai, ela estava mais que empolgada, ansiosa e isso era nítido na cara dela.
  Todos os dias durante o almoço na empresa víamos uma coisinha e outra. Já havíamos feito as encomendas dos mini lanches (hot dogs e hambúrgueres), também as mini pizzas e esfihas, fora os docinhos (brigadeiro, beijinho e bicho de pé), o bolo seria de massa de chocolate branco e recheio de brigadeiro com pedaços de chocolate. E outros doces, mini churros, e muita pipoca para nossa sessão de filmes. Sem esquecer também dos jogos, de dança e cartas.


_ Toda essa coisa me deu foi fome, vamos almoçar! -minha mãe disse se levantando.
_ Pediu comida? -perguntei.
_ Não, vamos no Fogão Mineiro. Quero comer comida mesmo, com sustância.
_ A Ana vai com a gente, né?
_ Se ela quiser, sim.


  Ela nem pegou a bolsa, só a carteira, celular e fomos. Chegando lá pegamos uma fila tranquilinha até, fizemos nossos pratos e nos sentamos. Almoçamos e acabei repetindo, assim como a minha mãe.

_ Tá bom isso aqui, né? -dizia mastigando com a maior vontade.
_ Esse torresmo então... -falei pegando mais um do prato.- Você come pouquinho assim?
_ Eu sim, é comida pesada. -Ana disse tomando seu suco.
_ Assim que é bom. -disse dona Fernanda, comendo mais.
_ Mãe do céu, tá com fome hein. 
_ Tô ansiosa, Mê. Faz tempo que não comemoramos o aniversário do seu pai que não seja um churrasco...
_ Normal, ué. -dei de ombros.- Ele vai adorar.
_ Sim, e eu mais ainda. Tanta comida gostosa.


  Almoçamos falando de comida. Voltamos para a empresa e ela na sobremesa, trabalhamos mais um pouco e na hora de ir embora encontrei minha mãe combinando de ir tomar café com o Julio, um dos advogados da CDM.

_ Tô indo pra faculdade, beijos. Tchau Julio.
_ Tchau, Mel. Até amanhã. -se despediu.
_ Tchau filha, o Leo vai te levar?
_ Sim, já está lá fora me esperando.

Peguei minha mochila e desci de elevador, dei tchau para o porteiro e fui ao encontro do meu gatinho loiro e de social. Coloquei a bolsa no banco de trás e me sentei na frente.
_ Oi. -o abracei.- Tudo bem?
_ Não. -espirrou.- Minha cabeça dói, eu não paro de espirrar e eu tô com frio.
_ Será que não é febre? -coloquei a mão e ele estava quentinho, com o nariz vermelho.- Quer que eu vá com você no médico?
_ Não gosto de hospital. -coçou a garganta.
_ Vamos em alguma farmácia então, se não melhorar, eu mesma te levo num hospital.
_ E sua aula?
_ Vamos logo, vai.


  Prendi o cinto e fomos, ele passou com o farmacêutico e era o começo de uma gripe. Pronto, parecia que ele ia morrer. Igualzinho o meu pai, quando tinha uma dor de garganta.
   Seguimos para a casa dele, chegamos e não tinha ninguém por lá. Subimos para o quarto, Leo tomou um banho morno, tomou o comprimido e deitou com a cabeça no meu peito.


_ Tá mal hein loirão.
_ Muito. -bocejou.- Vai ficar aqui, né?
_ Uhum... -fiquei mexendo em seu cabelo até que o bonito dormiu, e eu aproveitei a deixa para fazer o mesmo.




Narrado por Luan
  Voltei de viagem na quinta-feira à noite, cheguei em casa beirando às 03h25 da madrugada de sexta-feira. Me despedi do pessoal, entrei e a luz da cozinha estava acesa. Deixei as bagagens perto do sofá e fui ver quem ainda estava acordado.


_ Papai! -era a Nena, que estava na cozinha com a Fernanda.
_ Oi meus amores, ainda acordadas?
_ Mamãe tá fazendo lanche. -disse vindo me abraçar e encher de beijos.- Quer um?
_ Lanche?
_ Misto quente, tô com fome. -falou me dando um selinho demorado.
_ Uma hora dessas é? -desci Helena, que voltou para a cadeira, e abracei minha esposa.- Tá tudo bem?
_ Tá. -se virou de frente para mim, sorrindo e segurando meu rosto.- Tô ansiosa, amor.
_ Com o que vida?
_ Não me lembro de ter feito uma festa do pijama antes. -mordi a bochecha dela.- Quero muito que chegue hoje à noite.
_ E quem vem?
_ Nossos afilhados menores, sua irmã, cunhado e sobrinhos, seus pais e a gente. Ah! Tem os meninos também, Leo, Henrique... a Julia... Ceci e Analu.
_ Festão hein. -ela sorriu.- E meu pijama?
_ Mickey Mouse.
_ E o seu da Minnie?
_ É. Minnie vermelha, amor.
_ Tá bom, vou trocar de roupa e já desço. -beijei seu rosto e sai.


  Peguei as coisas que tinha deixado na sala e subi com as que voltariam para o closet. Tirei os sapatos assim que entrei no quarto, abri o botão da calça e tirei a camisa também. Baguncei os cabelos, me livrei das meias e troquei o que vestia por uma bermuda e regata.

_ Cheguei meninas. -as duas já estavam na sala, comendo e vendo desenho.- Cheiroso, hein? -falei do misto quente, Fernanda me olhou rindo. 
_ Deixei o seu na sanduicheira.
_ Linda. 
_ Eu sei.


  Na cozinha tudo em ordem, meu copo com suco também estava lá. Só peguei um prato, meu lanche e me juntei à elas.
  Comemos, Helena dormiu outra vez e antes de levarmos ela para o quarto nós namoramos um pouco no sofá.


_ Você tá bonita com essa camisola.
_ Só não te digo que sem ela eu estaria melhor (bocejou) porque estou com sono. 
_ Então vamos dormir, né? -beijei sua testa.
_ Quer dormir também?
_ Ainda não, mas te faço companhia na cama. -falei e ela assentiu, se levantou pegando os celulares e eu nossa pequena.- Tudo certo por aqui?
_ Graças à Deus sim, amor. Tudo tranquilo.
_ Melissa chegou tarde da faculdade hoje?
_ Ela não foi, Leo não estava bem... ela ficou cuidando dele.
_ Hm... o que ele tem?
_ Começo de uma gripe, Melissa falou que ele tá mole, manhoso... disse que parece você com dor de garganta.
_ Você sabe que dor de garganta me derruba, vida.
_ Te deixa com desculpa pra ser preguiçoso, isso sim. -riu.- Quer ajuda?
_ Sou experiente, mulher. -falei rindo, empurrando a porta do quarto com o pé e entrando. Acendi a luz e puxei a coberta, ajeitando o travesseiro e colocando-a deitada.
_ Papai? -resmungou toda sonolenta.
_ Dorme com Deus princesa. -beijei sua testa e sai, deixando a porta encostada.
_ Ah, minha cama. -me joguei.- Fê?
_ Tô escovando os dentes. -apareceu na porta com a boca toda suja de creme dental.- O que foi?
_ Nada não, vida. -esperei que ela voltasse, nos deitamos e dormimos.


  Na manhã de sexta-feira Fernanda não acordou nem mesmo com o despertador tocando, em quem levantei para desligar e vendo que ela estava hibernando, fui acordar as crianças.

_ Bom dia, princesa.
_ Bom dia, papai. Cadê a mamãe?
_ Dormindo, bora se arrumar? -ela negou com a cabeça.- É rapidinho, papai vai te levar hoje.
_ Tá bom.


  Colocamos o uniforme, lavamos o rosto, escovamos os dentes e o cabelo ficou por conta dela. Maria Luísa já estava de banho tomado, enrolada na toalha e se maquiando. Arthur era o único que estava pronto, jogando online.

_ Bora, né cara?
_ Pai? Tá fazendo o que aqui?
_ Cheguei essa madrugada. Beleza? -nos cumprimentamos.- Bom dia.
_ Bom dia, cadê minha mãe?
_ Dormindo?
_ Mas ela tá bem?
_ Tá sim, vai ver é só cansaço. -bocejei.
_ Pai! Me espera hein... -Maria Luísa gritou no corredor e bateu a porta.
_ Então vai logo.
_ Menina folgada. 
_ Não fala assim dela, bora descer vai... -saimos do quarto e chamei por Helena enquanto desciamos.- E aí amigão! -Thor pulava e latia, querendo brincar.
_ Papai, tô com fome.
_ Eu também, pai. O senhor fez café?
_ Vamos tomar na padaria.
_ Quando eu crescer quero ser assim. -Arthur riu dando um tapa nas minhas costas.- Ligeiro.
_ Ninguém aguenta sua irmã reclamando de fome. -ri.
_ Nenhuma das duas.


  Fomos para o carro, seguimos para a padaria. Os deixei escolher o que queriam e fomos comendo no carro, já que estávamos atrasados. Levei primeiro os mais velhos, depois a Nena e voltei pra casa.

_ Bom dia, Maria. -nos abraçamos.- Tudo bom, muié?
_ Bom dia, tudo bem sim e você?
_ Com sono. -falei sentando no banco.
_ Cafezinho?
_ Sempre.


  Nosso cafézinho rendeu, Fernanda acordou e desceu com cara de poucos amigos, ainda de camisola e cabelos bagunçados. Deu bom dia para a Maria, sentou no meu colo e abraçou meu pescoço.

_ Tá tudo bem? -perguntei e escutei ela fungar, não demorou e lágrimas estavam molhando minha camisa.- Vida?
_ Hm...
_ O que foi?
_ Tô com dor... muita dor.
_ Onde? Quer ir no médico?
_ Não, é cólica. -passei o braço por sua cintura e beijei seu pescoço.- Minhas costas doem...
_ Quer deitar?
_ Quero comer, tô com fome. -ri.
_ Trouxe pães de queijo, bolo de milho e biscoitos com gotas de chocolate. -falei apontando para a sacola.- O que você quer?
_ Tudo.
_ Então levanta pra eu pegar pra você... -dei um tapinha na bunda dela.- Fê?
_ Deixa eu ficar aqui, quietinha.


  Não discuti, afinal se tinha um período que a Nanda ficava manhosa e chorona, era na TPM. Ficamos uns cinco minutos abraçados até ela levantar e ir direto para o banheiro, aproveitei para preparar o prato dela. Pães de queijo, um pedaço de bolo, dois biscoitos e um misto frio. Coloquei um pouco de suco num copo e fiquei esperando, Fernanda saiu do banheiro pálida, disse que acordou com ânsia de vômito.

_ Tomou remédio? -ela negou.- Quer que eu pegue?
_ Não. Isso é meu? -apontou para o prato.
_ Sim, senhora. -falei voltando a me sentar.- Vem cá, senta aqui.
_ No seu colo?
_ É, deixa eu cuidar de você.


  Tomamos café juntos, ela até sorriu algumas vezes. Terminamos ali e subimos para o quarto, ela deitou e eu lhe fiz massagem nas costas toda, pescoço e depois me juntei a ela. Nos beijamos, ficamos abraçados e ela dormiu.

_ Mãe, a senhora... -Melissa foi entrando e levou um susto quando me viu.- Pai?
_ Bom dia. -ri.- Que cara de assustada, é essa?
_ Não sabia que o senhor estava aqui. -veio me abraçar.- Minha mãe não vai hoje?
_ Eu não vou acordar ela, tá chatinha... com cólica, dor nas costas...
_ Então o senhor me leva?
_ Já está na hora de tirar a carta, não acha não?
_ Pai!
_ Tô falando sério... três carros na garagem, moça. -falei me levantando e calçando o tênis. 
_ Terminando a faculdade, pai. Prometo.
_ Dá pra tirar nas férias, não me enrola não. -ela riu.- Bora lá.


  Descemos e fomos para o meu carro, ela toda espaçosa já foi mexendo no banco, conectando o celular no UBS e largando a bolsa no banco de trás.

_ Quero saber como é que minha mãe vai ficar na festa de cara fechada.
_ Ela vai dormir o dia todo e ficar igual pipoca mais tarde, cê vai ver.
_ Ela tá ansiosa demais. Não para de comer um minuto sequer.
_ TPM.
_ Gulodice, pai. 
_ Também (risos). E o Leonardo?
_ Já está fazendo o testamento, ele é mais manhoso que o senhor, pai.
_ Eu sou homem, não faço manhã.
_ "Aí Fernanda se eu continuar assim vou morrer desse jeito." -me imitou.
_ Prova. -ri.
_ Minha mãe confirma. -mostrou a língua.
_ Pronto, chegamos madame.
_ Muito obrigado, pai. Até mais tarde...
_ Até mais tarde, liga pra mim qualquer coisa.


  Voltei pra casa e o silêncio na casa me permitiu jogar videogame até a hora do almoço. Quando meus filhos mais velhos e barulhentos chegaram da escola, tive que desligar meu jogo.
  Fernanda já estava acordada, banho tomado e de vestido. Linda.


_ Melhorou? -assentiu.- Onde vamos?
_ Buscar a Nena, vamos?
_ Bora.


  Buscamos nossa caçula, passamos no Davi e pegamos a Tata. Indo para casa ela lembrou de não sei o que e fomos parar no mercado, na Lila e depois chegamos em casa. Azuis de fome.

_ Amém, quase que não chegam. Eu estou com fome, sabia? -Malu dizia emburrada.
_ Reclama com a sua mãe. -falei levando as meninas para lavarem as mãos.- Pronto, agora almoçar né?
_ É papai, tô com fome.
_ Eu já comi, padrinho. -Tais falou se sentando.
_ Não quer nem uma carninha?
_ Não, só suco. -coloquei meu prato, o suco da Tata e a comida da Nena.


  Almoçamos e depois disso as horas passaram depressa. Por volta das oito da noite nossos convidados começaram a chegar, todos nos trajes de dormir. Pijamas, pantufas e pelúcias.
   Eu já estava de banho tomado, assim como a Nanda. Ela organizando as coisas na cozinha com a Maria e eu recepcionando a galera.


_ Dindo, oi. -Bernardo deveria ser o menor de todos e o mais fofo. Pijama do Thor, pantufas e um martelo de pelúcia.
_ Gatão hein cara. Cadê sua mãe?
_ Lá na casa. -falou querendo descer do meu colo logo.
_ Bernardo? -Rober chamou.- Vai dar tchau, não?
_ Tchau, papai. Até o outro dia.
_ Até o outro dia. -riu.- É pra obedecer seu padrinho, ouviu?
_ Sim. -balançou a cabeça.
_ Bê, vem brincar! -Tais o chamava.
_ Essa noite vai ser longa, hein.
_ Nem me fala (risos). Tem certeza que vão ficar por lá?
_ Tenho, quero descansar. 
_ Idoso. -ele fez careta.
_ Falou aí cara, até amanhã.
_ Vai com Deus. -nos despedimos e quando eu ia entrar, outro carro encostou.- Sosô, dá um beijo no tio...
_ Oi tio Luan. -me abraçou forte e beijou meu rosto.- Olha meu pijama de boneca!
_ Bem linda, parecendo sua mãe. -ela sorriu toda fofa, lembrava a Lila em muitas coisas, inclusive os olhos claros e cabelos loiros.
_ Cuida da minha filha, hein.
_ Quando foi que eu não cuidei, fala aí. -desci Sophia que entrou correndo e cruzei os braços.
_ Toda mãe fala isso, quis falar também (risos). Cadê a Nanda?
_ Arrumando a comida junto com a Maria. Entra aí, pô.
_ Não posso, tenho que levar os meninos em uma festa.
_ E idade boa pra farra, por isso eles não vieram, né?
_ Isso aí, festa de pijama é pra Sophia. Segundo eles.
_ Arthur também pensa assim, mas não teve como correr. -ri.- Mas domingos cêis tão aí, né?
_ Venho amanhã mesmo, Sophia faz muita bagunça.
_ É bom que faz companhia pra Nena.
_ Tá, mas qualquer coisa me liguem.
_ Fechado. -nos despedimos e ela foi embora, entrei e o corre corre já estava na sala.
_ Papai, meus amigos vieram! -Helena sorria com os olhos brilhando.
_ Pra vocês brincarem bastante.


  Meus pais chegaram trazendo meus sobrinhos, minha irmã chegaria mais tarde, Rafael tinha show e ela iria com ele. Leonardo já era de casa, chegou com a sobrinha e irmã... Henrique foi um dos últimos a chegar, junto com a Julia.

_ Quase que não chegam hein.
_ Sua nora é a culpada. -falou deixando a chave do carro perto da TV.
_ Não foi não, mentira dele.
_ Aé? Por quê? -ri.
_ Ele não disse que horas ia chegar. -deu de ombros.- Arthur me avisou bem em cima.
_ Perdoada. -a abracei de lado.
_ Ufa (risos).
_ Que grude é esse com o meu pai? Desgruda. -Malu disse cruzando os braços, toda séria.
_ Perdeu hein, pra minha namorada ainda. -Arthur bagunçou os cabelos dela e veio cumprimentar a namorada.- Tudo bem, bebê?
_ Sim e você?
_ Cheio de fome. -falou fazendo caretas.
_ É mesmo, minha mãe brecou a comida. Onde já se viu fazer isso em uma festa! -Maria Luísa resmungou.
_ Estávamos esperando todos, ué. -Fernanda disse chegando na sala.- Oi Julia, oi Henrique. -os cumprimentou com um sorriso.- Fizemos uma decoração na sala de jantar, vem ver.


  Cheguei lá e tinham bexigas, nuvens e uma cheia de doces e outra com comidas salgadas. Escrito "Luan", um bolo com decoração de estrelas e lua. Tirei fotos e mais fotos com todos, mas as crianças menores que foram as mais espontâneas. Bernardo saiu na foto com a boca toda sua de marshmallow, Sophia com os dentes sujos de brigadeiro que pegou da mesa e minha própria esposa com a boca cheia de um salgado que tinha pego antes da foto.
  Colocamos música e íamos comendo enquanto Melissa ajeitava o Just Dance. E quando ficou tudo pronto, eu, o aniversariante dei início. Motivo de risadas e muitos boomerang no grupo da família e no meu próprio stories.

_ Pai, o senhor é ótimo cantando! -riam.
_ Vai lá vô, dança com ele.
_ Vem paizão, mostrar o gingado que nóis dois têm.


  Foi a maior palhaçada, mas até as crianças se divertiram muito e estavam longe de cansarem. Minha irmã chegou com o meu cunhado, tiramos fotos na mesa e por ter passado da meia noite fomos cantar parabéns!

_ Meu pedido não é segredo, né? -ri apagando a vela.- Muito obrigado por essa festa linda e animada, amo vocês.
_ Não enrola, pai. Quero o meu pedaço do bolo. -Melissa falou alto.
_ Que não vai ser o primeiro, obviamente. -Maria Luísa entrou na frente.
_ "Eu sou a esposa hein." "E eu a mãe." "Sou sua única irmã." "E eu a mais pequena papai." -as manifestações começaram, mas meu primeiro pedaço foi pro Arthur.
_ Palhaçada isso viu pai (risos).
_ Meu primogênito. -beijei o rosto dele e fotografamos juntos.- Xumba, corta aqui por favor?
_ Claro meu filho, chega mais pra lá.


  Distribuídos os pedaços de bolo, docinhos da mesa e voltamos à comilança de antes. Melissa voltou para a dança com a Nanda, Julia e minha irmã. Arthur, Lucas, meu pai e a Analu foram para o UNO. E eu sentei na sala com a Mamusca, cunhado e minha muié.

_ Banco Imobiliário, o que acham?
_ Ah não, esse jogo demora uma vida. -falei rindo.
_ Tô com a barriga muito cheia pra ficar dançando. -Malu se jogou no meu colo.
_ Tá grandona hein... de aliança ainda?
_ Henrique, vem cá. -o chamou.- Tio Rafa, meu namorado, Henrique. Rique, esse é o tio Rafa, marido da minha tia Bruna.
_ Quantos anos cê tem?
_ 18. -respondeu coçando a cabeça.
_ Cuidado com a minha sobrinha, hein.
_ Sempre. -beijou o rosto dela.- Bora jogar um futebol?
_ Eu topo.


  Brincamos quase a madrugada toda, quando algumas das pequenas começaram a dormir encostadas uma na outra, colocamos os colchões no chão, deitamos elas e nos sentamos para assistirmos um filme da Marvel e depois disso dormimos.




Narrado por Fernanda
  No sábado acordei por volta das 11h e como era de se esperar quase ninguém acordado, encontrei apenas minha sogra e a Maria na cozinha, batendo um papo e me juntei à elas.


_ Muito bom dia meninas festeiras. -brinquei.
_ Bom dia, quase não acordam hein.
_ Galerinha cansou, sogra. E cansou bastante... Luan está dormindo mesmo, pesado.
_ Nem vou colocar a mesa do café então... -dizia Maria.- Algum pedido para o almoço?
_ Maria um arroz branco, feijão e alguma carne já está ótimo.
_ Estrogonofe?
_ Isso, tem batata palha de ontem aí fechada ainda.
_ Saladinha também?
_ Pode ser, fica com cara de saudável (risos). 


  Enquanto Maria cuidava do almoço, eu fui para a sala e comecei ajeitar as coisas por lá. Descartáveis vazios, copos de plástico... tirando tudo para depois passar uma vassoura e Luan arrastar os sofás para os seus lugares. Lavei a louça, depois levei o lixo para fora e entrei para tomar uma água.

_ Mamãe, tô com sede. -Helena estava na cozinha, descalça e bocejando.- Bom dia vovó, bom dia Maria.
_ Bom dia. -responderam elas.
_ Dormiu bem? -perguntei entregando o copo a ela.
_ Ainda tô com sono, foi muito legal mamãe.
_ Também achei. As meninas ainda estão dormindo, é? -ela assentiu.- Quer comer alguma coisinha?
_ Queria dormir, mamãe.
_ Não quer tomar um banho antes?
_ Não.
_ Tirar esse pijama, meu amor. A mamãe te ajuda.


  Subimos quietinhas para não acordarmos a galerinha da sala, entramos no quarto dela e enquanto separei a roupa, Helena já estava de calcinha e entrando no banheiro.

_ Mãe, bom dia. -olhei e Maria Luísa estava entrando.- Que sono! -bocejou e deitou na cama da irmã.
_ Bom dia preguiça. Já era hora, né?
_ Hora de voltar pra cama e dormir mais. -cobriu o rosto.
_ Levantou por qual motivo?
_ Desceu pra mim, tô com uma cólica do caramba... me dá um remédio?
_ Na minha bolsa, dentro da necessarie.
_ Buscopan?
_ É. Toma um banho antes, come alguma coisa, aí você toma o remédio.
_ Não tô fedida.
_ Mas tá suada. -ri.
_ Mamãe!
_ Vai Maria Luísa, vou dar banho na sua irmã.


  Helena tomou banho, lavou os cabelos e trocou de roupa. Penteei seus cabelos, coloquei um vestido soltinho e chinelos.
  Ela desceu e eu fui tomar o meu banho, entrei no quarto e Luan saía enrolado na toalha.


_ Bom dia meu amor, feliz aniversário! -me pendurei nele, dando um beijão.
_ Obrigado, vida. Bom dia. -bocejou.
_ Dormiu bem?
_ Na minha cama eu dormiria melhor, eles se mexem muito. -fez careta.
_ Crianças, né? Eles acordaram?
_ Bernardo tá tomando tetê, as outras preguiças ainda estão dormindo.
_ Traz ele aqui, vou dar um banho nele. Ontem ele dormiu todo suado... se a Tata estiver acordada também.
_ Tá bom. -me deu um selinho e me deixou ir para o banho. Rápido, preciso.


  Enrolei a toalha no corpo, escovei os dentes e quando ia sair, meu toquinho entrou correndo e dando bom dia todo sorridente, a coisa mais linda e gostosa.
  Tomou um banho, colocou a fralda e deitou na minha cama pelado.


_ Bom dia madrinha. 
_ Tata, bom dia meu amorzinho. Dormiu bem?
_ Sim, muito. -tirei o pijama dela, e fomos para o chuveiro. Lavei seus cachos, escovamos os dentes, ensaboamos o corpo e saímos.
_ Cheirosa, né Bê?
_ Sim. -sorriu.


  Luan trouxe a bolsa dos dois, os vesti e descemos. Leo estava acordando as meninas, Bruna acordou o Lucas e a Sophia estava até mole de tanto que dormia. Não queria saber de acordar não.

_ Põe ela no quarto, amor?
_ No nosso?
_ Pode ser, só ajeita bem pra ela não cair.
_ Tá.


  Aos poucos a casa foi acordando, os colchões sendo levados para os quartos. Tivemos a ideia de levar a mesa de jantar para fora, e almoçamos ao ar livre.

_ O churrasco vai amanhã ou mais tarde? -Arthur perguntou.
_ Começamos hoje e terminamos só amanhã à noite. -Luan falou.
_ Ô amor, não se empolga. Eu tenho sono (risos).
_ Festa é festa, muié. -disse despreocupado.- Vou jogar no grupo.


  E ele não estava brincando. Terminando o almoço, esse Luan arrastou meu sogro e o cunhado para o supermercado, aproveitou e levou a Maria pra casa.

_ Mamãe a gente pode brincar?
_ Lá fora, que tá calor e tem espaço pra correr.
_ Mas eu queria no meu quarto de brinquedos, mamãe.
_ Leva os brinquedos lá pra fora, Nena.
_ Mas mamãe, a senhora não me entende...
_ Ô filha, o Bê é pequeno e tem criança demais pra ficar subindo e descendo escada toda hora. 
_ Tá bom, vou buscar as bonecas.
_ Mãe, a senhora bem que podia fazer aquela caipirinha... -Bruna pediu e minha sogra aceitou, indo pegar os limões na fruteira.
_ Vamos beber, é isso sogra?
_ É bom, né? Eu gosto, mas não muito forte. -dizia descascando o limão.
_ Eu amo beber, tem teor alcoólico? Eu estou tomando. -falei rindo.
_ Eu tomo, mas não é sempre não, nem muito. Nem na época de faculdade. -Bruna dizia.- Tirando os porres, né.
_ Quem nunca, né?


  Mari preparou um jarro daqueles com a caipirinha maravilhosa de tão boa. Pegamos nossos copos, e nos sentamos lá fora perto da piscina para olharmos as crianças que brincavam pelo quintal.
  Luan chegou e foi abastecendo o freezer, meu sogro acendendo a churrasqueira.


_ Já avisei a galera. -falou se sentando no meu colo.- Que isso?
_ Minha caipirinha, sai.
_ Nossa amor, 15 anos de casado é assim que você me trata?
_ Luan deixa a menina, Luan.
_ Menina, Xumba? Mulherão! -me "roubou" um beijo.- Amor, quer fazer um arroz não?
_ Tem que ser agora?
_ Ia ser bom, né?
_ Folgado!


  Terminei o copo, conversei mais um pouco. Entrei e coloquei o arroz no fogo, em uma travessa coloquei a farofa pronta e chamei ele pra cortar o tomate do vinagrete.
  Por volta das 19h30 da noite nossos amigos foram chegando, uns traziam os filhos, outros vinham sozinhos ou com as esposas. A casa foi ficando ainda mais cheia, o que era uma delícia.


_ Ninguém te falou que sua cara tá gorda, não?
_ Não. Tô bochechuda, né?
_ Demais. Tá fofinha! -me beliscou.
_ Para Lila.
_ Lindinha (risos). Meu marido falou que eu engordei, acredita?
_ Na cara dura?
_ Óbvio que não, né? Perguntou se eu não ia voltar a malhar... ah filha, já virei pra ele e perguntei por quê? -disse cruzando os braços.- Aí ele todo, "não meu amor, não é isso" não me convenceu.
_ Normal você engordar depois de anos e anos né? Estamos chegando nos 45.
_ Gostosas. Meu amor, eu tive gêmeos... e ainda uma menininha depois dos trinta. Estamos em cima.
_ Sim, mas mantemos uma rotina boa de exercícios. -pisquei.
_ Ah é sim. -riu.- Belos exercícios.
_ Tem funcionado e é isso que importa. -dei de ombros e me levantei indo fazer um pratinho de carne e acabei voltando com outro com maionese, farofa e arroz.
_ Você é realmente boa de boca hein Fê. -Dudu disse rindo, elogiando meu prato.
_ É quase um dom (risos). Você começou essa salada?
_ Boa demais, minha mulher arrasa.
_ Sim, ela é demais. -falei voltando a me sentar e mandando ver.


  Diferente da noite anterior eu não estava tão no gás, mas curtimos o momento com os nossos amigos. Tivemos música ao vivo, dancei muito com o meu sogro e com o Rober e até meu marido arriscou dançar agarradinho e foi uma delícia, delícia mesmo.
  Os rapazes estavam dispostos a virarem a noite, mas eu não os acompanharia. Até avisei a mulherada que cama naquela casa não faltava e que elas poderiam ficar à vontade. Bateu o sono na Leninha e foi minha desculpa para subirmos e cairmos na cama.









~.~
  Aí gente, quero uma amizade assim com a minha irmã. Ao estilo Malu e Melissa! Amo essas duas papeando, trocando figurinhas haha
  Mas o capítulo mesmo foi dedicado ao nosso coroa de 46 anos! Amei esse momento Luan e família, Luan e amigos. Espero que também tenham curtido. Beijos, volto já viu? <3

5 comentários:

  1. Fernanda ta gravida? ��

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  2. Seria bom se ela estiver grávida essa família precisa de um bb já q todos estão grandes até a Nena

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  3. CURTIR EU CURTO MUITO ESSA FIC AMO MUITO 😍😍 ESSAS IRMÃS SÃO TOP. LUAN E SUA FAMÍLIA SÃO TÃO LINDOSS.
    CONTINUA AMORE

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  4. Posta um capítulo hoje para alegrar a minha noite ❤

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  5. Estou achando que vem outro Baby por aí.

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!