{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

domingo, 10 de junho de 2018

Capítulo 260

Narrado por Maria Luísa
  Embora eu não ligasse tanto assim para as festas de aniversário, devo confessar que minha mãe arrasou em cada detalhe da dela. Tudo mesmo. Desde a decoração até a culinária, música e lembrancinhas.
  Acompanhamos praticamente tudo e no dia da festa pudemos desfrutar de tudo, tudo, tudo. Uma delícia. Eu estava muito feliz por ver minha mãe se divertir com os pais, os amigos e nossos parentes mais próximos. Fernandinha arrebentou na dança e quando não estava na pista, estava fotografando com os convidados e nos cenários do salão.
  Meus irmãos e eu estávamos sentados próximos, mas não juntos. Eu, o Rique e os pais dele estávamos na mesma mesa que a Julia, Camila, Matheus e a sogra do Art. Só a Melissa que estava em uma mesa mais distante, com toda a família do Leo e as amigas dela com os namorados. Enfim, tinha muita gente. Inclusive amigos das antigas que não se viam há um tempo e com isso fomos apresentados por algumas (muitas) vezes. E todos aqueles sorrisos, e essa é minha filha do meio... o mais velho e blá blá blá.


_ Malu eu quero brincar. -Helena cruzou os braços emburrada, toda bicuda.
_ Pode ir, o que foi? -perguntei ajeitando o negócio do cabelo dela.
_ A mamãe fica chamando toda hora. -sentou no meu colo e continuou séria.- Todas as minhas amiga estão brincando.
_ Vai lá com elas, tira esse bico. -ela não esperou eu falar a segunda vez, pulou do meu colo e saiu correndo, desviando dos convidados.
_ Sua mãe conhece muita gente mesmo. -Henrique comentou.
_ Como diz minha avó, minha mãe é arroz de festa.
_ Achei diferente esse tema, geralmente as pessoas fazem festa a fantasia... tema halloween.
_ Minha mãe curte umas coisas mais "diferenciadas". Muito antes de eu nascer ela fez uma festa com o tema "Velozes e Furiosos"...


  O tempo em que fiquei sentada conversei bastante com o meu namorado, mas depois que levantei fui dançar com o pessoal que não abandonava a pista. E ficamos por lá até a hora do parabéns!
  Não teve o famoso "com quem será?" e rolou um discurso antes do primeiro pedaço que foi do meu vô Hugo. E o segundo pra Nena e o terceiro para a tia Lila. Achei ofensivo não receber o primeiro, mas cada um representou "uma classe" (risos).


_ E é isso, podem comer os doces! Beber mais, dançar muito que a festa não para!

  E não parou mesmo, eram 03 e pouco da madrugada e estava rolando no mesmo gás. Teve dança coreografada das antigas, tiveram aquelas músicas pra dançar agarradinha com o boy... mas eu não fiquei na pista muito tempo não.
  Já estava com a blusa do Rique jogada sobre os ombros e com a cabeça encostada no peito dele, só esperando a hora de ir pra casa.


_ Não desgrudam mais hein. -meu irmão comentou colocando a mão no ombro do Henrique.- Muita melação os dois.
_ Cadê sua namorada? Porque você tem uma, graças à Deus. -dei risada.
_ Foi embora com a mãe dela e a Camila.
_ Matheus ficou?
_ Fiquei Maluzinha, pra fazer sua segurança. -piscou.
_ Tô aqui pra isso, seus merdas. -Rique falou rindo.- Porque a namorada é minha.
_ É meu mano, antes chamava ela de irmã... tá lembrado? -Matheus disse para o meu irmão.
_ Aí nossa. -revirei os olhos.
_ Nossa mesmo, agora tá enfiando a língua na boca dela. Porra, Henrique. -Art resmungou.
_ Fazer o que né? Eu e a gatinha aqui nos damos muito bem juntos. -virou o rosto para me beijar, nos beijamos gostoso, dando mordidinhas e meu irmão enfiando a mão no meio.
_ Para, Arthur... -resmunguei.
_ Na minha frente não, respeita seu irmão mais velho. -brincou, dando risada.
_ Chato.


  Os pais do Henrique voltaram para a mesa se despedindo de nós, dizendo que estavam indo porque no dia seguinte iriam viajar e disseram pra ele ter cuidado na hora de voltar pra casa.

_ Já sabe, né? Ir na casa dele... nem pensar. -escondi o rosto sentindo-o queimar de tanta vergonha, Henrique levou na zoeira.
_ Sua sogra não viaja não? -Henrique perguntou.
_ Difícil, mas minha mãe... -Arthur piscou.
_ Cachorro. -disseram os dois, rindo.
_ Aprendi com você Henriquinho.
_ Melhor professor. -Rique se gabou.
_ Vou no banheiro, já venho. -falei me levantando.


  Sai e fui dar uma volta. Fiz xixi, vesti a blusa de frio na minha irmã e sentei com a minha vó Marizete pra comer mais um pouco. O Leo veio e sentou no meu colo, ficou me apertando e quando cansou, puxou a cadeira e sentou do meu lado.

_ Sua irmã não consegue, oh. -apontava para a Melissa que estava dançando com a tia Bruna e a Laura.
_ Deixa ela dançar, seu chato.
_ Eu deixo, só porque é uma festa de família. Se fosse outra, já tinha colocado ela no ombro e levado pro carro.
_ Aí que mentira (risos). Até você dança.
_ Pra caralho, tenho um gingado da porra.
_ Ah tem sim, eu bem imagino.
_ Menina, olha o juízo. -minha avó me deu um tapa na perna, sorrindo.
_ Nem disse nada vó, é zuera.
_ Sei viu mocinha, tô véia, mas tô de olho. 
_ Tá certa vó, dá boi pra essas meninas não.
_ Fica quietinho, Leo. Olha sua noiva vindo aí. -minha irmã chegou e sentou no colo dele dando o maior beijão de língua, e foi aí que percebi ela bem alegrinha. Melissa não era de beber, aliás, nenhum dos meus irmãos mais velhos.- Já pode levar pra casa. -brinquei.
_ Tô morrendo de sono, vamos loirão?
_ Vamos, vamos sim. -falou segurando a mão dela e os dois levantaram.- Quer uma carona, vó?
_ Não filho, tô esperando o Amarildo. Ele se empolga nessas festas, se deixar o dia vira e ele de papo.
_ Seu filho é igualzinho vó, misericórdia.
_ Eles se parecem até nisso (risos). Mas vão com Deus e muito cuidado, queridos.
_ Pode deixar, bença. -Leo se despediu e minha irmã fez o mesmo, seguindo-o enquanto ele se dirigia onde estavam meus pais e o pessoal que ele conhecia.
_ E seu namorado, cadê?
_ Com o Arthur e o Matheus, vó. Com aqueles comentários bestas de meninos, muito homem pra uma Maria Luísa só.
_ E a Carolzinha não veio, por quê?
_ Foi visitar os avós, mandou várias mensagens... estava doida pra estar aqui.
_ E a Lelê?
_ Letícia agora namora, vó. Não dá confiança pras amigas não... bicha besta,  vó.
_ Você também namora viu...
_ Eu sei, mas não deixo minhas amigas por causa do Rique e nem ele deixa de sair com os meninos.
_ E você leva numa boa?
_ Até agora tenho levado, minha mãe disse que não vale a pena se estressar e que eu não tenho que prender ninguém.
_ E ela não está errada. Namorar é tão bom, curte minha filha... mas aproveita com consciência, se prevenindo direitinho.
_ Vó!
_ Sexo é uma delícia, mas tem que fazer direito.
_ E tem jeito, é vó?
_ Ô se tem. -riu.
_ Xumba, o que a senhora tá falando aí?
_ Que sexo é bom, pai. -falei rindo e ele ficou sério na hora.- Sexo masculino e feminino, ê pai.
_ Maria Luísa, toma jeito. -beijou minha testa.- Cadê aquele malacabado?
_ Com o seu filho.
_ Rodinha da bagunça, esses três não dá.
_ Eu já desisti. -falei bocejando, passando a mão no rosto.
_ Tá com sono, não é? -perguntou colocando a mão no meu ombro, assenti.- Quer ir embora? Eu te levo.
_ E vai deixar minha mãe aqui sozinha?
_ Cê bem que poderia ter ido com a sua irmã... por que não foi?
_ Não sei nem se a Mê foi pra casa, pai. Henrique ficou de me levar.
_ Ele bebeu?
_ Bebeu, mas não tá bêbado...
_ Eu acho bom, carro não é brinquedo. -falou todo sério.- Ô Xumba, bora dançar uma musiquinha?
_ Tô sem sapatos já, só esperando seu pai.
_ Acho que tá na hora de ir pra casa mesmo. -coçou a cabeça.
_ Vocês ainda estão jovens.
_ Não muito, né vó (risos)? Mas olha, até a Nena tá quase dormindo.
_ No colo do seu padrinho, leva ela pra casa?
_ Levo sim, vou pegar as coisas e colocar no carro então... -falei me levantando, dei um beijo no rosto da minha avó e voltei para junto dos meninos.- Rique, vamos?
_ Vamos. -falou levantando também.- Avisou sua mãe?
_ Meu pai e minha avó, vai ir lá dar tchau?
_ Tô indo, toma. -entregou as chaves.- Quer ir guardando as coisas?
_ Tô esperando meu pai, a Nena vai com a gente.
_ Beleza, Matheus também.
_ Tá. -sentei na perna do meu irmão, deitando a cabeça no ombro dele que colocou a mão na minha cintura.
_ Cansou hein Malu.
_ Demais. -falei bocejando outra vez.- Não vejo a hora de chegar, tirar esses saltos e tomar um banho.
_ Banho só amanhã. -disse rindo.
_ Eu também cara, é daqui pra cama.
_ Malu?
_ Oi tio.
_ Sua encomenda. -riu me entregando a Nena.- Vão direitinho hein.
_ Pode deixar... -ela sentou no meu colo e ficou quietinha, mas ainda acordada.- Vamos descansar, né Nena?
_ Uhum, tô com sono Malu.
_ A gente já vai embora, tá?
_ Tá bom.


  Henrique voltou e nós fomos para o carro, deixei o Theus ir na frente com ele e fui atrás com a minha irmã. Primeiro fomos deixar o Matheus e depois seguimos para a minha casa, nem demoramos.
  Chegamos e nem sinal da Melissa, com certeza tinha ido dormir no Leo. Henrique estacionou e nós descemos do carro, fui na frente para abrir a porta e ele vinha em seguida com a Helena dormindo.


_ Hoje ela cansou. -comentou deixando-a na cama. Tirei seus sapatos, a fantasia e os acessórios. Minha irmã ficou só de calcinha, mas não tinha problemas, coloquei um edredom por cima e saímos do quarto.
_ Cansou sim e eu também, tô com preguiça de tomar banho. -falei entrando no meu quarto e acendendo as luzes.- Que horas são?
_ 04h23. Tarde pra cacete.
_ Vai dormir aqui, né?
_ Mas você nem falou nada pro seu pai, vai que ele acha ruim depois.
_ Eu ligo, mas não tem problema nenhum. Tá tarde pra você ir embora sozinho e só estamos nós aqui.
_ Não sei viu. Não gosto de abusar.
_ Eu sei, ele também sabe. -segurei seu rosto e dei um beijo.- Tô indo pro banho, fica a vontade.


  Tomei um banho rápido e não tive companhia, quando sai do banho meu namorado já estava dormindo, dormindo de sapatos e roupas. Primeiro me troquei, soltei os cabelos e acordei ele, ele tirou a roupa ficando só de cueca e meias. Deitamos e dormimos.




Narrado por Arthur
  Sobrou apenas eu, já que minhas irmãs tinham ido embora pra casa. Mas não fiquei sozinho, já que meus tios ainda estavam por lá.
  Demos a festa por encerrada às 06h da manhã, saímos mais que cansados, só querendo cama. Eu quem levei o carro na volta, estacionei e entramos.


_ Família, fui. -falei subindo as escadas correndo e indo deitar, fechei a porta do quarto e me joguei na cama.
_ Arthur? -minha mãe batia na porta.
_ Oi, mãe. Tá aberta.
_ Tá tudo bem? Não quer tomar café antes de deitar?
_ Tô de boa, mãe. Comi pra caramba, quero só dormir. -ela riu e veio até mim, beijou minha testa, desejou um bom descanso e saiu.


...

  Algumas horas de sono e acordei todo perdido, não fazia ideia da hora e ainda estava com as roupas da festa. Peguei o celular e estava com a bateria zerada, levantei e fui pro banheiro e só sai de lá depois de um bom banho.
  Ao sair, ainda enrolado na toalha fui colocar o celular pra carregar, aí troquei de roupa e desci.


_ Acordou a princesa. -Leo falou jogando a almofada.
_ E aí, cara? -nos cumprimentamos.- Dormi hein.
_ Pra caralho, chegamos 13h e você dormindo.
_ Saímos de lá 06h da manhã, cheguei e corri pra cama.
_ Eu cheguei bem antes disso, dormi bastante também. -Malu comentou.
_ É, e seu namorado dormiu aqui né?
_ Dormiu, acordou e foi pra casa dele dormir mais. -riu.- Sua namorada ligou.
_ Deve ser porque meu celular está desligado. -falei pegando o telefone fixo e discando o número dela.
_ Alô?
_ Oi bebê, tudo bem?
_ Comigo sim e você? Tentei falar contigo o dia todo, tá tudo bem? Seu celular nem chamava.
_ Ótimo. Cheguei e dormi até agora pouco, celular estava sem bateria... por isso não conseguiu falar comigo.
_ Veio embora tarde, né?
_ Bastante... chegamos aqui umas 06h30, 06h40.
_ Capotou então, né?
_ É, quase isso (risos). Tá em casa?
_ Tô, assistindo série.
_ Não vai sair hoje?
_ Um aniversário mais tarde, vamos?
_ Ah não, tô com preguiça.
_ Você que sabe, mô. Eu vou porque é minha amiga.
_ Vai sozinha?
_ Não, mas se você quiser ir também...
_ É da escola, só vai eu de cara?
_ É uma vizinha, e eu não sei se vai ter só você mô... mas é festa, né? Acho que não.
_ Entendi dona Julia. -ri.- Eu vou ver e te ligo qualquer coisa, tá?
_ Tá bom... já comeu?
_ Acabei de descer, vou na cozinha já já.
_ Então vai lá, vou terminar meu episódio. -riu.- Beijos, amo você.
_ Também te amo, bebê. -falei e desliguei.- O que? -os três estavam me encarando.
_ Fofo, né? -Malu dizia rindo.- "Também te amo, bebê." comigo não é assim.
_ Nem comigo, palhaçada. -Melissa disse cruzando os braços, brincando.
_ Porque vocês não são meus bebês, são minhas maninhas. -baguncei os cabelos da duas e fui para a cozinha, vazia. Nenhuma panela em cima do fogo ou dentro do forno, na geladeira alguns doces da festa e eu cheio de fome. Comi pão e tomei leite com café.
_ Tá com fome mesmo hein, caramba.
_ Dormi demais.
_ Eu queria ter dormido, né? Mas tava cuidando de uma mocinha. -Leo disse rindo.
_ Passei muito mal, não bebo nunca mais.
_ Todo bêbado fala isso.
_ É, mas eu não sou uma bêbada e era aniversário da minha mãe. -se defendia, querendo rir.
_ Isso aí é desculpa. -falei brincando.
_ Pior que é mesmo, eu estava só experimentando os drinks. 
_ Meu tinha um de frutas vermelhas, muito gostoso. Tomei uns três. 
_ Tá saidinha em Maria Luísa, tô de olho. -falei.
_ Meu pai deixou eu tomar. Falou que era festa de família, que eu podia.
_ Desculpa velha essa hein (risos). Fiquei suave.
_ É, mas seu aniversário tá chegando bonitão... vai ficar suave também? -minha irmã perguntou querendo rir.
_ Vou nem tá aqui, vou viajar.
_ Aí que chato hein, vai pra onde?
_ Orlando.
_ Antes das férias?
_ A mãe deixou.
_ E você nem convida? Vai sozinho por acaso? -Maria Luísa perguntou toda séria.
_ Com a minha gatinha.
_ Af, trocando as irmãs pela namorada. Não tô acreditando... -me fuzilou.
_ Não fica assim minha lindinha. -abracei ela de lado e mordi sua bochecha.- É que ela nunca foi pra lá, e vão ser uns dias só.
_ Mesmo assim, eu queria ir também. -fez bico.- Traíra. 
_ Também achei, Malu. Deixa ele.
_ Isso que dá só ter irmãs, um cara te apoiaria. -Leo disse zuando.
_ Meus cunhados (risos). -falei.
_ Até porque são seus amigos, né? Engraçadinho. -Malu fez careta.
_ Vou ficar lá poucos dias, para vai Maluzinha.
_ Poucos dias, quantos dias?
_ Quase duas semanas.
_ O que! Tudo isso?
_ Acho que vamos num domingo e voltamos na outra semana, lá pela quarta ou terça.
_ Só você que viaja, vou ter uma conversinha com a senhora minha mãe.
_ Por que? -ri.
_ Ainda não esqueço que você ficou dias em Santa Catarina com o pai ainda.
_ Passeio com os meus amigos, você era pequena.
_ Trauma de infância, conhece?


  Ficamos na sala de papo e de última hora decidimos fazer guloseimas e assistir filme, acabei não indo com a Ju no aniversário. Deu preguiça, mas ela disse que não tinha problemas.


[...] Quase duas semanas [...]


  Minha mãe foi quem organizou tudo para a minha viagem com a Julia para Orlando, desde o voo até o cronograma dos parques que iríamos visitar e eu estava ansioso e animado.

_ Tá, vai ser muito bom. Mas minha mãe está super preocupada, não só ela como meu pai.
_ Por que? Você já viajou outras vezes sozinha.
_ É, mas não era pra fora do país e só com o meu namorado. -falou virando a cabeça pra mim, sorrindo.
_ Ela acha que é uma lua de mel?
_ Quase isso, ela sentou comigo e conversou... falou que eu tinha que me prevenir, me cuidar porque estava em uma idade em que os hormônios estavam fervilhando. -contou descontraída, sorrindo.- Inclusive me fez marcar uma consulta quinta agora e outra quando voltarmos.
_ Pra que tudo isso? -ri.- Nem minha mãe tá assim, e olha que ela disse estar de olho.
_ Ela tá bem em cima, falei pra ela que a gente usa frequentemente camisinha.
_ Mas você tava tomando remédio, não estava?
_ Estou tomando, mas não o mesmo, troquei por recomendação médica.
_ Mas não vai descer pra você na viagem, né?
_ Não nos primeiros dias, pelo calendário está previsto para os dois últimos dias.
_ Isso é bom, quer dizer... você vai estar de TPM.
_ Mas estarei me divertindo muito, sem tempo pra pensar nela.


  Saímos do meu quarto pra almoçar com as Marias da casa, depois a Ju foi embora e eu estudar. Coisa que a dona Fernanda estava me cobrando já que eu teria algumas faltas, tava lascado.

_ Art, vamos dar uma volta? -ela apareceu pronta na porta do quarto, vestido, sapatilha e cabelo preso.
_ Dar uma volta onde?
_ Melissa disse que espera a gente no Johnny. E a mãe ficou de buscar a Nena encontrar a gente lá também.
_ Combinaram isso quando?
_ Tem dez minutos, a Mê não vai ter aula hoje.
_ Tô indo tomar banho então.



(...)


_ Filho, acorda. -escutei minha mãe me chamar, abri os olhos devagar e todo o quarto ainda estava escuro e eu abraçado com a Ju.- Chama a Julia, se arrumem.
_ Bom sia, mãe.
_ Bom dia, meu amor. -beijou minha testa.- Não demora, tá?
_ Uhuum... -ela saiu do quarto e eu ainda encarei o teto, demorei uns minutos para acordar. Chamei a Julia e enquanto ela despertava eu corri pro banho. Minha roupa estava separada e minha mala já estava na porta, arrumei o cabelo, coloquei o relógio e desci com as malas.- Bom dia, bom dia.
_ Bom dia e feliz aniversário, maninho. -Melissa me abraçou forte, se pendurando.- Tudo de muito bom e que Deus te abençoe, seja sempre esse irmãozão que eu tanto amo!
_ Obrigado, Mê. Amém! -beijei seu rosto e fui cumprimentar minha mãe.
_ A mãe te ama tanto, fico feliz em te ver completar 18 anos de vida. 18 anos do primeiro dia em que te peguei em meus braços, meu menino! Desejo à você todo amor e felicidade do mundo, que Deus te guarde e abençoe cada passo teu e coloque juízo nessa cabecinha e muita determinação no seu coração para que você realize os seus sonhos. -dizia tudo isso abraçadinha a mim.- Feliz aniversário.
_ Quer me fazer chorar essa hora da manhã, mãe? -brinquei.- Eu que amo a senhora e sou grato por ser seu filho, essa mulher maravilhosa.
_ Bobo. -beijou meu rosto e deixou que eu abraçasse a dona preguiçosa, Maria Luísa que estava caindo de sono.
_ Art! Agora você já pode ser preso, toma cuidado tá? -sussurrou, rindo.- Parabéns irmão, continue sendo esse protetor e melhor amigo que eu tenho e confio. Te amo e desejo o melhor, tá? -me abraçou e ficou na ponta dos pés para me dar um beijo na testa.
_ Minha pequena, obrigado.
_ Arthur, parabéns! -disse ficando em pé na cadeira, fazendo minha mãe olhar com desaprovação.- Te amo! 
_ Desce daí, vem no colo. -ela não pensou antes de pular e abraçar meu pescoço, apertando bem.
_ Feliz aniversário, juízo a mamãe falou.
_ Pode deixar. -falei descendo-a do colo, me sentando a mesa e esperando a Julia para tomarmos café da manhã.


  Estaria viajando bem no dia do meu aniversário, então tomaria café em casa com as minhas meninas e seguiria para o aeroporto. Terminamos ali, fui escovar os dentes e voltei para a sala.

_ O voo de vocês está marcado para às 10h20. Dá pra ir bem tranquilos, sem correr. Tá? -assentimos.- Vão com Deus, se cuidem e não me deixem sem notícias. -falou me abraçando e abraçando a Julia também, o que me deixou bem surpreso por ter sido tão espontâneo.
_ Amém, ligaremos assim que chegar lá.
_ Juízo vocês dois, por favor. E aproveitem ao máximo, porque aquele lugar é incrível!
_ Eu tô muito ansiosa, sempre quis conhecer lá.
_ Vai amar, Julia. -falou.- Divirtam-se.
_ Pode deixar, vamos bebê.
_ Ei, não vai dar tchau pro Thor?
_ Bom dia, bom dia! Cheguei família! 
_ PAPAI! -passou correndo na frente de todo mundo.- Bom dia. Oi tio Rober.
_ Tudo bom, gatinha?
_ Sim, hoje é aniversário do Arthur!
_ Vai dar um abraço no tio, pro papai dar parabéns pra ele. -disse passando Helena de um colo para o outro e vindo falar comigo, me deu um puta de um abraço mesmo com todo aquele jeito dele.- Parabéns meu filho, o segundo homem dessa casa. Seja muito abençoado por Deus e que continue sendo esse cara de caráter, gente boa e o irmão, filho que todos nós admiramos. Te amo, rapaz. E cuidado nessa viagem hein, quero ser avô agora não (risos). Vão com Deus, você e a Julinha. -disse se afastando de mim e abraçando ela, enquanto meu tio me cumprimentava também.
_ Gente, o táxi já está esperando. -minha mãe lembrou.- Vocês tem que ir, beijos.
_ Tchau, tchau. Até mais! -falei e saímos de casa e entramos no táxi.
_ Parabéns, mô! Nem tive tempo de te abraçar lá dentro. -riu me dando um beijo.- Sabe que eu desejo a você o melhor, todos os dias.
_ Obrigado, bebê. -retribui o beijo, e nos ajeitamos no banco.- Ansiosa?
_ Sim! -respondeu toda empolgada.- Olhei na programação que sua mãe fez, iremos para o Magic Kingdom! Nem chegamos lá e eu já estou amando, amando mesmo.
_ Vai ser demais, quase 14 dias cara!
_ Bora fazer as faltas na escola valerem a pena. -disse rindo.
_ Isso, bebê.


 Não demorou para chegarmos no aeroporto e demorou menos ainda para encontrarmos a sala de embarque e fazermos o check in. Iríamos direto em um voo sem escalas, então teríamos tempo para dormir um pouquinho e chegarmos lá com pouco preguiça. Até porque tínhamos que aproveitar!








~.~
  A narração na perspectiva dos babys Santana é vida, né? Eu amo! 💕🤗
  Primeiro tivemos a festa da personagem mais maravilhosíssima da fanfic e agora mais para o final do capítulo temos o comecinho da viagem de aniversário do nosso xodó, nosso menininho que está completando mais um ano de vida! Só digo que queria ir pra Disney também rs.


Bj, pretendo voltar logo bebês. haha!

2 comentários:

  1. Quero saber dos resultados dos exames de Nanda.

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  2. Cara essa viagem tem que da oque fala quero muito sabe oque vai acontecer lá.
    Esse exame da nanda queria muito que ela tivesse grávida de novo, imagina ela grávida ia ser ilario 😂😂😂😂 continua

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!