{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sexta-feira, 18 de março de 2022

Capítulo 289

Narrado por Fernanda
Acordei muito disposta no dia seguinte e meu marido também, porque eu o acordei com beijos e foi aquele sexo gostoso da manhã que dava ânimo para enfrentar qualquer obstáculo do dia. Sim, eu e a palavra sexo temos uma ligação fenomenal que nada explica, nada mesmo. Deixei Luan dormir mais um pouco e fui tomar um banho, e adivinhem senti um desconforto bem no pé da barriga e pra não ter surpresa após o banho coloquei um OB e fui para o closet me vestir. Semana quase acabando, sem reuniões presenciais, minha escolha foi uma calça jeans, tênis branco e uma blusa social na mesma cor do tênis. Pulseiras, brincos e meu relógio. Estava pronta.

— Bom dia filha, dormiu bem princesa?
— Bom dia mamãe, sim. Hoje é dia de ir pra escola?
— Não meu amor, só semana que vem. Fez xixi?
— Sim. –respondeu coçando os olhos, olhei no relógio e ainda estava bem cedo.– Queria um leite mamãe.
— Espera aqui que eu vou pegar tá? –coloquei ela de volta na cama, e desci. A bolsa ficou no sofá, Thor veio abanando o rabo, dei "bom dia" e ele puxando minha calça com os dentes.– Ei, espera que eu vou trocar suas coisinhas. –e segui para a cozinha.– Bom dia Maria.
— Bom dia Fernanda, acordou mais cedo hoje. E está muito bonita.
— Maria, meu marido é incrível. Namoramos muito ontem a noite, namoramos hoje de manhã. Olha essa pele. –falei me aproximando dela, Thor latiu.– Tem neném mais manhoso que esse?
— Fui chegar perto da comida e ele rosnou pra mim.
— Tá carente. Vem Thor, vamos trocar a comida vem. –no cantinho onde estavam as coisas dele lavei, coloquei ração nova e água fresquinha.– Pronto, vai.
— Café está fresquinho.
— Eu aceito, estou com fome. Mas antes fiquei de levar um leite para a dona Helena.
— Ela voltou ontem?
— Sim, e voltou achando que hoje tinha aula. Nem deixei ela descer.
— Toma um cafézinho enquanto eu preparo o café dela. –Maria preparou uma bandeja com pães de queijo, leite com chocolate, cortou uma maçã e um pedaço de bolo de iogurte.– Prontinho.
— Por isso elas não te largam, você é maravilhosa Maria. –agradeci terminando minha xícara e seguindo com a minha missão. Entrei e acendi a luz, ela estava cochilando.– Helena, acorda filha.
— Tô acordada mamãe.
— Seu café da manhã, Maria quem preparou do jeitinho que você gosta.
— Tem até bolo!
— Sim. Senta direitinho pra comer. –ela sentou, tomou o leite, comeu os pães, o bolo, a maçã, agradeceu e voltou a dormir. Apaguei a luz, mas deixei as cortinas abertas antes de sair do quarto e voltar para a cozinha. Tomei o meu café e segui cm minha agenda, fui no meu carro dessa vez e cheguei bem mais cedo que o costume. Nem mesmo as recepcionistas estavam no prédio.
Oi Fê, bom dia. Tudo bem? Minha mãe não passou bem essa madrugada, ficamos no hospital e ela segue em observação. Posso ficar em home hoje?
— Gabi, bom dia. O que ela tem? Não, imagina. Tire o dia de folga, minha agenda está atualizada e eu consigo me virar. Fica tranquila, e melhoras para a sua mãe.
Uma intoxicação alimentar, estou cuidando dela. Muito obrigada, e pode me acionar caso precise, estou com o celular e meu note. Obrigada mesmo.
— Tudo bem, beijão. –olhei minha agenda, e hoje eu estava em paz, dia muito tranquilo mesmo. Análise de papelada, verificar alguns emails e acompanhar os índices. Quase que um dia livre.– Dalila você tem um compromisso comigo hoje e eu não aceito não como resposta, iremos almoçar juntas. –mandei um áudio.
E você não sabe da maior, passei o dia todo ontem com o pensamento em você. Mas a Sofia não estava bem e acabei não mandando mensagem amiga. Como estão as coisas por aí? Claro que irei, Coco Bambu?
— Sim, eu topo. O que minha bonequinha tem?
Eu não sei, mas acho que ela não quer voltar pra escola. Não sei bem, mas ela está numa manha que só. 12h30?
— Enquanto Helena acordou achando que tinha aula. –ri.– Combinado então, te encontro lá.

Parei de bater papo e tratei de adiantar as minhas coisas, o que foi ótimo, pois a manhã passou voando e ao meio-dia eu estava com a minha carteira, celular e chave do carro, saindo da sala.

— Meninas, estou indo almoçar. Volto mais tarde. Não tenho nenhum compromisso agendado, mas se por acaso aparecer alguém estou no celular. A Gabi hoje está de folga.
— Bom almoço chefe. –chamei o elevador e fui. Embora estivesse nublado, o dia estava gostoso, cheguei no restaurante faltando dez minutos para o horário combinado, pedi uma mesa para duas pessoas e então me acomodei.
— Amiga!
— Estava com muitas saudades de você. –disse e levantando e abraçando-a bem forte.– Amiga, nossas fofocas fazem falta.
— Sem dúvidas. –disse sentando à mesa.– Podemos beber?
— Óbvio que sim, não muito porque estou dirigindo.
— Eu também. –deu de ombros.– Por favor, duas taças de vinho rosé.
— Vendemos somente a garrafa.
— Pode trazer, por favor. 
— E como pratos principais o camarão e a lagosta Coco Bambu. –pedi. O garçom saiu e nós começamos a fofoca.
— Você está mais bonita, como consegue?
— Hoje eu acordei radiante, o que é estranho porque estou menstruada e geralmente ficamos um caco. Porém, meu marido tem cuidado muito bem de mim, não que ele tenha me negado sexo, mas de uns dias pra cá tem sido surreal, me senti... Deus que me perdoe amiga, mas quando eu traía o Murilo... nossa que sexo gostoso.
— Quem que me dera eu sentisse todo esse tesão, meu sonho. 
— Amiga, eu te conheço.
— Eu também me conheço, não estou conhecendo mais meu marido. Tem semanas que nós não transamos e não tô falando de uma super transa, estou falando do básico, papai e mamãe.
— Como isso?
— Cada dia uma desculpa. Um dia é o trânsito estressante ou dia o trabalho cansativo ou a rotina.
— E você tentou mudar alguma coisa?
— Nanda eu comprei um glitter pra passar no cu e nada. –o garçom arregalou os olhos, e saiu depressa assim que deixou o vinho e nossa comida.– Fiquei com tanta raiva que nem e masturbar eu masturbei. Não sei o que se passa. –falou.
— Já sentou com ele pra conversar?
— Sim, hoje pela manhã. Vim do estúdio de fotografia. 
— E aí?
— E aí que eu acho que ele está me traindo.
— Por que Lila?
— Intuição, uma mulher sabe quando está levando chifre. Mas não vim para falarmos disse, quero saber como você está...
— Vivendo muitos momentos novos, a fase adulta dos meus filhos. Arthur pai, Melissa se preparando pra subir no altar e a Maria Luísa se preparando para estudar em outro país.
— Oi? Outro país amiga? Tá brincando!
— Ela contou pra mim e pro Luan ontem mesmo, estava toda nervosa tadinha. Mas ela foi bem clara e eu não tenho muito o que fazer.
— Claro que tem, só falar que ela não vai.
— Deixa de ser doida amiga, você passou muitas temporadas viajando outros países.
— Trabalhando, não estudando.
— Realizando o seu sonho, era seu sonho na época.
— Sim, mas eram outros tempos. –disse se servindo de mais vinho.– Você reagiu bem?
— Falei pro Luan ontem que eu estou bem pilhada, mas porque quero que ela aproveite o melhor dessa experiência e com segurança e sem preocupações que tirem ela do foco.
— Você é doida. Eu surtei com o Rodrigo deu um apartamento pro João Pedro, imagina ele chegando e falando que quer morar fora? Eu não aguentaria.
— Preciso dar um voto de confiança, ela quer muito. Ou vai dar muito certo e ela vai seguir com o plano, ou vai ser menos que as expectativas e ela irá mudar os planos.
— E o Luan?
— Foi tão bonitinho, ele admitiu que estava receoso, mas disse que apoiaria porque quando foi com ele os pais fizeram o mesmo. Mas nada de imediato, temos um ano e alguns meses. 
— Só vocês dois sabem?
— E o namorado, agora você que vai fazer cara de surpresa quando ela anunciar.
— Sim. Farei claro. E a Mel?
— Outra surpresa também, chorei muito essa semaba e ainda cuidei de neta.
— Eu amo quando você paga sua lingua Fernanda, amo. –disse saboreando um pouco mais da comida.– Mas qual o motivo do choro?
— Ela me mostrou a casa onde vai morar. O condomínio é uma graça, a casa é a cara deles.
— Luan foi também? 
— Hm, não. Ela disse que faria uma surpresa quando fosse apresentar a ele. Não faço ideia do que ela está aprontando.
— E o Arthur, Fernanda?
— Julia deu uma dura nele esses dias, a ficha está começando a cair agora. 
— Judiação e vacilo né. Tudo bem que a gente engravidou nova, mas a faculdade estava concluída. Amiga sabemos que faculdade suga as nossas energia e o bom humor, nossa... imagina com uma bebezinha.
— Uma bebezinha manhosa, minha neta é linda, mas quando cisma... Lila não tem quem a faça parar de chorar.
— E acha que sai casamento?
— Sinceramente, ele precisa decidir o que ele quer pra vida dele. O Luan foi pai mesmo, presente... quando a Melissa veio morar com ele, que ela tinha que ter uma rotina, precisava de cuidados e atenção... quando ela era uma responsabilidade dele.
— Eu também fui assim amiga.
— Sim, mas a mulher amadurece em menos tempo tem todas as mudanças físicas e psicológicas. O homem não.
— E convenhamos ele foi muito mimado, falo isso porque os meus também foram e ainda são, enfim...
— É, o problema é que agora eu não posso me meter.
— Nunca pôde não é mesmo? Se metia de abelhuda e pura implicância.
— Mas alguma crítica dona Dalila?
— Não. –riu.– Quanto a isso estou tranquila. Mas a neném ainda é bem novinha e eles vão passar por muitos novos momentos.
— Sim, estranhei que ele não quis juntar as escovas de dente ainda.
— Pra voce ter outro surto? E eu não acho certo. Se for pra casar e os pais continuarem sustentando,  porque nenhum dos dois trabalham, melhor continuar no namoro.
— Coisa que eu concordo. Elas passam uns dias em casa, em outros ele vai pra casa delas e tem sido assim.
— Desencanou então amiga?
— Sim. Graças a Deus que ele está com ela e nenhuma outra folgada.
— Amém né. –riu. O celular tocou e ela atendeu fazendo careta.– Oi... não, eu sai... sim, com uma amiga... não dá pra conversar agora, em casa a gente se fala, tchau. 
— Que tal uma segunda lua de mel?
— Larguei todos os meus contatos no auge da juventude por ele e ele fazendo graça. Mas ele vai achar o dele amiga, ah vai.
— Lila não faça nenhuma besteira.
— Vou sumir uns três meses e ele vai ver.
— Sumir?
— Fechei um cruzeiro.
— Amiga e a Sofia.
— Vai ficar com os meus pais.
— Voce é maluca.
— Não, eu não sou. Sentei com os meus filhos, falei que estava em uma crise e eu precisava desse momento pra mim.
— E o seu marido o que achou disso?
— Não falei com ele. Se ele estava procurando problemas no nosso relacionamento agora ele vai ter. Começando pela falta de diálogo.
— Quando você embarca?
— Daqui dois ou três dias.
— Eu fico preocupada com você, vai me dar notícias?
— Sim, e postar muitas fotos. Prometo.

Dalila sempre teve jeito louco, mas único. Nosso almoço rendeu duas ótimas horas, mas eu tinha que voltar para a empresa. Então nós nos despedimos, desejei uma ótima viagem e voltei aos meus compromissos.

— Chefe, visita pra você. –Brenda disse assim que eu atendi o ramal.– Disse que é surpresa.
— Surpresa? Pra mim? É meu marido?
— Não, mas se ele quiser ser o meu eu não ligo. –disse baixinho.
— Estou indo aí. –coloquei o fone de volta no gancho e levantei curiosa pra saber quem era.– Mentira que você lembrou que tem uma amiga.
— Estava aqui perto. –falou ajeitando a camisa social e vindo até mim.– Tudo bem?
— Tudo ótimo, esse dia só melhora. –falei ficando na ponta do pé para abracá-lo.– Vem, vamos até minha sala.
— Não quero incomodar.
— Você nunca na vida será um incômodo. –falei puxando-o pela mão e indo até minha sala.– Acredita que hoje almocei com a Dalila?
— Outra doida, ela está bem?
— Ótima, de viagem marcada inclusive. Mas e você? E minhas nenéns?
— Estou bem, elas também, estão com a Karina viajando.
— Ficou sozinho em São Paulo.
— Tinha uns trabalhos agendados. –contou.– Um deles era perto daqui, resolvi passar.
— Tá bonitão, bem homão mesmo.
— Mais velho, voltei atuar. E hoje estava fazendo umas fotos.
— Que delícia, bem movintada a agenda. Vai em casa quando fazer uma visita?
— Eu fui, tomei café com a Maria e o Thor, porque você estava viajando. Ah, sabe quem eu encontrei?
— Não, quem?
— Lucila.
— Mentira, onde? Ai não acredito. Tenho tanta saudade dela.
— Continua do mesmo jeitinho, amou conhecer as meninas.
— Elas são lindas, uns amores. Thata volta às aulas quando?
— Semana que vem, Gabi também.
— Você trate de ir me visitar.
— Ah você também sabe onde eu mora, aparece lá pô.
— Vou mesmo. 
— Bom, tenho que ir, passei só pra dar um "Oi." mesmo. Mas a gente combina alguma coisa com mais tempo.
— Claro que sim, vamos marcar. –falei me levantando para acompanhá-lo até o elevador.– Davi um beijo pra você e pras meninas também.
— Não vou mandar beijos pro seu marido que fica estranho, mas um abraço com certeza. –me deu um beijo no rosto, um abraço e foi embora.
— Chefe, que homem!
— Muito bem casado viu meninas, mas um gatão não é?
— Eu não tenho ciumes.
— Esse Brenda não tem limites.
— Meninas, acho que vou pra casa.
— Aproveita pra fugir da chuva.
— É mesmo, farei isso.

Esses eram os meus planos, mas meu pai a quilômetros de distância sabe quando quero dar o cano e me colocou em uma videoconferência que terminou às 19h27. Só eu e os porteiros no prédio, peguei meu carro, liguei o som e fui pra casa.

— O que é isso? –perguntei ao ver Helena correndo pela sala de calcinha e meias.– Helena!
— Mãe eu não sei o que deu nela hoje, mas ela não quer vestir roupa. –Melissa disse sentando no sofá com o pijama na mão.
— Você já está uma mocinha pra ficar correndo sem roupa pela casa, vem vestir seu pijama agora.
— Mamãe eu estava só brincando.
— Helena, agora. –ela veio e ela mesma vestiu a roupa.– Viu só?
— Eu falei sério com ela.
— Igual seu pai falava sério com você. E falando nisso cadê ele?
— Deitado, disse que está com dor de garganta.
— Vocês jantaram?
— Sim, Maria fez couve flor recheada.
— Vou tomar banho e descer pra comer. –falei subindo para o quarto, abri a porta e Luan estava deitado dormindo, coberto até a cabeça. Deixei minha bolsa em cima da cadeira e fui ver se ele estava bem.– Amor?
— Oi vida.
— Tomou remédio?
— Tomei.
— E está melhor?
— Só a cabeça que está doendo.
— Descansa um pouco, vou tomar banho. 

Tomei banho e desci para jantar. Melissa me fez companhia, depois subimos e cada uma foi pro seu quarto descansar.

— Amor?
— Hmm... 
— Boa noite, te amo. 
— Eu também amo você vida, boa noite. –e dormimos.







~.~

Um comentário:

  1. Cara, como é bom ter os outros amigos de Nanda de volta, mesmo sendo uma passadinha rápida. Iria amar ver a reação do Rodrigo descobrindo sobre a viagem da Lila. Aiiii, quero maisssss. Aliás, eu sempre quero mais capítulos.

    Obs: Aguardando o próximo capítulo ansiosamente

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