Capítulo 175

Narrado por Fernanda

  Isadora e eu voltamos para São Paulo na sexta-feira à noite depois de sairmos com os meninos para jantar. E chegamos por volta de onze e pouco, ela foi embora para casa dela e eu para a minha.

_ Lupy! Seu lindo. -ele com aquele tamanho todo abraçou meus tornozelos e lambeu minha perna.- Mamãe tava com muita saudade de você... É meu garotão! -acarinhava sua cabeça.- Bebezão! Agora deixa eu subir e trocar de roupa vai... -obediente que era, Lupy me soltou e foi deitar no meio da sala. Folgado!

  Como já tinha tomado meu banho, apenas coloquei um top e um shorts de malha fria, calcei meus chinelos e desci prendendo os cabelos porque estava com muito calor. 

  Estava sem sono e não estava afim de ver Tv, então liguei o som bem alto e fui pra cozinha dar uma volta e ver o que tinha pra comer. O celular começou a vibrar e acender a tela, atendi e era meu noivo lindo, preocupado e com vontade de sexo (risos).

_ Oi amor.

_ Oi, tá em... já? -falou e eu não escutei muito bem pelo barulho.-

_ Tô aonde?

_ Tô perguntando se você já tá em casa!

_ Ah sim. Cheguei faz uns minutinhos.

_ E que barulho é esse?

_ Liguei o som! -falei alto. Fui lá pra fora e conversamos um pouco mais, observando a lua, cada um de canto e ele como um ótimo cantor estava cantarolando músicas que falavam sobre o luar. Tão ele.

  Depois que finalizamos a ligação entrei e fui tomar sorvete, mas não aguentei tomar bem metade do que tinha colado e acabei jogando fora. Peguei uma maçã e subi pro quarto junto com o Lupy, nos deitamos e acabei pegando no sono até porque no dia seguinte teria que acordar cedo para receber os montadores de móveis.

  O dia então amanheceu e levantei cedo, tomei um banho e coloquei uma roupa mais decente. Desci e estava tomando café quando a campainha tocou, pedi pra Lucila abrir a porta e levei um puta de um susto.

_ Tá fazendo o que aqui? 

_ Pensei que diria... "Bom dia amor, que surpresa boa." -disse vindo até mim e dando um selinho, e eu ainda com cara de paisagem.- Luan!

_ Não queria perder a montagem dos quartos. -disse puxando a cadeira e sentando.- Bom dia...

_ Bom dia. Mas, me conta. O que você disse pra Arleyde deixar você viajar pra cá?

_ Meu primeiro filho homem. -disse rindo e abraçando minha cintura, dando um beijo na minha barriga.- Dormiu bem?

_ Sim, muito bem. Queria ter dormido mais. Só que agora acordo cedo por causa da nova dieta e caminhada, e hoje tive outro motivo... Daqui a pouco os rapazes chegam pra montar os móveis nos quartos.

_ Rapazes, é?

_ Luan, deixa de ser besta. -risos.- Dá um beijinho, dá?

_ Não. Quero ir ao banheiro.

_ Nojento, eu tô comendo.

_ Quero mijar! Já venho. -beijou minha bochecha e correu. Lucila me olhou rindo e se sentou comigo, ficou tomando seu cafezinho preto e eu comendo minhas frutas.- Luluzinha minha linda.

_ Ih Luci, não cai na desse aí não.

_ Ôh Luci, cê faz um baião de dois que é bom que eu sei.

_ Quem foi que disse?

_ Meu sogrão. -aproveitei a companhia e terminei de comer, subi pra escovar os dentes e quando desci Luan estava conversando com os homens lá.- 

_ Bom dia. -eles olharam e ele já veio pro meu lado.- Vamos subir pra eu mostrar os quartos. 

_ Vamos. -eles estavam em dez. Pareciam bem profissionais e nada tímidos, até porque no trajeto até o quarto escutei cochichos e risadinhas. Parei em frente a primeira porta, onde seria o quarto do Arthur.-

_ Esse que vai ser o quarto do bebê, e é aquilo que conversamos na loja. -falei para o Álvaro, com quem eu havia falado anteriormente.- Exatamente igual ou ainda melhor.

_ A equipe é boa, dá conta do recado. -risos.-

_ Me acompanhem até o próximo cômodo. -saímos os três e fomos até o quarto ao lado, que era o de hóspedes e seria transformado no quarto da Melissa.- Esse quarto será pra uma menina de 5 anos, queria uma coisa bem menininha mesmo com ar de princesa, mas não aquele carnaval. Mais light.

_ Parecido com o da foto?

_ Sim, naquela mesma pegada. -ele assentiu e Luan observava atento.- Quer falar alguma coisa amor? Participa também, poxa.

_ Cadê as fotos? -lhe mostrei e ele fez modificações mínimas, mas fiquei feliz que tenha dado seu toque de pai.-

_ Agora vou descer e deixar vocês trabalharem viu.

Narrado por Luan

  Não vou mentir, estava cansado. Muito mesmo, mas queria ser mais participativo. Então fiz um esforço maior, consegui reagendar os compromissos desse fim de semana e voltaria pra estrada na segunda de madrugada.

(...)

  Álvaro e sua equipe terminaram tudo era mais de cinco da tarde, mas também tinha ficado perfeito. Até comemoramos, Fernanda preparou um café da tarde e depois eles foram embora. Subimos e fomos olhar cada detalhe, agora sozinhos.

_ Muito lindo! -ela dizia.-

_ Ficou foda mesmo, mas eu ainda queria o quarto do Corinthians.

_ Acho muita publicidade para um bebê, vira marketing gratuito. Sabia?

_ Sim. -ri.-

_ Então não! -fez bico e eu lhe mordi.- Gostou de onde ficou o guarda roupinha dele? Lindinho, né?

_ Não acha que tá meio longe não?

_ Perto do trocador, não está nada longe.

_ Do berço muié.

_ Ah! Pouquinho... Vem ver o banheiro. -entramos e estava uma graça também, gostei muito.- Acho que agora podemos ver o quarto da Mê.

_ Vamos que ela tá ansiosa pra saber qual é a surpresa.

_ Você não vai mandar foto pra ela no whats.

_ Poxa...

_ Ela tem que ver quando vier aqui. -disse caminhando na minha frente.- Aliás, podemos ir buscar ela né?

_ Hoje?

_ Agora. Ela deve estar deixando sua mãe doida. -falou rindo e depois parou de andar e virou ficando de frente pra mim.- Sua mãe sabe que você veio pra São Paulo seu safado?

_ Ninguém sabe, amor. Vim direto pra sua casa, só veio eu e o Wellington que foi pra casa curtir um pouquinho a família.

_ Roberval não veio? -perguntou desconfiada e eu menti, disse que não.- Tem certeza, Luan?

_ Tenho uai. O Testa não anda grudado em mim não ôh.

_ Ah não, magina. Parecem mais casal que eu e você. E falando em casal... -pensou bem.- Deixa pra lá, vamos ver o quarto da nossa princesinha que deve estar uma graça observando mais detalhes ainda.

  Disse isso e entramos. Aquilo era a Melissa todinha, com um jeito mais menininha crescida. No canto tinha uma penteadeira do tamanho dela e um espelho na parede que deveria ter o meu tamanho ou seja, gigante para ela.

  Olhamos tudo também, tinha um banheiro. Mas, nem tudo estaria ao alcance dela até mesmo por questão de segurança.

_ Super fofo.

_ Muito. -risos.- Bora lá?

_ Vamos. Deixa só eu fazer uma coisa antes.

_ Fotógrafa.

_ Registro tudo mesmo. Quando nos casarmos vou ter que trocar de quarto?

_ Pra que?

_ No meu closet não irá caber suas roupas, que são muitas.

_ Muitas nada.

_ Muitas sim. Você que fica repetindo muitas.

_ Uai, roupa a gente lava e usa de novo.

_ Luan, você enche o saco da sua mãe pra arrumar suas roupas dos shows e me faz show com roupa repetida. Que coisa feia viu.

_ Como cê sabe?

_ FCs fazem montagens, pegam foto de mil novecentos e bolinha. Até foto minha tem, e olha que eu nem sei como.

_ Nem tente procurar. Elas encontram tudo.

_ Vão encontrar meus nudes! Socorro!

_ Isso não Morena, isso fica guardadinho comigo. -falei pegando o celular e beijando-o.-

_ Deixa eu ver eu pelada antes do Arthur. 

_ Tá falando sério?

_ É, minha bunda deveria ser bem menor. -fez careta.-

_ Isso é fato. -ri sozinho, porque ela continuou de cara. Coloquei a senha desbloqueando o aparelho e entrando na galeria, onde tinha uma pasta só de fotos que ela me mandava. Um "backup".-

_ Tudo isso de foto minha? Já colocou alguma de fundo do whats?

_ Essa aqui oh. -ela pegou o celular da minha mão.-

_ Tomara que meu peito continue durinho, né? Ou então vou colocar silicone.

_ Ah vai?

_ Sim. Por que?

_ Se me deixar chupar vai ficar durinho sempre.

_ Safado! Vamos buscar a Melissa logo, antes que eu mude de ideia.

_ Vamos ficar um pouquinho.

_ Não. -riu e saiu andando na minha frente.-

_ Devolve meu celular, vai...

_ Quero ver suas conversas, deixa?

_ Tem nada aí. E se tiver safadeza pode ter certeza que foi fã. -comecei a rir e ela voltou só pra me dar um tapa e foi a deixa perfeita para segurar seu pulso e lhe dar um beijo quente e excitante.- Linda.

_ Aproveitador barato.

_ Também te amo.

(...)

  Mamusca nem acreditou quando me viu na sala de casa, me abraçou que não queria soltar mais.   Depois nos sentamos no sofá da sala e ficamos no maior papo, Melissa no meu colo e Fernanda estava no quarto com a minha irmã (que estava na casa dos meus pais porque o Rafael estava viajando e ela não gostava de ficar sozinha com a Laura de noite).

_ Papai, porque você não veio aqui primeiro?

_ Porque fomos acompanhar uma reforma aí.

_ Já até sei de quem... -disse descendo do meu colo e indo pra cozinha atrás do meu pai que voltou minutos depois com ela no colo, com a cabeça deitada em seu ombro.-

_ Ciumenta essa aí hein.

_ Cê ainda não viu nada mamusca, vou "sofrer" viu. Melissa é a Fernanda todinha.

_ Elas se parecem mesmo, muito.

_ Quando casar vai ser dureza aguentar a TPM das duas.

_ Você acostuma. Eu consegui numa boa. -meu pai disse rindo.- E com essa mocinha aqui que é um amor, você vai tirar de letra.

_ Espero mesmo. -risos.-

_ Eu acoidei gente! Tô chelosa! -Fernanda descia com Laura ainda sonolenta em seu colo.- Oh como eu tô gata. -risos.-

_ Traz ela aqui amor. -estendi os braços e ela se jogou pra mim.- Oi coisa linda do padrinho. -beijei seu rosto e ela pegar na minha barba.-

_ Tá vendo né vô, eu ti falei. -disse baixinho.-

_ Pequena...

_ Tô ti falando. -dei risada.-

(...)

  Voltamos pra casa e pedimos esfirras variadas à pedido da criança da casa, fiz um suco natural de maracujá com abacaxi e menta e esse foi o nosso lanche da noite antes de assistirmos um filme muito legal (Bolt, O super cão) e fazer Melissa dormir em seu quarto novo, que ela amou.

_ "É meu? Igual na minha casa com a vovó? Eu amei!" -essas foram as suas palavras.-

_ Viu como ela gostou do quarto? -perguntei mexendo nos cabelos da Nanda, já deitados.-

_ Uhuum... Vi sim amor (bocejou).

_ Tá com sono, né vida?

_ Não, pode fal... falar (bocejou). 

_ Quer que eu te coloque pra dormir também minha neném? -ela sorriu já de olhos fechados e nem me respondeu, virou pro outro lado e dormiu.

  Eu não costumava ter sono esse horário, até porque era essa hora que eu estava subindo no palco ou até mesmo me preparando. Continuei ali deitado olhando-a dormir, e notei que Arthur estava bem acordado. Ficamos conversando um tempão até que ele começou deixar a Nanda um pouco irritada por causa do sono.

_ Hmm... Vai dormir Luan e Arthur.

_ Ele nem saiu da barriga e já tá levando bronca.

_ Shiiiiiiiiu... Fica quietinho tá? -foi mexendo na cama até encontrar meu rosto e tapar minha boca.- Boa... noite, tá?     Até amanhã.

_ Boa noite, Pichuletinha.

_ Uhuum... -ri.

  Eu com sono era chato e sabia disso, mas Fernanda e Melissa conseguiam ser pior que eu. Tô na torcida pro Arthurzinho não ser chatinho viu.

  Saí da cama e fui atrás de fazer alguma coisa pra passar meu sono. Então lembrei que na casa dela tinha uma sala de jogos, com X-box e outros jogos. Calcei meus chinelos e depois de ir som banheiro desci e fui jogar e passei a madrugada toda lá embaixo.

_ Fernanda? -pausei o jogo e chamei, tinha escutado um barulho vindo do corredor.- Amor? -não escutei resposta, levantei e fui procurar e quando cheguei na porta quase que infarto.- Minha nossa senhora da aparecida! -era aquele tigre enorme mostrando os dentes pra mim.-  Calma aí amigão, pra trás com esses dentão aí! -tentei afastá-lo em vão. E quando tentei sair caí no chão com ele pulando nas minhas costas e me derrubando com tudo.- Não me deixe acabar assim, eu não quero morrer não! -falei rezando.- Ôh minha santinha, eu sempre fui um homem bom, sou muito jovem pra morrer virando comida de um bic... -fui interrompido com a língua dele passando na minha cara e entrando baba até na minha boca. Coisa mais nojenta.- Saí daqui cara, cê num é nenhum gatinho não ou cachorro! Cê é bem grande e bem pesado. -falei tentando empurrar e ele me abraçando, consegui levantar quando ele rolou e eu fui pra cima dele.- Onde já se viu. Mais respeito comigo, viu. -ele deitou e cobriu a cara com as patas, tipo se escondendo.- Cansei de você, Lupy. E não fico sozinho com você é nunca. -disse pronto pra sair da sala de jogos quando ele foi pra porta e deitou bem ali bloqueando a passagem.- Pensando bem, acho que vou jogar mais um pouquinho né.

Narrado por Fernanda

  Acordei cedo com vontade de fazer xixi. Luan não estava na cama, mas seu celular estava jogado na cama. Pensei que ele estava no banheiro e nada, depois de ir ao banheiro fui olhar no quarto da Mê e também não o encontrei.

 Desci as escadas e tudo apagado, na cozinha ele não estava. Entrei no corredor onde ficava o escritório, biblioteca e sala de jogos... Fui andando e quando virei pra entrar na sala levei um susto com ele e gritamos juntos.

_ O que você tá fazendo aqui embaixo? -perguntei pondo a mão no peito, tinha realmente assustado.- Não acha que tá na hora de estar dormindo?

_ Deixa eu te explicar o que aconteceu... Mas, longe daqui. -fomos pra sala e ele contou o que tinha acontecido. Eu chorei de rir, só não rolei de rir porque a barriga grande não deixou. Mas, que eu dei risada, isso eu fiz com gosto.- Mais medroso que você não existe, né? Luan você conhece o Lupy desde muito tempo e ainda tem medo. Não entendo.

_ Ele é um tigre.

_ Um tigre que foi criado dentro de casa, por mais que ele tenha um extinto selvagem, ele é como um gatinho. Puro e inocente.

_ Sei viu. -cruzou os braços bem sério, segurei a risada e deitei sua cabeça em meu colo mexendo em seus cabelos e acariciando até que percebi que ele havia dormido.

  Foi a hora em que me levantei para comer e tomar meu remédio. Sim, ainda para gases. Um verdadeiro saco.

(...)

  A semana começou tranquila, e com a minha cama se esvaziando bem no meio da madrugada. Era Luan saindo e pior, sem se despedir com a desculpa de que não queria me acordar. Não liguei, afinal acordava por volta daquele mesmo horário para ir ao banheiro na maioria das vezes.

 Ele prometeu que ligaria e eu que não o deixaria sem notícias de como estariam as coisas em casa... 

  Nesta mesma semana aconteceria a reunião de pais na escolinha da Mê e como de costume eu iria. Fazia isso com o maior prazer, porém o que me tirava do sério eram as "mães" que deixavam os filhos 24h do dia com babás e que chegavam nas reuniões cheias de pose, querendo se impor e se bobear não sabem nem mesmo as regras e normas do colégio. E era por isso que eu estaria presente, para debater com cada uma delas.

  Havia mudado o ano, e a professora que agora era a Rute. Parecia ser mais velha que as outras, lembrava muito minha avó. Muito cuidadosa e tranquila. Durante a reunião foi questionada muitas vezes sobre sua idade e sua competência, fiquei quieta até que escutei algo que não me agradou muito.

_ Acho errado colocarem dentro de uma sala de aula uma professora que não aguenta lidar com os seus alunos. Ainda mais que são pequenos e tem suas briguinhas infantis, meu filho mesmo essa semana chegou em casa marcado de unhas e uma advertência. Onde já se viu? Esses são tipos de assuntos que não deveriam nem mesmo serem levados aos pais.

_ Você me desculpa, mas tenho que discordar e digo o porque... Você está confundindo as coisas, ou melhor, os tipos de educação. A familiar e a escolar. Em casa é onde você deve ensinar seu filho que ele vem pra escola aprender a ler e escrever, aprender os valores morais, sociais, éticos. Aprender é interagir em grupo e desenvolver habilidades que estejam dentro da grade curricular. Ou seja, os bons modos devem ser ensinados dentro de casa. 

_ Como se eu tivesse tempo pra isso. Eu pago muito bem...

_ Todos pagamos, para ter um ensino de qualidade e nisso a escola está de parabéns. Agora você deveria dedicar mais do seu tempo ensinando ao seu filho que escola não é lugar de brigar, nem discutir e sim aprender. Seja a maneira que for. -ela ficou me olhando querendo me engolir, alguns pais me olhavam perplexos, outros com desdém e escutei cochichos de que eu dizia aquilo porque era amiga da diretora. Ignorei e deixei que a reunião seguisse com as informações do cronograma anual, que incluía festas, feriados, viagens e muitos passeios. Melissa iria adorar, mas eu morria de medo de deixar que ela saía só com a escola, sem algum familiar por perto. Até porque as pessoas são muito maldosas e podem fazer qualquer coisa do tipo para machucar a minha princesinha.

  Enfim... Fui para casa depois de receber elogios pela minha postura e pela professora dizer que não tinha o que reclamar da Melissa, apenas fez uma observação de que ela deveria controlar mais seu temperamento autoritário que nem sempre era bom.

  Não sei, mas me senti mais mãe depois disso. Parecia que enquanto eu caminhava para mais perto da maternidade mais sensível e observadora eu estava ficando. Porém, não sabia dizer se isso seria bom ou ruim.

~.~

   Capítulo postado!   \õ/

  Gostei muito, achei lindo. Tudo caminhando para o bem, até quando hein? Vamos ver.

PS: Queria ter respondidos os comentários, mas meu sono não deixa. Farei isso mais tarde, mas não deixem de comentar por isso. Tem muitas águas pra rolar, tem muito o que acontecer e preciso saber a reação de vocês. Então bora gastar as digitais escrevendo aqui hein. Os comentários são o combustível da fanfic. Lembrem-se disso. Beijão!