{...} 3 meses mais tarde {...}
Narrado por Luan
Saí do aeroporto com o dia amanhecendo, estava morrendo de saudades de todos os meus amores e queria fazer uma surpresa logo pela manhã. Passei em uma floricultura, depois em uma padaria menos movimentada e pedi pro taxista me deixar em casa. Assim que cheguei e depois de descer do carro vi a fechadura arrombada, deixei as coisas todas no chão e entrei sem pensar muito e tudo estava em silêncio, por ser tão cedo imaginei que estivessem dormindo... vidros fechados, janelas também e nada de barulho, fui vasculhando lá embaixo com cuidado... escutei o Lupy na sala e corri até ele...
_ O que aconteceu com você amigão? -seu pêlo branco estava com uma mancha vermelha, ele que deixou de se apoiar nas patas dianteiras e caiu.- Droga! -ele tinha sido esfaqueado e estava sangrando muito, tanto que eu me sujei.- Guenta aí cara, vou procurar ajuda... -levantei pra pegar meu celular e Davi entrou pela porta. Eu o chamei e não tive muito o que explicar, ele viu e prestou os primeiros socorros.-
_ Papai?
_ Oi minha princesa...
_ Por que ele tá assim?
_ Não é nada meu anjo, sobe pro quarto...
_ Ele tá machucado?
_ Maria Luísa, agora não... -não teve jeito, ela correu até o tigre que chorava, acredito que de dor. Olhei pro Davi que negou com a cabeça e se levantou.- Precisamos fazer alguma coisa...
_ Ele está fraco demais, quase não tem pulso. E nós dois não temos força...
_ Não cara, não pode ser. Tem que ter um jeito.
_ Eu sinto muito por não poder te ajudar, amigão. -as lagrimas rolavam pelo meu rosto, Maria Luísa também chorava alisando seu ferimento e olhando pra cima, Melissa descia correndo as escadas.-
_ Pai... por que você está chorando?
_ Não é nada... -virei de costas.-
_ Lupy, levanta... Lupy... aí meu deus pai, faz alguns coisa! Pai!
_ Não deixa ele morrer papai, não deixa ele.
_ Lupy... -passei por eles e subi pro quarto, Fernanda dormia mas tive que acordá-la e foi de partir o coração. Ela desceu devagar por causa da barriga, quando chegou na sala sentou no chão e colocou a cabeça dele no colo e não passou cinco minutos e ele se foi, soube pelo grito que ela deu e seu choro.-
_ Por que meu amor, meu gatinho lindo... eu te amava tanto, você viveu anos comigo... conheceu meu marido, meus filhos e agora me deixou sem conhecer nossa Helena... ela ia te amar muito.
_ Mãe, traz ele de volta! -Melissa pedia ainda chorando.-
_ Como eu queria... -chorava.- queria muita...
_ Amor, levanta daí vai...
_ Eu quero ficar com ele, Luan... -Maria Luísa beijou a cabeça dele e veio pro meu colo chorando, subi com ela e lhe dei banho.-
_ Papai, ele não vai voltar mais?
_ Não meu anjo, agora ele vai ser só uma lembrança.
_ Vai ser uma coisa da minha cabeça? -expliquei pra ela assim como havia explicado pra Melissa sobre a morte da dona Olga, sei o quanto foi doloroso, mas eu não podia mentir.- Eu nem tenho fotos com ele, papai.
_ Tem sim minha pequena, vem aqui com o pai. -fomos até o meu quarto, peguei meu notebook que eu quase nem usava, liguei e digitei a senha.- Quando você sentir muita saudade, olha essas fotos aqui oh...
Eles todos tinham um ensaio fotográfico com o Lupy, e tínhamos as fotos no computador e em um álbum maior. Fernanda também tinha da gravidez da Helena, da Malu e do Art, fora a que fez com a Melissa e eu.
...
_ Amor... vamos subir um pouco?
_ Vão levar ele daqui? -perguntou de cabeça baixa ainda alisando todo aquele pêlo.- Eu não quero que ele vá...
_ Amor, ele precisa ir...
_ Como uma pessoa é capaz de ferir e tirar a vida de um animal tão inocente? Quem fez isso com ele merece morrer da mesma forma, pagar com a vida. -secava suas lagrimas, beijou seu focinho e então ajudei para que ela se levantasse.- Cadê o Arthur?
_ Ele não quis descer mãe. -disse Melissa abraçada à Maria Luísa.- Falou que seria melhor ter a lembrança dele brincalhão e travesso. -sorriu.
Narrado por Fernanda
Era como se eu estivesse dilacerada, 10x pior do que ser espancada, uma parte de mim de mim foi embora e por mais que eu soubesse que chegaria este dia, sabia que não estava preparada e não imaginava que fosse de uma maneira tão brutal e cruel. Tiraram a vida do meu melhor amigo, meu tigre, meu primeiro filho, meu guarda costa... como eu vou sentir falta dele... muita falta. Ele era uma grande parte de mim, mais que um bichinho de estimação. A pessoa que tirou a vida dele, levou também parte da minha deixando um buraco que mesmo que seja cuidado deixará uma enorme cicatriz.
(...)
O corpo do meu grandão foi levado para o zoologico de São Paulo, onde ele seria empalhado e deixado como uma exposição... acabei aceitando por ser menos doloroso do que ver um coveiro jogar Terra e enterrar as alegrias de toda uma vida...
_ Meu amor eu entendo que você está triste, de luto... eu também estou, mas você precisa comer.
_ Eu já comi, Luan.
_ E não segurou nada no estômago, vou te levar no hospital se continuar assim... -não falei nada, abracei ainda mais meu Lupy de pelucia e fechei os olhos.- Ôh minha linda, doi tanto te ver assim...
_ Eu só queria ele de volta... mais nada.
_ Preciso falar com você igual falei com a Maria? -assenti, ele veio e começou a conversar comigo como se eu fosse uma criança de sete anos e me arrancou algumas risadas, se esforçou em não me deixar triste.- Podemos ir?
_ Não queria sair, amor...
_ Você não daqui de casa tem uma semana, depois quer que eu não me preocupe... me diz como?
_ Desculpa, eu só não estou no clima e nossa pequena também não... ela nem se mexeu hoje... né, filha?
_ O papai aqui vai conversar com ela. -subiu na cama e se inclinou beijando minha barriga.- Oi minha princesinha linda... você ainda está dormindo é mocinha? Heleninha... vem conversar com o papai. -senti o chute.- Tudo bem meu amor, tá quentinha aí na barriga da mamãe... -Luan quando parava pra conversar com a Helena perdia a noção de tempo, eu sorria feito boba porque é nosso quarto bebê e ele brinca, conversa, como se fosse o primeiro.-
_ Já tá falando com a Helena de novo, papai? Conversa comigo...
_ Maria, que feio. É sua irmãzinha, não precisa ter ciúmes.
_ Pra que outra? Já tem eu, eu e a Melissa, agora vem essa Helena... -franzia a testa.-
_ Quando você estava na minha barriga sua irmã ficou muito feliz, sabia?
_ Era eu né mamãe, eu Malu. E não Helena.
_ Deixa de ser nojenta vai, toda cheia de ciúmes. Seu pai te ama, eu também te amo... e amamos a Helena também.
_ Mas quando ela sair da sua barriga vai ser igual a Sofi, todo mundo só vai querer saber dela e vai esquecer de mim... até você e o papai?
_ Não vamos meu amor, você vai continuar recebendo todo amor do mundo.
_ Vamos gente, vocês dois demoram demais... -Melissa apareceu no quarto.- ... a peça vai começar daqui uma hora e meia, e eu ainda tenho esperanças de me sentar na frente.
_ Bora lá...
Eu estava pronta, só lavei o rosto e fiz uma maquiagem discreta somente para esconder as olheiras causadas pelo meu choro. Descemos e eu os encontrei dentro do carro, Arthur sentou com o pai na frente e eu atrás com as meninas que estavam cantando...
_ Nossa mãe, socializa linda...
_ Deixa eu terminar aqui...
_ Ah não, você vai chorar de novo.
_ Não vou, fica tranquila.]
(...)
Guardei o celular e durante todo o caminho conversei com as minhas crianças, eles contavam sobre a escola e a Maria Luísa já estava falando de sua festa junina. Assim que chegamos Luan buscou os ingressos e logo entramos.
O espetáculo foi lindo, chorei horrores e com a Mê não foi diferente.
_ Aí mãe, lindo.
_ Também achei, mas não precisei chorar não.
_ Pai, toda grávida chora. -quando ela disse isso meu marido engasgou, começou tossir e ficar vermelho.-
_ Amor calma, tenta respirar... um, dois... -minha contagem foi até dez.- Tá tudo bem?
_ Toda mulher grávida? Você tá grávida Melissa?
_ Não, pai! Eu hein... nada a ver.
_ Que susto cara, quase morro.
_ Percebemos amor, fica tranquilo viu.
_ É pai, ainda sou virgem.
_ E vai continuar, vou te colocar num convento.
_ Já estou lá... -risos.- Vamos no P6?
_ Ah não, pelo amor né... enjoei de lá, vamos comer um japa?
_ Minha mãe, a louca da comida japonesa. Eu hein...
_ Eu não enjôo, é mais fácil de comer.
_ Quando a Helena nascer você não vai querer nunca mais.
_ Difícil hein. -risos.- Quando você era pequena e nós íamos passear, sempre você escolhia Outback por causa da batata.
_ Outback é vida mãe, vida!
_ Comida japonesa também.
_ Eu quero ir no Johnny Rocket's mamãe!
_ O que acham meninos?
_ Escolham aí vocês... -Luan nunca se metia no assunto quando eu, Melissa e Malu estávamos escolhendo algo.-
_ Johnny Rocket's, sem dúvidas mãe.
_ Então vamos, sei de um shopping que tem um.
(...)
_ Mãe!
_ Oi...
_ Estamos bem atrasadas, quero ir pra escola hoje.
_ Menina, hoje você nem aula tem. -ela me olhou confusa e eu mais ainda... "Acorda minha filha. Vai investigar que tem coisa aí viu?"-
_ Não? Como não mãe? Hoje é...
_ Sábado, Melissa.
_ Jurei que fosse dia de semana, sonhei que estava atrasada mãe. Aí acordei no susto.
_ Volta a dormir, vai lá...
_ Ah não, deixa eu dormir aqui com vocês?
_ Seu pai poderia estar pelado, sabia?
_ Papai não dorme mais pelado desde muito tempo, porque temos uma Maria Luísa que entra no quarto sem avisar.
_ Sua irmã é uma figura...
_ Mesmo assim vocês dois fizeram mais uma. Eu não aguento assim, mãe você não toma remédio não?
_ Não mais. Só servia pra me deixar inchada e os seios sensíveis e me deixar pior na TPM... aí parei.
_ Eu não vou precisar tomar, né?
_ Geralmente quem toma é aquela mulher que tem o ciclo irregular, tem muita cólica mesmo ou alguma coisinha tipo um cisto ou para não engravidar.
_ Entendi... você parou de tomar logo que deixou de ser virgem?
_ Está bem interessada... quer me contar alguma coisa?
_ Curiosidade, mãe... ainda sou virgem. Não sei até quando, mas...
_ Curiosidade só?
_ Tenho uma amiga que não é mais, e ela ficou com o maior corpão.
_ Isso vai de pessoa pra pessoa... -não voltamos a dormir, ficamos conversando até o Luan levantar bravo que nós tínhamos o acordado.- Mas você entendeu?
_ Sim, obrigada.
Narrado por Melissa
Eu e minha mãe conversamos pra caramba, muito mesmo e ela me disse muita coisa mano. Falou de como tinha sido a primeira vez dela e tudo... eu não estava pensando em perder minha virgindade tão cedo, mas tinha uma curiosidade do cão porque meus professores e os homens da minha família tratam o assunto como algo proibido. E minha mãe não enxergava dessa mesma forma.
_ Sua mãe é a melhor pessoa, de verdade.
_ Já sei com quem vou tirar minhas dúvidas.
_ Vocês duas não valem nada, affe.
_ Quando o clima der uma esquentada com o Leo você vai saber do que estamos falando e acredite amiga, é muito bom. -Nayara dizia fazendo caras e bocas.-
_ Melhor que chocolate. -Tacy continuou.- Muito gostoso, você faz uma vez e quer fazer sempre.
_ Meu deus gente, parem com isso. -ri sem jeito.-
_ Nunca rolou nada? -Nayara perguntou de boca aberta, como se isso fosse um verdadeiro absurdo.- Nem uma passadinha de mão?
_ Você nunca sentiu ele excitado na hora do beijo ou quando arranhou o pescoço dele?
_ Não. Nem sei se ele fica. -as duas me olharam como se eu fosse um ET.-
_ Preciso conversar sério com o Leonardo.
_ Nem vem hein...
_ Você não tem vontade não?
_ Pra ser sincera... não. Eu não tenho. Não me sinto pronta, segura sabe.
_ Então espera amiga, guarda mesmo a pepeca.
_ Doeu gente?
_ Olha... não doeu nada, eu estava tão relaxada que só senti prazer... -minhas amigas contando sobre a vida sexual e eu comparando com o que minha mãe havia dito horas mais cedo.- Mas vai de pessoa pra pessoa.
_ Sei, entendi.
_ Mas doendo ou não, é muito bom...
_ Vamos mudar de assunto, né? Cansei de falar sobre sexo. -as duas começaram a rir, olhei pra trás e o Leo estava em pé de braços cruzados.- Tá aí muito tempo?
_ Safadas desde menor. -ria.-
_ Safadas ôh caramba... me respeita menino.
_ Ui, ficou bravinha então? -risos.- Vocês não cansam de fofocar não?
_ Primeiro que não é fofoca, é comentário... e mais gatinho, você também conversa com a gente...
_ Ou seja, se nós fofocamos você também fofoca.
_ Qual a boa de hoje?
_ Nenhuma, estamos entediadas.
_ Reclama quando você entrar numa faculdade... tô acabado mano, não vejo a hora de acabar esse primeiro semestre.
_ Pra que?
_ Viajar gatona, férias!
_ Minhas férias estão meio que programadas...
_ Vai com quem Nay?
_ Meus parentes e talvez o boy...
_ Que eu nem sei quem é... -fiz careta.-
_ Pedro. -sorriu de orelha à orelha.-
_ Bruno, Pedro... aí aí viu.
_ E o seu amiga, Leozito.
_ Não é bem assim não, né loiro?
_ Exato. -beijou meu pescoço.- Bora lá em casa?
_ Pra?
_ Minha irmã veio pra casa hoje, chegaram hoje de manhã.
_ Não acredito e você nem pra me avisar antes?
_ Ela dormiu o dia todo, acordou agora que minha mãe deu banho e vai amamentar. Bora lá? -assentimos.- Não vai avisar sua mãe?
_ Tenho que avisar, né? Espera aqui... -entrei e conversei com a mamis, e fui. Chegamos lá e o seu Matheus estava dormindo no sofá, nem nos veria entrando se o filho dele fez questão de acordá-lo.- Aí Leo, como você é besta.
_ Ele faz isso sempre que tem a oportunidade. -disse indo pra cozinha.-
_ Oi seu Matheus, tudo bem?
_ Tudo, e vocês? -respondemos que estávamos bem também e ele nos disse que poderíamos subir, que a Stephanie estaria no quarto da pequena Cecilia.-
_ Oi sogra linda. -entramos.-
_ Oi minha querida, tudo bem?
_ Melhor agora que vamos conhecer essa princesinha linda, muito fofa. -Cecilia estava terminando de ser trocada.- Vim com as meninas também. -ri.-
_ Fiquem à vontade viu.
_ Nem precisa pedir, já sou de casa. -Nayara disse se sentando no sofá que tinha no quarto.-
_ Todas somos. -Tacy sentou no colo dela e eu fiquei em pé, queria pegar a pequena logo.-
_ Quer pegar ela no colo? -assenti e logo Cecilia estava em meus braços, toda linda, cabeluda, narizinho vermelhinho e pequenina.-
_ Como eu sou uma princesinha tia, toda linda... com esses meus olhos claros, toda gatinha, tia. -brincava com ela enquanto Stephanie guardava as coisas que haviam ficado espalhadas.-
_ Toda babona assim, quando a irmãzinha nascer então...
_ Dessa vez eu tô muito de boa, curtindo mais a gravidez da minha mãe. Quando eu era mais novinha eu era muito ciumenta, nossa senhora.
_ É a idade viu, e mesmo assim tem uns grandão que faz bico.
_ Seu caçulinha né, um neném ainda.
_ Leonardo é pior que minha neta, Ana Luísa.
_ Ela não ficou com ciúmes não?
_ Não, pelo menos não durante a gravidez... mas não sei agora, né... ela ainda é novinha.
_ Muito novinha, fez seis né?
_ Dia 14 de março, um dia depois do seu pai.
_ Como você sabe?
_ Minha mãe é...
_ Fica quieto Leonardo, silêncio. -disse séria e ele rindo.- Você é muito linguarudo.
_ Eu nem falei ainda. -risos.- Vou bem contar pra Fernanda e você vai ver só.
_ Ôh menino sem graça, meu deus viu. -r saiu.
Cecilia foi passando de colo em colo até que dormiu, e nós descemos pra comer bolo. Porque o pai do Leo além de cozinheiro era também confeiteiro e havia preparado um café da tarde para nós, suas visitas.
Sentamos e conversamos enquanto íamos comendo, Leonardo não saia do celular, toda hora de risadinha e ficava sem jeito quando eu ou as meninas olhávamos pra ele sem disfarçar.
Beleza, passou. Quando estávamos indo embora ele pediu pra falar comigo e disse que não queria que nossa amizade acabasse mas que precisa ser sincero e que ele estava interessado na Ana. Falei que tudo bem e que da minha parte nada iria mudar, nos abraçamos e fomos assim até minha casa.
_ Demoraram hein, pediram pra vir na frente pra darem uns beijos?
_ Não posso beijar um cara comprometido.
_ Comprometido? Com a galinhagem, né?
_ Com a Ana, ele está com ela agora. -falei normal e as duas me olharam de boca aberta, sem o que dizer.- O que foi gente?
_ Nada. Só que é estranho, esse papo de ser a mesma coisa não rola.
_ Com a gente sim, né princesa?
_ Tomara que sim. -ele beijou minha testa e foi pra casa. As meninas me puxaram pra dentro e eu contei à elas da nossa conversa e disse que realmente da minha parte estava de boa.- Foi isso.
_ Agora bola pra frente amiga.
_ Bola pra frente mesmo, começando pelo professor.
_ Não tem medo de dar alguma merda não?
_ Não, nenhum... porque ninguém fora daqui precisa saber das minhas investidas. -risos.-
_ Cuidado hein, homens acima de vinte só querem pepeca e a sua está bem, mas muito bem lacrada.
_ Acha que eu vou fazer o que? Eu hein, até parece que não me conhece.
_ Te conhecer a gente conhece, mas vai saber né... toma cuidado.
~.~
Foi difícil escrever sobre essa perda, meu... o Lupy permaneceu conosco durante anos (contando o tempo descrito na fanfic) e mais de um ano real aqui no blog. E doeu viu, mas infelizmente tinha que acontecer... #choremos
Agora vamos pra outra parte do capítulo... Nandinha grávida de outra menina, nossa boneca Helena. E a dona Melissa mais curiosa do que nunca quando o assunto é homens... e agora? Só curiosidade mesmo ou ela pensa em fazer alguma coisa? Ê gente, essa reta final está me surpreendendo viu. Haha!
PS: Continuem comentando, até o próximo capitulo respondo todos viu. Beijos meus amores❣