Algum tempo depois (...)
Narradora
Embora pareça muito fácil cuidar dos filhos quando se tem dinheiro, sabemos que na prática não é bem assim que as coisas funcionam. Uma mãe que se preocupa com a educação e caráter dos filhos tem muito trabalho, tanto na criação como no acompanhamento.
...
_ Isso... não para Luan... ãn... -Luan segurou firme sua cintura e entocava lentamente até o fundo, sorrindo ao ver sua esposa revirar os olhos pedindo por mais.-
_ Mais o que? -soltou uma das mãos dando uma palmada daquelas na bunda dela.- Fala!
_ Mais rápido, por favor... eu quero mais... -ela contraia o quadril e cravava suas unhas nos ombros largos de Luan que embora estivesse com 41 anos não deixou de frequentar a academia.- oh... meu deus, Luan!
_ Tem que ser devagar minha Pichuletinha, bem devagar. -entrando com força e saindo devagar, Fernanda ainda sentia os espasmos de seu orgasmo anterior e mesmo assim queria mais rapidez para que chegasse ao clímax outra vez. Luan tinha o controle de ambos os corpos, sabia o que estava fazendo e com quem. Levou sua mão até um de seus seios e brincava com o mamilo sensível e rijo, Fernanda mordia os lábios quando ergueu o quadril abocanhando seu pênis e engolindo-o durante seu orgasmo.- Sempre apressada. -riu, beijou sua testa suada e se pôs de joelhos.- Quero muito colocar minha boca na sua bocetinha inchada e fazer você gozar de novo... -Fernanda que estava tentando controlar sua respiração juntou suas coxas e gemeu em alto e bom som.- Posso?
_ Só se me beijar antes... -o puxou pelo cabelo e avançou sobre sua boca dando-lhe um beijo, o beijo que fez com que seu coração novamente se acelerasse e todo o seu corpo pedir por mais daquele toque. Os dois em sincronia se amavam, Luan foi descendo seus beijos como se estivesse seguindo uma trilha.- Amor...
_ Prometo ir com calma. -Fernanda deu um grito e se segurou nos lençois, arqueou todo seu tronco e rebolava no mesmo ritmo em que a lingua dele estava. Dentro e fora. Uma e outra vez, deixando-a ainda mais excitada.-
_ Hmmm... -cruzou as pernas em volta de seu pescoço na tentativa de diminuir aquela intensidade, Luan com as mãos e sem parar o que fazia, afastou suas pernas e enfiou mais sua lingua, provando-a por inteiro.- Para amor... eu tô... ah... ãn... Luan... -seu corpo ainda trêmulo e entregue, ele continuou ainda sentindo seu gozo descer pela garganta.- Você é um filho da puta... ah...
_ Minha gostosa. -riu e a beijou.-
_ Você é um tarado, sabia?
_ Estava com saudades. -beijou seu ombro.- Como você está?
_ Depois de mais de uma hora rolando nessa cama, só agora você me pergunta?
_ Não consigo pensar muito de pau duro e ver você com aquela camisola subindo, sua calcinha fio dental... nossa, não me controlei.
_ Percebi. -o beijou no rosto.- Você não tem show esse fim de semana?
_ Tenho no domingo, volto pra casa acho que na quarta à noite. -disse ele se levantando da cama, pegou o edredom e voltou a se deitar.- Por que?
_ Estava pensando em fazer um almoço domingo pra comemorar meu aniversário. Não me importo que seja um dia antes, desde que estejamos todos reunidos.
_ E estaremos. -beijou sua testa, se abraçaram e aquele foi o momento em que conversaram sobre os filhos, de como havia sido a semana de cada um e coisas que davam margem para mais assunto até vir o sono.-
_ Mãe, por que tem coisa do meu pai na sala e ele... Aí meu deus! -os dois acordaram no susto com o grito exagerado da filha mais velha.- Meus olhos, meu deus! -virou de costas.-
_ Pode me dizer por que está gritando?
_ Eu vi os meus pais pelados, credo!
_ Deixa de ser exagerada, vai... você não viu nada demais.
_ Só uma bunda bem branca. -Fernanda iria rir, mas Luan ficou todo sério.-
_ Mais respeito comigo, sou seu pai menina.
_ Eu queria... aí não queria nada. -e saiu em passos largos. Eles se olharam e riram, Fernanda levantou da cama e vestiu a camisa do marido.-
_ Se veste, daqui a pouco os outros três aparecem.
_ Vai ficar com a minha camisa?
_ Sim... tô feia?
_ Não, tá lindona. Vem cá... bom dia (selinho). Vou dormir mais um pouquinho.
_ Tá bom... vou dar leite pra pequena. -terminou de vestir sua calcinha, fez um coque nos cabelos e saiu do quarto.
Helena não era de acordar tarde, antes mesmo das oito da manhã ela já estava tentando descer do berço.
_ Bom dia princesa da mamãe.
_ Bezo mamãe. -fez bico, Fernanda se aproximou pegando-a no colo.-
_ Beijo de bom dia, né?
_ Issu. -deu um beijo na bochecha dela e foram para a poltrona.-
_ Agora fica quietinha, vamos mamar né?
Helena ainda era amamentada no peito, ao acordar e antes de dormir. Fernanda amamentou, trocou sua fralda e foram para o quarto da Maria Luísa que ainda dormia.
_ Malia, Malia... -Helena correu assim que Fernanda abriu a porta, enquanto isso ela foi abrindo as janelas mas deixando as cortinas fechadas.-
_ Não mãe, tá cedo ainda! Eu tô com sono...
_ Filha, é sábado e seu pai está em casa... vamos sair?
_ O papai já chegou?
_ Essa madrugada, está dormindo.
_ Papai, mamãe! -Helena apontava para a porta.-
_ Levanta meu anjo, vai lavar o rostinho, escovar os dentinhos e...
_ Eu não sou mais um neném.
_ Pra mim é. -riu, deu um beijo na testa dela e seguiu para o quarto do Arthur.- Bom dia meu príncipe. -entrou no quarto toda sorridente, Arthur ainda sonolento sorriu e se sentou na cama.-
_ Bom dia mãe, a senhora dormiu bem?
_ Muito. -riu ao se lembrar da madrugada que teve com o marido, Arthur riu por imaginar o motivo daquele sorriso.- O que acha de levantar hein? Escovar os dentes, lavar o rosto e descer pra tomar café.
_ Já fiz tudo isso, mas não tinha nada pronto e eu voltei pra cama. Cadê a Lena?
_ Atur! -passou pela porta ligeira, indo em direção à cama até que o irmão a pegou no colo.- Bezo! -outra vez fez bico.-
_ Bom dia Leninha. -beijou seu rosto e lhe deu um abraço apertando muito aquela coisa fofa.-
_ Bo dia!
_ Muito fofos vocês, mas devem estar com fome. Vou descer e preparar alguma coisa.
_ Cereal?
_ Vitamina de morango?
_ Ah não mãe, prefiro de banana com mamão e aveia.
_ Eca!
_ O que você quer comer Leninha?
_ Nanana. -riu e se pendurou nele.-
_ Vai ficar com ela aí, filho?
_ Vou, nós vamos assistir desenho agora.
Fernanda os deixou no quarto e desceu em direção à cozinha, tudo limpo e arrumado. Foi preparando a mesa para ela e os filhos, colocando frutas, bolo e leite.
_ Helena para de correr, filha. Você vai cair.
_ Nãoo! -logo Helena apareceu no cômodo gargalhando e Luan atrás com a maior cara de sono, sem camisa e somente de samba-canção.-
_ Você poderia colocar roupa sabia? Daqui a pouco meu pai está aí, e ele não vai achar legal.
_ Eles pegaram o vôo que horas?
_ Já chegaram aqui, mas foram pra chácara. Pensei de irmos pra lá. -falou se sentando no colo dele e mexendo em sua barba.- Tô com o pescoço vermelho por causa da sua barba roçando em mim toda hora (selinho).
_ Depois pra crescer demora, tá ficando falhada. -fez careta.- Eu topo ir, mas quero dar uma passadinha na minha mãe antes.
_ Então vamos chamar as crianças pra tomar café logo e nos arrumar pra ir.
_ Eles já estavam descendo. Dá um beijo?
_ Não. Um só é muito pouco. -abraçou seu pescoço e iniciaram um beijo gostoso, cheio de carinho que foi interrompido com a mão da Helena passando no meio.-
_ Aí não pode filha. -beijou sua testa.-
_ Nanana!
_ A mamãe vai te dar, senta aí com o papai.
E foi o que fizeram. Quando estavam todos prontos e no carro, seguiram para a casa de Amarildo e Marizete que haviam acabado de chegar da feira junto com o Lucas.
_ Meu filho. -se emocionou ao abraçá-lo.- Ainda bem que apareceu, mamãe estava com saudades.
_ Eu também Xumba, muita.
_ E ainda trouxe os meus pequenos? -os netos sorriram sem jeito pelo "pequenos".-
_ Oi pai, bença...
_ Deus te abençõe meu filho. -beijou seu rosto.- Tudo bem?
_ Tudo tranquilo, e por aqui?
_ Graças à Deus sim. -sorriu abraçando-o de lado.- E minha pequetita?
_ Descendo do carro com a mãe dela. -olharam para a porta e Fernanda ajeitava a roupa de Helena.- Tá tão arteira, pai.
_ E nem tem tamanho pra isso.
_ Fernanda mandou um vídeo dela essa semana, acredita que a Helena subiu na bancada da cozinha?
_ Mas olha que perigo essa menina.
_ Tudo que os outros não fizeram, ela faz.
_ Vovô!
_ Oi Leninha, cadê meu beijo?
_ Ati! -mostrou os dentinhos, abraçou o avô e beijou seu rosto.-
_ Vão passear, é?
_ Vamos para a chácara, bora?
_ Acabamos de chegar, Lucas precisaria tomar um banho, querido.
_ Sem pressa sogra, a gente espera. -Fernanda falou entrando na casa, cumprimentou os sogros e se dirigiu ao banheiro pois estava sentindo uma dorzinha no pé da barriga e tinha quase certeza que era cólica.
Não demorou muito para que saíssem de São Paulo rumo à casa dos avós de Fernanda, um lugar que embora fosse lindo, era carregado de lembranças da Olga. A viagem foi tranquila, nada fora do comum e ao chegarem lá aproveitaram bem o dia.
Foram muitas conversas, as crianças crianças interagiram mais e Fernanda voltou a sala de espelhos onde costumava dançar com a avó.
_ É como se ela ainda estivesse aqui, sabia? -falou para o marido que estava parado na porta observando-a.- Ela ensinou muitas coisas e a dança foi um escape, transparecia liberdade. Um encontro com o meu interior, o momento de me esvaziar de todo e qualquer pensamento e focar na sensação de prazer que cada passo traz.
_ Acho lindo quando você fala assim da dança, com profundidade e amor. -se achegou posicionando as mãos em sua cintura.- Muito poético.
_ Igualzinho quando você me fala sobre melodias, por isso damos tão certo. -virou-se de frente para ele é ambos de olharam nos olhos.- Dança comigo?
_ Mas, dançar? Aqui?
_ É amor. Sinta a música, não é difícil. -sorriu ternamente, deu-lhe um beijo passando segurança e então ela se afastou indo até o aparelho de som e escolheu uma música.- Pronto?
_ Acho que sim. -riu.-
_ Fecha os olhos, deixa acontecer. Não fala nada.
A dança entre o casal é como uma conexão, um encaixe. Fernanda e Luan sabiam exatamente o que era isso, estavam entregues ao momento e aproveitaram cada segundo da melodia sem que dissessem uma única palavra. Os beijos aconteciam naturalmente e não demorou para que estivessem se amando de maneira profunda naquela mesma sala.
Narrado por Melissa
Eu estava na casa da minha bisa e aqui quase não tinha sinal de internet nem de nada, então passei o dia na piscina com os meus irmãos, meu tio Heitor e meu primo Lucas. Íamos voltar pra casa, mas ficou tarde e aquela coisa toda... por fim ficamos.
_ Mãe, meu celular não quer pegar...
_ Nem vai, e isso é bom. Vem conversar com a gente vai, contar como está sua vida.
_ Ah não, vocês sempre me perguntam de namorado e se eu ainda sou virgem. Odeio isso. -fiz bico, minha mãe riu e saiu do banheiro enrolada na toalha.- Sabe o que eu acho? Isso é complô contra a minha pessoa. Só pra eu não ir na resenha da casa da Nay.
_ Não meu anjo, não é complô. É apenas pra você realmente passar um tempo com a família, ouvir histórias, ver fotos... fazer coisas assim.
_ Sei, sei... vai me dizer que na minha idade também fazia isso?
_ Fazia meu bem, e com um sorriso no rosto. -parou de mexer na mala e veio até mim.- Arruma algo pra fazer, pode jogar ou dançar, o estudio está lá.
_ Dançar com quem?
_ Sua irmã ainda está acordada, para de ser ranzinza e vai lá minha filha. Essa chácara pode ser muito divertida quando se tem imaginação. -me joguei no colchão toda entediada, minha mãe nem ligou. Trocou de roupa, penteou os cabelos e saiu do quarto.-
_ Melissa?
_ Oi vô...
_ O que acha de uma caminhada?
_ Essa hora? No meio do mato?
_ Pode ser muito legal, vamos?
_ Quem vai?
_ Eu e seu tio.
_ Tá, eu vou.
Eu não imaginei que aquele lugar poderia ser tão incrível, encontramos um lugar em que tinha um tronco de arvore como se fosse um banho e olhando para o céu vimos muitas estrelas e uma lua tão grande e tão linda, que não dava nem vontade de voltar pra casa.
_ Aí vô, como aqui é lindo.
_ Magnifico, eu diria. Amo esse lugar.
_ Passei a amar também, nem lá na cachoeira em Londrina eu vi a lua tão de pertinho. -ele sorriu.- Mas, vem cá... por que você gosta tanto daqui?
_ Foi onde pedi a Analice em casamento depois de algumas horas de amor.
_ Vocês transaram aqui? -falei espontanramente e na mesma hora me arrependi, mas era tarde.- Desculpa vovô.
_ (riu) As vezes esqueço que você não é mais aquela menininha que eu conseguia pegar no colo, que era bem bochechuda.
_ Ah não vô, continua contando.
_ É pai, agora queremos saber o que rolou com você e a mamãe.
_ Minha avó no caso.
Ficamos por volta de uma hora conversando muito sobre a história de amor do dois e na volta vim pensando nisso, e fantasiando. Bom, o mais perto que cheguei de um namoro foi o meu lance com o Leo. Eu tinha curiosidade de saber como seria, mas não encontrei alguém que imaginasse valer a pena a tentativa.
_ E aí, como foi lá?
_ Pai, você deveria ter ido.
_ Estava fazendo minhas duas nenéns dormir. -sorriu.- Mas pelo visto foi ótimo. Voltou até com brilho nos olhos.
_ Pensando no amor.
_ Tá amando quem?
_ Vocês... os homens da minha vida. -sorri e lhe dei um beijo na bochecha e fomos jantar.
Narradora
Domingo, um almoço marcou o início do dia e no fim da tarde a viagem de volta para casa. Todos exaustos, queriam cama e foi o que fizeram depois de um lanche da noite.
_ Nem acredito que vou dormir, tô tão cansada.
_ Pensei que fossemos esperar juntos dar meia noite.
_ Só pra eu ficar velhinha?
_ Não... mas pra eu ser o primeiro a te parabenizar. -a beijou.
~.~
Eu não sei dizer, só sentir. rs #LoveFamily❣
Que capítulo lindo Gi!
ResponderExcluirMuito amor, amei demais!
Excluirnunca fAZ maratona
ResponderExcluirNão é sempre que tenho disponibilidade pra deixar vários capítulos prontos e fazer maratona, por isso nunca faço. 💔
Excluirata
ResponderExcluir:'$
Excluirhoje tem capitulo
ResponderExcluirDesculpa por não ter respondido antes, não teve post ontem. Mas o de hoje já está fresquinho. Corre!
ExcluirFamília linda! Só amor
ResponderExcluirMuito linda, como eu amo.
Excluir😍😍😍😍❤❤❤❤
ResponderExcluirSó no love.
ExcluirOi quanto amor.
ResponderExcluirNão é fácil cuidar dos filhos, más até que o Luan sabe fazer isso bem.
Que família linda essa toda reunida.
Já pensou quando o filho Arthur crescer e começar a paquerar igual ao Luan quando era jovem coitada da Fernanda vai sofrer com tudo isso.
Se a melissa arrumar um namorado aí que a casa cai.
A Helena tá tão fofa.
Beijos
Eles entrando na fase de adolescência é muito bacana, como eu amo! Cada acontecimento acaba marcando, mas os namoros com certeza, marcam bem mais.
ExcluirHelena linda. ❤
Beijão.
Tô sentindo um aperto no ❤ por ja está acabando😭
ResponderExcluirContinua bjos😘
Já mesmo. Tô sentindo esse aperto também, aí god !
ExcluirEssa família ❤❤❤❤ não tem explicação...
ResponderExcluirEstou com uma dorzinha no core e sentindo gosto de despedida😔😔
Carpe diem mocinha, pra não pensar no fim.
ExcluirPerfeição demais... como eu amo ❤
ResponderExcluirNós amamos.
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