Narrado por Melissa
Após a parada para o café da manhã voltamos ao estacionamento e dali seguiríamos viagem. Meus irmãos e meu tio entraram no carro e minha mãe veio conversar comigo, pra eu ter cuidado e colocar o cinto e mais um monte de instruções. Quando ela estava voltando pro carro meu pai deu a volta e chegou no Leo e deu o sermão de uma vida, saímos de lá uns quinze minutos depois.
_ Manu, esse é o Leo. E loirão, essa é a Manuella... minha irmã.
_ Irmã?
_ Não de sangue, apenas crescemos juntas. Prazer...
_ Satisfação porque o prazer vem dep... -dei um tapa na coxa dele e me acomodei na poltrona, coloquei o cinto de segurança e peguei meu celular.- Você é muito troxa mano, pra que me bater? Vai ficar vermelho essa porra.
_ Nossa, não precisa me engolir não.
_ Tá ardendo, ardendo muito. -ele estava de bermuda e como o tecido era bem molinho, levantei e vi a marca dos meus dedos.-
_ Desculpa Leozinho, lindo. -comecei a massagear sua perna e ele me mandando parar.- Não dá pra ser carinhosa com você. -ele se aproximou de mim e sussurrou no meu ouvido algo que me arrepiou inteira.-
_ Você tá me deixando de pau duro, para...
_ Já entendi, affe...
_ Muito segredinho, eu vi hein. -Nayara ria.-
_ Acho que alguém vai melar a cueca.
_ Se foder ninguém quer, né?
_ Querer eu até quero, mas com você... an an... não tenho esse interesse. -risos.-
_ Idiota.
_ Tenho um namorado pra isso, eu hein.
_ Vocês são podres.
_ Vão assustar a Manu desse jeito.
_ Já escutei coisa pior, vai por mim.
Aumentei o som assim que ele deu a partida e saímos cantando, nem sentimos o tempo passar. Eu mesmo dei uma cochilada, quando acordei estávamos no estacionamento.
_ Inteiras... gostei de ver hein.
_ Tenho que cuidar direitinho, né...
_ Não precisa cuidar muito não, bora...
_ Pai, não vamos andar em carreata pelo amor de deus.
_ Desde que você me atenda quando eu ligar, tudo certo.
_ Eu posso não escutar, sabia?
_ Experimenta, Melissa.
_ Foi só uma brincadeira, eu vou atender. Cadê o Nic e a Alice?
_ Chegamos.
_ Nada de aprontar...
_ Te amo pai. E minha mãe, cadê?
_ Entrando.
Fomos para a entrada do parque, passamos pela catraca e pegamos nossas coisas, cartão (onde tinha a grana), celular e uma bolsinha com protetor solar, óculos e um chapéu caso necessário.
_ Mê, cuida da minha filha hein.
_ Tio Du, relaxa. Ela está comigo.
_ E minha filha é um anjo. -risos.-
_ Partimos.
Caminhamos para o lado oposto deles, até porque o parque era gigantesco e tínhamos muito o que aproveitar, começando por um mergulho daqueles.
Nayara era a mais chata, não queria entrar na água mas o Leo pegou ela no colo e aí não teve jeito.
_ Você é muito imbecil, que ódio.
_ Curte o passeio, aproveita gata. -beijou seu rosto e voltou a mergulhar.-
_ Seu amigo é um sem noção, meu deus.
_ Eles se amam, daqui a pouco o estresse passa.
(...)
O dia estava sendo maravilhoso, mesmo com o meu pai ligando pontualmente de 45 em 45 minutos. Almoçamos juntos, mas em mesa separada dos adultos e depois fomos torrar a bunda no Sol, descansar um pouco e tirar fotos.
_ Tô bem gata, dá cor do pecado. -Tacy fazia caras e bocas.-
_ Ui, delícia. -risos.-
_ Zuadas. Prefiro a Manuzinha.
_ Cala a boca, Leo.
_ Eu tiro de vocês, vai lá...
_ Sou demais, peguei tudo cara.
_ Tô vendo, gostei muito. E foto nossa?
_ Você me excluiu, foi pra perto daquelas coisas ali.
_ Te amo coisinha gostosa da Mel. -mordi sua bochecha e ele tirou a foto, palhaço.- Eu nem estava pronta.
_ Ficou bom assim, eu gostei sua cadelinha. Se você me morder outra vez, vou devolver a mordida. Então para...
_ Chato. -dei um tapa na sua bunda e corri para o lado das meninas, nos sentamos e ficamos olhando o mapa para ver qual seria nosso próximo brinquedo.-
_ Manda aí a foto.
_ Tá... -lhe enviei e deitei no colo da Tacy.-
_ Tô bonito pra caralho, fala a verdade.
_ Convencimento mata, viu.
_ Tô sabendo. -risos.
Não acompanhei mais os comentários depois daquele que minha mãe publicou, até porque não paravam de chegar.
Guardamos os celulares e fomos dar uma volta, estava bem cheio o parque e não vou mentir... rolou paquera, mas bem na hora que ia desenrolar meu pai apareceu "do nada" o que eu achei muito estranho, mas OK.
No fim da tarde fomos nos trocar e já esperamos a galera no estacionamento, sentados no chão mesmo.
_ Tio Luan, tesoura. -risos.-
_ Ainda acho que fui caguetada, a possibilidade de encontrarmos com o meu pai era nula.
_ Mas foi bom vai, deu pra curtir. -bocejou.- Leo abre aí o carro, quero deitar.
_ Toma. -jogou as chaves e ela entrou no carro. Não demorou para o pessoal aparecer, meu tio levou a Manu com ele, Laura queria ir com a gente mas minha madrinha não deixou. Então voltamos no carro só nós quatro e num silêncio daqueles. Brincamos tanto, zoamos tanto que voltamos dormindo.- Chegamos dorminhocas.
_ Tô com preguiça de descer do carro, sabia?
_ Manhosa... -nem acordei as meninas, me despedi do Leo e entrei em casa.-
_ Que dia hein... -me joguei no tapete, exausta.- Aí, que sono!
_ Sono mesmo, brincamos muito na piscina. Tô mais que cansada, vou subir com a pequena. -disse minha mãe depois de pegar minha irmã no colo.-
_ Deixa que eu levo ela, amor.
_ Leva a Lu, ela acabou dormindo também.
_ Vai dar banho neles?
_ Não, deixem dormir assim mesmo... amanhã eles tomam. -ele apenas assentiu.- E você... -olhou pra mim.- ... vai dormir cedo viu, não vai ficar no celular não.
_ Sim, senhorita. -deitei a cabeça no colo do meu irmão e ficamos conversando sobre o dia no parque, os brinquedos que fomos, até que chegou o sono e fomos para cama.
Narradora
O domingo foi um momento ainda mais família, almoço ao ar livre com direito a jogar bola no final da tarde. Luan também brincou com as filhas e no fim do dia, lhes deu banho, ajudou Fernanda dando comida para a Helena e depois colocou as duas na cama.
Na manhã seguinte, Melissa acordou atrasada, tomou um banho correndo e não teve tempo de tomar seu café da manhã.
_ Pai, me leva?
_ Eu? Mas sua mãe disse que ia uai.
_ Ela ainda tem que levar meus irmãos, e eu estou atrasada.
_ Tá. -levantou do jeito que estava, somente com a calça de um pijama e descalço. Pegou uma camisa qualquer, as chaves e desceram os dois. Melissa se despediu e foram.
Melissa chegou em cima da hora, mal se despediu do pai e entrou, afinal teria prova de física e em seguida aula de química.
(...)
_ Não aguento mais, chega de aulas chatas por hoje.
_ Sem estresse, ainda temos educação física.
_ Nem isso está me animando, acredita?
_ Acredito. Até porque até agora o Andrade não chegou pra dar a aula.
_ Mentira, né? -perguntou indignada, as amigas riram.-
_ Sim.
_ Fala a verdade, você já ficou com ele?
_ Não... mas queria viu.
_ Ha... se eu fosse você tentava, nesses três anos que ele está aqui na escola não ficou com nenhuma aluna.
_ Sinal de que é profissional. -falou sem jeito.-
_ Eu percebi o jeito que ele te olha, e Mel, se ele me olhasse desse jeito...
_ Coisa da cabeça de vocês.
_ Não é... repara hoje na aula. -ela pegou sua lata de suco e tomou, sem dizer nada. Ao fim do intervalo seguiram para a sala e eis que o professor entra na sala.-
_ Bom dia pessoal, preparados para a aula?
_ Não. Tô com o estômago cheio, tudo o que preciso é dormir.
_ Não é não, precisa se exercitar e hoje temos matéria nova. Vamos falar sobre Treino Funcional...
Como professor de educação física, o professor Andrade tinha não só domínio no assunto como entusiasmo ao falar, o que levava os alunos a interagirem e querer saber mais sobre a matéria.
A primeira aula foi muita teoria e na segunda foram todas para a quadra, começaram com um aquecimento simples, um alongamento mais preciso e então os exercícios.
Melissa não tinha falta de coordenação e sim falta de vontade, preguiça. Inventou uma desculpa qualquer e sentou no lugar do professor, que passava os exercícios para a turma.
_ E você senhorita Dias?
_ Não sabe como isso me irrita... dois anos me chamando assim. Meu nome é Melissa. -revirou os olhos e ele riu puxando uma outra cadeira e se sentando ao lado dela.-
_ Já conversamos sobre isso.
_ Foda-se as normas do colégio, acho esse negócio de senhor e senhorita muito pré histórico. Af, muito sem noção.
_ Você é muito rebelde, Melissa. -ela sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao escutar aquela voz um pouco mais grave e com uma certa rouquidão pronunciar seu nome. Andrade percebendo deu risada.- Gostou, né?
_ Não sabe o quanto. -falou por impulso, se remexeu na cadeira e endireitou a postura.-
_ Cuidado, suas caras e bocas podem custar o meu emprego.
_ Aqui é o único lugar em que nos encontramos... -falou sem preocupação.-
_ Sou um homem de 41 anos, embora não pareça nem mesmo demonstre. E você uma jovem de 17 anos, que me atiça desde os quinze... sou seu professor, mas antes disso sou homem. -apertou a bochecha dela e levantou aproximando-se dos outros alunos. Melissa estava de boca aberta, com a garganta seca e passando em sua cabeça cada palavra do professor.
Andrade por sua vez se repreendia por ter dito tão abertamente o que vinha pensando a muito tempo. Melissa não era a primeira aluna que dava em cima dele e não seria a última, mas ele tentava manter o profissionalismo e se distanciar ao máximo.
Assim que terminou a aula Melissa voltou para a sala, pegou sua mochila e quando estava saindo Andrade entrava na sala.
_ Vai fugir de mim? É isso?
_ Fugir de problemas. -sorriu e desviou dela que estava de braços cruzados.-
_ Não sou um problema, muito pelo contrário. Mas se está fugindo de mim é porque deve ser casado.
_ Não sou.
_ É gay?
_ Sou bissexual... -Melissa o olho incrédula.- ... brincadeira.
_ Então qual o seu problema?
_ A pergunta correta seria: Quais seriam eles... e isso está claro. Você é linda, mas é minha aluna e menor de idade, estamos em sala de aula.
_ Por causa de sete meses, eu só queria um beijo.
_ Já tive sua idade, e o que eu mais vi na minha época de escola e faculdade, eram alunas flertando com professores. Fazendo homens mais velhos perder a cabeça por elas serem mais jovens, com lindos corpos... e agora sinto isso na pele.
_ Vai me dizer que nunca ficou com uma aluna. -Melissa revirou os olhos e cansado de tanto falatório Andrade a pegou pelo braço, fechou a porta da sala e sem que ela percebesse a prensou sobre a mesma, segurou seu queixo enquanto Melissa fechava os olhos e com a outra mão apertou sua cintura, e lhe deu um beijo daqueles que não se colocaria defeito nenhum e quando viu que seu corpo pedia por mais e pensou no que havia feito se afastou de maneira brusca. Abriu a porta e saiu, Melissa tocou os lábios com os dedos e sorriu satisfeita após mordê-los e lembrar quem os havia tocado segundos atrás.
~.~
Vou deixar vocês falarem à vontade!
Eita que Melissa não perde uma oportunidade.
ResponderExcluirNão mesmo, até porque ela esperou tempo demais.
ExcluirEita que a dona Melissa conseguiu pega o gato do professor.
ResponderExcluirSe o senhor Luan Song com isso Melissa está morta 😂😂😂
Continua bjoos 😘
Se ele sonhar ela está morta e ele demitido. Haha
ExcluirEita geovanna kkk adoreiiii Melissa hazouuuu ,apareci que linda euuucontt
ResponderExcluirMelissa nos representou, não perdeu a chance rs
ExcluirApareceu a margarida, haha
A Melissa e o professor dela me lembra pretty little liars, e algo me diz que isso vai dar coisas. Sera que estou certa Geo?, Me conte ou poste mais pleaser.
ResponderExcluirSocorro, nunca assisti PLL então não sei. Mas vamos ver o desenrolar das coisas, vamos deixar rolar.
ExcluirDpois desse final kkkkk nada a declarar... coont
ResponderExcluirDeclare Gaah, interaja conosco rs
ExcluirOutro Gii!
ResponderExcluirLogo, logo!
ExcluirEita Melissa azeda kkkk continuaaaaa
ResponderExcluirCê viu Maria? Melissa tá ousando kkk
ExcluirMelissa cresceu e virou uma adolescente chata, mimada, fresca e fútil.. e agora se tornando uma vadiazinha.
ResponderExcluirAssim... Melissa desde quando nasceu tudo girava em torno dela. Primeira filha, primeira neta, primeira sobrinha. E ela cresceu assim, sempre teve tudo o que quis... então ela ter sido muito mimada foi consequência. O ser futil entra naquela de ela não fazer "nada" a não ser sair com as amigas, se divertir... mas considerando que ela está no último ano da escola, faz cursos, ballet... ela não tem mais com o que se preocupar!
ExcluirE sobre ser chata, todo adolescente (ou se não a maioria) é. E vadiazinha apenas por ter ido fundo em ir atrás do professor, mas a Melissa só"namorou" uma vez, e ainda é virgem enquanto suas amigas foram mais adiantadas.Eu não acredito que ela esteja se tornando uma vadiazinha por isso, mas respeito sua opinião, seu comentário e te convido a não parar de ler e acompanhar o desenrolar da história, pode ser que sua opinião mude ou ganhe ainda mais veracidade. Até o próximo capitulo!
zzZzZZZzzz
ExcluirAnonimo acima a melissa não virou uma vadiazinha,apenas esta descobrindo o mundo,uns mostram de um jeito e outros assim beijando um e outro
ResponderExcluirBjs linda(o)
:*
Fase normal na vida de todo e qualquer adolescente, cada um põe em prática aquilo que "acha" certo. Não se importando se haverá ou não consequências.
ExcluirEita Geovanna😱😱
ResponderExcluirMel sua louca, pega o bofe assim e nem compartilha com as zamigas cara. Chateada.
Amei amei amei... Fessor quase ficou de pau ddur, armaria que a criatura provoca demais.
Pessoas que criticam e não sabem mostrar a cara me cansam🌚😴
Dudinha mulher, olha você por aqui. kkkk Mê me decepcionou, ficou com o professor só pra ela, aff!
ExcluirEla atiçou tanto o coitado do fessor, ai ai viu. Poisé menina, fico chocada kkk
Continuar por favor está perfeita até que fim a mel conseguiu isso mesmo mel tem que aproveitar
ResponderExcluirE que aproveite muito, muito mesmo. Porque o fessor é um gato.
ExcluirSó sei que essa história vai dar muita treta!! Hahahahaha adoro
ResponderExcluirSerá que vai Thai?
ExcluirOlha minha cara de quem comentou o primeiro comentário para a foto e foi esquecida. 😒😒😒😒😒😒😒😒😒😒
ResponderExcluir#VaiApanhar
isso é inadmissível
Não me bate, sorry! Manda outro comentário, kkkkk
ExcluirMeu Deu 😱 posso trocar de lugar com a Mel??? Senhor quero um homem desses pra mim.
ResponderExcluirEitaa Vii, quer o fessor também? Ai ai, todo mundo quer esse gato!
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