{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sábado, 11 de fevereiro de 2017

Capítulo 210

Narrado por Luan
  Pra mim domingo passou num piscar de olhos e depois de uma noite bem dormida de sono, acordei bem disposto, sorrindo e por incrível que pareça, acordei cedo. Pelo horário sabia que Fernanda estava terminando de arrumar as crianças para irem a aula. Levantei pra ir ao banheiro, voltei para debaixo das cobertas e peguei o celular lhe mandando uma mensagem perguntando onde ela estava e tive a resposta de que ela no quarto ao lado com Helena que estava acordada, brincando de boneca. Pensei que fosse brincadeira até que a porta se abriu e ela veio para a nossa cama com a Rosinha, a Tina e o sr. Leão.


_ Mas cê já está de pé. -ela riu.- Bom dia. 
_ Bom dia papai. -disse segurando meus cabelos para dar um beijo em meu rosto e subir na cama com a minha ajuda.-
_ Por que você não foi pra escolinha?
_ Poque a mamãe não me levou eu, papai.
_ Não? 
_ Não. Nem o Atur e Malia.
_ Vai fica todo mundo em casa é?
_ É amor, você viaja de tarde... pensei em passarmos a manhã com você.
_ Que surpresa boa hein... bora marcar um almoço?
_ Com os seus pais, né? Sua irmã e as crianças?
_ É mulher, só nós...
_ Tá mas, assim... o que você quer de almoço?
_ Qualquer coisa, é só pra ver o pessoal mesmo. Faz o que minha nenénzinha gosta de comer.
_ Batata frita. Ou seja, não vai rolar.
_ Faz outra coisa amor, você e a Maria se dão super bem na cozinha.
_ Ela cozinhando e eu comendo. -disse se deitando na cama.- Bom papai, agora que você acordou quem vai dormir sou eu que estou cansada.
_ Tá falando sério amor?
_ Tô, fica você aí com ela... -virou para o canto e fechou os olhos, Helena sentou em cima da minha barriga e ficou apertando meu rosto, rindo.- Na sala os dois, quero dormir. -falou autoritária me fazendo rir e me virar mordendo seu ombro.- Filho da puta, vai morder sua mãe.
_ Quanto carinho hein, ontem era amor né?
_ Sempre foi. -disse rindo.- Tchau amores.
_ Vem filhota, vamos acordar seus irmãos pra brincar de correr lá no quintal. -ainda estava cedo, mas não estava um frio insuportável.- Corre Leninha, vamos chamar o Art.
_ Ele tá domindo papai, não pode.
_ Pode sim, vem cá. -entramos no quarto do Arthur de fininho, quando chegamos perto da cama joguei em cima dele que sentou na cama todo assustado enquanto ela dava risada.-
_ Bom dia Atur. -falou toda fofa e ele não teve tempo de xingar, sorriu cumprimentando a irmã.-
_ Bom dia Leninha... e aí pai.
_ E aí? Sou seu pai cara, pai também ganha bom dia.
_ As vezes. -risos.- Por que vocês me acordaram hein? Nem vou pra escola hoje minha mãe disse.
_ Pra bincar o papai disse Atur, vamos!
_ Daqui a pouco. -virou para o outro lado e fechou os olhos novamente.- 
_ Atur, Atur... Atur... vamos bincar.
_ Não Helena, não quero.
_ Papai, mais você disse.
_ Vamos aí filhão. Aproveitar o dia.
_ Quero dormir, pai. Dormir.
_ Deixa ele aí Leninha, vamos acordar a Malu agora. Sobe aí... -deixei que ela subisse nas minhas costas e fomos para o outro quarto, Maria Luísa já estava acordada, mas com preguiça de levantar... ficamos falando na cabeça dela até que descemos sem acordar a dona chatona Melissa.- Vamos comer fora?
_ Fora da onde papai?
_ Na padaria, bora lá...
_ Pai eu tô de pijama.
_ E daí? Sua irmã também... vou colocar uma camisa, fiquem aqui as duas. -subi correndo, entrei no quarto e coloquei uma camiseta qualquer, peguei a carteira e desci.- Ué, não tava com sono?
_ Só vocês vão tomar café fora e eu vou ficar aqui com fome?
_ Interesseiro. Bora lá galera.
_ Onde vocês vão? -Melissa perguntou do topo da escada, de braços cruzados.-
_ Onde você não vai. -Arthur respondeu rindo, olhei sem dizer nada e ele continuou.- Pai, olha o tamanho desse pijama? Ela não vai sair de casa assim.
_ Seu irmão tá certo. -ri.- A gente já volta.
_ Pai... eu quero ir também. Também sou sua filha.
_ Sua mãe vai ficar sozinha?
_ Sim. Eu não demoro. -falou voltando para o quarto, enquanto isso nós ficamos esperando no carro.- Podemos ir. -disse sentando e batendo a porta.


  A padaria que fomos ficava dentro do condomínio, era grande e aconchegante, nos sentamos e pudemos comer de boa sem ninguém em cima. Até porque a maioria das pessoas iam apena comprar e ir embora.

_ Pai, é hoje que você viaja né? -Malu perguntou bicuda, fuçando na comida.-
_ É, vou mais tarde... quase começando a noite.
_ Que saco hein, estava gostando de você em casa todos os dias. -Arthur disse de um jeito engraçado, dei risada e Helena ficou olhando curiosa.-
_ Come neném, o que foi?
_ Cê vai embora da casa papai?
_ Não meu anjo, papai vai trabalhar só. -beijei sua testa.- Mas o papai volta. Serão só alguns dias, passa rapidinho.
_ Eu lembro quando o senhor dizia isso pra mim e eu era pequena. -Melissa disse sorrindo.- Minha mãe ficava falando que era pra eu dormir para as horas passarem mais rápido e você chegar.
_ Ela faz isso com todas as crianças da casa. 
_ Funciona, não funciona? -perguntei rindo.-
_ Contando que só a Helena acredita nisso, sim. -risos.- 
_ Pai, tá chegando minhas férias hein...
_ E?
_ Você falou que ia me deixar viajar prós shows com você. Eu sozinho, sem a mãe, sem essas daí também.
_ Aí nossa, só porque é menino se acha. O pai também é meu... eu quero ir. -Maria Luísa protestou, cruzando os braços.-
_ Vocês só vão se a mãe for. -Melissa disse com desdém.- Agora eu não pai, sei me virar sozinha.
_ Não! O combinado era eu e meu pai. 
_ Ei, vamos com calma. São quase trinta dias de férias e ainda temos um mês inteiro de aula.
_ Eu não tenho aulas, pai.
_ Mê, para filha.
_ Tô enchendo o saco deles. -bagunçou os cabelos da irmã.- Até porque nas férias vou viajar com o Leo.
_ Mas não vai mesmo, tá ficando doida?
_ Ah, então é assim... não posso viajar com você e nem com o Leo?
_ Ele é seu namorado por acaso? 
_ Não, ele é meu amigo... você viajava com os seus amigos quando era mais novo.
_ Eu sou homem. -respondi "indiferente".- Tinha juízo.
_ Ah para vai, sou a filha mais ajuizada que um pai pode ter. -ri.-
_ Claro que é filhinha, um poço de juízo. -limpei a boca com um guardanapo.- Se eu tenho cabelos brancos a culpa é sua e da sua mãe.
_ Exagerado, eu nem saio. -revirou os olhos.- E mais pai, você conhece todos os meus amigos.
_ Entende uma coisa meu anjo. Você sempre vai ser uma menininha pra mim, fim de papo, vamos comer.
_ Neném do papai. -Arthur "tossiu".-
_ Todos vocês são.
_ Tomou troxa. -depois dessa conversa mudamos o assunto falando das aulas e terminamos de comer, comprando algumas coisas que a Nanda gostava e voltamos pra casa com a Melissa dirigindo.- Tá vendo, nem dirijo tão mal assim.
_ É, mas não tem carta. Fica longe dos meus carros.
_ Nossa pai, deixa de chatisse. Sabia que meus amigos pediram um carro de presente de 18 anos?
_ E você quis viajar, lembra?
_ Sim. -fez careta estacionando e descendo do veículo.-  Será que minha mãe ainda está dormindo?
_ Certeza, aquilo ali é pior que urso hibernando.
_ Como é que é Luan? -escutei uma voz rouca atrás de mim. Virei e ela estava tomada banho, com os cabelos presos em um coque e vestido.- 
_ Minha ursinha, bom dia. -selinho.-
_ Ursinha seu rabo. Bom dia amor, bom dia crianças.
_ Bom dia. -nossos filhos responderam indo se sentar nos sofás.-
_ Foram dar uma volta é?
_ Tomar café, né Nena.
_ É. Pãozinho de quejo mamãe.
_ Trouxe pra mamãe, amor?
_ O papai sim. -disse abrindo a sacola que estava na minha mão e pegando o saco de pão de queijo.- Aqui oh, toma mamãe.
_ Delícia hein, vou comer tudo sozinha. Seus gordos. -riu indo para a cozinha.- Luan?
_ Oi.
_ Ligou pra sua mãe? Você não queria marcar o almoço aqui em casa? Eu acabei de acordar e não liguei pra ninguém. 
_ Tá, eu ligo. -e foi o que eu fiz. Chamei meus pais, minha irmã com as crianças e a Lila que era a amiga/irmã da Nanda.- Pronto, quem vai cozinhar?
_ Liguei pra Maria, pedi pra ela vir só fazer o almoço, me ajudar na verdade.
_ E já sabe o que vai ser?
_ Baião de dois, tô esperando ela chegar pra ir no mercado. Mas ainda tô pensando na sobremesa... sorvete?
_ Gelatina.
_ Não vai ficar dura tão rápido assim...
_ Docinho de branco com socolate.
_ É pavê, filha. E cho co la te.
_ Socolate.
_ Tá certa. -ri pegando-a no colo e beijando sua bochecha.- 
_ Tá, agora vamos lá jogar videogame.
_ Just dance.
_ Isso você sabe falar né Helena. -brinquei.- Melissa.
_ Oi pai.
_ Sai desse celular, interaja com a sua família.
_ E eles estão fazendo o que? -os três no celular, revirei os olhos e desliguei o Wi-Fi.- Ah não pai, liga vai.
_ Não, vamos jogar vai... daqui a pouco sua tia Bruna chega e eu quero dar uma surra nela na dança. Somos os melhores.
_ Com o senhor no time?
_ É. -os três caíram na gargalhada. Afastamos o sofá, tiramos o tapete deixando pro canto e ligamos o X-box para começar os ensaios. Família vs família.





Narrado por Fernanda
  Maria foi chegar quando eu estava terminando de lavar a louça que eu havia sujado. Falei a ela o que pensei para o almoço e juntas fomos anotando o que seria necessário comprar, depois falamos da sobremesa e fomos pegar o carro para irmos ao mercado, Maria Luísa quis vir junto e dona Helena também. Então fomos as quatro.
  Chegando no mercado entramos e começamos a ver as coisas, andar entre um corredor e outro e paramos perto do açougue.


_ Hm... tá dona de casa então. -escutei alguém dizer tapando meus olhos, Maria deu risada e eu sem saber quem era fiz o mesmo.- Vai ter que adivinhar quem é.
_ Usando o mesmo perfume mesmo depois de anos? Já sei quem é... Leozinho lindo. -falei me virando e lhe dando um abraço.- E aí como você tá? Casou?
_ Casar eu não casei não, mas tive um filho.
_ Também né meu amor, até eu se não tomasse cuidado com você eu engravidaria.
_ Também não é assim, Fefê. -beijou meu rosto.- Cresceu hein... -falou olhando descaradamente meus seios, virou a cabeça olhando minha bunda.-
_ Para de ser idiota... eu casei né, mãe de quatro filhos. Alguma coisa precisava desenvolver.
_ Quatro?
_ Sim. Essas são minhas meninas, Maria Luísa e Helena. -Helena ficou tímida, querendo se esconder.- Filhas, esse o amigo da mamãe, Leonardo.
_ Oi. -Malu disse enquanto a irmã não o cumprimentou.- Você conhece minha mãe faz tempo?
_ Ôh se faz.
_ Você não muda mesmo, né Leo. Quantos anos tem seu filho?
_ Cinco. -conversamos rapidamente, Leo contou que estava morando sozinho, que estava bem e tudo mais e saindo de um relacionamento conturbado e até falou de marcar um dia pra gente dar uma volta e conversar com mais tempo. Falei que sim, até trocamos nossos números, ele se despediu de nós indo embora. Continuamos nossas compras e voltamos pra casa quase uma hora depois.- 
_ Tia! -Lucas veio até mim correndo, pulando no meu colo.-
_ Tudo bem meu lindão?
_ Tudo dinda. Onde você tava o meu tio disse pra minha mãe que você não tava.
_ Sai com a Maria, fomos no mercado comprar o almoço. -respondi colocando-o de volta no chão. Cumprimentei a Laurinha, Bruna e fui para cozinha ajudar Maria para as coisas não ficarem prontas tão tarde.-
_ Meninas, vim ajudar vocês. Bora pôr a mão na massa.
_ Toda ajuda é bem vinda, porque tem coisa pra caramba. -disse indo lavar as mãos.- E minha sogra, cadê?
_ Academia, porque a coroa gosta de manter tudo em cima. -risos.- Eu que vim cedo, porque o clima lá em casa ainda não está dos melhores. 
_ Por que? O Rafa não quis vir?
_ Foi visitar a mãe dele antes de ontem, pergunta se voltou. -sorriu sem graça.- 
_ Sério que estão nesse clima?
_ O Pi não te contou nada?
_ Eu vi que vocês conversarem, mas não entrei muito no assunto, pra não ser intrometida.
_ Você é minha amiga, não tem disso não cunha... -acabou que entramos no assunto, ela não se importou que Maria estava na cozinha conosco, pelo contrário, deixou que ela participasse do nosso bate papo. Maria até nos aconselhou e nos fez rir. Foi bom, logo minha sogra chegou juntando-se a nós ajudando com a sobremesa. Dalila foi a última a chegar junto com a Sophia que não quis desgrudar da mãe pra nada, nem pra ficar com o tio Luan (até porque ela era um dos xodós dele).


  Com a sogra no controle do doce não precisei me preocupar. Maria continuou dando conta do baião e eu abri uma lata de Skol e sentei com as meninas no quintal, as crianças estavam brincando de bola e nós tomando um ar.

_ Amor, tá bebendo e nem me chama?
_ Estava com sede. -respondi e ele pegou a lata da minha mão tomando um gole e se sentando no meu colo.-
_ Tô é com fome, né Sophia? -ela concordou com a mãe.-
_ Tá chatinha hein, não quer saber do tio.
_ Deixa ela amor, tá na idade...
_ Tá não né princesa? -perguntou e ela sorriu para ele, Luan insistiu mais um pouco e ela acabou cedendo e ele entrou com ela. Pouco tempo depois a comida estava pronta e estava servida, nos sentamos à mesa e nos servimos.


  A mesa estava cheia, risadas a todo momento e o silêncio ali não existia. Como eu gostava disso, ter a casa cheia, estar com as pessoas que amo e que fazem parte da minha vida. A comida estava sensacional, comi com vontade e sai da mesa estufada com a barriga saliente de tão cheia. Sentei no sofá e deitei a cabeça no encosto, fechando os olhos.

_ Mamãe cê tá bem?
_ Tô meu amor, mamãe tá com a barriga cheia só.
_ Também viu Nanda. -Amarildo comentou se sentando ao meu lado e pegando a neta no colo.- E como ta minha princesinha?
_ Tô bem vovô.
_ E a escola?
_ Tá chata vovô. -risos.-
_ E seus irmãos?
_ Tão no solular. 
_ Essa menina é uma comédia. -Bruna disse se sentando também.- 
_ É o neném da vovó. Né, Nena?
_ E do vovô tamém, né mamãe?
_ É sim, meu anjo.


  Fizemos um pouco de digestão ali na sala, nos divertindo com as danças do just dance, Luan e Bruna, Melissa e Laura, Arthur e João Miguel, Lila e eu... sem contar que meu sogro entrou na dança também. 
  Os deixei na sala e voltei para a cozinha, ajudei Maria a colocar os doces na taça de sobremesa e comecei a servir meus pequenos. O pavê estava uma delícia, muito gostoso mesmo, até repeti duas ou três vezes. 
  Luan subiu pra tomar banho e eu para colocar Helena no berço dela já que ela havia dormido. Entrei no meu quarto e terminei de fechar a mala do bonitão e sentei na cama esperando ele sair do banho, se trocar e se sentar ao meu lado.


_ Sabe que eu já estou com saudades?
_ Não fala assim que nem dá vontade de ir.
_ Eu sei que você está morrendo de saudades da estrada. -sentei em seu colo e ficamos namorando uns bons minutos, quietinhos.- Promete que vai me ligar todos os dias?
_ Mesmo se não prometesse eu ligaria, vida. -nos beijamos e senti o celular vibrando, ele não queria atender, mas eu insisti e era o negão avisando que a van estava na frente de casa. Eu estava toda carente, querendo que meu marido ficasse, mas seria um puta egoísmo. Coloquei um sorriso no rosto e me levantei puxando-o da cama, ele saiu do quarto com a mala e deixou perto da escada enquanto voltava no quarto da caçula para se despedir. Descemos e ele foi se despedindo de cada um, demorando mais com a Sophia que não queria que o tio fosse embora e precisou ser subornada com doces, enquanto ele "corria" para a van.


  Luan foi embora e acabou que o pessoal foi indo também, ficou eu e as crianças na sala vendo TV até chegar o sono e irmos dormir para voltar a rotina no dia seguinte.














~.~
    Família mais linda do mundo ❤
  Teve brincadeira, zoeira, teve almoço e teve reencontro de amigos também, né? rs Digo é nada, beijos.

8 comentários:

  1. Luan não vai gostar nada desse reecontro

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  2. Esse reencontro...Não sei não.
    E acho que talvez a lena não lide muito bem com o luan viajando,afinal(posso estar enganada),depois de toda a confusão suas viajens não foram mais tão frequentes

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    1. Esse reencontro é meio complicado, Fernanda não vê nada demais,mas o cantor...
      Leninha é grudada demais nesse pai, MDS! Vamos ver como vai ser.

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  3. E o hot da Melissa com o Léo? Vai sair ou não?

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    1. Sair vai, o capítulo está pronto, escrevi ele separado... agora falta momento para encaixar na história kkkk

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