{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

sexta-feira, 24 de março de 2017

Capítulo 219

Narrado por Melissa
  Os dias na chácara com a família fez minha mãe pensar em tirar uns dias de folga para descansar mais, ela ainda não sabia quando e nem para onde iria. Porque ainda não era época de férias, ou seja, meus irmãos estavam tendo aulas. Sem contar que meu pai também estaria viajando, é a época em que ele mais tem shows. Sei que eles conversaram bastante depois que meus irmãos foram dormir e decidiram "tudo". Disseram que iriam viajar sozinhos eu fiquei frustrada porque ficaria de babá dos meus irmãos mais novos, mas para minha surpresa eles iriam ficar com os meus avós, Amarildo e Marizete. E eu depois de muito persistir ficaria em casa, sozinha. Em partes, né.

   Meu pai surtou quando soube que minha mãe havia concordado com esse absurdo, eu sozinha em casa aos 19 anos. Disse que isso era desculpa pra ficar sozinha com o Leonardo e sim, ele não estava mentindo. Eu queria mesmo passar um tempo sozinha com o meu quase namorado, ficar com ele sem ter ninguém olhando e meu pai de vigia. Sem contar que na casa dos meus avós nós não teríamos privacidade, eu não me sentiria à vontade pra sentar no colo dele e dar aquele beijão gostoso.

_ Melissa, onde é que você está?
_ Em casa pai, deitada no sofá vendo filme.
_ Que tipo de filme?
_ O tipo que está me entediando. Tô esperando o Leo chegar da faculdade. -falei despreocupada e ele bufou me fazendo ter vontade de rir.- O que foi pai?
_ Sério que ele vai dormir na minha casa mesmo?
_ Na sua casa e no meu quarto, na minha cama.
_ Você não é louca, eu exijo respeito.
_ E eu mais privacidade. Poxa pai, eu não sou mais um bebê.
_ Não mesmo, é uma mulher de juízo que precisa pensar nos estudos ao invés de ficar pensando nessas coisas...
_ Que coisas, pai? -revirei os olhos.- Não vou falar disso com você, não mesmo. -falei irritada.- 
_ Nem eu quero ter essa conversa com vocês dois, então por favor hein.
_ Deixa de ser ranzinza, pai.
_ Ranzinza? Melissa, escuta uma coisa. Eu não tenho idade pra ser avô, não tenho.
_ Pai, eu não sei como dizer isso, mas assim... eu não transo tem meses.
_ Graças à Deus e minha nossa senhora! 
_ Desnecessário isso pai, posso desligar agora?
_ Desligar agora por que? Está ocupada demais pra atender seu pai?
_ Pai, eu já falei que não transo, o Leo não está aqui em casa ainda e eu tô vendo filme. 
_ Nossa, tudo bem Melissa. Desculpa te atrapalhar assim. Tchau filha ingrata. -e desligou, desligou e não atendeu quando retornei sua ligação. Liguei no celular da minha mãe e conversamos bastante até, ela mais "descolada" que meu pai perguntou se eu e o Leo estávamos nos protegendo, quando iríamos assumir um namoro e essas coisas.-
_ Mãe, fica sossegada que ainda tem tempo. Eu hein, você e meu pai pensam muito errado sobre mim.
_ Não é sobre você, é sobre pessoas jovens na sua idade. Eu na sua idade não sossegava a boneca de jeito nenhum, quando não era um, era outro ou outro. Olha, fui pior que muito homem galinha, não me orgulho disso... mas é a verdade. Sem contar que quando você fode gostoso uma vez, você acaba querendo sempre.
_ Mãe, credo! Para com isso.
_ Sua irmã é menos careta que você, meu deus!
_ Fernanda! Você tá falando de sexo com a Maria Luísa?
_ Falamos sobre menstruação, porque já está na hora. Não falei do sexo propriamente dito.
_ Minha filha ainda é uma criança.
_ Pai, ela já deve beijar na boca até.
_ Calada Melissa, não me estressa não.
_ OK. Chatinho, ciumento. -a campainha de cada tocou, levantei toda sorridente pra abrir e encontrei meu engenheiro gatão sorrindo também, segurando minha cintura e beijando minha boca, prensando meu corpo na porta e deixando minha perna involuntariamente se erguer roçando na dele.- Oi loirão.
_ Oi loirinha, boa noite. -selinho.- Boa noite bolotinha.
_ Minha bolotinha mais linda. -peguei Thor no colo e como reação levei uma patada no rosto.- Entra vai... conta como foi hoje?
_ Matéria pra porra, puta que pariu!
_Cansou?
_ Lógico, quero tomar um banho, deitar e dormir...
_ Ah não, queria ver um filminho com o meu gatinho. Sério que você quer dormir?
_ Podemos ver o filme no seu quarto, deitadinhos na cama. 
_ Hm... gostei disso. -risos.- Quer jantar?
_ Não, comi saindo da faculdade. Paramos num drive...
_ Quem tava junto?
_ Bianca, dei uma carona pra ela hoje. O carro dela está quebrado e o pai dela não pode ir buscar.
_ Hm... -me soltei de seu abraço e fui para a cozinha.-
_ Não vai me dizer que tem ciúmes da Bia agora... -falou entrando na cozinha logo atrás de mim.-
_ Nunca fui com a cara da sua amiguinha biscate e gostei menos ainda quando ela falou aquele monte de merda pra mim na festa do Cacá. Não gosto mesmo e não tenho porque esconder de ninguém.
_ Sem ciúmes loirinha, tem Leo pra todas.
_ Idiota. -escostei na bancada e cruzei os braços, ele ficou me olhando fazendo bico e rindo. Deu um passo a frente e segurou minha cintura.-
_ Oh, vou falar outra vez... eu não tenho nenhum interesse na Bia, é realmente amizade. Para de bobeira.
_ Não é bobeira, para de me repreender assim.
_ Manhosa. -selou meus lábios e passou a língua na minha bochecha de um jeito nada romântico. O peguei de jeito pelo pescoço e o que era pra ser um selinho inocente transformou-se em um beijão urgente e quente, que acabou terminando quando estava ficando ainda melhor e com mordidas.- Vamos subir?
_ Vou fazer pipoca... vai querer né?
_ Só se for da sua boca. -risos.- 
_ Danadinho você hein. -falei dando um tapa na bunda dele que estava saindo da cozinha para ir tomar banho.-
_ Eu escolho o filme...


   E escolheu, um filme desses que meu pai e meu irmão adoravam assistir, com muito sangue, muitas mortes e uns sustos do caramba. Minha pipoca tinha acabado, meu celular descarregado e o Leo olhando para a TV todo empolgado, nem percebeu que eu fazia carinho em sua barba. Continuou com as mãos na minha cintura, mas sem malícia alguma.

_ Tira esse filme... é chato.
_ É nada, assisti com o seu irmão esses dias. 
_ Mais um motivo pra você desligar.
_ Tá acabando quase.


   Levantei pra ir ao banheiro, quando voltei para a cama ele não se mexeu, olhando apenas para a TV. Sentei em seu colo, montada de frente pra ele, que segurou minhas coxas assustado com o gesto rápido.
 
_ O que você tá fazendo, loira? -não respondi, apoiei meus braços em ombros e com as mãos segurei sua cabeça no lugar dando um selinho longo, passando a língua por seus lábios e sorriu quando suas mãos vieram para a minha bunda.- Eu queria dormir sabia?
_ Mas eu não. -voltei a beijá-lo, beijava gostoso, com toda a vontade e sem me preocupar com o fôlego. Meu coração batia acelerado assim como o dele, suas mãos me apertavam com mais urgência de maneira deliciosa, subindo pela minha cintura e alisando minha barriga.- Estamos com roupa demais, você não acha? -ele riu, beijou meu pescoço e não disse mais nada, apenas voltou a me beijar e ficamos assim por tempo demais, sério, muito tempo mesmo. Pensei até que iríamos prolongar a noite, mas ele foi diminuindo a intensidade, deixando de apertar gostoso e encerrando os beijos com selinhos.-
_ Boa noite minha loirinha. -beijou minha testa e ia abraçando minha cintura, o olhei indignada, muito puta.- O que foi?
_ Você ainda pergunta? Tem alguma coisa de errado comigo Leonardo?
_ Não. -riu.- De onde você tirou isso Mê?
_ Do óbvio, estamos juntos tem meses, estamos dormindo na mesma cama quase quinze dias e sabe quantas vezes nós tivemos relações? Nenhuma! -o empurrei frustrada, ele me olhou assustado e continuou calado.- O que é hein? Eu não sou atraente o suficiente ou você anda comendo a puta da Bianca?
_ Para com isso, não tem motivos pra você ficar brava desse jeito. Eu não estou ficando com outra pessoa... eu só... só não quero... é isso Melissa.
_ Filho da puta, fala a verdade! Fala que você sai com outra, não é possível! Eu tô bem aqui... pra você e nada, parece que não vê. -falei com a voz embargada e ele suspirou se sentando na cama, passou as mãos pelos cabelos e o rosto, olhou pra mim e continuou sem dizer nada.- 
_ Não é nada disso, tá... eu só não me sinto a vontade.
_ Só estamos nós dois aqui, qual o problema? Vai me dizer que nunca fez isso antes...
_ Não mesmo, nunca fiz. Satisfeita agora? -disse sério e minha vontade foi rir, mas me contive.-
_ Você o que?
_ Sou virgem, nunca "comi" uma mulher. -deu ênfase.- E você não, você não é mais virgem, o sexo pra você não é novidade... -coçou a cabeça.- ... e eu Melissa... 
_ Eu não entendo, você é lindo, adulto, já está na faculdade, vive em festas rodeado de um monte de garotas.
_ Nem por isso preciso ser o fodão, que sai transando com todo mundo. -fiquei calada enquanto o vi sair da cama e entrar no banheiro. Leonardo, virgem. Virgem! Isso eu nunca poderia imaginar, e pior, eu estava marcando em cima, pressionando o garoto a todo momento. Eu não sabia como me desculpar, nem tão pouco o que fazer. Mas conhecia alguém que tiraria isso de letra, peguei meu celular e sai do meu quarto entrando no quarto dos meus pais e ligando.-
_ Filha, aconteceu alguma coisa?
_ Mãe, o Leo é virgem... -falei e não escutei nada do outro lado da linha, nada.- Mãe?
_ Calma, aquele pedaço loiro de homem com aquele corpo maravilhosamente esculpido nunca deu a piroca pra alguém? É isso, Melissa?
_ Mãe!
_ Você me dá uma notícia dessas e quer que eu diga o que? Meu deus gente!
_ Meu deus digo eu mãe... -contei a ela em detalhes o que tinha acontecido desde a hora que ele tinha chego e minha mãe estava chorando de dar risada, chorando... tem noção disso?- Mãe!
_ (risos) Melissa, você é muito ousada! Menina, você só tem 19 anos.
_ Na minha idade você já não era mais virgem e vamos combinar que tinha uma vida sexual bem mais ativa do que a minha é hoje.
_ Ah, Melissa! Não compara né...
_ Mãe, e agora? O que eu faço?
_ Vão dormir vocês dois, amanhã ele ainda tem prova e você fica perturbando o juízo do menino.
_ E vou ficar nesse climão com ele? Mãe...
_ Melissa, vão dormir e amanhã vocês tem o tempo todo pra conversar... deixa de ser apressada.
_ Eu não sou apressada, eu só...
_ Tchau que seu pai está quase vindo aqui escutar a conversa.
_ Onde vocês estão?
_ No quarto, estou na sacada e ele em pé ao lado da cama me olhando.
_ Não conta nada pra ele!
_ Tá bom querida, tchau. -e desligou. Voltei para o quarto sem saber onde enfiar minha cara, ele estava deitado na cama e eu sem nenhuma cerimônia deitei em cima dele beijando-o no ombro que estava descoberto.- 
_ Leo...
_ Deu de assunto né, vamos dormir.
_ Não quero dormir assim com você, nesse puta clima.
_ Que você mesma criou.
_ Eu sei, mas eu não esperava e pensei que fosse comigo... entende? 
_ Sim, boa noite.
_ Você está me dando um gelo.
_ Juro que não.
_ Então olha pra mim.
_ Não, deita aí direito...
_ Leonardo.
_ Bons sonhos... -e dormiu, eu não estava acreditando até sua respiração ficar um pouco mais pesada. Vagabundo!


  Na manhã seguinte acordei e ele não estava no quarto, olhei meu celular e tinha uma mensagem dele dizendo que precisou voltar pra casa porque todos precisariam sair e a Cecília ainda estava dormindo, obviamente não poderia ficar sozinha. Aproveitei então para tomar um banho, lavar os cabelos e depois de vestida, tirar o esmalte das unhas e descer pra comer alguma coisa.

_ Ôh meu amorzão, vem cá vem... -Thor estava deitado de barriga pra cima e língua pra fora.- Como você tá um sem vergonha Thor. -o peguei no colo e encheu de apertos, rindo muito.- Lindão! -o coloquei de volta no chão e tratei de comer alguma coisa, fiz um misto, suco de uva e estava satisfeita.

  Meus avós ligaram me chamando pra almoçar lá e claro que eu não neguei o convite. Liguei pro Leo e os convidei para ir comigo. Fechei toda a casa e fiquei esperando ele em frente minha casa.

_ Oi Ceci, sua linda. -ela sorriu coçando os olhinhos.- Oi loirão, bom dia. -tomei a liberdade de selar seus lábios antes mesmo de me acomodar no banco do carona e pôr o cinto.-
_ Acordou animadinha demais, não acha não?
_ Eu dormi bem, suas costas é melhor que qualquer travesseiro.
_ Besta. 
_ Não fala assim Nado, não pode.
_ Desculpa, Melissa. -falou sério e eu achei muito lindo, porque minha quase cunhadinha sorriu.-
_ Está desculpado amorzinho. -Thor latiu em protesto.- Você é meu amorzão, au au.
_ Ah não, só o que me faltava. Dividir minha atenção com um animal.
_ Ele é meu irmão, é da família.
_ Tô vendo, Thor Gurgell Santana.
_ Quatro sobrenomes ficaria muito extenso.


    Chegamos na casa da minha vó e Cecília já se sentiu a vontade para correr junto com a minha irmã e brincar com os cachorros, nós ficamos lá fora com eles que estavam conversando e rindo. Minha tia Bruna também estava, a Laurinha é meu primo Lucas, o tio Rafael estava viajando a trabalho.

_ E o namoro quando sai? Vai enrolar muito minha neta?
_ Vô, para... tá igual meu pai.
_ Mas tem que namorar, quer ficar beijando só é?
_ Ela que me enrola seu Amarildo.
_ Só Amarildo que eu me sinto mais jovem.
_ Ah que com o meu namorado não era assim não hein pai.
_ Tô dando um desconto, vai. -risos.- 
_ Vamos almoçar?
_ Agora...


   Nos sentamos à mesa, almoçamos e depois de um tempinho ele foi embora para se arrumar pra faculdade, disse que passava para nos buscar depois. Nesse meio tempo coloquei o papo em dia com a minha prima, avó e tia. Falamos desde os estudos até casamento e filhos, jantamos e subi pra dar banho nas pequenas e no Luquinhas. Minha irmã apagou, meu primo estava quase quando meu avô se ofereceu para deixar ela em casa e eu fiquei com a Ceci no colo, sentada num sofá e minha vó em outro.

_ Ela é linda né? Toda princesinha, toda educada. Tanto ela como o irmão, Leonardo né?
_ É vó, minha sogra soube fazer bem os filhos. -risos.-
_ Sai namoro então?
_ Estamos bem do jeito que estamos, pra mim é um namoro. Não fico com outras pessoas, ele também não... só não oficializamos.
_ Sei. Mas tudo tem seu tempo, né querida?
_ Sem dúvidas vó, eu gosto muito dele. O amo como meu melhor amigo, ainda não como homem, mas é um carinho especial sabe? Meio diferente...
_ Isso pra mim se chama amor. -riu.- Oh, deve ser ele. -disse ao escutar uma buzina.-
_ Se for, pede pra ele descer que eu tenho que pegar as coisas da irmã dele.
_ Tá bom. -ela levantou e foi lá fora na entrada, quando voltou Leo estava com ela. Ele me ajudou pegando a irmã que já dormia no colo e eu peguei a bolsa e algumas bonecas que ela tinha levado.-
_ Tchau vó, manda um beijo pro meu vô.
_ Vão com Deus e com cuidado, avisa quando chegar viu?
_ Pode deixar, vózinha. Beijo, beijo. -entramos no carro e ele seguiu direto para a casa dele, deixamos a Ceci, falei com a minha sogra linda rapidinho e voltamos para o carro.- Tá afim de dar uma volta?
_ Onde?
_ Queria ir no P6. Mas está tarde né, você tá cansado.
_ Vamos, amanhã não acordo cedo mesmo. -disse bocejando, ri e beijei seu rosto. O restaurante não ficava tão longe de casa, chegamos lá e entramos juntos, com ele com a mão na minha cintura. Pegamos uma mesa mais tranquila, mesmo aquela hora da noite e escolhemos nossa sobremesa.- Você ama esse lugar né?
_ Aí eu amo, é uma delícia. Meu pai que me viciou em vir aqui. Toda folga, toda folga.
_ Isso é que é vontade, prefiro a sorveteria do shopping. Ou açaí.
_ Negócio ruim, credo. -fiz careta e ele riu.- Se fosse mais cedo a Ceci poderia ter vindo, né?
_ Você e minha irmã parecem irmãs, meu deus que grude.
_ Ciumento.
_ Muito. -risos.-
_ Amanhã você ainda tem aula?
_ Seminário, prova... tá foda. 
_ Ê boquinha hein.
_ Palavrão é a expressão de mais sinceridade loirinha. Caralho, porra... mudam uma frase.
_ Idiota. Isso é ridículo. -ri. Comemos falando de coisas muito nada a ver, ainda enrolamos um tempinho e fomos embora. Chegando em casa ele esperou eu trancar a porta da frente e me guiou com a luz da lanterna do celular pela escada até chegarmos no meu quarto.- Poderíamos ter acendido as luzes da escada.
_ Nem precisou. -selinho.- Eu gosto do escuro. -falou largando o celular e pondo a mão no meu pescoço, trazendo sua boca até a minha e dando um beijo gostoso e com gostinho de chocolate branco.- Gostosa, beijo bom é assim.
_ Uhuum... -levei minhas mãos até seu pescoço ficando na ponta dos pés para aprofundar mais o beijo e fomos caminhando sem pressa até minha cama. Quando senti o colchão atrás do meu joelho e caímos na cama, rindo.- Não tá com calor não? Com essa blusa? -ele ficou com os joelhos apoiados no colchão e tirou a blusa de frio e sua camisa, eu não estava vendo seu corpo no escuro, mas sentia seu olhar no meu.- 
_ Agora sim, vem cá...

  Voltamos a nos beijar, minhas mãos passear por seu corpo e as dele fazerem o mesmo movimento, causando arrepios, calor, dando intensidade a cada um de seus toques. Beijos por toda a lateral do meu pescoço, passada de língua atrás da minha orelha e suas mãos apalpando o tecido fino do shorts deixando meu corpo quente, com mais vontade dele. Mas eu sabia que teria que respeitar o seu tempo, ter calma assim como também aconteceu comigo. Puxei seus cabelos levemente enquanto brincava com os lábios dando mordidas, mordi seu queixo, desci um pouco mais por seu pescoço arranhando seu peitoral com os dentes e percebendo ele inclinar mais o corpo. Prendi minhas pernas em sua cintura e nos virei fiquei por cima. Ele criou uma certa resistência, eu sei, o conheço. Retornei aos beijos, com calma, lentamente descendo minha mão até o cos de sua calça. Tudo bem que eu não era uma sexóloga, uma mulher experiente, mas das vezes que ficamos juntos rolou sim algumas mãos bobas e foi muito gostoso. Ri com o meu pensamento e coloquei a mão por dentro da calça sentindo seu membro mesmo que por cima da cueca, fechei os olhos e mordi  sua boca escutando um gemido rouco. Suas mãos seguraram meu braço, apertando um pouco.

_ Desculpa, não quero te pres... -ele interrompeu o que eu dizia com um beijo.-
_ Tá tudo bem, não fala senão quebra o clima. -disse de um jeito engraçado, mas não engraçado broxante. Eu diria que até sedutor, sei lá. Fomos na miúda, tirando uma peça de roupa aqui, outra ali, até que estávamos apenas de roupas íntimas. Eu não sabia muito o que fazer, do jeito em que estávamos comecei a rebolar bem em cima de seu membro sentindo toda a extensão, girando o quadril e o pressionando abaixo de mim.- Não para não, tô gostando loira.
_ Loira não, fala meu nome, fala...
_ Melissa. -arfou.-
_ Hm... -fechei os olhos e continuei os movimentos estava ficando molhada, percebi que minha calcinha estava úmida e a cueca dele também, fiquei com vergonha, mas não parei não.- Leo. -ofeguei.-
_ Não para, tá gostoso assim... -não me pergunte por quanto tempo fiquei rebolando sedenta por ele, estava sentindo minha boneca pulsar e ficar cada vez mais melada de tesão. Eu estava mordendo os lábios para não gemer muito alto, estava sem graça, mas não quis parar não. Ainda mais quando ele se sentou na cama espalmando as mãos nas minhas costas procurando o fecho do meu sutiã, segurei suas mãos e as guiei até a frente do meu corpo.- O que foi?
_ Ele abre na frente. -falei ajudando-o.- Viu. -as alças deslizaram e rapidamente eu estava sem a peça, só de calcinha. Meus olhos estavam brilhando cheios de expectativas, ele ia com cautela, tomando todo o cuidado do mundo. Sua boca tocou meu mamilo e senti meu corpo todo mole, jogando o tronco pra trás e sendo sustentada por suas mãos.- Nossa... chupa... -pedi e não precisei repetir, sua boca me chupava, seus dentes tocando levemente dando choques pelo meu corpo quando sua língua também os tocava.- Leo... -um calor foi me consumindo agora mais rápido como se estivesse alcançando o ponto mais alto de uma montanha russa, que parou, abri os olhos frustrada, até sentir sua boca abocanhando meu outro seio e aí eu atingi o topo, mordi meu lábio inferior com a mesma força que cravei minhas unhas em seus braços.- Menino...
_ Tá tudo bem?
_ Uhuum... muito bem. -fiquei de joelhos na cama e me apoiando em seus ombros tirei minha calcinha, tirei a cueca dele e voltei a me sentar o beijando, deixando minha mão massagear ele inteiro, desde a base até a cabeça. Meu corpo contraía, as veias dele pulsavam e minha boca estava seca só de imaginar os instantes seguintes. Não interrompi o beijo, nem a carícia, apenas voltei a me posicionar e sentei o encaixando em mim.- Ah! -deitei a cabeça em seu ombro, ficamos quietos por alguns segundos, voltei a girar os quadris e a coisa foi melhorando ao ponto de que o movimento alternasse, subindo e descendo, rebolando, de novo, mais uma vez até que ele me deixou na cama ficando por cima de mim, ergueu meus joelhos afastando mais minha pergunta e entocou fundo, virei os olhos e voltei a morder minha boca comprimindo o gemido alto que queria escapar.- 
_ Se eu soubesse que era tão bom tinha feito antes. -e aumentou o ritmo, sem deixa de me beijar e acariciar meu corpo, ele ia mais rápido e as sensações eram as melhores. Não aguentei por muito tempo e cheguei ao ápice contraindo toda minha musculatura e o levando para se perder junto comigo e gozar, deixando seu corpo pesar sobre o meu. Demoramos alguns minutos para desacelerar, normalizar nossas respirações. Ele virou pro lado, deitando de barriga pra cima. Deitei minha cabeça em seu peito e não falamos nada, Leo puxou o lençol e cobriu minha bunda que estava de fora, abraçou minha cintura e beijou minha testa todo fofo.- 
_ Isso foi bem...
_ Impulsivo. -risos.- Mas um impulsivo muito gostoso. -beijou meu ombro.- Tô com mais sono ainda. -bocejou.-
_ Vamos dormir?
_ Uhuum... boa noite loirinha. 
_ Boa noite loirão. -seleu seus lábios, coloquei minhas pernas entrelaçadas com as deles e apaguei.

  No outro dia eu acordei muito sem graça, ainda estava abraçada com Leo e ele estava acordado me olhando e mexendo no meu cabelo.

_ Bom dia.
_ Bom dia, dormiu bem?
_ Muito. E você loirão?
_ Ótimo. -beijou o topo da minha cabeça.- Vou tomar um banho, tá?
_ Uhuum, vou esperar aqui. -ele se levantou e foi pelado mesmo pro banheiro, nem aí pra mim. Assim que ele fechou a porta eu abracei seu travesseiro sorrindo, lembrando de cada detalhe dá noite anterior. Cada detalhe mesmo, inclusive que... que... que não usamos preservativo. Fiquei uns minutos com a cara pra cima até meu celular tocar e eu atender.- Oi mãe.
_ E aí, como estão as coisas aí?
_ Estão de boa. -respondi "indiferente".-
_ Vai, fala logo... o que aconteceu? 
_ Não aconteceu nada, por que a senhora acha que aconteceu alguma coisa?
_ Porque eu te conheço desde que você nasceu garota. Anda, deixa de me enrolar.
_ As coisas aqui estão bem dona Fernanda, eu e o Leo estamos... numa boa.
_ Ah meu deus! Vocês... sério?
_ Sim, mãe... muito sério e foi muito bom, muito gostoso... tão gostoso que eu... eu... mãe, não sei como te dizer isso.
_ Dizendo, abrindo a boquinha e falando.
_ Não lembramos do preservativo.
_ Melissa uma camisinha é algo que não se esquece. -falou baixo, deveria estar tentando disfarçar.- Pelo amor, né? Como você me esquece isso?
_ Esquecendo, estávamos no maior clima, mais um pouco e eu esqueceria até meu nome de tão bom que estava.
_ (risos) Mas você tá demais menina, tá assim já?
_ Mãe, eu não sei como um homem como ele esperou tanto. Ele tem uma força que eu desconhecia... mãe, foi uma vez só, mas que delícia.
_ Você está me cobrando detalhes da sua transa, Melissa?
_ "A Melissa o quê?" -escutei meu pai gritar do fundo.- "Quer parar de gritar, ninguém precisa saber que estamos conversando. Melissa está me contando de um sonho que teve, amor. Um sonho, eu hein" "Sonho o caralho, vocês acham que eu tenho cara do que?" "Amor, tenho sonhos eróticos até hoje. Por que sua filha não pode ter? Ela é mulher." "Puta que pariu, minha filha não é mais inocente." "Amor, ainda estamos conversando... dá uma licencinha?"
_ Mê? Tá aí filha?
_ Ele vai desconfiar não vai? -perguntei fazer do um bico enorme.-
_ No fundo ele até sabe, mas não quer aceitar. Enfim... o que eu vou fazer com você?
_ Não sei. Será que eu tô grávida mãe?
_ Você... você deixou ele gozar dentro? -sussurrou as últimas palavras.- 
_ Não foi bem "deixar", né mãe. Ele estava dentro quando eu gozei, aí ele mais excitado gozou também e foi assim... 
_ Você precisa ir numa farmácia, né... tomar uma pílula do dia seguinte. Se bem que você toma anticoncepcional, né?
_ Eu tomo mãe, mas... sei lá.
_ Você é do caralho mesmo, puta que pariu Melissa. Você só tem 19 anos.
_ Eu sei, não briga comigo... eu esqueci!
_ Quando vai descer pra você?
_ Entre amanhã e depois... 
_ Então espera, tá?
_ E se eu estiver grávida.
_ Se estiver vai ficar ué, vou adorar ter um netinho ou netinha. FCF
_ Meu pai vai me matar, mãe! -joguei a cabeça pra trás e ela riu.-
_ Para de ficar pilhada, só espera meu bem... -disse tranquila.- ... preciso desligar agora, mas qualquer coisa me liga. Tá?
_ Uhuum... tchau. -e desligou. Leonardo saiu do banho com uma toalha enrolada na cintura e sentou ao meu lado na cama.- 
_ Que carinha é essa?
_ Esquecemos a camisinha ontem. -ele ficou mudo, foi ficando pálido e eu pensei que ele fosse ter um treco.- Leo, calma... eu não tô grávida, eu acho né...
_ Acha? Eu tô fodido! Que furo mano, como fui esquecer logo disso? Minha carteira tá cheia.
_ Safado! Já estava com segundas intenções, Leonardo?
_ Tenho um irmão, um pai e uma mãe muito preocupada que ainda não pensa em ser avó pela segunda vez.
_ Nem meus pais pensam. Mas se Deus quiser vai ser só um susto.
_ Um susto muito gostoso. -riu se inclinando para beijar minha boca, abracei seu pescoço pra ele não me ver pelada. Mas ele é um sem vergonha que a mão pra minha bunda.- Tô com fome, vamos tomar café?
_ Aqui? Não comprei pão e a Maria não vem hoje.
_ Dona Stephanie está em casa. Vamos lá...
_ Preciso de um banho antes. -falei encerrando o beijo e rapidamente cobrindo meus seios com os braços.-
_ Por que você tá vermelha?
_ Tô com vergonha... deixa eu levantar... e não olha.
_ Tá bom loirinha. -enrolei a coberta e corri para o banheiro largando ela no chão antes de entrar no box e ligar o chuveiro. Tomei um banho rápido, molhei os cabelos e sai do box me enrolando na toalha. Escovei os dentes, penteei os cabelos e sai encontrando meu gatinho de bermuda, chinelos e camisa.- Demorou hein, tá quase na hora do almoço.
_ Que horas são? Eu nem vi quando minha mãe ligou.
_ Ela ligou?
_ Sim, queria saber se estava tudo bem... que horas é agora?
_ 10:35.
_ A hora que meu pai nasceu. -sorri.-
_ Tô com um medo do seu pai que você não tem ideia.
_ Medo? Do meu pai?
_ Quando ele descobrir que nós...
_ Ele não vai fazer nada, vai por mim. Ele é um amor.
_ Amor? Ele falou que ia me deixar sem pinto.
_ Aí eu brigo com ele... -ele me olhou com um sorriso cheio de malícia, eu fui ficando vermelha.- ... vou me trocar.
_ Vou esperar lá embaixo. -me deu um selinho e desceu. Abri o guarda roupas e peguei dentro da primeira gaveta um conjunto de lingerie, mexi nos cabides e peguei um macaquinho todo soltinho. Deixei em cima da cama e fui me secar, vestir a roupa que havia separado, pegar meu celular e descer.-
_ Tô pronta.
_ Então vamos, né... -assenti e sai na frente deixando a chave com ele. Entramos no carro e fomos até a casa dele, ainda deu tempo de tomar café com direito a bolo fresquinho e tudo. Depois acabei ajudando a Sté arrumar a cozinha, lavei a louça e deixei para o bonito secar e guardar enquanto ia para a cozinha com os outros.- 
_ Mel, brinca comigo de bonecas enquanto a Analu não chega?
_ Ai, ela vem hoje?
_ Papai falou que sim, que o Chris vai tazer ela aqui comigo. 
_ Que legal, ela vai brincar com a gente né?
_ Vai. -sorriu toda linda e subiu para pegar as bonecas.-
_ Vem só o Chris e a Analu?
_ Só, a Jessica está no trabalho e ele com essa história de pós graduação está em casa. Aí vem aqui em casa sempre que dá.
_ Ah sim, Analu já está grandona né?
_ Com nove anos, já. Passa muito rápido. Cecília já está pra fazer três.
_ E está tão linda, muito educada.
_ Ela põe os dois irmãos na linha e eles babam demais nela, tem que ver.
_ Eu vejo, chega a ser engraçado ela dando bronca no Leo.
_ Tudo ela pede desculpas, pede por favor e tudo menina.
_ Eu acho muito fofo. -ri.- 
_ Mel! Senta aqui oh...

  Passei o restante da manhã brincando com a Cecília, na hora do almoço nós ficamos por ali mesmo, Christian chegou com a filha e juntou-se a nós. Comemos e voltei a brincar com as meninas de casinha, recebi uma mensagem da Tacy querendo marcar alguma coisa para o final da tarde, disse que chamou a Nay e só faltava eu confirmar. Lógico que confirmei e o boy ficou de me levar e buscar de carro. Não discuti, voltamos pra minha casa depois dele já estar pronto para ir para a faculdade e foi a minha vez de dar um trato. Tomar um outro banho, colocar uma roupa mais bonitinha, um saltinho e ir encontrar as meninas.

_ Barzinho, na Vila Madalena. -Leo dizia ao colocar o endereço no GPS.- Tão saidinhas hein. -fiz careta e ele riu.- Mal ficamos juntos hoje.
_ Você estava estudando coração, estudando para o seminário e sua prova.
_ E você ao invés de me ajudar estava brincando com a Ana Luisa e a Cecília, ainda fofocando com a minha mãe e mais... meu irmão junto.
_ O Chris sempre foi um amorzinho.
_ Ah é sim! Super. Aquele viado.
_ Viado? Não parece.
_ Vai elogiar meu irmão na minha cara mesmo? Só porque ele é mais velho? Mais encorpado...
_ Deixa de ser besta. Seu irmão é lindo, mas prefiro você. -apertei suas bochechas e segurei seu rosto para lhe dar um beijo enquanto o semáforo estava fechado.- Nunca viemos nesse barzinho.
_ Eu já. Muito bom.
_ Depois eu que sou saidinha... eu nem avisei minha mãe que vinha pra cá.
_ Liga pra ela daqui... 
_ Será que ela vai achar ruim?
_ Ruim ela iria achar se você ficasse em casa o tempo inteiro. -voltou a dirigir e fui mandando mensagem pra minha mãe, fomos conversando durante todo o trajeto, chegando no bar nós descemos do carro e ele entregou as chaves ao manobrista, dei a mão pra ele e entramos.-
_ Aí que gays! Tão lindinhos. -Taciane falou alto atraindo todos os olhares, dei risada e me aproximei cumprimentando ela e o Bruno, seu namorado.- 
_ Cadê a Nay?
_ Disse que tá vindo, agora senta e espera. -risos.- Como estão casal?
_ Bem, obrigado. 
_ Bobão! Vai ficar aqui com a gente é?
_ Vou nada, tenho aula.
_ Que orgulho desse menino, vai estudar e deixar a namorada no bar com as amigas.
_ Ela te juizo, não tem?
_ Bem pouco, mas tenho. -ri.- Não vai tomar nada?
_ Não, tô dirigindo. Tchau pra vocês. -acenou e se virou ficando de frente pra mim, segurou meu queixo e deu um beijo rápido, me abraçou e ficou olhando.- Tchau, loirinha. Me liga quando estiver indo embora.
_ Você não vai estar ocupado?
_ Se eu já tiver feito tudo, eu venho te buscar. 
_ Tá, mas qualquer coisa eu peço um táxi.
_ Mas me avisa, tá princesa? -assenti.- Tchau. -lhe dei um selinho e ele foi embora me deixando com um bico enorme. Olhei pra Tacy e ela sorria pronta pra me zoar.- 
_ Para amiga. -falei ao me sentar.-
_ Eu falei, não falei? E você "somos só amigos" "ele é como um irmão" "não viaja Tacy". Vocês são lindos juntos.
_ Eu sei, olha nossa foto. -mostrei minha tela de bloqueio e ela deu risada.-
_ Oi lindas, a maravilhosa chegou! -olhei para o lado e ela estava de mãos dadas com alguém, com um cara, um cara não. Com o Cacá.- Boa noite. -risos.-
_ Oi Nay, oi Cacá.
_ Oi Melissa, oi Taciane... oi cara.
_ Não acredito nisso, todas namorando?
_ Conhecendo. -Nayara corrigiu se sentando e Cacá fazendo o mesmo.- Cadê o boy?
_ Estudando, vem me buscar depois... dependendo do horário.
_ Eu só vou entrar depois do intervalo que são as matérias mais importantes.
_ Você é desses então?
_ Lógico. Não dispenso uma resenha nunca. -risos.- Já pediram?
_ Ainda não, estávamos esperando a bonitinha chegar.
_ Então já podem pedir, já pede um balde?
_ Quero um suco de abacaxi com hortelã.
_ Suco amiga?
_ Pelo menos agora. -falei depois de finalizar o pedido no aplicativo.

  O barzinho era tranquilo e tinha um clima bem agradável, bem de conversa mesmo, happy hour (fora de dia, mas OK). Eu amava me reunir com as meninas, mais ainda jogar conversa fora em um lugar diferente. Tudo bem que eu estava de vela, mas isso não foi um problema e deu pra aproveitar de boa. Pouco mais de 20h da noite o Cacá foi embora dizendo que iria estudar, e nós continuamos. Pedi mais uma bebida, petiscos e mandamos ver.

_ Fala aí, o que acharam dele?
_ Ah Nay, ele é de boa... bem tranquilo.
_ Também achei, quando ele pediu meu telefone eu passei mesmo acreditando que ele não fosse ligar coisa nenhuma... mas não, quando foi nessa segunda ele ligou e passamos horas no telefone no maior assunto. Ele perguntando várias coisas, querendo saber mais de mim e tudo mais. E nos encontramos na terça, rolou um sexo sim, confesso. Mas conversamos também, eu curti e ele também... aí estamos assim, nos conhecendo.
_ E já foram pra cama duas vezes. -falei rindo.- 
_ Impossível não ir, não consegui.
_ Essas minhas amigas vida loucas, todas se arranjando. Agora dá pra sair de parzinhos. O que vocês acham?
_ Calma, preciso preparar o psicológico do meu pai primeiro.
_ Ele ainda não desencanou?
_ Ele morre de ciúmes, morre.
_ Mas ele é assim com vocês todas, da família né.
_ Verdade Tacy. -falei.- Mas o Leo é tão de boa.
_ Imagino. -risos.

(...)

"Leo, estamos indo pra casa. Bjs."

  Mandei a mensagem e não demorou para que ele ligasse dizendo que estava na rua já, no caminho. Ficamos aguardando lá fora mesmo, ele chegou eu só dei tchau pro casal e entrei no carro.

_ Seu amigo estava aí.
_ Que amigo?
_ Cacá. -respondi mexendo na bolsa.- Ficou aí até umas oito horas e foi pra faculdade.
_ E eu estudando, filho da puta.
_ Tava doido pra ficar né loirão?
_ Queria, mas a faculdade é cara demais pra eu ficar matando aula. Não tô podendo.
_ Que mocinho mais estudioso.
_ Para de ser idiota e me zoar... e falando em faculdade, e a senhorita?
_ Nem sei, mas vou ter que prestar vestibular outro vez. Acredita?
_ E já começou estudar?
_ Claro que não, olha bem pra mim.
_ Tô olhando. -disse alisando minha coxa.- Tá mais curto é?
_ Subiu um pouco agora que eu sentei, só isso.
_ Então abaixa. -beijou meu rosto.- Sexta agora tem uma balada, vamos?
_ Você não tá em semana de provas, bonitão?
_ Pra relaxar. 
_ Aham, sei...

  A volta pra casa foi um tanto engraçada, ao som de Justin Timberlake (❤) e The Weekend ao vivo, bem alto e rolando performance. Ele estacionou na garagem, entramos e fomos para o banho rotineiro, deitamos e dormimos depois de um beijo bem gostosinho. 










~.~

  Oi? Vivas? Me contem tudo, não escondam nada. Haha! Muitas emoções em um capítulo só. Para ou continua?  #VibeChats

10 comentários:

  1. Finalmente Mel e Leo😈❤
    Eu amo real essa Tacy, e muito eu❤
    Luan e muito besta Deixa a menina transa😆
    Continua bjoos😘

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    1. Menardo, melhor shipper que você respeita.
      Luan, o pai mais ciumento que você respeita. E sobre a Tacy? Haha sw parece muito com alguém que eu conheço.

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  2. Ainda tô chocada com capacidade haha Leo virgem imaginava tudo menos isso haha até que enfim tiveram a primeira vez deles ownn e Luan vai morrer kkkk

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    1. Uma vez ele tinha dito que era virgem, foi no capítulo do aniversário dela de 15 anos. E agora ele volta com isso, achei bacana. Diferente, né? Haha

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  3. "Cada detalhe mesmo, inclusive que... que... que não usamos preservativo",isso me lembrou da vez que eu sujeri(zoando) que ela ficasse grávida sksksk,acho q nos próximos capítulos teremos Melissa com o "cu na mão" kkkkk,e esse finalzinho,achei fofo demais essa preocupação do Léo

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    1. Melissa surta, Luan surta... Fernanda se preocupa, Leo também. rs Assim eu não aguento!
      Aí ele é um amor, amo. ❤

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  4. Me poe no grupo do Whats por favorrrrr
    (54)996714448

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  5. Impressão minha ou a Mel não tomou o remédio?
    Mds

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!