Narrado por Maria Luísa
Acordei na sexta-feira morta de tanta dor de barriga, levantei e fui correndo para o banheiro. Estava ansiosa. Toda ansiedade que não tive durante todo o período de preparação para a festa, estava tendo agora.
Olhei no celular e marcava pouco mais que 8h da manhã. Deixei ele em cima da bancadinha e tirei a camisola para tomar um banho, joguei aquela água, lavei os cabelos, escovei os dentes e sai refrescada.
_ Malu?
_ Oi mãe, tô aqui. -ela abriu a porta e me pegou ainda enrolada na toalha, sentada na cama.
_ Bom dia. -me deu um beijo no rosto.- Tá tudo bem?
_ Não, tô com dor de barriga.
_ Imaginei que fosse isso. -sorriu se sentando ao meu lado.
_ Já é amanhã! -falei toda empolgada.- Tô nervosa e se der errado?
_ Não filha, fica tranquila. Nós vimos tudo, hoje faremos apenas alguns ajustes pra não ficar tão corrido amanhã.
_ Tipo?
_ Depilação, as unhas... buscar seu vestido e te distrair, esse é o principal. -riu.
_ Só vamos nós duas?
_ Melissa também, mas tenho que acordar ela ainda.
_ Tá bom, vou me trocar.
Ela assentiu e saiu.
Antes de me secar e colocar uma roupa, penteei os cabelos e aí sim me vesti. Shorts de algodão, sutiã e blusa de alcinha. Calcei os chinelos e depois de jogar a toalha estendida na poltrona, peguei o celular e desci.
_ Bom dia. -falei ao ver a Nena sentada e olhando para a TV desligada.- Nena?
_ Bom dia. -continuou séria, de testa franzida.
_ O que foi pequena?
_ Nada. -meu pai voltou da cozinha rindo, rindo muito e com um copo das princesas na mão.
_ Filhota, toma aqui... conta pro papai o que foi.
_ A mamãe não quer deixar eu ir no salão tamém, só as mais grandes. -cruzou os braços.
_ Cê não quer ficar comigo não?
_ Não é isso papai, é que você é menino! -gesticulava de um jeito muito engraçado, meu pai ria e ela franzia a testa, bem coisa de bebê emburrada.
_ O papai te leva depois, o que cê acha?
_ Papai, é coisa de garotas. -disse irritada, tirando a franja do olho.- Meninos não faz isso, papai.
_ Ah então fica aí com chatisse. -falou levantando e voltando para a cozinha onde minha mãe e Melissa estavam. Helena continuou emburrada e tomando leite no copo de canudo. Peguei o celular e fiquei conversando no grupo com os meus amigos, respondendo a preguiça do Henrique que só estava acordado pra ir jogar bola.
_ Tá, mas e você? Acordou cedo pra que?
_ Porque minha festa é amanhã, né? E ainda tenho que ver umas coisas com a minha mãe.
_ Hm... festa é?
_ É e você disse que iria, eu vi a confirmação no site.
_ Imprevistos acontecem, ué.
_ Também acho. -respondi rindo.
_ Malu, vamos. -minha mãe disse pegando a bolsa que estava no sofá, minha irmã também veio e nós saímos.
Passamos o dia todo na rua, batendo pernas. Primeiro fomos no salão onde pude usar e abusar, hidratar os cabelos, encarar a depilação que doeu pra caramba, unhas e sobrancelhas. Minha irmã me acompanhou, a surpresa foi o novo corte dela de cabelo e minha mãe só as unhas e depilação mesmo.
Ainda demos uma volta por dentro do shopping, minha mãe comprou um conjunto de jóias para me apresentar, Melissa também estava com o coração bom e me deu um vale presente em uma loja de roupas. Eu amei, os dois.
Minha mãe aproveitando que estava na rua passou na loja de vestidos e experimentei uma última vez antes da costureira fazer qualquer outro ajuste. E então, fomos para casa.
_ Melissa! -minha irmã riu com a cara de surpresa do meu avô.- Ficou... uau! Linda.
_ Vô, o aniversário é meu. -cruzei os braços, mas não demorou para eu estar gargalhando.- Saudades! -me pendurei no pescoço dele e enchi sua bochecha de beijos.
_ Aliás, as duas estão muito bonitas.
_ E eu que sou sua filha, pai?
_ Simplesmente maravilhosa, querida. Um abraço no seu velho pai? -ele beijou minha testa e me soltou, minha mãe foi encontro dele e como em todas as outras vezes, se emocionou.
_ Oi, vó! E que frio é esse?
_ Estava friozinho quando saímos da cidade. -deu de ombros, ri.- Parabéns minha linda, olha que Deus te ilumine e guarde, sempre dando a você muito juízo.
_ Linda você, vó. Obrigada. -nos abraçamos.- E cadê meu tio?
_ AI TIO, ASSIM NÃO VALE!
_ Acho que encontrei (risos). -os dois apareceram e ele estava com marcas de batom vermelho, da dona encrenca.
_ Tudo certo sobrinha?
_ Ótimo titio. -disse ficando na ponta dos pés e apertando as bochechas dele.- Faz tempo que chegaram?
_ Antes do almoço, mas acordamos quase agora. -minha vó disse indo até o sofá depois de cumprimentar minha mãe e pegar Helena no colo.- E vocês, batendo pernas?
_ Juro que foi necessário, mãe.
_ Imagino que sim Fernanda, porque você é a favor de fazer tudo pelo notebook.
_ Sempre que posso, mãezinha linda.
_ E meu pai, cadê?
_ Papai foi na tia Bru.
_ Fazer o que lá? -Melissa perguntou estranhando o horário e eu também.
_ Sua cunhada ligou, não deu cinco minutos e ele saiu. -meu avô disse, mas mudamos de assunto logo. Na verdade só puxei o assunto, porque foi me dando sono, então me despedi de todos e segui para o meu quarto.
_ Dorme direitinho boneca.
_ Boneca? -ri.- Tchau, Rique. Até amanhã.
_ Se cuida, beijos nessa sua boca. -mandei dois emojis e pulei na cama.
Narrado por Fernanda
Tinha acabado de colocar minha caçula na cama e estava indo deitar, iria esperar meu marido na cama.
_ Cheguei. -disse ele rindo ao entrar no quarto e nosso cachorro pulando nas pernas dele, querendo brincar.- Calma garotão, calma.
_ Tudo bem por lá?
_ Tudo tranquilo, Laurinha estava precisando de carona e não queria pedir táxi, nem uber. Bruna me ligou... -respondeu enquanto tirava as coisas do bolso, tirava também sua roupa e depois de passar o trinco na porta apagou as luzes e veio para a cama.
_ Onde ela tinha ido?
_ Casa de uma amiga, aqui perto até. Só me ligaram porque a preguiçosa da sua cunhada não quis acordar o Lucas pra ir.
_ Você melhor que ninguém sabe que acordar uma criança e fazer com que lá durma depois é difícil, quase nunca dá certo.
_ Tive uma Melissa em casa.
_ E uma Maria Luísa, uma Helena...
_ Arthur sempre foi sossegado, cara. Como pode né?
_ Até hoje, mas menino é mais tranquilo.
_ Depende da idade, porque eu pegava fogo, ainda mais quando juntava uma galera.
_ Meus primos são assim até hoje.
_ E você não?
_ Não (risos). Só dei trabalho depois de velha, quando comecei o ensino superior.
_ Ainda que você casou comigo, não consigo imaginar um furacão desses com outra pessoa. -Luan comentou todo sério, eu dei ainda mais risada.- Pensa só na vontade que eu ia passar, cara!
_ Nunca te deixaria passar vontade nenhuma, seríamos amantes. Eu iria dar pra você todos os dias livres do seu calendário. -falei gemendo e ele se arrepiou inteiro.
_ E eu te comeria em todos eles. -piscou. Virei na cama deixando uma perna de cada lado do seu corpo, deixando meu tronco inclinado sobre o dele, apoiando meus cotovelos no travesseiro e segurando seu rosto.- Tá cheirosa, hein.
_ Tomei banho, né? Thor me deu essa força quando estava ensaboando a Leninha.
_ Como assim?
_ A porta ficou aberta, ele entrou e foi para o chuveiro, foi a maior bagunça.
_ Eu imagino (selinho). Seu cabelo está cheiroso (selinho)... com brilho também. -passou a mão alisando os fios, sorri e lhe dei outro beijo rápido.- Tá sabendo beijar não mulher?
_ Ou você que não sabe ensinar. -brinquei mordendo seu lábio inferior, puxando com os dentes e passando a língua. Continuei segurando seu rosto e dando um beijo decente, um beijo quente e gostoso. Sem pressa alguma e com pegada, pegada mesmo. Luan colocou a mão na minha nuca e puxou levemente, deixando meu pescoço pronto para ser beijado, passou a língua e voltou a beijar minha boca. Descendo a mão que estava livre por minhas costas e depois de um tapa apalpou com vontade, apertando gostoso.
_ Sem calcinha é sacanagem, porra.
_ Você acha? -ri.
_ Acho muito gostoso, abre as pernas... -seu dedo escorregou para a frente do meu corpo, deslizando para o meio das minhas pernas e tocando meu sexo.- ...isso... relaxa vai... -fechei os olhos e respirei fundo, arfando.- ... toda meladinha, ah Fernanda. -coloquei o rosto em seu pescoço, mordendo seu ombro ao sentir seus movimentos, revirando meus olhos e pulsando cada vez mais.- Porra!
_ Uhuum... -prendi seus dedos em mim e o olhei sorrindo. Voltamos a nos beijar com mais calor e intensidade, virei naquela cama por algumas e acabei por baixo e ele se ajoelhou terminando de se despir e vindo pra cima de mim. Tocando e beijando meu corpo, afastando minhas pernas e beijando minha boceta com maestria.- Luan!
A cada vez era uma sensação ainda melhor, gostosa e voraz que ia consumindo todo o corpo. Arqueada minha coluna estava a cada estalo que sua língua fazia no meu corpo, segurei firme os lençóis da cama e ainda que meu corpo pedisse não tinha forças para fechar as pernas. Queria mais!
_ Fala agora que eu não sei beijar. -riu sacana, metendo dois de seus dedos, fundo e circulando.- Agora sim, ainda melhor. -mordi os lábios e fechei os olhos ao sentir o calor de um orgasmo me tomar por inteira.
_ Não faz isso...
_ Faço sim. E não fecha os olhos...
Olhos nos olhos, metendo com força e fundo. Minhas unhas ficaram cravadas naqueles ombros largos e em movimentos, aumentando as investidas deliciosamente gostosas e ritmadas. Uma delícia! Não me segurei e deixei que o clímax me levasse, sorri me dando por satisfeita, mas não saciada.
_ Vem por cima, vem...
_ Por onde você quiser. -o empurrei no colchão, prendi os cabelos num coque mais que mal feito e comecei a brincar com a parte favorita do corpo dele. Rebolando gostoso, quicando também, inicialmente devagar e conforme recuperava meu fôlego cavalgava mais e mais, meus cabelos logo soltaram-se do coque e as mãos dele vieram para a minha cintura.
Ele me olhava com tesão, desejo e muita paixão. Isso sim me satisfazia, sem dúvida alguma. Nós dois explorando mais uma vez cada canto do colchão, nosso tapete, pia do banheiro e terminando no chuveiro, comigo de joelhos olhando para ele de baixo para cima e me deliciando com ele entrando e saindo da minha boca. Pulsando e duro feito uma rocha, segurando firme os meus cabelos até gozar no fundo da minha garganta.
_ Era pra ser só um beijo. -eu ri e voltei a ficar de pé, abraçando sua cintura e beijando sua boca.
_ Beijo que me deixou marcas, tô roxa.
_ Onde só eu posso ver. -beijou-me entre os seios e voltou para o jato de água. Tomamos uma ducha e voltamos para o quarto, ajeitamos a cama e aí sim fomos dormir.
Descansamos por algumas horas e logo tivemos que nos levantar. Com os familiares chegando tínhamos que estar ao menos acordados, cuidando dos detalhes finais da festa.
Luan se encarregou de passar o dia com a debutante, Helena preferiu ficar com a Melissa e o Leo que levou a Ceci lá pra casa. Arthur juntou com o Heitor e saíram mais meus pais e eu? Bom, estava separando as roupas e sapatos com a ajuda da minha cunhada e minha melhor amiga, que não podia ficar de fora.
A festa iniciaria às 20h. Às 19h estávamos todos prontos, até meu cachorro estava de banho tomado.
_ Mamãe, quero fazer xixi.
_ Amor?
_ Vem filha, bora lá. -esperamos os dois e nos dividimos nos carros, Maria Luísa iria com o pai na Ferrari. E eu iria com os meus pais no Durango.- Fala se eu não tô gato.
_ Muito gostoso, isso sim. -o beijei antes de ajeitar sua gravata e entrar no carro.- Luan, por favor. Não demora.
_ Tá bom, estaremos lá rapidinho.
Narrado por Maria Luísa
Minha mãe sempre dizia que não é todos os dias em que completamos 15 anos e eu não tinha parado pra pensar nisso até chegar no salão e ver como estava lindo, tudo muito maravilhoso. Desde a decoração até a comida!
E ver meus amigos chegando, meus familiares... foi show de bola! Aproveitei tudo o que tinha pra aproveitar e mais um pouco.
Recepcionei convidados, usei e abusei das fotos e vídeos, arrasamos na dança e por fim a tão sonhada balada. Sim, eu já havia trocado de vestido por um mais minha cara, o sapato mais baixinho e cai na pista com os melhores amigos da vida.
_ Socorro, eu vi hein. -Carol disse rindo, me abraçando.
_ Você e todo mundo. -Henrique chegou por trás e me abraçou.- Oi gracinha.
_ Seu pai me olhou de cara feia pela primeira vez na vida. -riu nervoso, o abracei.
_ Ele vai olhar feio pra qualquer um que chegar perto das nenéns dele, as princesas da vida dele.
_ E da minha, ué. -beijou meu rosto.
_ Tão namorando é?
_ Ainda não, eu não chamo de namoro. Ela me deu um fora.
_ Ah para, não é verdade.
_ É sim, disse que quer continuar do jeito que está. Eu aceito, mesmo assim. -riu e beijou rapidamente meu pescoço, olhei para os lados e ninguém além da Carol tinha visto.
_ Meu, ainda tô pensando na retrospectiva.
_ Minha mãe escolheu muita foto boa, muita mesmo.
_ Você um neném bem gordinho.
_ Que grude, aí eu hein. -e saiu.
_ Posso te sequestrar uns minutinhos?
_ Depende, vai me deixar sem roupa de novo?
_ Só se você pedir. -piscou.
_ Daqui a pouco, vai... ou você vai embora agora?
_ Não, tranquilo.
Henrique entendeu que ali não era hora. Tinha muita gente da família que iria imaginar uma coisa que não tem, ainda não existe da maneira que eles pensam. E por respeito ao meu pai, ele tem ciúmes e não quero ninguém de cara feia. Não hoje, no meu dia de estrela!
_ Deu um fora no menino, coisa feia.
_ Nem se eu quisesse, ele é uma graça. -comentei com a Lê.- Quer namorar comigo...
_ E você não quer?
_ Ah, me acho tão nova pra isso. Tô curtindo trocar uns beijos, uns amassos.
_ Sei bem. -começamos a rir.- Olha aqui, Malu! -olhei e era uma selfie, mas uma na verdade.
Dancei um pouco e chamei minha avó, porque eu estava morta de fome. Sentei em uma mesa mais afastada e fui servida com salgados, mini pizzas e crepes. Amo! Pedi suco também e mandei ver enquanto conversava com a minha véinha.
_ Vó Ana... -Henrique beijou o rosto dela e puxou uma cadeira vindo pro meu lado.
_ Henrique, Henrique... juízo com a minha neta hein.
_ Sempre, vó (risos).
_ Vou ao banheiro, licença. -e saiu.
_ Tá uma gracinha comendo assim... bem rápido.
_ Também achei. -cobri a boca com a mão.
_ Ô, seu tio me deu uma dura ali agora. -comentou rindo.- Seu irmão é fogo também.
_ Por que?
_ Falou que eu era seu namorado. E ele me pôs na parede... perguntou idade, intenções...
_ Qual dos tios?
_ O barbudinho, que tem um neném.
_ O tio testa. -dei de ombros.
_ Testa?
_ Ei, só para os íntimos (risos). Quer? -coloquei um salgado na boca dele que apoiou as mãos nas minhas coxas, levando o corpo para frente, roubei um selinho e me ajeitei.
_ Aqui tá escuro, pô.
_ Eu sei, mas estão olhando. -ele deu de ombros e colocou uma das mãos no meu pescoço, trazendo minha boca de encontro com a dele e demos um beijo decente.
Ah! Era só um beijo e não tinha nenhum estranho na festa, talvez um ou outro ficasse surpreso... mas...
Minha tia mesmo era uma das pessoas surpresas, fez sinal de positivo pra mim.
_ Vamos um pouco lá fora?
_ Sim, vamos lá.
Tirei os sapatos e subi descalça mesmo, ao chegar lá em cima e na parte de fora estávamos a sós e com saudades um do outro, assim... aos beijos. Acabei abusando um pouquinho e ele bem gostou, me encostou na parede e levantou minha perna pela coxa, o vestido subiu um tanto e com a ponta dos dedos ele chegou no tecido da minha calcinha.
_ Menino! -ele riu e deu um beijo no meu pescoço.
_ Não quer ir lá em casa não?
_ Hoje não (risos).
_ Você provoca muito, corre e eu quem fico na vontade. -dei de ombros e continuamos com os beijos.
Deu pra dar aquele pega e voltamos para a festa, para junto das outras pessoas. A balada estava rolando e foi assim praticamente a noite toda. Sei que fomos para casa eram quase 5h da manhã, cheguei e deitei sem nem tomar um banho, só tirei o vestido de festa e coloquei uma camisola.
Antes de pegar no sono dei uma olhadinha nas fotos em que fui marcada mais cedo e uma delas estava perfeita para o que eu queria dizer, tirei print e cortei para publicar no insta.
~.~
Olha quem ainda está viva! Sim, eu mesma. E peço desculpas pelo sumiço, falhei em não ter dito nada aqui, mas quem estava no grupo sabe que eu sempre dava uma passadinha por lá... enfim... aqui estamos novamente e com esse capítulo tranquilo até. rs
Teve uma transa LuNanda bem suave e teve também beijos salientes #MARIQUE (sim já tem nome shipper desse casal, né Lívia?)
Continuem acompanhando e comentando (amo muito, até as broncas de vez em quando, né non?) que tem coisas bem bacanas para acontecer! Beijo, beijo e mais beijos.
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