Narrado por Fernanda
Dormi por uma hora contada no relógio, levantei da cama até meio zonza e ainda com dor de cabeça, mas não na mesma intensidade de antes.
Luan não estava no quarto, as janelas continuavam fechadas do jeito que eu havia deixado e a porta trancada. Peguei o celular e muitas novas mensagens, inclusive dos meus meninos, Miguel e Pedro, os gêmeos da minha vida.
_ Amor? -Luan começou bater na porta insistentemente.- Fer?
_ JÁ VAI! -falei indo destrancar, abri a porta e ele estava com um sorriso enorme no rosto, todo contente.- O que foi hein?
_ Maria Luísa. -começou a rir e eu sem entender.- Tá brava.
_ O que você fez com a menina, Luan?
_ Eu? -se fez de ofendido, como se eu estivesse dizendo o maior absurdo.- Por que eu tinha que ter feito alguma com a minha princesa?
_ Luan...
_ Escondi o celular dela pra ela não convidar o namoradinho. -fez careta.
_ Luan! Devolve o cel... -ele tapou minha boca.
_ Mãe, a senhora viu meu celular? Eu deixei em cima da mesinha da sala, não é possível que tenha sumido. -ela estava descabelada já de tanto procurar e o Luan de braços cruzados.
_ Se cuidasse das suas coisas não teria sumido. -falou todo sério.- Já arrumou suas coisas?
_ Arrumei pai, mas queria ligar pro Henrique e não tô achando essa porcaria.
_ Quer ligar pra ele, por quê?
_ Pra ele ir com a gente, ué.
_ Por qual motivo se é um passeio em família?
_ Pai...
_ Pai nada. Tão muito grudados cêis dois.
_ Amor. -falei.- Deixa a menina...
_ Não. E você entra. -me pegou no colo e me colocou pra dentro do quarto.- Ô amor, me dá um beijo. -coloquei as mãos no pescoço dele e encarei aquela carinha safada sorrindo, dei alguns selinhos e nos beijamos e que puta beijo gostoso. Luan e sua língua habilidosa que tinha o poder de me deixar com as pernas bambas, sem fôlego e úmida.- Melhorou?
_ Não, mas vida que segue e vamos beber mais hoje.
_ Quer ir no mercado aqui ou lá?
_ Acho melhor lá... quem vai?
_ Daqui de casa todo mundo, fora o vagabundo do Leonardo. Meus pais, Bruna e Laura.
_ Os meninos também, Miguel e Pedro. Julia vai também.
_ Repete o nome aí por favor, não ouvi direito.
_ Para vai Luan, eu tô tentando.
_ Não é mais "aquela menina"? -revirei os olhos, toda bicuda.- "filho ela não é mulher pra você", achei pesado.
_ Cala a boca, seu sem graça. -bati no braço dele.- Subiu pra me encher, foi?
_ Pra te acordar, vamos arrumar as malas.
_ Vamos? Cada um arruma a sua neguinho, nem vem.
_ Porra, Fernanda. O que custa?
_ Você vai ficar lá três dias, de sunga... e ainda deve ter roupas por lá. Qual a dificuldade?
_ Queria um auxílio. -falou sorrindo, todo lindo.
_ Cara de pau. -dei uma mordida com força na bochecha dele e o beijei em seguida, ganhando aquele tapão na bunda.
_ Ainda temos um tempinho, não temos?
_ Antes do almoço, é? -falei deslizando a mão para dentro da bermuda dele.
_ Caralho! -gemeu.- Fernanda...
_ Hmm... -fomos para o closet e encostei as portas, indo mais para o fundo e abaixei o elástico da cueca e segurei firme. Ele arfou e mordeu os lábios, ajoelhei e passei a língua em sua cabeça rosa, sugando. Fechei os lábios em volta dele e comecei a chupar com vontade, fazendo-o endurecer na minha boca.
_ Já acordou fogosa! -olhei para ele com cara de devassa, bem safada mesmo e ele me deu um tapa na minha cara e puxou meu cabelo com força.- Faz essa cara pra mim de novo, faz... -continuei chupando, meu corpo quente e eu piscando feito luzes de natal.- Gulosa.
Não respondi, apenas continuei.
Ele estava quase gozando quando o tirei da boca e lambi toda sua extensão, chupei as bolas e ele voltou a dar bombadas na minha boca indo até o fundo da minha garganta com rapidez. Ficamos ali por alguns minutos até ele gozar não só na minha boca, mas no meu rosto todo quase acertando meu olho.
_ Eu preciso de um banho, urgente.
_ E e eu preciso de você. Tira essa roupa, tira...
Ele era um devasso.
Usou e abusou do meu corpo dentro do nosso closet. Me fez ficar com as mãos no chão e minha bunda pro alto, de pernas abertas. Foi uma delícia, delícia! Uma pena não ter mais tempo, quando estávamos partindo para o segundo round, depois de ele me chupar inteira até minhas pernas ficarem bambas, Helena começou bater na porta. Nós nos vestimos em tempo recorde, eu saí na frente e ele ficou acalmando o amigo que estava pronto para mais diversão.
_ Mamãe eu dormi na minha vovó Mari. E ela ainda fez bolo de brigadeiro!
_ Fez, é? E o que mais? -peguei aquela grandona no colo e nos sentamos na cama.- Você tá toda suada, Helena.
_ Eu tava brincando né mamãe, brincando com o meu vovô.
_ Vai é tomar um banho, que você tá grudando.
_ Agora não! Deixa eu contar... -ela contou que ontem assistiu filme e jogou bola com o Puff e que depois do café entrou na piscina, antes de virem pra cá. Melissa chamou e não ela correu para ir bater perna.
_ Mas calmo? -perguntei rindo.
_ Sim, até separei algumas coisas.
_ Ótimo, vou é separar as minhas. Vai descer?
_ Sim, ver minha véia.
Aproveitando que estava sozinha, arrumei nas bolsas as minhas coisas, as do Luan e as da Nena. Joguei uma água no corpo, tomei outro remédio para dor de cabeça, coloquei um vestido e desci.
Cumprimentei os sogros, minha cunhada e sobrinha.
_ Ô tia, fala uma coisa. Você não pensa em ser avó, não?
_ Tô tão nova pra isso.
_ Nova mais seus filhos namoram e transam. -Laura deu de ombros e a Mari ficou toda sem graça, dei risada.- Você não ia ficar brava?
_ Ia né, Lau. Mas fazer o que? São escolhas. -falamos um pouco mais até que meus meninos chegaram de mochila nas costas e a Lila com a Sofia.- Não vai entrar não?
_ Não amiga, tô indo pra minha sogra. Só vim trazer os dois.
_ Beijo Sosô da tia. -beijei o rosto dela, me despedi da Lila e entramos.- Podem deixar as bolsas aqui embaixo, vão lavar a mão e vamos almoçar.
Esperamos todos sentarem à mesa e nos servimos, almoçamos e falamos bastante também. Assim que terminamos as meninas foram retirando as coisas da mesa e falei para o Luan ir carregando os carros, estávamos em quatro ou cinco carros contando com o meu e o do Luan. Fechamos a casa e fomos nos dividir, eu e Luan levariamos Helena, Cecília, João Pedro, João Miguel, Maria Luísa. Amarildo iria com a minha sogra, Laura e a mãe. Leonardo iria com a Melissa na frente, Arthur e Julia.
_ Tudo certo então?
_ Calma aí mãe. -Malu pediu olhando para o celular.
_ O que foi?
_ É coisa rápida. -Luan fechou o porta malas e foi para o lugar dele. Não deu cinco minutos e outro carro estacionou, eu sabia quem era e meu marido desceu tirando o óculos escuros e franzindo a testa.
_ Oi, Fernanda. -Henrique me cumprimentou.- Luan!
_ Posso saber o que tá acontecendo aqui? -perguntou cruzando os braços e eu quieta, querendo rir.
_ Chamei ele pra ir com a gente, fiz mal?
_ Mal?
_ Pai! -ficou vermelha, indo para o lado do rapaz.- Vou com ele, tá?
_ É o que Maria Luísa?
_ Tem espaço, pai.
_ Vamos amor, iremos todos para o mesmo lugar.
_ Os dois sozinhos num carro?
_ Amor...
_ Puta que pariu, porra! -e entrou no carro batendo a porta.
_ Juízo hein Maria Luísa.
_ Tá bom, mãe. Estaremos seguindo vocês. -piscou e foi para o carro dele. Eu dei a volta de sentei no banco do carona, ajustei mais, prendi o cinto e prendi os cabelos.
_ Queria entender essa palhaçada, vai ficar igual a Melissa é? Não era nada, não era nada e apareceu aqui namorando.
_ Luan tá na cara, né?
_ Tem que tá na cara de ninguém não, tá pensando que minha filha é bagunça?
Luan é reclamão na vida quando o assunto é ciúmes das filhas e ele foi o caminho inteiro inquieto, bufando e reclamando que achava errado isso e não sei o que mais. Eu sofri, tentei aumentar a música, conversar com as outras pessoas do carro, mas não tive como fugir.
Pegamos estrada e ele de olho no espelho, olhando o carro. Enquanto isso eu fofocava com a Bruna que perguntava se aquele era namorada da Malu.
_ Mamãe, quero fazer xixi. -Helena me cutucou.
_ Dá pra parar, amor?
_ Ela vai no meio do mato?
_ Sim, eu mesma levo.
Fizemos a pausa rápida e retornamos rumo ao litoral. Chegamos em Ubatuba por volta de 14h, ainda estava bastante sol e todos querendo se refrescar por conta do calor que fazia.
Descemos, eu abri a casa e descarregamos todos os carros e ali na sala fizemos as divisões dos quartos. Meus sogros em um, Luan e eu no nosso, Bruna não se importou de dividir o dormitório com as duas pequenas e quanto aos nossos filhos, um quarto só para as meninas e outro para os meninos.
_ Eu não acho certo. -Arthur cruzou os braços.- Nem em casa eu durmo em quarto separado, mãe.
_ Aqui vai, nem a Melissa vai dormir com o Leonardo. -Luan respondeu por mim.- E sem discussão.
_ Por mim beleza. -Melissa deu de ombros.- Tô subindo...
Guardamos as coisas, e descemos. Mari e eu olhamos os armários, nos sentamos na cozinha e fizemos uma lista de compras. Esperamos Bruna descer e a chamamos para ir ao mercado.
_ Eu dirijo cunha. -disse pegando as chaves do carro do irmão.
_ Luan, estamos indo. Dá uma olhadinha nas meninas?
_ Tá. Não vão precisar de ajuda?
_ Joga cloro na piscina e passa protetor nas pequenas e em você também.
_ E onde tá?
_ No canto da minha bolsa, dentro da necessarie rosa.
_ Tá. Qualquer coisa liga.
_ Uhum... sem brigar com as crianças. -falei rindo e ele ficou sério.- Bora meninas?
_ Sim. Vamos, todas de cinto? -Mari e eu respondemos que sim e ela deu partida.
O supermercado não ficava tão próximo, porém não demoramos a chegar. Compramos comida o suficiente para os dois dias em que a casa estaria mais cheia e casa precisasse comprar mais alguma coisa, Bruna disse que iria com o irmão. Na volta nos encontramos com os jovens de traje de banho atravessando a rua para curtirem o mar, até meu sogro estava pro meio com uma sacola de brinquedos, Helena e Cecília.
_ Pi? Ajuda a gente?
_ Folgadas. -brincou, mas já foi carregando as sacolas para dentro.
Guardamos tudo nos armários e geladeira, colocamos as bebidas no freezer e subimos para nos trocar. Quando desci só Luan estava na sala, sem camisa e no celular.
_ Hmm... guarda isso, amor. -me sentei em seu colo e apoiei minhas mãos em seus ombros, lhe dando um beijo.- Tá bicudo ainda?
_ Não engoli não. -cruzou os braços.
_ Cada um tem um tempo, né?
_ Hum.
_ Não quis ir pra praia, não?
_ Tava esperando vocês, uai. Cadê minha mãe e a Bruna?
_ Lá em cima. -ele levou as mãos até minha cintura e trocamos alguns beijos antes da minha linda cunhada me interromper e em seguida minha sogra aparecer.
_ Vamos?
_ Uau, que corpo Bru. Nem parece que tem dois filhos.
_ Não parece que você tem quatro. -sorriu.- Mãe, maiô?
_ Eu gosto. Ficou feio?
_ Tá ótimo, xumba. Elas que querem sair mostrando demais. -levantou indo até a mãe e abraçando minha sogra pela cintura, enchendo seu rosto de beijos.- Bora!
_ Compramos cerveja e gelo, cadê o cooler? -perguntei.
_ Do lado da geladeira, lá fora.
_ Pega lá amor, tô numa cede (risos).
Narrado por Melissa
Viajar em família sempre nos rendia boas risadas e essa viagem tinha cara de ser inesquecível, por mais que fosse só um final de semana.
Chegamos em Ubatuba e estava um calor de matar, então depois que minha mãe resolveu lá a divisão dos quartos eu e as meninas subimos e fomos colocar biquíni. E pra não abusar muito do meu pai, troquei Helena e Cecília também.
_ Mê, acha que o pai ficou bravo que o Rique veio? -Malu me perguntou enquanto eu passava protetor nos braços, ainda no quarto.
_ Bravo não, com ciúmes é certeza. -ri.
_ Eu tentei falar antes, mas não tava nem achando o celular pra ligar pra ele. Liguei do celular do Art.
_ Relaxa, não é seu namorado?
_ Não sei bem, não houve pedido.
_ Hmm... entendi. -sorriu.- Mas você quer?
_ Sim, né. Quem não?
_ Eu! -Laura respondeu saindo do banheiro rindo.- Brincadeira, primas (risos). Mas vem cá, ele é uma gracinha. Ele estava no seu aniversário, não tava?
_ Ele é e um amor também. Estava, até ficamos lá.
_ Investe. -piscou para ela.
_ E você, solteira de novo?
_ Eu não dou sorte com namorado, Mel. -se jogou no colchão.- Não sei, acho que não nasci pra namorar.
_ Não fala assim, tudo tem seu tempo né? -dei de ombros.
_ Tá falando isso porque tá quase casada.
_ É né, naquelas. -arqueei as sobrancelhas, e ri.- Mas por que você terminou?
_ Não gostou de homem grudento demais, ciumento demais. Nem meu pai é assim.
_ O nosso sim. -Malu disse e todas rimos.
_ Verdade, mas ele melhorou muito. Na minha época foi pior, misericórdia.
_ Eu lembro que em casa tinham várias brigas, você ficou de castigo um tempão.
_ Pois é. Mas os anos passaram, agora ele está melhorzinho. Em outros tempos ele tinha colocado o Henrique pra correr antes mesmo de ele entrar no condomínio.
_ Vira essa boca pra lá, eu hein.
_ Melissa, vamos? -Leo me chamou e eu gritei de volta que já estávamos indo, que ele poderia ir descendo.
_ Partiu?
_ Sim, vamos.
Guardei o celular e descemos, meu avô disse que iria esperar minha vó e as meninas ficariam com eles. Então pegamos as cadeiras, guarda sol e estávamos saindo.
_ Primeira viagem com o sogro, cunhado? -perguntei deixando ele sem graça, ri.
_ Para com isso, pô. Seu pai é bravo.
_ Ah, vocês eram amigos quando você ia lá em casa ver o Arthur (risos).
_ Agora tô beijando a boca da filha dele, cacete.
_ Foda! Lembro que nos primeiros meses de namoro com a Melissa ele me olhava meio torto, isso que eu já os conhecia de anos antes.
_ Ele só um pouco ciumento, ué. Agora vocês estão numa boa.
_ Conquistei a sogra, né? Ela me defende. -disse me abraçando, beijando meu pescoço.- Biquíni pequeninho hein.
_ Gostou? Não usava tem uns anos, mas ainda serve.
_ Tô vendo. -colocou a mão na minha bunda e continuamos andando na areia, fomos para perto da água e deixamos as coisas ali.- Praia! -deitou e eu sentei do lado dele, deixando seu braço passar pela minha cintura.
_ Sério que vocês vão ficar aí? Não vão nem jogar vôlei?
_ Aí Lau, a atleta aqui é você prima. -falei.
_ Nada disso, vamos jogar.
_ Cadê a bola? -Miguel perguntou.
_ Aqui.
_ Vamos tirar o time, vem cunhada. -Julia me chamou e foi me estendendo a mão.
_ Vem loirão, bora jogar.
_ Tô suave, vai lá loirinha.
_ Tem que mudar esse apelido aí né? Minha irmã tá morena agora cara.
_ Fica na sua aí vai. Vou dar um mergulho, calor da porra. -e levantou com as costas toda suja de areia e caminhou na direção do mar. Dividimos os times, Laura, Pedro, Henrique e eu, contra Miguel, Arthur, Julia e Maria Luísa.
Narrado por Luan
(...)
_ Agora sim, sogrão. Representou! -bateu nas minhas costas, rindo.
_ Um calor desses pede uma loira gelada. -abri o cooler pegando uma latinha e sentei na cadeira de praia.- Pega aí, cara.
_ Começamos os trabalhos! -brindamos com o meu pai, minha mãe e a Nanda.
_ Folga! -comemorei.
_ Papai eu quero suco.
_ Suco não amor, a mamãe trouxe refrigerante pra você e pra Ceci. -Fernanda disse abrindo o cooler e pegando os copos delas.
_ Refrigerante de coca cola, cê gosta Ceci?
_ Sim, é muito gostoso né tia?
_ É sim. -conversavam entre elas.
_ Ô sogra, vai jogar um vôlei não?
_ Na próxima rodada.
Começamos a beber, beber e beber mais. Não eram todos que bebiam não, mas descobri que o namoradinho da Maria Luísa era chegado numa breja.
_ Oh Arthur, chega de amigo seu lá em casa hein. -falei e ele começou a rir.- Porra, que amigo é esse que namora sua irmã cara?
_ Cê viu, né pai? Henrique foi chegando com conversa mole e tá aí beijando minha irmã. Uma criança.
_ Sei se eu gosto disso não hein. Fala aí Henrique, é namoro ou não é namoro?
_ Ele me disse que não queria namorar agora não, que estava nova.
_ Ah, tá. Nova pra beijar na boca não tá né?
_ É sogrão, não se fazem mais filhas como antigamente. -Leo zuou e todos rimos.- Mas o Henrique já é de casa, aí pode né?
_ Respeitando minha casa e minha filha, tudo certo. -brindamos de novo.- Muito cuidado hein, família é grande rapaiz.
_ Pensa que eu não sei (risos)? Mas fica tranquilo, Luan. Cuido dela direitinho.
_ Precisa cuidar muito não, tô de olho, em você e nela.
_ Se fodeu. -Arthur falou rindo.
_ Fala aí paizão, conta pra ele como funciona.
_ Minhas netas, minhas jóias.
_ O vô falou, tá falado.
_ Leonardo anda na linha até hoje.
_ Ah, naquelas né sogrão.
Narrado por Melissa
Meu pai, Leonardo e meu vô não economizaram na cerveja, e minha mãe não ficou atrás. Mas estava bem mais controlada. Ficamos na praia o resto da tarde inteira e quando o sol se pôs mudamos o jogo, jogamos futebol e ai foram mais os meninos.
_ Mel, eu preciso fazer xixi. -Ceci veio me pedir.
_ Vamos lá, vem cá. -levei ela no quiosque e quando voltei Maria Luísa estava rindo e me cutucando.- Fala...
_ A mãe estragou o final de semana, acho que vai chover. -franzi a testa, rindo.- Olha ali, no maior papo com a Julia e a vó.
_ Deixa assim, prefiro. Já não bastava você enchendo o saco da menina.
_ Claro, tenho ciúmes do meu irmão e não quero ele com qualquer uma.
_ Ela não era chata, não tive problemas com ela.
_ Aí Melissa, cala a boca vai.
_ Vocês duas que tiveram cisma com ela.
_ Aí nossa, você é falsinha nunca reclama de ninguém.
_ Nada a ver, vai.
_ Tudo a ver sim. -riu.
_ Vai ficar aqui curiando?
_ Vou é ir pra casa, quero tomar banho.
_ Tô com fome mesmo. Mãe!
_ Pois não.
_ Tô com fome, o que tem de comer em casa?
_ Pronto não tem nada não, mas vamos fazer churrasco.
_ Então vamos, cadê meu vô?
_ Esfomeada. Já estamos voltando mesmo, vamos.
_ Agora.
Voltamos para casa e minha mãe foi para a cozinha com a minha avó, enquanto minha tia Bruna tinha subido para tomar banho. Levei Helena e Cecília para o meu quarto e dei um banho nas duas, separei seus pijamas e calcinhas.
_ Mas a gente não vai comer, Mel? Eu tô com fome.
_ Eu sei Ceci, nós vamos comer sim.
_ Eu também quero, Mê.
_ Põe o shorts, nega. E vem aqui secar o cabelo.
Liguei o secador e peguei uma escova para passar no cabelo delas, depois passei repelente e descemos assim que peguei meu celular e coloquei uma saída de praia.
_ Mãe, elas estão com fome.
_ Ainda não tem comida pronta, tem salgadinhos.
_ Quando eu era criança não podia essas coisas, né?
_ O quiosque ainda está aberto, leva elas lá.
_ Na areia de novo? Dá aí o salgadinho, vai.
_ Toma.
Saímos dali e nos sentamos na sala.
Peguei o celular e tirei do silencioso, vendo as mensagens.
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Pronto, o assunto começou ali e não parou mais. Tanto que liguei para ela e soube até mesmo detalhes do pedido. Disse que havia sido naquela manhã, que a aliança estava na bandeja de café da manhã junto com um bilhete "casa comigo?" e eles tinham pensado até mesmo na data. Mas não estava certo, ainda.
Desligamos quando Cacá saiu do banho e eles foram jantar. Fiquei muito feliz por eles, muito mesmo e não via a hora a chegar em São Paulo e dar um abraço daqueles nela.
_ Tá sorrindo aí pra quem? -Leo chegou beijando minha bochecha.- Hein loirinha?
_ Cacá pediu a Nay em casamento hoje.
_ Hoje? Onde eles estão?
_ Viajando né, em Porto de Galinhas.
_ Show, felicidades! -se sentou.
_ Nossa que seco, Leo.
_ Normal ué, todo mundo um dia casa. -deu de ombros e eu não estiquei o assunto.- Ei.
_ O que foi?
_ Ficou muda.
_ Com fome. -falei me levantando e subindo para o quarto.
Eu poderia estar imaginando coisas, mas não gostei da maneira que Leonardo comentou sobre o noivado dos nossos amigos, fiquei chateada. Só que preferi ficar na minha, não quis brigar.
Deitei na cama de costas para a porta e fiquei no celular, no Instagram.
Narrado por Fernanda
(...)
Amarildo comandou a churrasqueira, Marizete e eu cuidamos do arroz, saladas e farofa. Ajeitamos a mesa de jantar e deixamos tudo coberto enquanto a carne assava e a galerinha retornava da praia.
_ Amor?
_ Fala.
_ Tô ardendo. -falou entrando no quarto e deitando na cama todo sujo de areia.- E cansado.
_ Você vai trocar a roupa de cama, porque eu tô indo tomar banho e não vou dormir no meio da areia.
_ Eu aqui te falando que tô mal.
_ Vai tomar um banho, passa o pós sol.
_ E quem arruma a cama?
_ Você, seu folgado. -bati nele com a toalha e segui para o banheiro, onde tomei um banho rápido e refrescante. Ao sair coloquei uma calcinha, vestido e prendi novamente os cabelos.- Luan?
_ Oi, vida.
_ Vai tomar banho, pra gente descer.
_ Sabe que eu gostei do namorado da Maria Luísa.
_ Você o que, Luan?
_ Já gostava antes, né. -falou tirando a bermuda.- Como amigo do Arthur.
_ Hm e agora?
_ Acho que ele vai ser um bom namorado. -deu de ombros.- Ele não ficou tentando me agradar, também não fica agarrando ela na minha frente... não sei.
_ Você tá bêbado.
_ Não, vida. Tô te falando cara, a gente conversou hoje na praia.
_ Beberam também.
_ Sem contar que ele é bom de bola.
_ Corinthiano também? Luan!
_ Palmeirense, o filho da puta. -riu.- Mas na minha casa ele não entra de verde.
_ Tá bom, amor. -dei um selinho nele e já fui segurando em sua mão para que ele se levantasse e fosse para o banheiro.
_ E ele não tirou a virgindade da minha filha, já é um ponto positivo.
_ Também acho, amor. Você está certo, faz bem em ter um bom relacionamento com ele, ele tem feito sua filha feliz.
_ Isso só serve pra mim, né? Porque não procura ter um bom relacionamento com a Julia? Ela não faz seu filho feliz?
_ Já convidei ela pra vir viajar conosco, não tá bom?
_ Sabe que não é disso que eu tô falando não. Eu bebi, mas não tô bêbado. Sei das coisas. -disse entrando no banheiro e fechando a porta. Filho da mãe, bocudo.
Sai do quarto rindo sozinha, entrei na cozinha e Julia estava lá com o Arthur abraçado nela.
_ Mô, meus ombros estão ardendo e meu pescoço também. Não abraça não. -olhava pra ele, que sorria todo besta.
_ Mãe, a senhora tem aquele gel não tem?
_ Tá na minha bolsa, lá em cima.
_ Não prec...
_ Pode ir lá pegar, filho. É a necessarie rosa.
_ Tá. -e saiu.
_ Não passou protetor, foi?
_ Eu passei, mas fiquei bastante na água também. Acho que foi isso. -disse virando na cadeira, de frente para mim.- Mas tomei banho e melhorou um pouco, só ardeu mais na amarra do biquini.
_ Sei bem como é, arde pra caralho. -falei palavrão e ela arregalou os olhos, tive vontade de rir.- Com fome?
_ Bastante, parece que não, mas correr na areia cansa.
_ Até eu cansei, fazia tempo que não jogava vôlei. Na verdade nunca fui muito de esportes não... correr não é comigo.
_ Prefere a dança, né? Arthur comentou comigo uma vez... mostrou até algumas fotos.
Percebi que Julia gostava de conversar e se desse corda ela ia falando, falando e falando que não parava mais. Arthur demorou uma vida para descer e quando desceu trouxe o errado, eu quem subi pra buscar.
_ Espalha como creme mesmo, e tira esse sutiã... vai apertar e arder mais.
_ Mãe!
_ Hmm... fala.
_ Nada não, quer que eu vá guardar?
_ Vai sim, aproveita e chama seu pai e sua irmã pra jantar.
Ele saiu da cozinha e nós também, fomos para o quintal onde a mesa estava posta e nos acomodamos.
_ Madrinha, por que você não faz aquela batida de frutas vermelhas hein?
_ Olha Laura, eu nem lembrei de fazer. Comprei umas coisas prontas aí, tá tudo no freezer.
_ Vou pegar. -levantou toda feliz.
_ Cachaceira hein Bru, igual você.
_ Essa Laura minha filha, puxou o tio dela.
_ Meu pai nem bebe. -Maria Luísa o defendeu.
_ Bebe mais que eu. -ri.
_ A única que não bebe naquela casa sou eu.
Ah, mas o assunto rendeu. Principalmente depois que todos estavam de estômago cheio. As crianças dormiram, Melissa também subiu com a tal da cunhada e a Malu que estavam cansadas. Mas os meninos ligaram o videogame e eu esqueceria que eles estavam ali se não fossem os gritos e risadas altas.
De resto, ficamos ali pela beirada da piscina. Jogando baralho, comendo carne e, tomando cerveja e cachaça até altas horas da madrugada.
~.~
Sobre essa folga, eu tô amando. SCRR!
Mas me contem vocês, porque rolou até que bastante coisa né? Algumas narrações aí... aí aí. rs
Eu estou achando que o Leonardo está muito frio.
ResponderExcluirEita, sério Nati? Por que hein?
ExcluirPor favor. Por mais momentos Leonardo e mel. To achando eles apagados. Ele pediu em noivado mas não fala do casamento.
ResponderExcluirNão entendi o que a Melissa pensou do jeito que ele falou.
E bem que ele merecia as meninas saindo pra praia e um grupo de gatos chegando nelas... e conversando. Aí os boys delas vendo tudo de longe e chegando junto. Ia ser uma confusão massa!
E terá mais momentos do dois, Menardo vai precisar de uma atenção e vc vai entender o porquê mais pra frente. Melissa pensou na maneira que ele disse justamente por não terem mais tocado no assunto "casamento". Entendeu?
ExcluirGostei muito da ideia das meninas saírem sozinhas, usei no capítulo novo... porém não sei se captei bem a ideia. Haha!
Leonardo está muito estranho🤔só por favor não separa o meu casal. Bem que Henrique poderia pedir a Malu em namoro né🤗 concordo com a nega bem que eles poderiam sentir um ciúme delas👏👏 elas saírem e outros boys irem falar com elas e eles verem e ir marcar território falando que elas é deles 😍😍 ia ser muito legal... continua amore 🙏🙏🙏
ResponderExcluirJhuly minha filha, Menardo é vida e não se separa nunca! Me recuso. Hmm já pensou Malu namorando de aliança e tudo? SCRR, já quero!
ExcluirIdeia usada com sucesso, corre pra ver como ficou.
Amore volta logo 😁❤🙏
ResponderExcluirEu tô aqui KK
ExcluirCade tu mulher 😂😂😂
ResponderExcluirTô aqui mulher!
ExcluirChorando estou 😭😭😭😭 cade o capítulo
ResponderExcluirChega de choro, cheguei!
ExcluirAmor cade você com o capítulo estou ansiosa querendo o próximo
ResponderExcluirEi, a ansiedade acabou. Vamos conferir como ficou o capítulo?
Excluir😭😭😭😭😭😭💔💔💔
ResponderExcluirEiiiiii chora não, já atualizei o blog. Corre Jhu!
Excluir