Capítulo 197 - Parte VIII

*Capítulo editado as pressas, desculpem se houver erros...


Narrado por Fernanda 

  Quando acordei Luan era quem estava dormindo, com aquela boquinha aberta não resisti e lhe dei um beijão, que o fez acordar.

_ Bom dia amor, acorda.

_ Só mais uns minutos, vai...

_ Vou tomar banho então seu dorminhoco. -e fui. Ao sair olhei no relógio e aí me lembrei que as crianças tinham ido pra escola, peguei meu celular e vi a mensagem da Mari dizendo que o Rafael tinha ido buscar a Laura e acabou levando todo mundo pra casa dela. Agradeci e disse que depois que minha preguicinha linda acordasse nós iríamos lá.- Amor, acorda.

_ Tô acordado.

_ Vai tomar banho, então...

_ Tô com preguiça...

_ Tá ficando velho hein, vou arrumar outro.

_ Eu mato os dois. -disse rindo, virou-se na cama e notei suas costas arranhadas.- O que foi que ficou aí quieta?

_ Suas costas estão parecendo pintura abstrata. Aí que horrível que tá isso.

_ E vai arder quando eu for tomar banho, sua tigresa.

_ Sou uma gatinha. Miau. -ri.-

_ Falando em gatinha, sua filha mandou mensagem falando que ia almoçar na casa do Leo, mas era pra me falar que ela estava na casa da alguma das meninas... Tão me escondendo alguma coisa, Fernanda?

_ Estamos casados há mais de cinco anos, e muito antes de casar eu não te escondia nada... Por que faria isso agora?

_ Não sei... Talvez pra adolescente da casa ter mais liberdade, fazer o que bem entende. Ja vi muitas histórias assim, em que a mãe esconde as coisas do pai e a filha aparece grávida.

_ Tá querendo insinuar alguma coisa, Luan?

_ Pode me falar, eu sou forte, eu aguento.

_ Falar o que? Que os dois estão ficando? Isso não é novidade...

_ Eles transam? -perguntou sério e sua cara foi a melhor me dando uma enorme vontade de rir, ele percebendo levantou todo bravo e pelado.- Se ela aparecer grávida, ela vai levar uma surra.

_ Não dá pra te levar a sério com o pinto mole. Desculpa amor. -Luan ficou nervoso, xingou e tudo.- A menina ainda é virgem, Luan. Para de loucura...

_ Loucura? Já escutei de amigos meus que eles pegaram uma novinha, com a idade da minha filha... uma criança na mão de um homem velho.

_ E você nunca fez isso?

_ Tenho cara de pedófilo?

_ É pra responder?

_ Sua troxa, tô brincando não ôh palhaça.

_ Vai tomar banho vai, eu vou me trocar.

_ Vai lá e nada curto ou decotado.

_ Vou ficar pelada então, seu chato.

_ Vai brincando viu...

_ Luan, vai a merda e vai tomar o seu banho. -falei arremessando o travesseiro.-

_ Tá com pressa por que?

_ Quero ligar pro meu amante e você está atrapalhando... 

_ Idiota. -e entrou no banheiro.

(...)

@fermaques: Day off ❤

  Enquanto a globeleza se produzia desci para cozinha e até iria tomar café, mas ao abrir a geladeira vi todos aqueles doces e fiquei louca. Peguei um pedaço de cada, sentei ali mesmo na bancada e comecei a me deliciar com aquelas bombas em forma de açúcar.

_ Não me olha assim, neném. Você não pode comer doces. -Lupy estava com uma carinha tão linda.- Só um pouquinho. -ele pôs a língua pra fora e eu dei a ele um pedaço do bolo de brigadeiro.-

_ Isso mesmo, depois que ele fica vomitando ninguém sabe o que foi.

_ Davizinho lindo, bom dia.

_ Boa tarde, né?

_ Ninguém precisa saber. -risos.- Aceita?

_ Não obrigada. 

_ Como as meninas estão? Não vai trazer a Tatá aqui não?

_ Tatá está aprontando muito já.

_ Ah, mas ela é uma gracinha... Muito linda.

_ Ela é minha filha, né Fernanda. Não tem como sair feia.

_ Aquela mãe maravilhosa, porque ôh negra pra ser bonita.

_ Eu sei, minha Pretinha é demais.

_ Awnt. Mas a Taís saiu sua cara, bem redondinha.

_ Vou trazer ela aqui qualquer dia.

_ Aí traz sim, eu amo crianças.

_ Não quer ter mais um não?

_ Não estou planejando, mas também não estou me previnindo... entende?

_ Maricotinha fica doida.

_ Ela não é ciumenta...

_ Ela tem ciumes do pai dela, não de você.

_ Pra você ver a ingratidão, a gente carrega por nove meses, amamenta e olha o que acontece no futuro.

_ Você supera.

_ Tá muito de conversinha com esse aí hein, tá cheia de assunto.

_ Ridículo.

_ O único ridículo que te traz doces. -selinho.- E aí Davi! -se cumprimentaram.-

_ Beleza, Luan?

_ Tranquilo cara. -me abraçou pela cintura e ficou beijando o meu pescoço, Davi ria por conhecer o Luan e saber que aquilo era graça.- 

_ Oh, eu já vou indo. Taís tem pediatra daqui meia hora.

_ Traz ela aqui vai, Davi.

_ Amanhã eu apareço com ela por aqui, tá bom?

_ Isso, vem almoçar aqui em casa. O Luan vai estar de folga e vai fazer um almoço.

_ Miojo, aceita? -risos.-

_ Uma água fervida é mais garantido. -dei despediu de nós e saiu da cozinha. Luan sentou ao meu lado, pegou minha colher e comeu todo o meu doce.-

_ Bora...

_ Pegou as chaves? 

_ Sim.

_ Carteira?

_ Também.

_ Documento do carro?

_ Só vamos na casa da minha mãe.

_ Poderia ser na esquina, e se a polícia te para?

_ Vou buscar, Fernanda. Já pode me esperar lá fora...

_ Tá bom... -peguei só meu celular e a carteira, sai de casa e liguei pra Melissa.- Filha?

_ Oi mãe... "Isso Melissa." -escutava a voz do Leo de fundo.- "Ah, gostoso!"

_ Que isso menina?

_ Ele é muito idiota mãe, ignora. Pode falar...

_ Estamos indo pra casa da sua vó, vai querer ir?

_ Não, estamos bem aqui. Tô assistindo filme...

_ Melissa...

_ É sério mãe, os pais dele também estão aqui.

_ Estou confiando em você, tá?

_ Pode confiar, não estamos em uma cama. -riu.- A mãe dele está mandando um beijo.

_ Manda outro pra ela e pra neném. Tchau...

_ Que horas vocês voltam?

_ Não sei, mas nada de ficar o dia inteiro na casa dos outros... Parece que não tem casa.

_ Exagerada essa minha mãe... Mas tá bom, assim que acabar o filme eu vou pra casa. Ainda tenho uns trabalhos para finalizar.

_ Tá.

_ Falou o que pro meu pai?

_ A verdade, que você estava no Leo. E por causa da sua mensagem, agora ele acha que estamos escondendo coisas dele.

_ Sério mãe?

_ Sério, tive que ouvir um montão. Sendo que não fiz nada e você também não...

_ Tá mãe, entendi tudo. Me liga quando estiverem saindo da minha vó.

_ Pra que?

_ Por favor.

_ Eu ligo.

_ Obrigada amor da minha vida, tchau.

_ Tchau. -e desliguei.- Luan, vamos logo!

_ Tô indo já, não me apressa não.

_ Apresso sim, anda logo. Era só pra pegar o documento que estava do lado da televisão. Difícil?

_ Não vou te responder. -passou por mim e entrou no carro, abri a porta e fiz o mesmo.- Cadê a Melissa?

_ Na casa do Leonardo.

_ Hm... tá bom assim, né?

_ O que te deu hein? Você estava muito bem até dois segundos atrás... vai começar a dar patadas já fala.

_ Desculpa, eu só... deixa pra lá. -ligou o carro e não demorou a dar partida. Chegamos na casa da Mari em dez minutos, tempo recorde. Entramos e Maria Luísa já veio correndo só de calcinha.- Cadê sua roupa? Vai por uma blusa, Maria Luísa.

_ Não quero, minha vó deixou! -e saiu correndo, Luan não estava de bom humor.-

_ Eu visto uma roupa nela, não precisa ficar bravo por isso. -lhe dei um selinho e subi.- Maria?

_ Oi mamãe...

_ Vamos colocar seu vestido, você já é uma mocinha pra ficar andando de calcinha só.

_ Mas tá calor e a vovó disse que podia.

_ Obedece a mamãe, meu anjo. Por favor...

_ Não posso fazer nada, que saco viu.

_ Luísa eu não vou falar de novo.

_ Por que cê tá me chamando de Luísa?

_ É o seu nome, seu nome...  entendeu?

_ Cê tá brava comigo... -falou com voz de choro, continuei lhe vestindo.- Mamãe...

_ Tô triste que você está me respondendo. Coisa feia, Maria.

_ Desculpa, não vou fazer mais.

_ Acho muito bom, viu. Agora calça seu chinelo e desce.

  Ela desceu e depois de ir ao banheiro, fiz o mesmo. Na sala estavam meus sogros e meu marido, ele bateu no sofá pedindo para que eu sentasse do seu lado.

_ Tudo bem Nandinha? Está tão quietinha...

_ Era saudades do garotão aqui. -virei seu rosto e dei um beijo.-

_ Acho lindo vocês dois, continuem assim. -Mari nos disse e Amarildo lhe abraçou de lado.-

_ Mãe, essa mulher é demais. -risos.- Né, amor?

_ Sou sim, muito. 

_ Vão conosco pra Campo Grande?

_ Tô com saudades de mamãe. -falei sem jeito, Luan beijou minha testa e sorriu.- Acho que iremos pra lá, eu e as crianças.

_ Poxa, queria muito eles aqui pra trocar os presentes de amigo secreto.

_ Ainda não é certeza que eles vão, eu sim.

_ E você meu filho? -Luan olhou pra mim, seus pais também.- Sabe se vai ou fica?

_ Vou pra Campo Grande, mãe. 

_ Hm... sabe que não tem problema ir com a Nanda, não se prenda à nós.

  Nunca tive problemas com a Marizete, menos ainda com o Amarildo, só que eu sei que Natal é o único feriado em que eles reunem toda a família. Reunem à todos mesmo, desde os mais próximos aos mais distantes. E mesmo que ela dissesse para ele ir comigo, sei que sua vontade é que ele fique.

_ E vai ficar quantos dias por lá?

_ Venho depois da virada para resolver algumas coisas na CDM e ver dois dos processos que estão em andamento e volto pra lá, vou ficar até o aniversário da minha mãe. -Luan soltou minha mão e olhou surpreso, não estava contente.-

_ É bom lá, né?

_ Muito, lugares incríveis... Experiências únicas, mas sou muito suspeita pra falar não é amor?

_ É. -revirei os olhos e continuei conversando até dizer chega...

Narrado por Melissa

  O irmão do Leo chegou do trabalho e nos convidou para ir ao shopping com ele e a namorada, Jessica. Eu não queria ir, porque não tinha avisado os meus pais, e os dois insistindo muito.

_ Eu vou ligar pra minha mãe e ver com ela. -disquei o número e nada dela me atender, tentei o do meu pai e antes mesmo do segundo toque ele estava falando "Alô?".- Pai, vocês já estão voltando?

_ Não. Por quê?

_ Fui convidada pra ir no cinema.

_ Hm...

_ Deixa eu ir?

_ Quem vai?

_ O Leo, o irmão e a cunhada dele, e eu.

_ Já está dando 19h da noite. Vai ir pra voltar que horas?

_ Eles não falaram a hora de voltar, nem saímos ainda.

_ Eu não sei não, vou pensar...

_ Pai, eu não tenho 5 anos. Tô indo tá? Te mando mensagem. -e desliguei.

_ E aí?

_ Eu vou pra casa tomar um banho e encontro vocês daqui meia hora.

_ Quer companhia... se quiser eu.

_ Leonardo você vai ficar aqui em casa, onde já se viu... ir na casa dela enquanto ela está sozinha?

_ Mãe, ela vai tomar banho e eu espero na sala.

_ O pai dela não gosta disso...

_ Não vou quebrar a confiança do sogro, a gente já volta. Dá as chaves?

_ Nunca, Christian se você der as chaves do carro pra ele eu bato nos dois.

_ Meu amor, deixa os meninos. -Matheus disse e eu dei risada, acenei e fomos andando mesmo pra minha casa.-

_ Já volto, e sério... não é pra subir.

_ Por que não? Não posso esperar deitadinho na sua cama?

_ Não, por que desconfiado do jeito que meu pai é pode aparecer do nada e se te pega lá em cima nós dois morreremos. Eu não demoro, juro. -subi correndo e tranquei a porta. Tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans, regata e a blusinha por cima, calcei meu tênis e desci ainda prendendo os cabelos.- Vamos?

_ Cheirosa hein...

_ Egeo. -sorri e fomos depois de eu dar tchau pro Lupy.- Cadê seu irmão hein?

_ Tô aqui chatinha, vamo ae.

_ Tira uma foto minha antes...

_ Não, o Christian tira. Eu tamém quero aparecer.

_ Oferecido. -ficamos juntinhos para a foto, e depois entramos no carro.

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_ Ia comentar, mas agora não. -risos.- Jeje, vamos ver um de terror hoje?

_ Vamos comer, andar, comprar o presente da Aninha...

_ Ana Luisa, né?

_ Sim, minha gatinha.

_ Nossa, né amor. -trocaram um beijo apaixonado.-

_ Esses dois ninguém merece, para de beijar caralho, dirige logo.

_ Boca suja.

_ Fica quietinha, fica. -beijou minha bochecha.

(...)

  Deveríamos ter sido os últimos a sair do shopping, porque escolhemos assistir filme e pegamos a última sessão. Saindo de lá, passamos no Paris 6 pra jantar e comer uma sobremesa. Eram mais de duas da manhã quando cheguei em casa, não estava tudo escuro como eu previa, e com certeza meu pai estaria na sala me esperando.

_ Cheguei, mãe...

_ Você lembra que você só tem 15 anos? -falou séria e eu não disse nada.- Eu não gosto de dar horário pra você voltar, mas filha tudo tem um limite né? 2h37 da manhã, Melissa?

_ Desculpa, mãe. Mas pegamos a última sessão e passamos no P6 pra jantar e vir embora. -ela deu as costas e foi pra cozinha, tranquei a porta e fui atrás.- O que aconteceu? A senhora está com uma carinha de choro.

_ É sono, vou subir tá?

_ Certeza? -ela assentiu, beijou meu rosto e subiu. Leo mandou mensagem, deixei pra responder quando chegasse no quarto.

  Ele foi para o banho e eu trocar de roupa, coloquei um pijama e deitei. Leonardo voltou e viramos a noite conversando e vendo video no Facebook.

Narrado por Fernanda 

  Chegando da casa dos meus sogros, subi para dar banho nas crianças e em seguida desci para preparar o jantar enquanto o Luan estava com eles na sala. Tudo pronto, nós jantamos e subimos, eles haviam brincado muito então queriam cama e eu segui para um banho relaxante. Sai, vesti meu pijama e estava me deitando quando Luan me olhou e virou a cara.

_ Vai dormir de cara virada pra mim? Você está assim comigo desde que voltamos da sua mãe.

_ Você não ia dormir?

_ Quero saber o que está acontecendo, isso que eu quero saber.

_ Não está acontecendo nada...

_ Sei muito bem o seu nada Luan. Nada que daqui cinco minutos você estoura e joga na minha cara.

_ Eu só queria entender porque você vai ficar quase um mês em NYC, sabendo que é o mês das minhas férias e eu gosto de viajar com a minha família. Sempre foi assim... Desde que casamos não passamos nenhuma festa de fim de ano separados e isso tem anos já.

_ Do mesmo jeito que você sente saudades da sua família eu sinto da minha. A diferença é que seus pais estão à 20min daqui e os meus há quase 20h.

_ Isso não justifica.

_ Não estou me justificando. Estou dizendo que passei os últimos cinco anos dando feliz natal, ano novo e aniversário para os meus pais por telefone. E não reclamei, agora um ano que eu quero ficar uns dias por lá todo mundo me olha torto. Começando pela sua mãe que pensou que eu ia te arrastar junto comigo. -"Não deveria ter falado da mamãe, fofa."- 

_ Lá vem você de novo com isso... você nunca fez questão de ir pra lá em Janeiro.

_ Você acha que eu fico como? Meu marido aqui, meus filhos aqui, meus pais lá... me sinto dividida, tendo que fazer escolhas sempre. E em resumo que sempre te favorecem, que é mais comodo pra você que trabalha viajando e quando está em casa quer ficar perto da família que é bem menos cansativo.

_ Tá querendo dizer o que com isso? Que a culpa de você não visitar os seus pais é minha?

_ É minha, né? Que só penso em vocês e tomo no meu cu. A trouxa que agrada todo mundo e só se fode... isso que me cansa, porque eu sou a única nessa casa que não pode se opor a nada que vira a bruxa má. -levantei da cama e sai do quarto, iria para o quarto de hóspedes que ficava no andar debaixo da casa, mas me joguei no sofá e fiquei lá por um bom tempo.-

_ É normal a Melissa já dormir na casa desse moleque?

_ Que moleque? Melissa não dorme nem na casa das amigas...

_ E por que ela não chegou ainda? São quase meia noite.

_ Quem falou com ela no telefone foi você, não foi? Que deixou ela sair e não deu hora pra voltar.

_ E você não vai ligar pra saber?

_ Luan, ela está com pessoas de confiança.

_ Não pra mim, ela é uma adolescente que fez quinze anos esses dias. Tá se achando a adulta e você dá corda.

_ Foi eu que deixei ela sair? Se era pra fora ficar enchendo o meu saco falava pra ela não ir em porra de lugar nenhum, assim ela estaria em casa. -ele me olhou com raiva e minha vontade era jogar nele a primeira coisa que eu encontrasse na minha frente.-

_ Se ela ainda não apareceu é porque tá acostumada a fazer isso e você deixar.

_ Você está errado, não vem querer jogar a culpa em mim.

_ Ela não é só minha filha. Quer dizer que se eu não tivesse descido, você não teria notado?

_ Eu cansei de discutir com você, chega! -levantei do sofa e fui para o quarto de hóspedes, bati aquela porta e chorei de raiva, muita raiva. Luan não sabe conversar quando está nervoso, não sabe escutar, só sabe ofender. Foram poucas as vezes em que discutimos, mas hoje foi o ápice. Tanto meu quanto dele...

  Quando me recompus sai do quarto, limpei meu rosto e fiquei esperando a bonita chegar. Quase três horas da manhã, chamei sua atenção e subi para o quarto, Luan estava no sofá que ali tinha. Me deitei na cama e dormi, sozinha e chorando outra vez. Era horrível ficar nesse clima, sabendo que em poucos dias eu estaria viajando.

~.~

  Minha gente, tudo estava indo tão bem. De repente...