{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Capítulo 256

Narrado por Maria Luísa
  O clima da boa convivência em casa permaneceu por dias, quando eu digo dias, são quase duas semanas. Não teve briga, não teve TPM ou nota vermelha que desfizesse isso. Tudo estava tranquilo e calmo até o Henrique me convidar para jantar na casa dele e meu pai perguntar que horas ele me traria de volta. Sim, ele estava em casa porque pegou alguns dias de folga. Rolou até um estresse, mas nada grave e eu acabei indo.


_ Pensei que você não iria mais.
_ Meu pai encrencou de última hora, perguntando que horas você ia me levar de volta.
_ E você? -perguntou pondo o cinto de segurança.
_ Disse que não tinha hora pra voltar, não.
_ Assim? Tranquila?
_ Obviamente não, mas minha mãe estava junto e contornou a situação, disse que pelo horário seria melhor que eu dormisse na sua casa e todo aquele papo.
_ E seu pai não falou nada?
_ Por incrível que pareça, não. Ele disse "tá bom, você que sabe".
_ No meu tempo isso era um não, até hoje né. -riu.
_ Tá bom, pode me deixar em casa depois de jantarmos. -dei de ombros.
_ Malcriada. -fiz careta.- Meu pai estava todo na expectativa pra hoje, disse que vocês nem conversaram no aniversário da minha mãe.
_ Foi coisa rápida, nem tive tempo de ver suas fotos da infância.
_ Nem vai (risos). Mas deixa eu falar... minha mãe está fazendo canelone hein... você gosta, né?
_ Eu como sim, minha mãe pede pra Maria fazer as vezes. -respondi tranquila.
_ Ótimo, ela tinha falado pra eu te perguntar, mas eu acabei esquecendo.
_ Tá muito novo para ser tão esquecido.
_ Estava com a cabeça ocupada, é diferente. 
_ Posso saber com o que?
_ Não. -piscou para mim, sorrindo.- Ele não vai te morder, só vai te cheirar. -franzi a testa, ele abriu a porta e os cachorros estavam esperando por ele.
_ Ele não vai te morder, olha o tamanho!
_ Ele só é grandão, mas é um doce. Mãe! -chamou.
_ Diga, Henrique.
_ Malu chegou, cadê meu pai?
_ No banho. Oi Malu, tudo bom?
_ Tudo sim, Luísa. E você?
_ Muito feliz que você aceitou jantar connosco, viu... não dá pra conversar muito sendo aniversariante. -fez careta.
_ Nem sendo o marido dela. -disse o pai dele, descendo a escada.
_ Tá cheiroso hein véio, cuidado. -brincou.
_ A ocasião pede. Como vai, Maria Luísa?
_ Muito bem e você?
_ Animado. -disse me abraçando também, um abraço tão forte, tão caloroso... lembrou muito o abraço do meu pai.
_ Podemos comer, né? Lavem as mãos. -dizia ela dando as costas e indo para a cozinha. 
_ Já sabe onde fica o banheiro, né?
_ Muito bem. -lhe dei um selinho.- Sua mãe é tipo a minha.
_ Toda linda ela.


  Lavamos as mãos e seguimos para a cozinha, onde tivemos um jantar muito saboroso e que eu não fiz a fina e repeti duas vezes. Henrique disse que iria ao banheiro e sumiu na casa, já eu e os pais dele ficamos na sala trocando o maior papo. Realmente nos conhecendo, e os dois me apresentando quem era o Rique.
  Um filho muito amoroso com os pais, foi ciumento com a mãe, sempre gostou de sair com os amigos e coisinhas assim.


_ Ele e meu irmão sempre andaram juntos. -comentei.- Não tinha malícia entre mim e ele.
_ A amizade dos dois é muito bonita, Henrique comentou que quando seu irmão soube de vocês dois, ele não gostou muito, ficou receoso.
_ Ficou muito bravo, nossa senhora.
_ É natural, ele é seu irmão mais velho, seu único irmão... os dois até conversaram sobre isso.
_ Sério?
_ Arthur veio aqui como de costume, os dois almoçaram comigo e passaram a tarde toda jogando e falando sobre a relação de vocês. Achei lindo!
_ Eles nunca me disseram.
_ Seu irmão me encanta, disse coisas que eu achei fantástico e que não vemos sempre, né... comentou sobre sua idade sim, mas não só isso. Falou que ele queria te ver feliz independente de qualquer coisa e que seria muito difícil saber que o melhor amigo dele magoou a irmãzinha dele... olha foi muito assunto.
_ Eu amo o Art, muito mesmo! Ele é o melhor irmão da vida, morro de ciúmes.
_ Mulheres. -o pai dele falou rindo.
_ Eu encrencava demais com a Julia, nossa, como eu era chata. Agora eu acostumei, prefiro ele com ela do que ter que conhecer outra (risos).
_ Conversaram muito? -Henrique voltou e sentou ao meu lado, pegando minha mão e dando um beijo.
_ Muito não, mas conversamos sim. -Luísa disse.- Mas agora vocês querem aproveitar a noite, né? -sorriu.
_ Querem namorar, Luli. Boa noite, crianças. -respondemos rindo, eles se despediram de mim e subiram.
_ Até que enfim... -olhou pra mim sorrindo e nos beijamos.- Preciso te mostrar uma coisa, vem cá.


  Pegou minha mão e foi me levando escada a fora, quando ficamos de frente para a porta do quarto dele, me pediu para fechar os olhos. Entramos, tive a sensação de estar tudo escuro, ouvi a porta se fechar e suas mãos se soltarem do meu corpo.

_ Rique? 
_ Tô aqui. -beijou minha nuca.
_ Tô arrepiada, toda arrepiada. -falei e ele soprou minha orelha, abraçando minha cintura.
_ Relaxa, só queria um tempo com você gatinha. -outro beijo veio.- Quero te perguntar uma coisa...
_ O que?
_ Aceita ser minha namorada?
_ Tá falando sério? -abri os olhos e ele estava na minha frente, com uma aliança na mão.- Henrique! -levei as duas mãos na boca.
_ Tô sim, falando muito sério. Aceita namorar comigo?
_ Que lindinho, Rique. Eu aceito, sim. -ele colocou a aliança no meu dedo e eu louca, pulei em cima dele, abraçando seu pescoço e cruzando as pernas nas altura das costas dele.
_ Pensei que você não fosse aceitar...
_ Já estávamos namorando antes disso, né? Só não tínhamos oficializado a coisa. -falei segurando o rosto dele e dando muito selinhos, um atrás do outro.
_ Agora oficializamos, namorada. -piscou.


  Eu estava bem feliz, muito. Olhei para o quarto a meia luz e notei que junto da caixinha da aliança tinha um urso e em cima da cama tinham pétalas de alguma flor, quis beijar ele outra vez.
 E foi o que fizemos, nos beijamos, nos despimos como da primeira vez sem pressa e ao som das palavras dele dizendo o quanto estava feliz e como era assim e essas coisas... eu estava radiante, como diria minha mãe, me sentindo mais desejada e querendo mais.
  Ele quis outra vez que eu ficasse de quatro e tinha sido bom, muito bom mesmo, não discordei e lá estava eu com o rosto no travesseiro e a bunda empinada, pernas afastadas e sentindo sua língua passear por ali. Respirei fundo, tentando ter o controle da minha respiração, mas não funcionou muito bem. Eu estava ofegante.
 Escutei ele abrir outra camisinha e segundos depois senti um gel um tanto gelado escorrer um pouco, indo até minha boneca. Seus dedos estavam me tocando, causando mais vontade... ele me pegou daquele jeito, com muita vontade, mas não era bruto.


_ Você confia em mim? -entre gemidos respondi que sim.- Podemos tentar uma coisa nova?
_ E o que seria?
_ Uma coisa muito prazerosa, relaxa. -ele estava circulando meu clitóris com o polegar, bombando.- Assim... -curvei mais o quadril e ele colocou o dedo na minha bunda, na verdade escorregou que eu não senti dor, só um incômodo.- Não contrai, relaxa...


 Henrique estava se mostrando um safadinho, me pedia com jeitinho e acabava conseguindo. Tudo por curiosidade. Eu não estava tão confortável, ainda mais quando o segundo dedo foi colocado. Era uma sensação nova, diferente e boa.

_ Gostoso, não é?
_ Mais ou menos, é estranho. -falei e ele  riu, me dando um beijo e colocando mais do gel. Não demorou e ele estava me penetrando, atrás e foi muito desconfortável.- Henrique, não. -falei e ele parou.
_ Está doendo?
_ Claro. Não vai entrar...
_ Na verdade entrou, não inteiro, mas...
_ Você vai me machucar.
_ Não vou gatinha, confia em mim. -beijou meu ombro, alisou meus cabelos e forçou um pouco mais. Sentia minha bunda latejando, contraindo e ele imóvel.- E aí?
_ Não sei, você quem tem que me dizer...
_ Bem apertado. -eu não podia ver, mas sentia minhas bochechas queimarem de vergonha, muita vergonha. Ele avisou que iria se mexer, e o fez uma vez... duas... na terceira ele colocou tudo de uma vez e eu gritei.- Malu.
_ Avisa né?
_ Desculpa. -ele segurou meu quadril e voltou a se movimentar, a dor foi dando lugar ao incômodo, estava concentrada demais para sentir prazer. Mas ele estava feliz até demais, mais do que quando tirou minha virgindade. Ele gozou desse jeito, tirou a camisinha e deu um nó rapidinho. Voltando a dar atenção a minha bonequinha e eu não aguentei, gozando outra vez e me deitando. Estava cansada, mas feliz.
_ Tô com frio. -ele me abraçou forte, passando as mãos nas minhas costas.
_ Tão cheirosa, linda.
_ Dolorida também. -comentei e ele ficou sem graça.
_ Gostou?
_ Não sei, eu estava bem tensa... doeu um pouco, depois eu até relaxei... mas não sei.
_ Da próxima melhora, vai por mim. -riu.
_ Você é bem pra frente, né?
_ Como assim?
_ Safadinho. -falei rindo.
_ É gostoso se estiver na vibe, mas se você não curtir, a gente não faz mais gatinha. -beijou meu rosto.- Quer dormir agora?
_ Não, meu pai quer que eu vá pra casa. -falei "séria" e ele ficou quieto, respirou fundo e sentou na cama.
_ Então vamos né, porque tá bem tarde... não quero que seu pai brigue com você.
_ É brincadeira, vou dormir agarradinha com você. -abracei a cintura dele rindo.
_ Brinca assim não, pô. -riu se levantando e indo para o banheiro, virei e peguei o celular e ainda eram 02h19 da manhã. Nada de mensagens dos meus pais, mas tinha um áudio do meu irmão.
_ Muito cuidado aí hein Maria Luísa.
_ Todo cuidado do mundo meu amor, boa noite.
_ Acordada até essa hora?
_ Aí Art, claro né...
_ Tava fazendo besteira, né? Vou mandar um áudio pra ele, pode deixar. -disse rindo.
_ Aí ridículo, para de ser assim. 
_ Vou logo falar pro pai, tá lascada hein.
_ Vai encher o saco da sua namorada, vai Art.
_ Ela dormiu, tá aqui roncando oh... -Henrique saiu do banheiro e franziu a testa, mandei um beijo pra ele e continuei respondendo meu irmão. Ele vestiu uma cueca e pegou uma camisa, pensei que vestiria, mas ele me entregou.
_ Quer uma cueca também? -assenti.- Toma. -levantei e me troquei ali mesmo, peguei minhas roupas e dobrei, deixando em cima da cadeira e fui ao banheiro. Lavei o rosto, prendi os cabelos, fiz xixi e sai.- Invejoso do caralho. -ria para o celular.- Dormir, gatinha?
_ (bocejei) Tô com muito sono, aí nossa...
_ Tá tarde, ainda bem que amanhã não tem aula. -se espreguiçou.
_ É não tem aula, mas eu não posso ir embora tarde.
_ Relaxa, gatinha.
_ Tenho nome tá gatinho. -mordi sua bochecha.- Dorme com Deus.
_ Amém, você também. -e dormimos.




Narrado por Fernanda
  Mulher excitada era um perigo, acordei bem cedo e ofegante, estava suada também. Mas queria me dar o luxo de dormir por mais uns minutinhos e foi o que eu fiz, após ir ao banheiro e voltar para a cama.
  Um tempo depois senti meu marido acordar e suas mãos pesarem pelo meu corpo, acariciando, beijando, afastando as minhas pernas e me chupando. Ele sabia que eu estava dormindo e que daquele jeito eu logo acordaria.


_ Que bom dia hein. -ele me olhou daquele jeito sacana, voltou a baixar a cabeça e me beijar ali.- Isso... Luan... Ãn... mais... -mordia os lábios, me agarrei em seus cabelos e gozei muito gostoso.
_ Bom dia. -e veio para cima de mim, o beijei ainda sentindo meu gosto na sua boca.- Você estava gemendo quando eu acordei, toquei você e além de quente estava toda encharcada... -mordeu minha orelha, pescoço.- Não podia deixar passar.
_ Nem eu deixaria. -derrubei ele na cama e girei ficando por cima, tirando a camisola que vestia.
_ Insaciável.
_ Aproveitando meu maridão. -sentei por cima dele, rebolando até que estivesse ereto e comecei a quicar quando a brincadeira ficou boa.- Gente, que delícia!
_ Eu que o diga, puta que pariu, Fernanda. 
_ Toda sua.


  Nosso começo de manhã foi uma delícia, terminamos depois de um banho, nos vestimos e descemos.

_ Tô indo na padaria, tá?
_ Uhuum... deixa eu perguntar uma coisa. Maria Luísa não voltou mesmo pra casa ontem?
_ Não amor, dormiu lá no Henrique.
_ Ela conversa com você sobre isso, né?
_ Sim, amor... conversa.
_ Não consigo ficar tranquilo sabendo que minha filha... ai minha nossa senhora. Ela é nova, mais nova que a irmã.
_ Eu sei, mas ela é uma menina responsável.
_ Já levou ela no médico? -assenti.- E foi tudo certo, lá?
_ Sim senhor, ela conversou com a ginecologista... e não está tomando nenhum anticoncepcional, mas disse que não transa sem camisinha.
_ Pelo menos isso, né.
_ Sim, uma preocupação a menos. -beijei sua testa.- Tô indo.
_ Mamãe!
_ Bom dia, Nena.
_ Bom dia, bom dia papai. -foi para o colo dele.- Onde você tá indo?
_ Comprar pão, vamos?
_ Não mamãe, tô com saudades do papai. -abraçou o pai e ficou, nem me deu bola.


  Preferi ir andando até a padaria e na volta mandei mensagem para Maria Luísa, perguntando se estava tudo bem e como tinha sido a noite. E ela não disse nada além de que tinha uma novidade pra contar, e ainda disse que levaria Henrique para almoçar conosco.

_ Bom dia preguiça. -falei encontrando Arthur de cueca na cozinha.
_ Mãe, bom dia. -estava ofegante, descalço também.
_ Estava correndo, é?
_ Podemos dizer que sim. -disse gargalhando e eu neguei com a cabeça, virando para a bancada e tirando as coisas da sacola de compras.- Mãezinha... -me abraçou pelas costas, beijou minha nuca.- ... fica assim não.
_ Tem usado camisinha, Arthur?
_ Algumas vezes não...
_ E sua namorada toma remédio?
_ Acho que toma, mãe. -franziu a testa.
_ Toma muito cuidado viu, gravidez existe.
_ Deus me livre, sou novo demais pra te dar um neto.
_ Então já sabe, né? -ele assentiu.- Ótimo, agora já pode subir e colocar uma roupa.
_ Teremos visita?
_ Henrique tá vindo com a Malu.
_ Ela tá bem saidinha hein dona Fernanda.
_ Já tive minha conversa com ela ontem, isqueirinho. -besliquei o braço dele.- Vai pôr roupa, Arthur. 
_ A casa é minha, mãe. -riu.- Brincadeira, sem agressão, já estou subindo. -e foi.

Ajeitei a mesa sozinha, em silêncio. Quando tudo estava pronto, coloquei mais ração para o Thor e troquei sua água. Chamei meus amores e fomos para a cozinha, mas ainda esperando os outros três (Julia, Arthur e Melissa).
_ Pai, Malu mandou mensagem falando que tinha uma novidade. -Melissa contou.
_ Grande novidade, quem é que não sabia? -Arthur se intrometeu revirando os olhos.
_ Do que vocês estão falando? -Luan leso perguntou e os dois deram risada.- Hein amor?
_ Ela vai falar quando chegar.

E não deu outra, Maria Luísa chegou toda tranquila e de mãos dadas, olhamos para ela e não teve como não ver a aliança.
_ Estou namorando! -contou sem jeito e as irmãs dela fizeram uma festa, deram gritinhos, se abraçaram e Luan quieto.- Olha pai que linda. -mostrava a aliança.
_ Cuidado viu, ela continua sendo menor de idade e minha filha. -bateu no ombro do Henrique.- E olha, nada de ficar dormindo muito na casa dele.
_ Pode deixar, pai. Eu fico de olho.
_ E se fizer minha princesa chorar, cê vai chorar o dobro.
_ Longe de mim, sogro.
_ (riu). Felicidades. -apertou a mão dele e voltou a se sentar.
_ Eu vivi pra ver isso, meu pai numa boa. -Melissa falou e foi motivo de piada, todos deram risada.- Bem vindo oficialmente, cunhado! -o abraçou.
_ Valeu, Mel.
_ E ainda se dizia meu amigo. -Arthur brincou.- Tudo de bom, mas vai com calma hein.
_ Você é meu irmão, cara.
_ Agora podemos sair em casal. -Julia comentou e eu sorri em comum acordo, fazendo meu marido arregalar bem os olhos assustado.
_ Desde que seja aos finais de semana, tudo certo. -dei de ombros, parecendo despreocupada.- Né, amor?
_ Isso aí, a semana foi feita pra estudarem. -piscou para eles que começaram a rir, joguei uma almofada nele e segui para a cozinha.


  Final de semana, sem a Maria... de algum jeito eu tinha que me virar. Olhei os armários, geladeira e deu aquela vontade de fazer aquele filé de frango a parmegiana. Hmm... com bastante molho e mussarela, aquele arrozinho branco e feijão, uma saladinha de alface e suco de maracujá.

_ Luan!
_ Senhora.
_ Senhora seu rabo. -respondi e ele deu risada.- Engraçadinho.
_ Fala mulher. -disse abrindo a geladeira e pegando uma cerveja no freezer.- Tô te ouvindo.
_ Quer ir no mercado pra mim não?
_ Eu te levo lá... bora.
_ Vai atrasar as coisas aqui, amor. É coisa rápida...
_ Melissa! -gritou por ela.- Ô Melissa, vem cá!
_ Fala pai!
_ Sua mãe pediu pra você ir no mercado pra ela. -disse sério, tomando um gole.
_ De a pé? Nesse sol?
_ Eu te levo, mas você entra.
_ Tá bom... é pra comprar o que mãe?
_ Anota aí. -pedi para ela trazer o frango fatiado, mussarela e mais maracujás, aproveitando e pedindo para ela trazer umas coisinhas para a sobremesa que ficaria por conta dela.- Não demora, tá?
_ Ouviu pai?
_ Escutei, escutei... bora. -pegou na mão dela e saíram.


  Nesse meio tempo lavei o arroz, coloquei o feijão na panela, cortei a salada e ajeitei a cozinha. Helena apareceu querendo ir ao banheiro e me chamou, fiquei da porta batendo um papo e quando terminamos ali, coloquei o arroz no fogo, preparei o molho de tomate e aí os dois bonitos chegaram.

_ Posso saber o motivo da demora?
_ Meu pai queria caldo de cana e pastel. -disse pondo as sacolas em cima da bancada.- Ainda me fez a vergonha de comer três, três pastéis mãe. Acredita?
_ Luan, tava amarrado?
_ Ô vida, quanto tempo que eu não comia um pastelzinho na feira?
_ Um tudo bem, mas três? Esfomeado!
_ Detalhe, mãe. Ele ainda chamou a atenção de um cara que me elogiou.
_ Lógico, o malacabado chegou me dando "bom dia sogrão".
_ Aí meu pai "ela é noiva, viu". Cuidado.
_ (risos). Ciumento que só ele.
_ Meu genro, ele não estando, eu fico de olho mesmo. -falou cheio de si, me fazendo rir.- Quer ajuda amor?
_ Quero sim, tempera o filé... Melissa, pode ir fazendo a sobremesa.
_ Torta holandesa! E mousse de morango com ninho.
_ Não sei pra que esse super almoço, quem vem?
_ Meu genro novo, ué... vamos comemorar, nossa filha está namorando.
_ Ha ha muito engraçado. -fingiu rir.
_ Pai, o senhor não tá com ciúmes não é? Sua princesinha Maria Luísa está namorando. Na mo ran do. Como se sente?
_ Velho. -suspirou.- Daqui a pouco é a Helena. -passou a mão na testa.
_ É pai, crescemos. -disse mostrando o corpo, rindo.- Uns mulherão desses.
_ É, só tem tamanho... as duas. -riu.


  Terminamos assim o que fazíamos, Maria Luísa serviu a mesa e quando Melissa colocou as sobremesas no freezer, nos sentamos e comemos todos juntos. Foi gostoso, foi diferente e tão nostálgico também.

_ É engraçado, né? -sorri.
_ O que?
_ Lembra quando éramos nós dois? -perguntei abraçando-o de lado.- Você todo tímido, minha mãe te rasgando elogios...
_ Engraçado que agora nós fazemos isso, quer dizer... seus genros você elogia, né? Agora sua nora que é bom... -começou a rir.
_ Como você é sem graça, Luan. -falei revirando os olhos.- Helena, come direitinho filha...
_ Eu tô cheia, mamãe. Cansei!
_ Tá até com a barriga gorda. -Arthur brincou.- Deixa eu ver...
_ Aqui oh. -disse ficando em pé na cadeira e levantando a blusa.
_ Arthur! -chamei sua atenção.- Helena, senta nessa cadeira.
_ Vai trouxa, vai mexer com a Fernandinha hoje. -Malu brincou.
_ Ô pai, dá um jeitinho nela.


  Pronto, foi a deixa para eles caírem na gargalhada, mas logo mudaram o assunto e assim seguiu nosso almoço em família.
   A louça ficou por conta da minha nora que se ofereceu para lavar e Arthur ficou pra ajudar a namorada, Maria Luísa ficou de passar uma vassoura no chão e um pano na mesa. Já nós, voltamos para a sala.


_ Mas você não ia sair com a sua mãe, Leo? -Melissa dizia ao telefone.- Tá, mas... aí Leonardo, nada a ver... não... não... Ué, estamos em casa... Tá, tchau. -e desligou.
_ Cêis dois hein. -Luan deu uma olhada.- Tá tudo bem?
_ Tá, pai. Ele disse que pra ele ninguém fez almoço (risos).
_ "Pai, um amigo meu vem aqui em casa hoje. Tá?" Pensa que eu esqueci?
_ Mas ele era só meu amigo, pai.
_ Era, era sim Melissa.
_ Leozinho tá na família há tanto tempo assim?
_ Ensino médio, cheio das amizades...
_ Uns nove anos, né mãe?
_ É, por aí...


  Engatando um assunto no outro ficamos conversando na sala, Maria Luísa se juntou a nós, Julia e Arthur ao terminarem fizeram o mesmo. Logo Leonardo chegou e aí virou festa! Nunca vi fazerem tanto barulho.
  Luan inventou de jogarem UNO e sentamos todos no tapete, distribuímos as cartas e partimos para a primeira jogada.


_ Mãe! Não vale.
_ É espelho. -ri.- Joga esse, Nena. -ajudava minha caçula.
_ Mas tadinho do papai, mamãe.
_ Volta o jogo vai, minha mãe tá roubando.


  Sofri calúnia as três primeiras rodadas, depois disso fui atender a um telefonema e ao invés de voltar, fui dar uma olhada nas sobremesas. Tirei as travessas da geladeira, peguei as taças de acrílico, colheres e fui colocando para todo mundo.

_ Hmmm que sogra linda essa minha hein. -me abraçou forte, dando um beijo no meu rosto.
_ Larga minha muié seu malacabado, sai fora.
_ Pô, sogro. Eu posso cara, já sou noivo.
_ Grande porcaria, tá valendo nada. -Luan disse rindo.
_ Tá vendo né sogra? A gente trata a filha bem, aí chega o sogro e fala um absurdo desses (risos).
_ Palhaço. -o belisquei.
_ Sogro, vem cá... Maria Luísa tá nova pra namorar hein, tô de olho nesse cara aí.
_ Arthur desencanou, agora tem você.
_ Sogra, esses jovens são um perigo.
_ Aí Leo, tão velho você né?
_ Dá um ar de superioridade, tenho 23 anos né. Aquela moralzinha é sempre boa.
_ Eu não te mereço não Leonardo, ninguém te merece.
_ A verdade é que você me ama sogra.
_ Amo, amo sim, quando você me ajuda. Vamos vai, me ajuda colocar isso na sala.


  Levamos as sobremesas, fizemos uma pausa no jogo e enquanto comiamos, decidimos ver um filme na sala de cinema. Sala que por pouco não fica pequena para todos nós, vimos um filme de ação e suspense. Assistimos um outro e quando nos demos conta já estávamos ligando para a pizzaria. 
  Foi um sábado cheio de coisas, muito gostoso e em família. Eu particularmente, amei. E gostaria muito de repetir.











~.~
    Eu tô é morta com essa Maria Luísa e bem besta com esse pedido de namoro, simples e lindo. Gostei viu, Henrique mandou bem!  
   Ainda tivemos nosso casal LuNanda safado de sempre e um dia cheia de muita risada, muita brincadeira e muita família com nora e genros. Fernanda socializando tem sido cômico, mas legal vai. KKKKKKK Tô indo, mas eu volto viu. Bj. <3

terça-feira, 17 de abril de 2018

Capítulo 255

Narrado por Luan
  Voltar para casa em uma folga e encontrar tudo em ordem me fazia um bem sem tamanho. Cheguei e não encontrei quase ninguém, se não fosse a Maria e o Thor, a casa estaria vazia. 
  Almocei com ela e subi para descansar um pouco, acordando só no começo da noite. Coloquei uma bermuda, camisa e desci.


_ Boa noite, família! -falei e todos eles olharam.- O que?
_ Tava aí todo esse tempo, amor? -Fernanda perguntou se levantando para me cumprimentar.
_ Dormindo, mas estava. -segurei sua cintura.- Tudo bem meu amor?
_ Melhor agora, com certeza. -nos beijamos.- Descansou?
_ Muito, deu até preguiça... dormi mais que a cama.
_ Imagino que sim. -sorriu.- Quer jantar?
_ Sim, tô sentindo um vazio na barriga.
_ Toda hora, né pai? -Maria Luísa disse.
_ É isso, filha. -beijei sua testa, assim como fiz com os outros três.- Prontos para dormir?
_ É o que eu mais quero, sai mais cedo da faculdade pra isso. -bocejou.
_ Não ia ter aula depois?
_ Ia, mas eu estou com cólica e dor de cabeça... preciso deitar e dormir.
_ Entendo, Mê. Justificável. -concordei com ela.
_ Eu já não posso dar uma desculpa dessas (risos). Droga. -Arthur brincou.
_ Você precisa dormir para preparar bem o físico. -o lembrei.
_ Fala isso pra minha mãe, tenta a sorte (risos).
_ Muito engraçados, nossa. Parece que eu encho o saco de vocês. -falou se fazendo de ofendida.
_ Você só se preocupa amor, normal.
_ Oh meu pai defendendo. -a abracei e pisquei para eles.
_ Vocês já tem preguiça no normal, se eu não fico em cima.
_ Nada a ver, eu estudo direitinho... nunca nem cabulei aula.
_ Eu já hein, mas nunca zerei provas. -Arthur confessou e eu quis dar risada quando a Fernanda olhou de cara feia.- Mãe, isso foi antes... não faço mais isso.
_ Arthur, se eu for chamada na escola por causa disso, você que se prepare.
_ Era só em época de campeonatos, mãe. Dá nada não.
_ Acho bom não dar em reprovação, Arthur. 
_ Quando eu fizer o gol da final vai ser pra senhora. -disse orgulhoso, e ela toda preocupada.
_ Assim que se fala, filhão. -ele tocou na minha mão e eu me juntei a eles durante a refeição. Helena estava caindo de sono, quase caindo de cara no prato.
_ Ela chega um caco. -Fernanda comentou se levantando.- Vem filha, vamos subir.

Helena nem boa noite disse, abraçou a cintura da mãe e saíram da sala de jantar as duas.
_ Ê pai, fala aí... o senhor não gostava de estudar né?
_ Só gostava de biologia, mais nada.
_ Af, pior matéria. Prefiro mil vezes língua portuguesa.
_ Melissa você nem estuda mais, não vale.
_ Ah estudo viu, e graças à Deus não tenho cálculos! Posso ouvir um amém?
_ Eu gosto de uma matemática, vai... um IMC e essas coisas.
_ Biológicas é vida. -Malu dizia.
_ Já foi minha época. -falei rindo.- Mas vocês fazem bem em estudar, e sua mãe de ficar em cima.
_ Ela fica, minha nossa senhora. Final de semestre, semanas de provas... você poderia levar ela pra viajar nesses dias, pai. -Maria Luísa resmungava.
_ Ah claro, tá bom viu.
_ Foi só uma ideia. -riu.
_ Cara de pau.
_ Jamais, pai.
_ O senhor vai estar em casa no seu aniversário, né? Queremos comemorar. -Melissa foi direta.
_ E posso saber como?
_ Uma festa do pijama! -falou toda empolgada.
_ Isso é coisa de menininha e quando tá pequena ainda. -Arthur desdenhou e ela cruzou os braços, revirando os olhos.
_ Nada a ver, você fala isso agora...
_ É mesmo, Arthur. Vai ser legal, já pensamos em tudo.
_ E o que seria tudo? Vamos lá vai... me contem...


  As duas tagarelas se empolgaram em contar no que haviam pensado e seria bacana, uma coisa em família. Eu curti a intenção, mesmo não sendo tão fã da ideia de uma festa do pijama aos 46 anos.

_ Tem que rolar pelo menos um filme de terror, porque ficar nesses joguinhos de princesas ninguém merece.
_ Você tá um pé no saco hein. Sugere algo melhor?
_ Disney!
_ Todo mundo queria né? Mas todo mundo estuda, querido. Você tá maluco se acha que a mãe vai cotar uma viagem sem bem estarmos de férias.
_ Cê num sabe, Maria Luísa... cê não sabe.
_ Deixa ele sonhar, não custa. -Melissa disse rindo.
_ Posso querer comemorar meus 18 anos lá. Isso sim seria foda!
_ Isso, fala palavrão na mesa mesmo... bem pra mãe escutar.


  Esses três juntos era uma comédia que só, eu me divertia. Estavam tão grandes, inteligentes e ainda assim pra mim seriam sempre crianças.
 Terminamos de comer, organizamos as coisas por lá e fomos para os quartos. Eles teriam aula no dia seguinte.


_ Ué, já subiram é?
_ Eles tem aula amanhã, Melissa trabalha... -falei deitando na cama e pegando o celular.
_ Amanhã eu entro mais tarde, amor. -apagou as luzes e veio se deitar, ligando o abajur.
_ Quer dormir mais é?
_ Sim, espero dormir bem tarde essa noite. -falou se virando para mim e me beijando sem cerimônias.- Tava com tanta saudades de você, Luan.
_ Eu também, Nanda. Viajar dias e dias sem acompanhante não é legal. -ri.
_ Tô querendo tirar uns dias pra te acompanhar, você não tem dormido direito... e tá abusando na dieta também.
_ Sai dela Marizete. -ri.
_ Sabe que eu me preocupo, bobo.
_ Eu sei e acho tão lindo isso. -alisei seus cabelos.- Toda cuidadosa com o maridão aqui.
_ Claro, quero disposição quando o maridão chega de viagem. -gargalhou me deixando sem fala, acabei rindo também.
_ Você não tem jeito, né?
_ Não e você gosta de mim assim, toda fora da linha. -sentou no meu colo e ao segurar sua bunda tive a certeza que ela estava sem calcinha.- Pronta... -riu.
_ Como em todas as vezes. -enfiei dois dedos de uma só vez e ela gemeu rouca no meu ouvido, os tirei e empurrei de novo.- Molhada.
_ Cheia de vontade de você, Luan.
_ E eu de você. -falei no ouvido dela, sentindo sua pele arrepiada e seu gemido receptivo.- Adoro sentir você.
_ Ahaaam... -mordeu os lábios.
_ Mas você não vai gozar assim. -tirei os dedos de dentro dela e os chupei.- Bom hein...
_ Quer provar mais? -riu.
_ Nem parece que trabalhou o dia todo, toda cheia de fogo.
_ Esperei mais de uma semana por isso, não vou fazer a contida... tô com saudade, tô com vontade de ser pega de jeito e ser desejada a cada toque, cada beijo e lembrar que não foi um sonho... que meu marido está em casa.


  Não tinha nunca como um homem se cansar de uma mulher como a Fernanda, impossível cara. Ela era insaciável, voraz e com ela tudo era válido quando estávamos entre quatro paredes e isso se intensificava a cada volta para casa. Fazíamos amor, mas de um jeito nosso. Com uma pegada mais bruta, firme e excitante.
  Madrugada a dentro e estávamos ali, firmes e fortes. Suados, nos amando com a mesma vontade. De quatro, segurando firme seus cabelos e botando com força, ouvindo seus gemidos nada tímidos e seu corpo pedindo por mais a cada bombada. Como era bom, saber que somente juntos podíamos nos satisfazer e não pensar em nenhuma outra pessoa.
  Nos deitamos naquela cama e quando nossos lábios se encontraram minhas mãos soltaram os seus cabelos e seguravam as delas acima da cabeça, diminuindo nosso ritmo.


_ Com calma, né?
_ Como você quiser, isso tá maravilhoso. -dizia ela sorrindo.- Ah, Luan!
_ Levanta mais essa perna.
_ Troca comigo, deita você... quero muito cavalgar gostoso...


  Não me opus, nem mesmo reclamei. Ela sabia o que estava fazendo. Suas reboladas nada ritmadas e precisas, sentia minhas veias saltarem e meu gozo estar perto e nem assim ela parava, continuou até mesmo quando ela estava gozando, quicando e rebolando. Puxei seu corpo para o meu e fechei os olhos, seus peito subia e descia acelerado, estávamos suando muito...

_ Eu te amo, tá? -ela me disse.
_ Pode me amar assim todos os dias. -ela sorriu, me deu um beijo e puxou o edredom.
_ Digo o mesmo, amor. -abraçou minha cintura e ainda conversamos mais algum tempo antes de ela pegar no sono e eu continuar acordado alisando seus cabelos desgrenhados pós foda.




Narrado por Fernanda
  Meu corpo não tinha controle quando o assunto era meu marido em casa só pra mim a noite toda, ufa. Era uma maravilha!
Eu não dava descanso mesmo, usava e abusava do bichinho a noite toda, enquanto os nossos filhos dormiam.
  No outro dia eu quis acordar cedo, mas desliguei o despertador assim que pude e não levantei para levar as crianças na escola.
  Acordei bem disposta às 10h! 
  Um bom banho, hidratantes e estava uma nova mulher. Relaxada, leve como uma pena e sorrindo para as paredes. Coloquei um vestido e desci prendendo os cabelos.


_ Olha, meu pai tem que ficar em casa mais vezes. Eu super apoio! -Malu disse me tirando do transe e me fazendo lembrar que não os levei para a escola, nenhum dos três.
_ Ótimo dia em mãe. -Arthur disse sugestivo, quis dar risada, mas a verdade é que estava com vergonha.
_ Meu pai arrebenta.
_ Literalmente, quem é que conseguiu dormir nessa casa ontem hein? -Melissa comentou descendo as escadas.
_ Difícil, viu. A vizinhança inteira sabe que meu pai está em casa... por que né? -os três riam na minha cara e eu muda, não conseguia nem falar.- Olha o garanhão aí, ê pai hein...
_ Pegou minha mãe de jeito ontem, né?
_ Arthur! -o repreendi.
_ Ah, agora não quer que fala? Fizessem menos barulho ontem, só deu vocês fazendo eco no corredor ontem.
_ Coloquei o fone e mesmo assim não tive sucesso, a coisa tava boa naquele quarto.
_ Ótima, né vida? E hoje vai ser melhor ainda. -beijou meu rosto, entrando na zoeira deles.
_ Minha mãe nem fala.
_ Tá sem voz né? Safadinha. -riam.
_ Chega né? Vamos tomar café vai...


  Fomos todos comer e foi uma zoeira sem fim, eu não estava aguentando mais e dei graças à Deus quando o Luan mudou de assunto. Subi para me trocar e ir para a empresa, calça jeans e camisa social, um casaquinho e sapatilhas.

_ Mamãe, não teve aula hoje? -Helena parecia confusa, coçava os olhos e não saia da porta.
_ Hoje não meu amor. O que acha de ficar com o papai hoje?
_ Bem legal, cadê ele mamãe?
_ Na sala, vai lá. -ela não perguntou uma segunda vez e desceu para encontrar aquele "papai" dela. Terminei de arrumar minha bolsa, passei o batom e desci.
_ Alguém já tinha que ter chego no serviço, hein... só acho. 
_ Vai ver perdeu a hora. -Melissa zuou.
_ Ou foi dormir muito tarde. -riam.
_ Vocês não cansam não é? Meu deus! -ri.- Tô indo, vai ir Melissa?
_ Olha lá, agora tá toda apressada... ainda correr não, mãe (risos).
_ Vai a merda, vai. Tchau, tchau pra vocês. -dei um beijinho neles todos e fui para o carro e Melissa veio atrás me enchendo.- Já deu hein...
_ Haja disposição, mãe... a senhora já tem uma certa idade, vai...
_ Graças a Deus tô viva!
_ Vivíssima por sinal. -riu.- Certeza que a porta tava aberta, mãe tava muito alto. E olha que minha porta estava fechada.
_ Aí meu deus, gente!
_ Gemendo mais que atriz pornô.
_ Cala a boca, Melissa. -ri.- Ainda sou sua mãe.
_ Tô elogiando.
_ Grande elogio, fica quietinha, fica. -ela riu.
_ Tá bom, né... não aguenta ouvir a verdade. -olhei séria e ela riu.- Parei, mãe... mas...
_ Aí chega hein, deu desse assunto. 
_ Como quiser, senhora gemidão.


  Quando seus filhos se parecem com você, não adianta nem querer dar bronca. Não dá certo! Levei na brincadeira, até porque eles não passaram dos limites.
  Pois bem, trabalhei como gente grande e no final do expediente meu corpo estava gritando por cama, cama e mais cama.
Não esperei por Melissa porque ela tinha aula, fui para casa e ao chegar as coisas estavam tranquilas demais.
  Subi e ninguém nos quartos, nem mesmo meu cachorro.
  Entrei para o banho e não resisti em encher a banheira e relaxar durante uns bons minutos. Maravilhoso!


_ Amor?
_ Hm... -falei prendendo a toalha ao corpo.- Oi.
_ Tava na minha mãe. -falou.- Oi, tá linda hein. -me olhou dos pés a cabeça.
_ Linda, cansada e com fome.
_ Não quer jantar fora?
_ Não vamos voltar tarde, né?
_ Hm... não, prometo.
_ E as crianças?
_ Criança só a Helena e minha mãe está com ela.
_ Luan!
_ Jantamos, e buscamos eles depois. Só vim te buscar.
_ Então você já está pronto?
_ Sim, e a senhorita não demore. Temos reserva.
_ Hmm bem romântico.
_ Sim, Luanzinho aqui sabe ser um galã.
_ E como sabe. -segurei seu rosto e o beijei.- Lindo.
_ Você tem no máximo... meia hora. -beijou meu rosto e desceu.


  Estava quente, mas bem gostoso para sairmos. Escolhi um vestido ombro a ombro, soltinho e não muito longo. Sandália mais aberta, salto fino. Os cabelos soltos, um brinco maior e pulseiras. Um batom nos lábios, rímel nos cílios e eu estava pronta.
  Desci a escada e ele me esperava na porta, sorrindo.


_ Linda demais da conta. -falou me abraçando pela cintura, beijando meu rosto.
_ Não exagerei, né?
_ Está perfeita.


  Entramos no carro e seguimos para o restaurante de comida italiana, massas, como eu amo. Entrei feliz só de sentir o cheiro dali mesmo, da porta. Descemos do carro e seguimos com as mãos entrelaçadas, ele foi na frente e sorrindo para um e outro e eu focando na comida.
  Cumprimentei o porteiro, a recepcionista e fomos direcionamos a nossa mesa.


_ Por isso que eu te amo. -falei.
_ Ama, é?
_ Amo, você me dá comida. -ele começou a rir.- Mas me engorda que uma beleza, né? -disse pegando o menu.
_ Você nunca teve frescura pra comer, isso que é bom... -sorriu.
_ Comer é a melhor coisa da vida, Deus me deu saúde pra comer mesmo e comer de tudo.
_ Amém. -riu.- Vai querer o que?
_ Estou indecisa, queria comer tudo!
_ É um rodízio, amor. -piscou.- Só escolher.


  Gente, que noite. 
 Eu comi muito, muito mesmo. Experimentei vários molhos e massas diferentes, recheadas inclusive. E a escolha de vinhos também seguia essa variedade. Sai de lá me sentindo extasiada, nossa muito feliz e com a barriga estufada.


_ Precisamos voltar aqui com as crianças, elas irão amar.
_ Crianças... vida, a Helena é criança... a única da casa.
_ É modo de dizer, amor. -me pendurei nele.- Sabe que eu fico pensando quando eles eram nenéns? -sorri.- Parece bobo, eu sei... mas quanto tempo se passou desde lá né?
_ E põe tempo nisso, aprendemos tantas coisas.
_ Mudamos em tantas coisas... me descobri uma mãe superprotetora é chata com os estudos, e olha que eu dizia nunca ser assim com os meus filhos.
_ Algumas coisas eu não tolerava que a Melissa fizesse, mas a Helena faz e eu não dou importância.
_ Ficamos mais maleáveis.
_ Isso sim, verdade amor. -entramos no carro outra vez e seguimos para a casa da minha sogra.- Mamusca, chegamos.
_ Até que enfim, eu já estava quase dormindo no sofá e ia ficar por aqui mesmo.
_ Aí que mentirosa, tava no celular que nem viu a hora passar. 
_ Cuida, Arthur... cuida.
_ Deem tchau vocês dois, está tarde já. Não é sogra? -sorriu.
_ Tá não menina, tá é cedo. Leninha não quis nem dormir.
_ Hoje ela está mais que descansada, não foi pra escola... -passei a mão nos cabelos dela.
_ Mamãe perdeu a hora vovó.
_ Vou nem falar porque... -Arthur sussurrou, rindo.
_ O que foi filho? -Marizete perguntou.
_ Nada não vó, pensei alto. -Malu caiu na risada.
_ Nós já vamos indo. -Luan disse.- Benção, pai. Benção, mãe.
_ Deus abençoe meu filho. -disseram.- Vão com Ele.
_ Amém. -dissemos e voltamos para o carro, nos acomodamos e seguimos para casa. Subimos, nos trocamos e dormimos.











~.~
Família linda, né non? <3
Eu amo, amo, amo momentos deles assim... em paz, unidos na zoeira e nas risadas! KK

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Capítulo 254

Narrado por Fernanda
  Engraçado que meus amigos desde pequena sempre foram os mesmos, não mudou muito de lá pra cá. Mas tanto na escola, como nas graduações que fiz, me identifiquei com alguns colegas de classe. Colegas esses que marcaram um reencontro para sabermos da vida um do outro e beber, beber e beber mais um pouco.
  Combinamos de ser no sábado à noite, um bar com música ao vivo e um espaço maravilhoso para dançar. Eu estava animada quando recebi o convite e fiquei mais animada ainda quando comecei a me arrumar para ir. Nada que fugisse do meu comum, porém com um toque de sanidade de uma mulher casada e mãe.
  Salto, shorts saia cintura alta e cropped. Acessórios como colar, brincos e relógio.
  Uma maquiagem leve, rabo de cavalo e minha bolsa pequena.


_ Estou indo viu, vocês dois... -falei chegando na sala, chamando por Cecilia e Helena.- Se comportem.
_ Acha que daremos outra festa, é dona Fernanda?
_ Não engraçadinho. -eles deram risada.- Qualquer coisa me liguem.
_ Tá, vai com Deus, vai tranquila que eu cuido da casa.
_ Menino, juízo...
_ Sempre mãe, a todo momento. -me despedi dos meus dois adolescentes, deixei a caçula na casa da amiguinha pedindo pra Deus que ela não tivesse febre, não fizesse xixi na cama, não chorasse nem algo do topo, e segui para o bar onde as meninas já estavam a minha espera.
_ Oi, lindona quanto tempo hein. -cumprimentei a Erika, depois a Mônica, Ricardo, o Allan e o Vini.- Só assim hein gente (risos).
_ O tempo voou menina, e pra todo mundo. Mas de um modo geral? Até que estamos bem (risos).
_ Todos casados? -brinquei.
_ Casado, uma filha de três anos e um cachorro. -Allan nos contou.- Tá bom, né?
_ Ótimo, maravilha. -Vini comentou.- Eu me separei tem uns meses, sigo sem filhos.
_ Olha pra esses homens, quem diria né? -Mônica disse rindo.- Eu tô namorando! -nos mostrou sua aliança.
_ Amém, até que enfim hein. -Ricardo disse.- Sinal de que eu tenho chances (risos).
_ É mesmo cara, não desiste. Se até a Moniquinha brava pra cacete, chata, conseguiu...
_ Desnecessários vocês. -ela revirou os olhos.- Sou menos brava que a Erika.
_ Ah, mas a Erika meu amor, a Erika...
_ Continuo louca, namorei e não casei, engravidei de gêmeos e daqui um mês eles completam dezoito anos.
_ Caraca, não acredito. A ideia do meu menino. -contei.
_ Você tava competindo com quem? -Allan perguntou, rindo.- Teve uma creche.
_ Meu marido já tinha uma filha, né? E nossos tivemos mais três.
_ Esse reencontro tá demais, porra... só os acontecimentos milagrosos (risos). Fernanda casada, casada! Mônica namorando. Ricardo garanhão solteiro...


  Parte da noite foi de risadas altas e de fazerem a barriga doer, mas foi muito gostoso. Um passeio que eu confesso ter estado com saudades, sai da rotina um pouquinho e ainda dancei, comi e bebi socialmente (risos). Ao nos despedirmos juramos mantermos contato e marcar outra vez, e então cada um seguiu para a sua casa.

_ Que bonito hein. Ninguém dorme nessa casa, não? 
_ Estávamos esperando a senhora chegar. Onde já se viu uma senhora nessa idade andar por aí sozinha?
_ Senhora, é? -ri.
_ Claro, meu pai não aprova isso.
_ Ah Arthur, me poupa vai. -nos três deram risada.- Estou subindo, boa noite pra vocês.
_ Boa noite, mãe. -disseram juntos.


  Entrei no quarto, joguei a bolsa num canto qualquer, o celular em cima da cama e fui tirando os saltos, minhas roupas... o celular tocou e eu atendi mais que feliz.

_ Oi vida, boa noite.
_ Boa noite é neguinha? Tava passeando?
_ Sim, reencontro dos adms. -ri.- Tudo bem com você, amor?
_ (bocejou) Tranquilo, muié. Tô indo pro hotel agora, cheio de fome.
_ Ô judiação gente, deixar meu marido com fome?
_ Pra você ver, o povo me maltrata na estrada. -riu.- Arleyde principalmente.
_ Eu imagino... como foi seu dia.
_ Puxado. Passagem de som... -coloquei o celular no viva-voz e fui me desmontando, tirando os acessórios, depois entrei no banheiro e retirei toda a maquiagem, entrei no closet e peguei uma camisola.- ... aí entrei no instagram e vi suas fotos.
_ Fotos minhas?
_ Pois é, muié. Não conheci aqueles seus amigos...
_ Ah amor, são amigos que tínhamos o costume de fazer os trabalhos em grupo juntos. Aí esses dias atrás eu encontrei com a Erika no salão, trocamos os números e ela agitou para marcarmos.
_ Hm... e como foi lá hein? Vi uns caras feios muito perto.
_ (risos) Ricardo é o único solteiro e gay... pegava mais homens que eu na faculdade amor... -contei a ele como havia sido, das partes engraçadas inclusive.- ... disseram que nós temos uma creche.
_ Eu bem que queria mais um bebezinho.
_ Meu filho, não... vamos esperar pelos netos amor.
_ Tá muito cedo pra eu ser avô.
_ Tudo isso é ciúmes das meninas engravidarem primeiro né?
_ Mas é claro. -riu.- Minha cabeça até dói.
_ Exagerado você amor.
_ Quando a Julia estiver com suspeitas de gravidez a gente conversa.
_ Ridículo.
_ Realista, amor.
_ Para amor, eles estão no último ano da escola agora... já pensou?
_ Pensei, não seria legal...


  Eu não estava vendo, mas sabia que ele estava fazendo careta e coçando a cabeça. Terminamos nossa ligação horas depois, na verdade eu dormi com o celular na mão e só me dei conta disso na manhã seguinte. Me dei o luxo de ficar uns minutos a mais na cama, aproveitar que minha pequena estava passeando e não estaria pulando em cima de mim.
  Mas foi o corpo despertar que não teve jeito, levantei, tomei um banho e depois de me trocar desci para tomar café.


_ Bom dia meu peludinho lindo. -Thor já estava abanando o rabo.- Tá cedo, deixa a mãe comer primeiro... -dei um cheiro nele e entrei na cozinha.- Ué, caiu da cama?
_ Não consegui dormir mãe, acredita nisso? -Melissa estava sentada na bancada tomando café.
_ Hm... e o que tem tomado seu sono?
_ A senhora já deixou de contar alguma coisa para o meu pai porque achou que não era necessário? Mas depois teve a oportunidade de contar, não contou e ficou pensando nisso depois?
_ Já e ele descobriu e foi dez vezes pior.
_ Me ajudou muito. -passou a mão pelos cabelos, preocupada.
_ O que tá acontecendo hein? Ainda o assunto do casamento Melissa?
_ Não. Eu vou contar pra senhora, mas pelo amor de Deus, não surta!
_ Não surtar? O que foi que você fez Melissa? -perguntei nervosa.
_ Murilo estava ontem no noivado da Nay.
_ O Murilo, Murilo?
_ É mãe, o Murilo. E eu não vi a hora que ele chegou e se não tivesse dado de cara com ele nem saberia que estava lá.
_ Você ficou ele?
_ Não! 
_ E por que tá nesse estresse todo?
_ Fiquei estranha depois. -Melissa ficou em silêncio, pensativa e olhando pro nada. Eu ia xingar, mas ela por fim continuou.- Um estranha de... eu não esperava com uma mistura de fiquei surpresa.
_ Surpresa?
_ Eu estava no banheiro e escutei a voz dele. Mas eu reconheci a voz do Murilo depois de três anos, três anos e me deu um arrepio... Fiquei um tempo ligando uma coisa na outra... ele já é pai.
_ Pai? O Murilo?
_ É mãe, se a filha dele tiver três anos é muito.
_ Hm...
_ Nos olhamos e ele também me reconheceu. 
_ Melissa, Melissa... você não tá pensando em...
_ Eu não tô pensando em nada, nada mesmo. A questão é que eu fiquei estranha depois que voltei pra mesa, todo mundo percebeu, mas eu tentei disfarçar... só que quando estávamos pra vir embora eu não quis mais ir pra casa do Leo e ele me perguntou o que tinha acontecido. E eu menti, falei que não tinha acontecido nada.
_ Você ia dormir lá, é isso?
_ É mãe, mas como eu ia transar com ele com o pensamento em outro lugar... 
_ Em outro lugar não né, em outro homem.
_ É. -revirou os olhos.
_ Eu vou ser bem sincera com você, muito sincera. Não cometa o mesmo erro que eu um dia cometi. Seu noivo é uma pessoa incrível, uma pessoa que te ama, uma pessoa que esteve com você em muitos momentos, que nunca te virou as costas pra nada. Ele não merece uma traição, não merece mesmo Melissa. E eu não digo que não te perdoaria se você jogasse tudo o que construiu nestes três últimos anos pro alto, mas seria difícil enfiar na minha cabeça que mesmo depois de tudo o que você passou por consequência desse relacionamento com  o Murilo, você dissesse pra mim que guarda um sentimento por ele.
_ Não guardo nenhum sentimento, eu sei disso. Sinto isso. Entre nós acabou, eu só não estava preparada para um encontro tão direto... pela maneira que as coisas tiveram um fim.
_ Foi buscando respostas que as coisas aconteceram da maneira que aconteceram. Enterra isso, filha. Ele seguiu em frente, você seguiu em frente... não tem o porquê voltar nisso agora.
_ Não mesmo, não estaria sendo honesta com o relacionamento que tenho hoje. Na minha mente é como se eu não estivesse satisfeita com o Leo e na verdade não é isso. Sou muito feliz com ele, eu o amo.
_ Então não esconda dele. Porque ele pode ter visto, pode ter percebido e está só esperando para saber se você vai falar ou não.
_ É mesmo, né mãe? Acho que fiz merda.
_ Não. -ri.- Só precisava de uma ajudinha pra refletir. Bom dia.
_ Bom dia mãe. -beijou meu rosto.- Café?
_ Aceito sim, mas vou montar a mesa né? Daqui a pouco seus irmãos acordam...
_ Arthur já foi jogar bola, ainda disse que ia almoçar por lá.
_ Esse menino com bola, eu vou te contar.
_ Não é a toa que ele quer fazer educação física, né mãe.
_ Verdade. Meu filho educador físico, personal particular (risos).
_ Nosso né. -piscou.
_ Bom dia lindas, caíram da cama? -Maria Luísa perguntou indo direto no armário pegar um copo.
_ Bom dia dona engraçadinha. -falei abrindo a geladeira.- Dormiu bem?
_ Claro, assistimos filme de terror e depois eu dormi com o meu irmão.
_ Não tem vergonha na sua cara, não é?
_ Deus fez os irmãos pra isso, mãe. É que você é a irmã mais velha né?
_ Orra mãe, te chamou de velha. -riram.
_ Te pego, Maria Luísa.
_ Gente, o boy me convidou pra almoçar fora hoje. E é claro que eu vou, bem linda, bem princesa.
_ Vai com uma calcinha bonita. -falei rindo.
_ Mãe, aí que vergonha. -ela foi ficando vermelha.- Olha as coisas que a senhora fala.
_ Ué, normal. Eu nunca saio com o seu pai com a calcinha feia... nunca.
_ Mesmo depois de casada?
_ Isso aí. -pisquei para elas e fui levando as coisas para a mesa.
_ Tô com saudades do papai.
_ Quem não, né Melissa? Mãe... a senhora ainda tá pensando no que fazer no aniversário dele?
_ Sim e ainda não decidi. -respondi.
_ Festa do pijama seria muito legal e diferente, porque só fazemos churrasco.
_ Concordo com a Malu.
_ Mas, e os convidados?
_ Aí mãe, pensei em mais na gente aqui de casa. Meus avós, a tia Bruna... e os afilhados dele.
_ Tata e o Bernardo. -contei.
_ E a Sofia, mãe.
_ E nosso cardápio?
_ Tudo menos comida, mãe. Pizza, esfiha, pastelzinhos, mini cachorro quente, mini hambúrgueres... refrigerante! E no dia seguinte, fazemos um café da manhã!
_ Eu gostei.
_ Gostei também. -falei.- Mas também tem que incluir na lista a Ceci, a Analu...
_ A Julia e o Leo. -Melissa falou.
_ Aé... e o Henrique? -perguntei pra Malu.
_ Eu não coloquei na lista, não... é aniversário do meu pai, vai que ele não gosta.
_ Que besteira, filha. Convida o menino, seu namorado.
_ Depois a gente vê isso, né? -ela falou.- E aí, como vai ser senhoras? Posso comer? Tô com fome.
_ Come, Maria Luísa... come.
_ Obrigada. -sentou e já foi enchendo o copo, colocando o pão no prato e mandando ver.
_ Gulosa.
_ Faminta seria a palavra (risos).




Narrado por Melissa
  Terminamos o café e eu quem fiquei com a louça. Deixei a cozinha arrumada e fui para a sala, minha mãe sentada vendo série e eu sentei do lado dela.


_ Mãe, eu não gosto dessa.
_ Problema, querida. -riu.
_ Mãe.
_ Hm.
_ Mãe.
_ Melissa, me deixa hein.
_ (risos) Tá grossa hein, o que foi?
_ Fica chamando mãe, mãe e não fala nada. Eu hein...
_ Mãe. -ela me olhou tão feio, que eu não aguentei e comecei a rir.- Tô indo lá no Leo, tá?
_ É isso que a gente recebe por cuidar dos filhos. Eles crescem e saem com os namorados, tchau Melissa.
_ Te amo, tchau. -levantei e fui do jeito que estava vestida, calça de moletom, regata e chinelos. Cheguei na minha sogra uns quinze minutos depois, toquei a campainha e os furacões vieram me receber.
_ Bom dia Mel. -Analu me abraçou.
_ Bom dia Analu, bom dia pequenas. -falei entrando e fechando a porta.- Bom dia, bom dia. -cumprimentei meus sogros, cunhados e meu noivo, me sentando no colo dele.- Oi. -selinho.
_ Tá melhor?
_ Sim, mas precisamos conversar, quero te contar o que aconteceu.
_ Quero deitar, vamos subir?
_ Uhuum... -e fomos para o quarto dele, entramos, ele fechou a porta e nos deitamos na cama.- Arrumado aqui, né?
_ Cheguei tarde ontem e ainda tive companhia pra dormir.
_ Tô vendo esse batom rosa no seu travesseiro.
_ As meninas, não sei que merda que deu aqui e apagou as luzes... correram as três pra cá. E ainda demoraram uma vida pra dormir. -bocejou.
_ Tadinho, e acordou cedo né?
_ É, ia jogar bola com o seu irmão... mas prefiro dormir.
_ Arthur tem preguiça de levantar cedo pra tudo, mas falou que é pra jogar bola, ele madruga.
_ Homens. -imitou minha voz, revirando os olhos e fazendo careta.- O que te deu ontem.
_ Levei um susto saindo do banheiro e dando de cara com o Murilo.
_ Murilo? Que Murilo?
_ Meu ex.
_ E o que seu ex estava fazendo lá na Nay?
_ Ele é tio dela, esqueceu?
_ Não lembrava mesmo não... -franziu a testa.- Mas vocês só se viram?
_ É, eu o reconheci... nos reconhecemos na verdade.
_ Hmmm... e aí?
_ Nada, ué. Eu só não estava esperando, aí quando voltei pensei que não era relevante contar.
_ Tô bem tranquilo em saber que seu ex vive na casa da sua amiga.
_ Eu quase não vou lá e também ele agora tem uma... uma filha... -falei me lembrando da menininha chamando "papai".
_ Você ficou toda esquisita, calada... você ainda gosta dele?
_ Não, Leo. Eu não gosto dele, nem mesmo guardo um sentimento... eu só não esperava que ele estivesse ali.
_ Poderia ter me contado, eu sabia que tinha alguma coisa de errado.
_ Já passou, não precisa se preocupar com isso.
_ Tem certeza que não?
_ Tenho, loirão. O Murilo é passado na minha vida.
_ Na nossa. -me abraçou e nos beijamos, não passamos disso. Ele me pediu pra fazer cafuné nele e dormiu.





Narrado por Fernanda
  As meninas haviam saído, meu filho me trocou por bola e meu marido estava viajando a trabalho. Minha alternativa era procurar um rumo também e eu pensei rápido, decidi que faria uma visita na minha comadre Isadora.
  Liguei e ela amou a ideia, disse até que iria cozinhar para mim. Então eu subi, troquei de roupa e ao descer procurei pela coleira do Thor e sua casinha de viagem. Iríamos os dois.
  Antes de sair mandei mensagem no grupo que tínhamos lá de casa avisando e sai.


(...)

_ Oi meu amor, coisa gostosa da madrinha dele.
_ Oi dinda. -me abraçou forte, dando um beijo todo gostoso na minha bochecha.
_ E esse neném que tá querendo aparecer já? -falei olhando sua barriga durinha.
_ Olha isso. -levantou a blusa e eu não resisti em colocar as mãos, estava ficando linda.
_ Preparada para ficar com o barrigão?
_ Tô ansiosa. Queria tanto uma menininha agora, muito mesmo.
_ Calma, virá um baby lindo e cheio de saúde.
_ Amém. -sorriu.- Veio sozinha hoje?
_ Eu e o Thor, meus filhos começaram a namorar... então eles são meus de semana, finais de semana é cada um na casa do seu.
_ Aí acho que não tô preparada para essa fase.
_ Eu estranhei muito mais o Arthur namorando do que as meninas.
_ Ah até eu né, seu único menino... tão bonzinho.
_ Ele é. -falei orgulhosa.- O filho que toda mãe gostaria de ter.
_ Sim, mas já tenho o meu Bê.
_ Essa coisa mais gostosa. -mordi sua bochecha.- Ele tá a cara do Rô.
_ Sem vergonha igual viu, nunca vi parecer tanto.
_ É de tanto que a gente fala. Maria Luísa é o Luan todinho, até na chatisse.
_ Luan parece ser tão tranquilo.
_ E ele é, só não contrariar ele e tudo certo.
_ Aqui em casa o Rober concorda comigo que é pra não discutir, ele é muito zen. As vezes eu querendo discutir e ele "tá bom amor, você tá certa".
_ Dá uma raiva, gente do céu...
_ Sim, mas quando ele se irrita com alguma coisa fica um estúpido, insuportável.
_ Mas você dobra bem ele que eu sei.
_ Minha desculpa agora é a gravidez.
_ Sem vergonha (risos). E esse mocinho na escolinha?
_ Ele gosta muito, muito mesmo. Chega cansadinho no final do dia, mas não chora pra ir.
_ Não sei você, mas nessa idade deles, eu tinha muita dó de acordar cedo pra mandar pra escolinha.
_ Eu só não mando se estiver chovendo muito.
_ Eu já não mandava se estivesse chovendo, muito frio, se estivesse com sono. -falei rindo.- Acostumei eles mal.
_ Cara de pau, depois reclama quando eles não querem ir.
_ Reclamo mesmo e na orelha deles ainda. -comentei.
_ Não quero ser assim deus, a Nanda é doida. -dizia rindo.
_ Olha a coisa que eu mais fiz na vida foi pagar a língua. Minha mãe falava "quando você for mãe, você vai entender" e eu batia o pé que não, que não faria isso ou aquilo...
_ Lei da vida, né? -riu.


  Nossa tarde de domingo foi uma delícia e nos rendeu boas risadas, um papo saudável e eu babei ainda mais no meu afilhado. Saudades de quando os meus tinham aquela idade, foi muito bom.
 Vim embora para casa já estava anoitecendo, quando cheguei o silêncio reinava. Melissa estava com a irmã caçula deitada no colo dela que estava no sofá, Arthur abraçado com a Maria Luísa no outro e os dois dormindo.


_ Domingo cheio hein, olha só... todo mundo dormindo.
_ Nem fala, mãe. Helena brincou até dizer chega, chegamos aqui e nem banho ela queria tomar... depois que tomou banho não queria nem jantar, insisti muito.
_ Cansadona ela ficou. -passei a mão em seus cabelos.- Quer que eu leve ela?
_ Não, tá tranquilo. Como foi na casa do padrinho?
_ Bom demais, o Bê tá tão espertinho.
_ Ele é um lindo, mãe.
_ Sim, ele é. E ela já está com uma barriguinha saliente, a coisa mais linda.
_ Tem saudades, né?
_ Ah tenho, gravidez é uma coisa tão louca. Mexe com o seu humor, paladar, autoestima e ainda assim... depois que passa é como se nada tivesse acontecido.
_ Uma sensação boa, né?
_ Completamente. -sorri.- E os grudinhos ali?
_ Seu filho... tá todo carente e a Malu não fica atrás. Estavam assistindo comédia romântica e comendo doce.
_ Continuem assim, lindos. -falei desejando uma boa noite e subindo, arrumei as camas dos bonitos e quando ia descer e chamar por eles, todos já subiam e cada um foi para o seu quarto, onde pudemos dormir e descansar para enfrentar a semana seguinte.







~.~
  Aquele capítulo gostoso de ler, com uns conselhos de mãe para dar aquela clareada nas ideias, uma conversa com o noivo para deixarem as coisas mais tranquilas e rolou até bate papo entre amigos. Delícia, né? 

  Quero é mais, beijos. rs    <3

domingo, 15 de abril de 2018

Capítulo 253

Narrado por Arthur
  Acordei cedo no sábado porque tinha marcado de ir jogar bola com os meninos aqui do condomínio, quando voltei pra casa já estava passando do horário de almoço e minha mãe pronta pra sair.


_ Onde vamos dona Fernanda?
_ Você vai pro chuveiro, já! Eu vou sair com as meninas.
_ Hmm... vai aonde Helena?
_ Na Tata, eu e a Ceci vamos brincar muito com ela.
_ Daora hein, vai lá. -beijei seu rosto.- Oi Cecília.
_ Oi Arthur. -falou toda fofa, puxando o R.
_ Linda. -apertei as bochechas dela e subi.- Que cara é essa?
_ Minha mãe não entende que eu não brinco mais de casinha. -encostei na parede e cruzei os braços para ouvir o desabafo dramático da minha irmã adolescente.- Aí ela quer sair com esse monte de criança e me levar junto.
_ Ah, vai ser legal Malu.
_ Por que você não vai no meu lugar?
_ Que mau humor hein. -ri.- Queria ir ver o namoradinho, é?
_ Vai se ferrar, Arthur. -e desceu brava.


  Pensei que encontraria pela Melissa, mas o quarto dela estava vazio. Fui para o meu, tomei aquele banho, estava muito suado e ralado de ter caído. Terminei e quando voltei para o quarto o silêncio reinava. 
  Deitei na cama só de toalha enrolada na cintura e liguei pra Julia.


_ Oi bebê, tudo bem?
_ Oi mô, sim (bocejou) e você?
_ Mais que bem!
_ (riu) Chegou do jogo agora?
_ Isso aí. -falei rindo.- Tá em casa?
_ Vim na minha tia almoçar, só volto pra casa mais tarde... por quê?
_ Ah queria te ver né? Você não veio pra cá ontem...
_ Festa de aniversário de uma amiga da minha mãe, cheguei em casa umas três e pouco. Acredita?
_ Acredito. -ri.- Vai fazer o que mais tarde?
_ Tenho uns trabalhos da escola pra adiantar, mas é sábado né? Quero esquecer que cadernos e livros existem.
_ Assim que se fala (risos). Sua mãe bem que poderia te deixar aqui na volta, né?
_ É caminho mesmo, vou pedir a ela. Tá bom?
_ Tá bom, bebê. Vou desligar que eu vou comer alguma coisa, me manda mensagem tá?
_ Tá bom, mando sim. Até mais tarde!
_ Até mais. -desliguei o celular e sentei na cama, estava com muito calor. Criei coragem e vesti uma cueca, bermuda e desci para a cozinha assim mesmo.


  A geladeira estava cheia de coisas gostosas, mas eu estava mesmo era com fome de comida e minha mãe tinha feito estrogonofe de carne. Servi meu prato, meu copo de coca-cola e sentei na bancada mesmo pra comer. Comi, lavei a louça e deixei no escorredor. Subi para o meu quarto e dormi a tarde toda praticamente.
  Julia me acordou ligando no meu celular, falando que estava na rua de casa. Desci para recebê-la e cumprimentei a mãe dela também.


_ Oi bebê. -a abracei pela cintura, dando um cheiro em seu pescoço.- Estava com saudades.
_ Eu também. -segurou meu rosto e nos beijamos.- Tava dormindo, né preguiça?
_ Não tinha nada pra fazer. -dei de ombros e entramos.
_ Ah, cadê o Thor que não veio me receber hoje?
_ Minha mãe saiu, ele deve ter ido junto.
_ Hm... sua irmã também saiu?
_ Melissa não, tá aí... foi legal na sua tia?
_ Bastante, ela fez um monte de comida, tô cheia até agora.
_ Tô vendo mesmo. -ela sentou no sofá e abriu o botão do shorts, rindo.- Melhorou?
_ Muito. Tava apertando minha barriga no carro.
_ Comeu tanto assim? -ela assentiu.- Da próxima me leva.
_ Ela perguntou mesmo, quando meu namorado iria lá... falei que em breve.
_ Só marcar. -puxei ela para mais perto de mim e roubei um beijo gostoso daquela boca linda. Ela acabou virando de frente para mim se apoiando melhor enquanto nos beijávamos.
_ Opa! -escutei a voz da Mê, abri os olhos e ela descia as escadas.- Oi Julia.
_ Tudo bem, Mê? -perguntou sem graça, toda vermelha.
_ Tudo ótimo... boa noite, maninho.
_ Tá indo toda arrumada assim aonde? -perguntei.
_ Noivado da minha amiga, ficou bom? -deu uma volta.
_ Linda, amei o look todo.
_ Sem decotes, sem mostrar as pernas... um minuto. -peguei o celular e tirei uma foto.- Vou mandar pro meu pai, tá aprovado.
_ Palhaço (risos). -escutamos uma buzina.- Tchau, juízo os dois hein.
_ Sempre tivemos, tchau e manda um beijo pra Nay. -pedi.
_ Pode deixar, Art. Tchau, Ju.
_ Tchau, Mê. -ela saiu e nos olhamos, rindo.- Que vergonha...
_ Não precisa não, a Mê é tranquila. -dei de ombros.- Vem cá...
_ Uhuum... -ela sentou de lado no meu colo e voltamos a nos beijar, estávamos mais a vontade um com o outro, digo mais por ela que morria de vergonha de ser pega no flagra.


  Julia se ajeitou sentando no meu colo, de frente para mim e sem parar o beijo. Minhas mãos passaram por sua barriga e subiram até encontrar seus seios, cobertos apenas pela blusa que ela vestia. Fui massageando, sem encerrar nosso beijo bom e excitante. Mordi seu queixo devagar e beijei todo o seu pescoço lentamente, voltando a beijar sua boca. Eu não estava com pressa e ela não se opôs a isso, estávamos no nosso ritmo. Tirei a blusa que Julia vestia e ela segurou os seios, sorrindo. Mordi seus lábios e voltei a massagear seus seios, agora nus e com os mamilos rijos para mim. Beijei seu queixo, pescoço, entre os seios e outra vez a boca. Julia arfou e eu sorri, querendo mais. 
  Beijei seu seio, chupando-o em seguida e escutando-a gemer baixinho. Revezando entre um e outro, formando um arco em seu corpo beijando a linha imaginária que levava até o shorts com o botão aberto.


_ Estamos na sala da sua casa. -dei risada.- E se sua mãe chega?
_ Ela não levou a chave dela, vou trancar a porta. -ela saiu de cima de mim e eu segui em passos rápidos para trancar a porta e voltar para o sofá, tirei as almofadas e deitei meu corpo sobre o dela, começando tudo outra vez. Boca, pescoço, seus seios, umbigo e por fim cheguei no shorts.
_ Meu deus... -Julia dizia ofegante.
_ Tudo bem bebê?
_ Uhuum, muito bem... -tirei o shorts junto com a calcinha, cheirando-a antes de largar pelo tapete. Chupei toda a parte interna das suas coxas, chegando na virilha e com as mãos abrindo mais suas pernas. Cheirava a sexo, excitação. Beijei bem ali, passando a língua nela inteira, provando do seu gosto e deixando-a ainda mais molhada. Outro beijo, e depois outro, enfiando a língua e escutando os estalos ao sair.- Arthur... -ela segurou minha cabeça, forçando mais para baixo. Mantive o ritmo, lambuzando-a ainda mais. Colocando dois dedos dentro dela e aumentando o ritmo das penetrações.- Hmmm... Arthur! -seu corpo respondia aos estímulos, pedindo por mais, ela gemia mais a cada minuto que passava, não parei até que ela gozasse. Fui empurrado contra o encosto do sofá e ela montou em mim, beijando-me com pressa, mesclando o saber de sua boceta com o do seu beijo. Rebolou em cima do meu membro, pressionando-o cada vez que seus lábios encontravam os meus. Suas mãos desceram até a minha cintura e com habilidade uma delas encontrou minha bermuda.
_ Tá rápida, né? -ela fez que sim, sorrindo.- Precisa de ajuda?
_ Tira essa bermuda, mô. -pediu toda mansa, baixinho.
_ Eu tirei seu shorts, agora você retribui o favor. -brinquei.


  Julia ficou de joelhos no tapete, ergui a pélvis e ela puxou pelo elástico a bermuda e minha cueca boxer. Deixou junto das roupas dela e voltou para o sofá, mas não para o meu colo. 
  Nos beijamos e enquanto o beijo rolava, sua mão me masturbava, alisando meu membro por inteiro. Sorrindo, sua boca deixou a minha, descendo até que estivesse encaixada na minha cabeça. 
  Continuei de olhos bem abertos vendo sua boca aveludada me engolir centímetro por centímetro, voltando a cabeça e rodeando a língua. Ela sabia o que fazia. Soube retribuir muito bem o oral de minutos atrás, ajeitei seus cabelos com as mãos e os segurei com uma delas, controlando-a. Pelo canto do olho ela me espiava e eu sorria ainda mais. Com a mão que estava livre estimulava sua boceta ainda molhada, tocando seu clitóris e observando sua concentração em continuar me mamando. Minhas veias saltando, aquele calor tão conhecido e ela não parava, assim como meus dedos também não e pela segunda vez ela gozou.


_ Minha safadinha. -nos beijamos por mais um tempo, ainda nos acariciando e ela sentou se encaixando, me apertando com a boceta e gemendo quando eu estava por inteiro dentro dela.
_ Ãn! Mô...


 Beijei seu pescoço, os seios e ela cavalgando de início devagar, rebolando gostoso, lentamente. Conforme nossa excitação crescia Julia segurou os cabelos e eu sua cintura, nossos corpos se encontravam a cada penetração e não trocamos de posição por um bom tempo, ela cansou e eu a deitei no braço do sofá, uma perna fora e outra ajoelhada. Bombava sem pressa, mas fundo. Beijando seu corpo e sentindo seu calor, nossas respirações mais aceleradas. Levantei sua perna e segurei seu tornozelo, nos encaixando ainda melhor. Mas foi quando fiquei em pé e ela de quatro que atingi o clímax. Diminuindo a velocidade e bombando devagar, ainda gozando dentro dela, sentindo sua boceta contrair e ela ainda rebolar. Beijei seus ombros, massageando suavemente os seios sensíveis até que outra vez ela relaxasse. Nos deitamos no sofá, abraçados e não dissemos nada, alisei suas costas, acariciei seus cabelos, beijei aqueles lábios outras vezes.

_ Hmm... tô com fome. -ela disse quebrando o clima e nós rimos.
_ Pizza?
_ Mussarela com brócolis!
_ Calabresa acebolada...
_ Portuguesa...
_ Pega meu celular aí... -ela esticou o braço e pegou meu celular, liguei na pizzaria e fiz nosso pedido, ao desligar sugeri um banho e nós fomos rapidinho.- Minha mãe não me ligou hoje, acredita?
_ Liga você pra ela, mô.
_ Ah não, deixa ela passear. Tá cedo ainda...
_ Cedo nada, vai dar 22h30 já. -disse penteando os cabelos.- E eu vou pra casa, viu?
_ Ah, sério?
_ Seríssimo, Camila vem me buscar.
_ Dorme aqui, vai? -pedi carinhoso, dando beijinhos.
_ Não senhor. Tô cansada. -bocejou.
_ Amanhã estarei quebrado. -estiquei os braços dando as costas e indo me vestir.
_ Art! -escutei minha irmã chamar por mim.- Onde que você tá?
_ Meu quarto. -ela entrou correndo junto com a Ceci.
_ A mamãe deixou eu dormir na Ceci hoje pra gente brincar muito.
_ Aé?
_ Uhuum... e ela vai numa festa do pijama.
_ A mãe?
_ É, ela que falou. -deu de ombros.
_ Não fala oi mais não, é?
_ Oi Julia. -disseram as duas e saíram. 
_ Arthur? Foi você que pediu pizza?
_ Tô descendo, mãe! -falei saindo do quarto, cheguei na sala e peguei o cartão para pagar o motoboy e entrei.
_ Tá morrendo de fome, é?
_ Não tô sozinho, né mãe. -beijei o rosto dela.- Tudo bem com a senhora?
_ Ótima, com sono também.
_ Helena disse que a senhora ia sair. -falei colocando as caixas de pizza em cima da bancada da cozinha.
_ E vou, encontrar uns amigos da faculdade.
_ Tá brincando, né?
_ Não ué. -riu.- Só vocês podem sair, é?
_ Não sou casado, né? Nem pai...
_ Vamos num barzinho, não volto tarde não. Deixa de besteira.
_ Sei.
_ Ficou sozinho, é?
_ Fiquei com a Ju.
_ E onde que ela tá que eu não vi ela na sala? -olhei pra ela rindo.- Aí meu deus, não precisa falar não... -tapou os ouvidos.- Tô indo tomar meu banho. -e saiu.
_ Amém, pizza!
_ Nem vem... -falei para a minha irmã que fez careta.- Como foi lá?
_ Legal. Agora vou tomar um banho e comer pizza com vocês.
_ Vocês quem?
_ Sua namorada, animal. -riu.
_ Não vai ver o seu hoje não?
_ Bebeu? Olha a hora que é, Art.
_ Boa menina, meu orgulho. -beijei sua testa.
_ Oi Malu.
_ Oi, Julia. Tudo bem?
_ Sim e você?
_ Com fome, vou tomar banho depois. -disse para mim.


  Acabamos levando as coisas para a sala e pondo na mesa de centro, nos servimos e enquanto comiamos decidimos ver um filme de ação e suspense. Julia não conseguiu assistir tudo porque a Camila chegou para buscá-la. Em seguida minha mãe desceu toda arrumada, levando as pequenas com ela e por volta de uma hora depois que elas saíram, Melissa chegou. Subiu, tomou banho e quando voltou se juntou a nós e passamos a madrugada toda maratonando filmes.






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  Aquele capítulo mais leve para quebrar a tensão do anterior, não é mesmo? Tivemos um hot maravigold Juart e ainda um outro momento dos manolos! Mas bora para o próximo, né? Bj, vejo vocês lá.