Narrado por Melissa
Viemos embora de Ubatuba no domingo e chegamos aqui em São Paulo já era noite. Cada carro seguiu para um caminho, nós mesmo passamos no McDonald's com as meninas que estavam com fome e cansadas da viagem. E depois disso decidimos ir para a minha casa, chegamos, dei banho nelas e ajeitei a cama para elas dormirem.
_ Avisou sua mãe que chegamos? -perguntei sentando em seu colo, ele assentiu e bloqueou a tela do celular para me olhar nos olhos.
_ Ela pensou que iríamos ficar mais por lá. -abraçou minha cintura.- Quer dormir também?
_ Não tô com sono não, loirão. -coloquei as mãos no pescoço dele e nos beijamos, me ajeitei sentando de frente para ele e deixamos suas mãos tocarem minha bunda.
_ Hmm... não quer subir não?
_ Não, quero aqui. -ri.
_ E se os seus irmãos chegam?
_ Melhor, né?
Levantamos do sofá e ele me levou nas costas até o quarto. Quando meus pés tocaram o chão me virei de frente para ele e puxei sua camisa, abri o zíper da bermuda jeans e o empurrei na cama, me sentando por cima e sorrindo.
_ Acho que você está com um pouco de pressa. -comentou sorrindo, tirei o vestido ficando apenas de calcinha.- E essa marca hein? -ele abraçou minha cintura e me deixou uma mordida no ombro.
_ Verão, meu amor. Verão!
_ Delícia de verão mesmo. Por que já não ficou sem? -perguntou passando a mão na minha bunda e desenho o contorno da minha calcinha.
_ Tá doido? -ri.- Acho ela bonitinha, pequeninha. -ele sorriu e voltamos a nos beijar com um tanto de urgência, porém com muita intensidade. Não demorou para que estivéssemos nus e rolando de um lado para o outro da cama durante horas, horas mesmo. Deitei de barriga pra cima ofegante e toda suada, com um sorriso enorme no rosto. Saciada!
_ O que deu em você hoje?
_ Não sei, estava com vontade.
_ Percebi. -deitou a cabeça em cima da minha barriga e continuou de olhos fechados.- Cansei.
_ Sabe que eu não? -ele abriu os olhos assustado e eu ri.- Vou tomar um banho e ligar pros dois bonitinhos.
_ Devem ter chegado já, escutei umas batidas na porta.
_ Tá brincando, né?
_ Não. -me roubou um selinho e deitou no meu travesseiro. Peguei o celular que estava largado no chão e liguei pra minha irmã.
_ Malu, oi.
_ Hm...
_ Tá em casa?
_ Não viu minha mensagem? Tô no Henrique, vou dormir aqui.
_ Vai o que?
_ Não conta pra mãe, por favor.
_ Por que você não me ligou?
_ Porque eu não pensei que você fosse surtar.
_ Eu fico preocupada, né Maria Luísa. A mãe falou pra eu ficar de olho em vocês.
_ Relaxa, não tô fazendo nada demais.
_ Tá usando camisinha? -Leonardo arregalou os olhos e começou a tossir.
_ Não fiz nada, juro. -riu.- Estamos dormindo desde a hora que chegamos, real.
_ Aí Malu, toma cuidado. Por favor.
_ Tá bom, boa noite.
_ Boa noite. -e desliguei.- Tá tudo bem?
_ Sim, senhora. Se a Malu não tá aqui, quem bateu na porta?
_ Acho que o Arthur... -entrei no whatsapp e tinha uma mensagem do meu irmão falando que chegou e estava no quarto qualquer coisa.- Fui.
Levantei e segui para um banho morno, lavei todo o corpo e meus cabelos também. Escovei os dentes e sai depois de puxar a água do box.
Voltei para o quarto e vesti uma camisola, calcinha. Continuei de chinelos e fui secar os cabelos.
_ Nayara te mandou mensagem? -ele perguntou mexendo no celular.
_ Falando do que?
_ Sábado vai ter o jantar de noivado deles, Cacá me avisou.
_ Ah sim, disso ela falou. Fomos convidados para ser padrinhos também.
_ Também recebi o convite, soube que eles já tem até a data para o casamento.
_ Sim, daqui seis meses. Mês de julho, nas férias.
_ Hm... bem no inverno hein.
_ É. -liguei o secador e encerramos o assunto. Depois de secos e presos os meus cabelos, apaguei as luzes e me deitei com ele na cama e dormimos.
Segunda-feira de manhã eu iria trabalhar e minha mãe não queria que meus irmãos ficassem sozinhos em casa, então fomos todos para a casa dos meus avós. Os dois ficaram por lá e eu segui para a empresa, me despedi do Leo e entrei.
Trabalhei o dia todo sem sequer ter tempo de olhar o celular, mas também quando finalizei o expediente não haviam novas mensagens a não ser das minhas amigas. Leo não havia ligado, nem mandado mensagem. Então fui para casa, cheguei, tomei banho e cama.
Na terça-feira a mesma coisa, ele não deu sinal de vida. E quando liguei o celular dele deu desligado, liguei na casa dele e soube pela mãe dele que estava tudo bem e que ele nem trabalhar tinha ido. Não mandei mensagem também, foquei nas minhas tarefas.
No fim do dia, quando eu estava saindo do elevador dei de cara com ele sorrindo, veio me cumprimentar com um selinho e eu bem virei o rosto, deixando-o sem entender.
_ Errou o caminho de casa? -perguntei séria.
_ Não loirinha, vim te buscar. -abraçou minha cintura e mesmo assim não o beijei.- O que foi? Tudo bem por aqui, no serviço?
_ Tudo bem sim. E você, foi trabalhar hoje?
_ Não fui, escritório não abriu por hoje. Fiquei em casa o dia todo, saí agora. Pensei de irmos jantar.
_ Tô sem fome.
_ Sério? Quer ir pra casa então? Assistir um filme... namorar um pouco.
_ Não, quero chegar tomar um banho e dormir.
_ Ah, tá brincando né? O que te deu?
_ Você acha que eu sou idiota, uma palhaça. -disse séria.
_ Loirinha... o que eu te fiz?
_ Você passou o dia todo ontem sem falar comigo e hoje também, eu te liguei você não atendeu. Tive que ligar na sua casa, ainda toda preocupada... e você estava muito bem, não é?
_ Puta que pariu. -colocou a mão na testa.- Desculpa, loira.
_ Onde você tava Leonardo?
_ Saí com os caras depois do trabalho, chegamos tarde e você já deveria estar dormindo. -deu de ombros.- E hoje fiquei em casa.
_ Hm, bacana. Se divertiram? -perguntei com a minha melhor cara de ironia.
_ Melissa, vamos indo e a gente conversa?
_ Agora você quer conversar?
_ Porra, assim fica difícil né?
_ Fica difícil o que?
_ Nada Melissa, vamos embora.
_ Pode ir, já chamei o uber.
_ Melissa, para com isso vai.
_ Eu sou adivinha, por acaso? Meu celular ficou ligado o dia todo, custava mandar uma mensagem? -cruzei os braços e ele ficou quieto.
_ Eu já me desculpei loira, não complica pô.
_ Não complica o caramba, e se fosse eu?
Eu e o Leo dificilmente discutimos, mas quando acontece também é um saco, uma droga e eu fico péssima. Péssima!
Acabei indo embora com ele e brigamos dentro do carro, quase que o caminho inteiro. Ele não ficou calado, começou a falar que tudo tinha que ser do jeito que eu queria e que tudo eu fazia drama e que estava de saco cheio.
_ Muito simples, termina comigo. Assim você não tem mais dores de cabeça, não tem ninguém no seu pé... se preocupando com você feito uma idiota. -sai do carro batendo a porta e entrando em casa sem dar muita atenção aos meus pais, queria um banho e cama.
Narrado por Leonardo
Quando mulher cisma com uma coisa não tem quem tire da cabeça dela, puta que pariu. Melissa já estava meio assim comigo tinha uns dias, viajamos com a família dela e na viagem depois da ligação da Nayara ela ficou pior ainda.
No domingo quando voltamos de viagem, depois que um tempo a sós, namorando gostoso, pensei que tudo estava bem ué. Fomos pra minha casa na segunda-feira de manhã deixar minha irmã, passei na vó Marizete e meu cunhados ficaram por lá... deixei a bonita na empresa e fui para o escritório, trabalhamos e de lá fomos para o futebol. Nem lembrei de celular, cheguei em casa tarde pra cacete, tomei um banho e apaguei na cama. Nada demais!
Eu não tinha feito nada, mas foi motivo pra ela ficar seca comigo o restante da semana toda. Toda mesmo.
_ Tá tudo bem meu filho? -minha mãe perguntou entrando no meu quarto, eu tinha acabado de tomar banho e estava deitado na cama só de toalha.
_ Tá, por quê?
_ Melissa não vem aqui desde segunda.
_ Drama.
_ Filho.
_ Fui jogar bola segunda e na terça eu fiquei em casa, só porque eu não mandei mensagem nem liguei ela ficou brava. Tá de cara virada comigo.
_ O filho, vai ver ela só não está tendo uma boa semana.
_ E tem que descontar em mim?
_ Ela é sua noiva, vocês sabem como se resolver.
_ Bom, eu já pedi desculpas mesmo não estando errado. Só que assim, se ela não vai ceder, eu que não vou ficar atrás levando patadas.
_ Leonardo, ô filho.
_ Não sou moleque não, mãe. Ela tem que parar com essa mania de menina mimada e falar comigo direito.
_ Mas meu filho.
_ É isso. Terça-feira eu fui no serviço dela buscar ela, ela fez a maior graça e eu relevando... adiantou porra nenhuma.
_ Que isso!?
_ Desculpa, mãe. Foi mal.
_ Não gosto de vocês dois assim, nesse climão.
_ Nem eu, mas a minha parte eu tô fazendo.
_ Vão continuar brigados, é isso?
_ Não sei mãe, a gente nem briga. Quando ela estiver mais calma a gente conversa.
_ Juízo hein e muito cuidado.
Sempre calma, sempre tranquila, sempre aconselhando os filhos. Amo essa mulher!
Narrado por Maria Luísa
A semana passou bem rapidinha e quinta chegou voando. Sai da escola e fui pra casa com o meu irmão, tinha marcado de ir com a Carol no cinema de tarde e quando estávamos andando no shopping Henrique me ligou.
_ Jantar lá em casa hoje?
_ Hoje? Mas por quê hoje?
_ Aniversário da minha mãe, ela me fez prometer que iria te levar e você não vai fazer essa desfeita com ela.
_ E só agora você me fala? Aí Henrique!
_ Onde dói? -riu.
_ Nem sabia, nem comprei nada.
_ Para de palhaçada, vai... você vem né?
_ Amanhã eu tenho aula, nem morta que minha mãe me deixa faltar.
_ Eu moro bem perto da escola, só você ir daqui.
_ Não sei hein, vou conversar com a minha mãe e te ligo. Pode ser?
_ Sim, vou ficar esperando. Tchau, gatinha.
_ Tchau. -e desliguei.
_ Dormir na casa do boy outra vez? Hmmm...
_ Aí Carol, que menino! -mordi os lábios.
_ Você nem contou como foi na segunda.
_ Normal, nós dormimos.
_ Só dormiram? Ai, não acredito Maria Luísa!
_ Caroline, deixa de ser safada vai.
_ Safada não, realista. Eu teria aproveitado mesmo, ainda mais que não tinha hora pra voltar pra casa. -suspirou.- Meu crush respondeu minha direct.
_ Mentira!
_ Verdade. Nicolas Borges! -colocou as mãos no peito, sorrindo feito uma idiota.
_ Vocês dois ainda rola alguma coisa.
_ Ele é um cara de vinte e poucos anos, o que é que ele vai querer comigo? Isso mesmo, nada.
_ Ele não tem cara de quem tem vinte e poucos anos... eu daria dezenove pra ele fácil.
_ Quem me dera. -ri.- Vamos assistir o filme ou não?
_ Se importa de irmos comprar um presente pra dona Luísa?
_ Não, vamos logo.
Rodamos o shopping todo e encontrei uma lembrancinha para ela, até porque não sabia o que ela gostava. Comprei uma bolsa, afinal isso nunca é demais para uma mulher.
No caminho de volta pra casa liguei para a minha mãe e ela não concordou muito não, falou que meu pai não iria gostar e que era dia de semana ainda e eu não discuti, concordei em vir para casa.
Cheguei, tomei um banho e vesti uma lingerie. Olhei nas roupas e não estava encontrando o que vestir, coloquei uma roupa e nada, outra e nada e por fim escolhi um vestido tubinho vinho até os joelhos e em cima era estilo regata, tênis preto e cabelos presos num coque mal feito. Não passei maquiagem e caprichei no perfume.
_ Malu, vamos. -escutei meu irmão me chamar, bater na porta do quarto.
_ Você também vai?
_ Por que a surpresa? Ele é meu amigo antes de ser seu namoradinho. -fez careta.
_ Haha, engraçado né?
_ Vai minha filha, tenho que buscar a Julia ainda. -revirei os olhos.- Ah não faz careta, ela gosta tanto de você.
_ Eu tô gostando dela, não muito assim, mas tá de boa. -disse pegando meu celular e a sacola com o presente.- Vamos.
_ Onde? -Melissa perguntou.
_ Na sogra da Maria Luísa.
_ Ela não é minha sogra. -cruzei os braços.
_ Ah para vai, é sim e já era (risos). Juízo, os dois. -pediu minha irmã mais velha.
_ Tá bom, tchau Mê. -falei e fomos para o carro do meu pai, passamos na Julia e fomos para o Henrique.
_ Fico feliz que vieram, entrem. -meu irmão foi na frente de mãos dadas com a amada e eu fiquei pra trás.- Malu! Que bom rever você. -me abraçou apertado, toda sorridente.
_ Digo o mesmo, parabéns Luísa! Tudo de muito bom, sucesso e felicidades. Pra você.
_ Ah, que lindinha. Não precisava ter se preocupado, muito obrigada. -me abraçou outra vez e o Rique apareceu.- Filho, minha nora é linda.
_ Ela é. -selou meus lábios e eu sorri sem jeito, abraçando-o de lado e nos beijamos.- Oi.
_ Oi. -sorri.
_ Meu pai quer te conhecer, vem cá.
_ Não, tenho vergonha, para.
_ Deixa disso, ele não morde não. -riu e fomos de mãos dadas até a sala, mas não paramos por lá. O pai dele estava na adega da casa escolhendo o vinho do jantar, vê se pode.- Pai, ela chegou.
_ A famosa Maria Luísa. -disse sorrindo e vindo na minha direção. Ele era alto, grisalho e muito bonito, Henrique se parecia com ele.- Prazer, Miguel.
_ O prazer é todo meu senhor Miguel.
_ Senhor não, sogro. -riu me puxando para um abraço aconchegante.- Estava ansioso para te conhecer, ouvi falar muito bem de você nesta casa... principalmente depois que Luli te conheceu.
_ Luli?
_ Minha mãe... Luísa. -explicou Henrique.
_ É, ela fez uma propaganda daquelas. Te vi por fotos, mas não é a mesma coisa né? -nos sentamos e conversamos um pouco, ele era uma graça.- Bom, te aluguei muito não é?
_ Imagina, que isso. -sorri.
_ É pai, estamos voltando para a sala onde estão os jovens... sabe como é, né?
_ Sem graça. -bati no braço dele.- Licença. -e saímos.- Sua mãe é mais nova que seu pai.
_ Dezesseis anos.
_ Sério? Sua mãe tem o que? Trinta e sete?
_ Quarenta e três anos, completou hoje. E meu pai faz cinquenta e nove no final do ano, mas ninguém fala.
_ Não mesmo, pensei que ele tivesse no máximo cinquenta e dois. Ele é bem conservado.
_ Também acho. O pessoal está lá fora...
_ Que pessoal?
_ Meus primos, os cachorros...
_ Hmm...
Lá fora encontramos algumas pessoas, dentre elas o desnecessário do Guilherme e eu quis revirar os olhos assim que nós nos aproximamos. Mas evitei, nos sentamos e por lá ficamos um tempo conversando e foi indo enquanto esperávamos pelos familiares e amigos da mãe dele.
Meu irmão já era de casa e estava bem mais a vontade que eu, parecia o Henrique quando ia na minha casa... conhecia a família, os amigos e zuava com todo mundo, cumprimentava todo mundo e eu na minha.
_ Vamos comigo buscar o bolo? -Henrique me chamou e eu fiquei de pé.
_ Cuidado os dois hein, cuidado com a minha irmã. -Art nos alertou.
_ Irmã? -a menina perguntou.- Eu sabia que essa carinha não era estranha, nossa, você cresceu hein.
_ É pra você ver, já está até beijando na boca. Tá enorme. -meu irmão brincou, me constrangendo, mas levei na esportiva.
_ Engraçadinho. -peguei o celular e saímos.- Fica longe daqui?
_ Não, mas meu pai já foi buscar... queria ficar sozinho com você. -pegou na minha mão e subimos para o quarto dele.- Saudades de você, sabia?
_ Nos vimos na escola.
_ Não te beijei na escola. -riu.- Como você tá?
_ Bem, ué. E você?
_ Feliz que você tá aqui. -abraçou minha cintura com um braço e com a mão livre trouxe meu rosto para mais perto do dele, nossos lábios se encontraram de um jeito muito gostoso. Fechei os olhos e me deliciei com a sensação, estava precisando de um beijo daqueles, eu e ele. Sorri entre o beijo, levando minhas mãos para dentro de sua camisa e alisando suas costas, eu gostava e ele grunhia tão bonitinho quando eu o tocava assim.
_ Hmmm também tava com saudades.
_ Pensei que não, sentou naquela cadeira que não levantou nem pra ir no banheiro.
_ Ah... -dei de ombros.- ... sei lá porquê.
_ Não vai ficar pra dormir mesmo?
_ Não (selinho), vou voltar pra casa com o meu irmão... não posso abusar.
_ Não é abusar, é aproveitar. -piscou.
_ Sei bem o aproveitar que você está querendo.
_ Aquele que você também quer. - tirei meu tênis e nos deitamos na cama dele ficando por ali um tempo, beijando, nos acariciando e rindo de coisas bobas.- Nem trouxe a Carol hein.
_ Por que?
_ Meu primo acha ela linda, queria uma ajuda.
_ Que primo, se for o Guilherme escroto eu não quero.
_ E você tem que querer o que gatinha?
_ É minha amiga ué. -riu.
_ Inmetro agora?
_ Eu mesma (risos). Se não for aprovado por mim, sem chances. -ri e ele me abraçou pela cintura, acabei ficando em cima dele, olhando em seus olhos e o beijando.- Tá uma gracinha sem barba, tô sentindo falta.
_ Daqui a pouco cresce. -senti minha cintura ser abraçada por ele e durante um novo beijo suas mãos desceram para a minha bunda, pressionando o meu corpo contra o dele, mais um pouco e elas estavam subindo meu vestido sutilmente e tocando a pele, contornando a costura da minha calcinha. Meus olhos continuaram fechados e meus lábios ainda o beijava quando seus dedos puxaram minha calcinha de lado e tocaram minha boneca. Gemi bem baixinho e ele ficou todo arrepiado, eu senti.- Ô Maria Luísa... tão linda. -sorri.
O impulso foi tentar fechar as pernas, comprimir a sensação, mas com o vestido na cintura e as pernas montadas nele não foi possível. Seu membro estava duro e fora da calça, eu o sentia na minha bunda e não demorei para sentir ele dentro de mim. Não doeu como da primeira vez, não sei se pela posição ou por eu não estar tão nervosa!
Henrique se movimentava como da outra vez, enfiou com força e não foi só uma vez não. Estávamos num ritmo legal em poucos minutos e eu me atrevi até a rebolar e foi ainda mais prazeroso.
Rolamos na cama e ele quem ficou por cima, mais veloz, mais fundo e me beijando para que eu não chamasse a atenção fora do quarto, já que a janela que dava para o quintal estava aberta e tinha gente lá fora, meu irmão inclusive.
_ Malu?
_ Hm... -gemi mordendo os lábios, bastante excitada.
_ Confia em mim?
_ Uhuum...
_ Queria uma posição nova, topa?
_ Mas nova como? -perguntei receosa.
_ Queria você de quatro, gatinha. -nos beijamos.- E aí?
_ Mas de quatro como? De quatro, de quatro? -ele sorriu e fez que sim com a cabeça. Eu não estava super confortável, mas na hora da curiosidade quem é que diz não?
_ Sabe quando o bebê engatinha? -assenti.- Então, é quase isso. -riu.
_ Tá bom, pode ser.
Ele não foi tão direto quanto pensei que seria. Fiquei de costas para ele e com as mãos no travesseiro, olhei de lado e não consegui ver muita coisa. Sei que o Henrique levantou da cama, tirou toda a parte de baixo da roupa e voltou para a cama. Massageou meus ombros, beijou minhas costas toda, a minha bunda e passou a língua. Eu gelei, não queria ali não, nem pensar. Ele percebeu e desceu um pouco mais a boca encontrando minha boneca outra vez. Gemi gostoso, bem mais relaxada e ele me fez gozar daquele jeito.
_ Foi bom, não foi?
_ Uhuum...
_ Empina um pouco mais... -apoiei meu tronco nos cotovelos e olhei por baixo, vem suas pernas afastarem mais as minhas.- Se não quiser continuar é só falar, tá? -concordei com ele e continuei na expectativa. Diferente de ter eu ou ele por cima, daquele jeito estava mais "tranquilo", ele penetrou devagar e penetrou tudo, eu o senti no pé da barriga e gemi com satisfação.- Delícia. -devagar ele saiu e mais rápido voltou a colocar, ritmando bem cada bombada e aos poucos indo mais rapidinho.
_ Henrique eu...
_ Gostoso, né? -beijou minha coluna, segurou firme minha cintura e penetrava mais e mais, eu estava ficando com calor já. Suada por estar vestida da cintura pra cima e com ele em cima.- Maria Luísa do céu! -ele me deu um tapa, e eu teria gritado se ele não tivesse tapado minha boca e desse uma risada gostosa depois. Sei que nos mantivemos daquele jeitinho até eu gozar e ele se sentar sobre os pés.- Ah! Puta que pariu. -fiquei sentada sobre os pés e de frente para ele, não pensei muito se não acabaria não fazendo é nada. Levei minha mão até seu membro e o alisei assim como já havia feito uma outra vez e ele não disse nada, me deixou super a vontade. Joguei o corpo para frente e aproximei a boca, primeiro passei a língua arrancando dele suspiros, depois fui enfiando na boca e chupando. Tá, era estranho. Mas não era ruim. Minha boca subia e descia devagar e ele gemendo, gemendo mesmo e resmungando umas coisas que eu não me atentei direito ao que era.- Olha pra mim, Malu. -assim fiz encarando-o de baixo para cima, sem parar o que fazia. Tirei a mão e ele voltou a colocá-la.- Continua, por favor... -me senti uma devassa e sentia meu rosto quente de tanta vergonha, ele me pediu pra parar se não gozaria na minha boca e quando me afastei senti o jato quente no meu rosto.
_ Aí meu deus!
_ Calma, gatinha... -dizia ofegante.- É normal e você é maravilhosa. -e me beijou como se nada tivesse acontecido, eu fiquei quieta. Até porque depois disso nos ajeitamos e eu entrei no banheiro para lavar minhas mãos e o rosto.- O que foi? Que carinha é essa?
_ Sei lá, acho que é vergonha. -disse sentando na cadeira e colocando o tênis.
_ Não precisa. -deu de ombros.- Você... você... é... gostou?
_ Sim, foi diferente. Mas um diferente gostoso. -sorri.
_ Repetiria?
_ Uhuum... agora deu desse assunto, né? Vamos descer?
_ Como quiser, vem cá. -estendeu a mão e quando me aproximei fui recebida com um beijo bem demorado, finalizado com selinhos e minha risada quebrando o clima.
_ Não cansa de beijar, não?
_ Nem um pouco. -beijou minha testa e abriu a porta.
_ Mas vem cá os dois. -a mãe dele saía do quarto ao lado, olhamos para ela que estava de braços cruzados.- A festa é lá embaixo viu?
_ Pô mãe, assim não, vai... Tava namorando um pouco, matando a saudade.
_ Sendo assim eu deixo, gostei dela filho. -falou piscando para mim.- Já querem jantar? Sua avó chegou, Henrique.
_ Vou te apresentar, vamos...
Descemos os três e na sala ele me apresentou para a avó e duas tias que ficaram me enchendo de perguntas os poucos minutos que ficamos por lá. Voltando para o quintal sentei ao lado do Arthur e da Julia, os dois me olharam desconfiados, mas meu irmão não disse nada não.
_ O que foi?
_ Foi buscar o bolo, né Maria Luísa? Cê que não fica ligeira não, tô de olho.
_ Para com isso, mô. Deixa ela.
_ Não bebê, ela tá muito saidinha.
_ Também te amo, chatão. -ri levantando e indo até a mesa de comida para pegar um refrigerante e minha cunhada grudou em mim, até estranhei olhei por cima do ombro e ela riu.- Fala.
_ Você aprontou, e dá pra ver na sua cara.
_ Tá tão na cara assim?
_ Vocês não foram buscar bolo nenhum, né? Fala a verdade...
_ Não conta pro meu irmão.
_ Não vou, mas fiquei curiosa... o que aconteceu que você ficou com essa cara de assustada e está ficando vermelha feito um pimentão.
_ Aí minha nossa senhora, você pergunta demais... eu fiz uma coisa que nunca tinha feito.
_ Anal?
_ Não, tá doida? -sussurrei.
_ Então o que?
_ Julia... não vou te falar isso, vamos voltar vai.
_ Tá bom, uma hora você vai falar. -riu e voltamos com os copos cheios e eu com a garrafa.
Julia estava mais sociável ou eu quem estava menos implicante e dei abertura pra ela puxar assunto. Ela parecia a Melissa, a diferença era que minha irmã era uma amiga e ela... bem, ela era a namorada do meu irmão.
A mãe do Rique nos chamou dizendo que o jantar seria servido e nós fomos, comemos e voltamos pra fora depois que cantamos o parabéns.
_ Ê celular que não para, caralho. -Gustavo comentou.
_ Sou um grande administrador de mamadas. -engasguei quando ele falou isso, e graças a deus ninguém percebeu.
_ Ah, para vai Guilherme. Paga de pegador e nem engasga ninguém. -riram e eu "boiando".
_ Meu, vocês só falam merda, que saco hein. -Beatriz disse revirando os olhos.- Ficam cantando de galo, chega na hora H não fazem merda nenhuma.
_ Tá sabendo muito hein Biazinha, anda praticando?
_ Graças a deus sim, bastante, meu namorado é ótimo no que faz.
_ Você namora? -Julia perguntou.
_ Há alguns anos.
_ Não sei como o cara aguenta, chata pra cacete. -Gustavo disse rindo.
_ Ha ha babaca. Pelo menos eu tenho alguém né?
_ Olha, não tenho do que reclamar da vida de solteiro...
Guilherme abriu a boca e eu não sabia se tomava refrigerante, mexia no celular ou sei lá o que. Dei graças a deus quando a Julia me chamou pra ir ao banheiro com ela dizendo que eu já sabia onde ficava, corri do assunto feliz.
_ Tá tudo bem? Henrique te fez alguma coisa a força? -perguntou assim que fechamos a porta.
_ Não, ele é super de boa comigo. É que... -comecei a coçar minha cabeça e ela olhando tipo "continua".- Eu preciso contar pra alguém e não dá pra ligar pra Melissa agora.
_ Confia em mim, vai.
_ Tô confiando, agora escuta que eu não vou repetir. -respirei fundo.- Eu fiz sexo oral no Henrique.
_ Ele gozou e você engoliu? -deduziu.
_ Não menina, ele não quis gozar na minha boca e acabou sendo no meu rosto, um pouco vai... -baixei a tampa do vaso e sentei.
_ Ah, foi isso?
_ Não sou você não, que tá acostumada... foi a minha primeira vez.
_ É sempre estranha a primeira vez, Malu.
_ Estranha por quê? É ruim?
_ Não... quer dizer, é que não tem segredo sabe... você vai acabar aprendendo com ele, o jeito que faz com que ele sinta prazer.
_ E como é que...
_ Ele se excitar é um sinal. -riu.- Na minha primeira vez eu fiquei muito nervosa, quase mordi... acredita?
_ Foi com o meu irmão?
_ Não, ele não foi o meu primeiro... -Julia disparou a falar e acabou contando das suas primeiras vezes e isso me deixou mais "tranquila".- ... mas disso você já sabe, danadinha.
_ Mais respeito comigo, por favor.
_ Chata. -fez careta.
_ Continuo sendo o xodó do meu irmão, não esquece. -pisquei abrindo a porta.
_ Hm... mas você não pode dar a ele o que ele realmente gosta. -brincou.
_ Eu preferia não saber disso, credo.
_ Credo, credo, mas você bem faz. -revirou os olhos.- Mô!
_ Estavam demorando bebê, pensei que tinham se matado no banheiro. -deu um selinho nela.- E aí, vamos?
_ Sim, vamos.
Nós demos tchau à todos e Henrique junto com a mãe nos acompanhou até a porta, convidando-nos a voltar sempre. Entramos no carro e não me importei que a Julia foi na frente, aproveitei pra fofocar com a Carol no whatsapp.
_ Tchau, Malu. Tchau, mô... liga quando chegarem, tá?
_ Tá bom, tchau bebê.
_ Tchau, Julia. -falei trocando de lugar, me sentei ao lado do banco do motorista.
_ Malu?
_ Hm...
_ Não mente pra mim, tá?
_ Lá vem...
_ Você tá transando com o Henrique, não tá?
_ Isso é pergunta que se fala? Por acaso eu te pergunto se você transa com a sua namorada?
_ Não foge do assunto não. -falou arrancando com o carro.
_ O que vai mudar na sua vida saber disso?
_ Porra meu, você é minha irmãzinha... uma princesa, sabe? Inocente, dormia comigo. Aí começa a namorar, dormir de conchinha e fica igualzinha a Melissa.
_ Tá com ciúmes? -ri.
_ Preocupação de irmão. -bagunçou meus cabelos.
_ Você sempre vai ser o homem da minha vida, Art. Eu namorando ou não. -beijei o rosto dele, fugindo da pergunta.
_ Hm... e tá tudo bem?
_ Com quem? Comigo?
_ Bom... você e a Julia estão bem amiguinhas... o que você tá aprontando?
_ Ela parece ser uma boa pessoa.
_ Parece, é? -riu.
_ Não vou sair me arreganhando pra ela, não chamo Melissa. -ele riu e ligou o som, voltamos falando sobre isso e quando chegamos nossa mãe nos esperava na sala e de pijama.- Mãe?
_ Boa noite.
_ Boa noite. -dissemos.
_ Dormir?
_ A senhora já está com sono?
_ Sim, vocês não?
_ Eu fui. -beijou o rosto dela, o meu e subiu.
_ Pode falando. -riu.
_ Não, queria contar pra Mê também e ela está dormindo...
_ Hm... podemos almoçar juntas amanhã.
_ Topo, boa noite mãezinha.
Também subi para o meu quarto. Onde tomei um banho decente, vesti um pijama e capotei, estava cansada.
~.~
Ah meu deus! Mas que capítulo hein, meninas. Não sei o que falar, só rir. KK SCRR! Primeiro uma DR Menardo e no fim esse hot Marique. Curti e não foi pouco, beijos.
Já quero o próximo o mais rápido possível!
ResponderExcluirEntão corre que ele já está no blog!
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