Narrado por Fernanda
O casamento da Nay aconteceria em um sábado e tudo estava programado para Luan, Helena e eu irmos. Já que a Malu estava em Recife com o Henrique e os pais dele. E Arthur estava se arrumando para sair com a Julia e uns amigos.
_ Oi amor, já está chegando? -atendi sorrindo.
_ Vou atrasar um bocado, vida.
_ Você não vem, né?
_ Já estamos no aeroporto, mas atrasou tudo aqui e ainda não recebemos a liberação para a decolagem.
_ Que droga hein, eu já estava até me arrumando. -disse olhando para a minha roupa em cima da cama.
_ Eu sei vida, me desculpa por atrasar vocês. Se quiser podem ir e eu encontro vocês por lá ou vou só te buscar.
_ Tá, vou ver aqui senhor enrolado.
_ Te amo, tá? Vou desligar e ir comer alguma coisa.
_ Tudo bem, vai lá. Te amo também e se cuidem aí.
_ Digo o mesmo minha gatinha. Manda um beijo para a minha outra gatinha.
_ Pode deixar, assim que ela acordar.
_ Beijos.
_ Beijos, meu amor.
Deixei o celular carregando e segui me arrumando, sabendo que iria demorar um pouco. Vesti uma lingerie cor da pele, o roupão por cima e me sentei para fazer a maquiagem.
_ Mamãe?
_ Oi filha, descansou? -perguntei olhando através do espelho, observando a preguiça da bonita.
_ Tô com frio. Desliga o ar. -pediu coçando os olhos. A temperatura estava marcando 25,3°C. O quarto estava quentinho, não tinha o porquê de ela estar sentindo frio.- Mamãe?
_ Tá com muito frio?
_ É, mamãe.
_ Vamos tomar um banho pra esquentar, né?
_ Bem quente?
_ Quase bem quente.
Me aproximei colocando as costas da mão na testa dela e minha pequena estava quentinha. Começo de febre. Nós duas entramos no banheiro e lhe dei um banho rapidinho e morno, mesmo com ela resmungando. Assim que saímos do box eu já fui secando-a com a toalha e vesti sua calcinha e camisetinha.
_ Sobe lá na cama, a mamãe vai pegar água. -desci até a cozinha, peguei água e també metade de um pão com frios. Subi, Helena comeu. Tomou o remédio e voltou a dormir, toda molinha.
_ Mãe! Tô indo hein.
_ Arthur?
_ Senhora.
_ Juízo nesse show, hein? -ele assentiu.- Não está esquecendo de nada não?
_ Jamais sairia sem dar um beijão na senhora. -veio abrindo os braços, abraçou minha cintura e me tirou do chão.- Te amo minha véia.
_ Véia seu rabo. Me põe no chão. Menino!
_ Homem, mãe. Já sou um homem feito e de barba.
_ Grande coisa. -ri.- Bom show.
_ Valeu, daqui a pouco eu tô aí.
_ Daqui a pouco amanhã de manhã?
_ Assim que acabar lá, vou estar mortão.
_ Espero que sim. -riu.- Helena não acordou ainda?
_ Ela está com febre, acho que é a garganta ou gripe chegando.
_ A senhora vai levar ela no médico? -perguntou preocupado.- Quer que eu fique, é que meu pai não está em casa né?
_ Não, filho... fica em paz. Já dei um remedinho pra ela, ela comeu também. Logo, logo está boa.
_ Certeza?
_ Certeza meu anjo, pode ir sossegado.
_ A senhora me liga qualquer coisa?
_ Ligo sim, Arthur. Agora vai logo antes que você se atrase... anda. -falei "empurrando-o" para fora do quarto.
_ Tchau, mãe.
_ Tchau. -ele desceu correndo e eu voltei para o quarto, continuei me arrumando.
Penteei os cabelos e fiz um coque bem alto, bonito até. Helena começou a tossir muito, fui até a cama e ela estava ainda mais quente e ficando vermelhinha.
Não iria nunca sair com ela assim, troquei de roupa. Calça jeans e uma blusinha de manga comprida estava ótimo, calcei sapatilhas e fui pro quarto dela. Peguei uma calça, meias e o tênis. A camisetinha que ela estava dava pra ficar.
_ Mamãe eu tô com muito frio.
_ Mamãe vai te levar no médico, tá?
_ Eu não quero injeção, mamãe.
_ A gente nem sabe o que o médico vai falar minha gatinha. Ajuda a mãe. -ela ficou em pé, se vestiu com a minha ajuda e fomos saindo do quarto enquanto eu ajeitava a bolsa.
_ A gente não vai no casamento?
_ Se der tempo nós vamos. Vem...
Narrado por Luan
(...)
_ Mas rapaiz do céu, quase que a gente não chega hein. -falei descendo do Bicuço.- Acho que nem dá tempo de ir no casório mais. Fernanda nem ligou tamém.
_ E se ligasse você também não ia ver, seu celular descarregou assim que decolamos.
_ Empresta aí, deixa eu ligar pra ela Testa. -me afastei um pouco e disquei o número dela. Chamou, chamou e ela por fim atendeu, bem baixinho.
_ Oi Rô, tudo bem?
_ Vida, sou eu. -respondi.- Chegamos em Sampa agora cara. -olhei no relógio de pulso que marcava 21h57.- E aí, onde cêis tão?
_ No pronto socorro, Helena tá com febre.
_ Tão aí desde que horas? Ela já foi atendida?
_ Umas 19h. Já sim, mas ela está em observação ainda. -dizia tranquila.
_ Tomou alguma coisa?
_ Ficou no soro, tá toda manhosa.
_ Tô indo pra aí então, vida. Chego já.
_ Tá bom, vem com Deus.
_ Amém. -desligamos e eu voltei pra devolver o celular.
_ Bora boi?
_ Bora, vou pedir um táxi.
_ Táxi? A gente te deixa em casa, é caminho.
_ Helena tá com febre, cara. Nanda tá com ela no hospital em observação.
_ Vish cara, sério?
_ Fernanda tá tranquila, né... mas eu fico com o coração na mão.
_ Tá tudo certo, boi. Relaxa que Deus está protegendo nossa pequena. -me deu um abraço.- Vamo aí?
_ Agora.
Dei tchau a todos, entrei no táxi e segui para o hospital. Chegando lá na recepção dei meu nome e disse que iria acompanhar minha esposa e filha. A moça me explicou como fazia para chegar, coloquei a pulseira e fui entrando.
_ Fer? -ela levantou e me deu um selinho, seguido de um abraço bem apertado.
_ Que saudade eu tava de você. -beijou meu rosto.- Como você tá?
_ Preocupado. -falei olhando para a pequena que estava cochilando na poltrona e com o bracinho esticado.- Que horas foi isso.
_ Agora no finalzinho da tarde. Eu te liguei, aí depois ela acordou reclamando de frio e pedindo pra aumentar o ar... dei banho, ela comeu e eu dei o remédio. Ela voltou a dormir e quando acordou de novo estava ardendo em febre e tossindo.
_ Gripe.
_ Sim, a pediatra disse que ela é a décima sétima criança que vem aqui hoje.
_ Esse tempo doido de São Paulo. Ela não vai passar a noite aqui, né?
_ Não, só estamos esperando a medicação terminar.
_ Deixa eu dar um beijo nela. -ela me soltou e eu me aproximei tirando seu cabelo do rosto e lhe dando um beijo na testa.
_ Papai.
_ Tudo bem?
_ Não, tá doendo. -apontou para o soro.
_ Daqui a pouco termina, papai tá aqui. -dei outro beijo.
_ Tira essa mochila das costas. -dizia.
_ Tá leve.
_ Não interessa.
_ Mandona.
_ Falei delicada, você não ligou.
_ Já entendi, já entendi (selinho). Vem cá... -ela foi chegando.- Achei essa maquiagem bem sexy.
_ Sexy? Passei um batom mais forte, só isso.
_ E fez um olhão, eu gosto quando você faz assim.
_ Gosta, é?
_ Muito. O cabelo também tá bonitão.
_ Lingerie também, cor da pele. -sussurrou.
_ Tô doido pra chegar em casa.
_ E dormir muito. -bocejou.
_ Você comeu alguma coisa?
_ Comi, amor. Um misto quente com muito muito queijo.
_ E tomou refrigerante?
_ Tomei de quase meio litro, eu gostei.
_ Gordinha. -apertei seu nariz.
...
Saímos de lá beirando às 00h.
Fomos direto para casa, eu mesmo dirigi. Helena continuou dormindo quando deixei ela deitadinha na cama. Fernanda estava no banheiro tirando a maquiagem e eu aproveitei para tomar um banho.
_ Amor?
_ Oi.
_ Eu tô com fome, sabia? -escutei ela abrir a porta e logo vi seu contorno no vidro do box.
_ Fome?
_ Uhuum... queria comer doce de leite.
_ E não tem na geladeira.
_ Queria comer em você. -falou na lata, sem frescura.
_ Tá falando sério? Acabei de me enxaguar.
_ Tô amor. -desliguei o chuveiro e sai pra pegar a toalha.
_ Sabe que eu vou precisar de outro banho, né?
_ Eu até te ajudo se for preciso. -respondeu passando a mão no meu peito e descendo até o umbigo, ameaçando enfiar a mão por dentro da toalha já enrolada na minha cintura. Segurei sua mão colocando-a para atrás, beijei seu rosto e em seguida sua boca. Não economizei fôlego. Até soltei sua mão para subir sua blusa e tocar seus seios mesmo que por cima do sutiã.- Danadinho, eu ainda estou com fome.
_ Isso é assédio, sabia?
_ Eu chamo de amor. -me abraçou.- Tá cheiroso hein...
_ Tô limpo, relaxado, dentes escovados. Pronto pra partir pro abraço.
_ Tá querendo dormir, né? -alisou meus cabelos, beijando meu rosto.
_ Quero o que você quiser minha vida.
Saímos do banheiro e voltamos para o quarto. Fernanda já estava abrindo a calça e quando chegamos na cama foi tirando a blusa que vestia. O sutiã emoldurando seus seios e mostrando a leve transparência da renda, cor da pele.
Sentei na ponta do colchão e assisti minha mulher se virar de costas e baixar a calça.
_ Viu só, é um conjunto amor. -falou rindo, saindo de dentro da calça e voltando para a cama. Empurrou meus ombros e ergueu meu queixo, nos beijamos.
_ Hm... bem pequeninha né?
_ Uhuum, do jeito que você gosta. -ela sentou de frente pra mim e minhas mãos foram para as suas coxas, segurando-as com firmeza. Sua língua passeava pela minha boca sem o mínimo de pressa, dando mais carinho ao beijo e excitação a cada vez que roçava no meu colo. As mãos subiam devagar, desenhando com as pontas dos dedos todo seu quadril... contornando a renda da calcinha.
_ Acho que quem vai querer doce de leite sou eu.
_ Hmmm depende, amor.
_ Do que?
_ Se você vai tirar direitinho depois. -respondeu com cara de safada, mordendo meu lábio e passando a língua em seguida.
Sua pele cheirosa, seu corpo junto ao meu trazendo mais calor. De beijo em beijos estávamos deitados naquela cama, Fernanda por baixo ofegando a cada toque. Minhas mãos seguravam bem sua cintura enquanto minha boca beijava seu pescoço, entre os seios, seu umbigo.
_ Linda, cheirosa, pele macia. -passei a ponta do nariz por entre os seios, beijando rapidamente cada um deles.- Toda minha.
_ Sempre sua. -segurou minha cabeça e me deu outro beijo, sedenta, chupando minha língua com a mesma vontade que chupava meu pau.
_ Porra!
_ Quero. -riu sacana e continuamos naquele mesmo ritmo.
_ Gostosa. -tirei sua calcinha e levantei da cama, duro e com ainda mais tesão. Olhei pelo quarto e logo meus olhos encontraram o pote de doce de leite aberto e uma colher dentro dele. Peguei e voltei para a cama.
_ Você vai sujar a cama todinha, Luan.
_ É só você ficar quieta.
Com a colher, espalhei o doce naquela pele limpinha e quente. No pé da barriga, na virilha e descendo mais um pouco. Terminada minha arte, deixei o pote de lado e voltei devagar para a cama. Abracei cada uma de suas coxas, deixando-as mais afastadas possíveis e saboreei aquela mistura única. Fernanda e doce de leite, juntos.
_ Ãn! -gemeu em resposta, em alto e bom tom.- Amor...
_ Não, meu nome. -chupei outra vez e não parei. Não tinha pressa e nem precisava. Queria sentir seu gosto com calma, lambendo cada vestigio do doce e me deliciando com seus gemidos nada tímidos.
_ Isso, Luan! Isso. -segurou meus ombros, cravando as unhas. Fernanda não ficou quieta por muito tempo e a cada lambida se contorcia toda, suspirando alto e mordendo os lábios. Enfiei dois dedos ainda passando a ponta da língua no clitóris e ela não se segurou mais e gozou muito. Relaxando todo o corpo e me fazendo sentir o peso de suas pernas nos meus ombros. Suas mãos puxavam minha cabeça para cima, me trazendo para mais um beijo.- Hm... você me deixa louca, sabia?
_ E você me enlouquece mais ainda. -segurei sua nuca e trouxe seus lábios para mais um beijo. Suas mãos tocando em meu corpo inteiro e meus dedos adentrando aqueles cabelos fáceis de serem embaraçados, puxando pra trás e deixando minha língua passear por todo aquele pescocinho, deixando leves chupadas e até mesmo algumas mordidas. Do jeito que ela mais gostava.
Narrado por Fernanda
Aquela boca no meu corpo. Seu coração batendo junto ao meu. Suas mãos me tocando nos lugares certos... eu estava com muito tesão, louca por mais, mais é muito mais.
Fechei os olhos me deliciando com a sensação de ter seus lábios beijando meu pescoço e sua língua descendo lambendo, chupando meus mamilos. Abocanhando meu seio e mamando como se fosse um nenénzinho por longos minutos, sem deixar que seus dedos me tocassem. Com uma das mãos segurei sua nuca e com a outra tateei até chegar onde eu mais queria, tive sede ao sentir suas veias grossas em conjunto com a ereção mais que visível. Meus olhos se mantiveram fechados, a respiração ofegante e cada parte do meu corpo ansiava tê-lo ainda mais perto... Luan entendeu o recado, beijou meu rosto, sorriu e me virou de costas dando tapas na minha bunda e metendo com força, gritei. Ele segurou firme meus cabelos e virou meu rosto, beijando minha boca.
_ Mais? -perguntou.
_ Muito mais. -pedi com o coração acelerado surpresa com a posição que fiquei em poucos segundos. Estocadas fortes e rápidas, martelando meu útero e me fazendo gemer feito uma louca e me agarrar com força no colchão.- Isso! AH!
_ Não grita, a Nena tá dormindo. -riu, mas não parou até que eu gozasse e em espasmos ainda recebendo bombadas agora mais demoradas, fundas e ele me deixar. Beijando minhas costas, massagear minha carne devagar, tentei fechar as pernas por estar muito sensível e ele me impediu com as pernas dele.- Você fica tão linda assim. -apertou minha bunda e outro tapa forte veio.
_ Bate de novo. -ele repetiu.- Com força. -ele bateu do outro lado e antes que eu pedisse de novo ele se antecipou e eu arrepiei por inteira, respirando fundo e gozando outra vez. Luan ainda me mataria certeza.
Estava com um sorriso satisfeito nos lábios, jogada de costas na cama e com os braços abertos. Cabelos bagunçados, uma lágrima que involuntariamente havia saído e ele me encarando.
_ Porra, Fernanda...
_ Três vezes. -falei rindo, toda feliz.- Três vezes seguidas. Você é foda, por isso você é meu marido.
_ Vai ficar aí deitada e me deixar aqui... assim? -apontou pro pau intacto, de pé e com as veias grossas fazendo minha boca se encher outra vez.
_ Você tá merecendo, né? -me ajoelhei e coloquei as mãos nos ombros dele.- Delícia. -mordi sua bochecha e o envolvi com a mão, deixando ela toda melada ao tocar sua cabeça e espalhar por toda a extensão. Ele segurou a respiração, fechando os olhos. Fiquei por poucos minutos só usando a mão, abaixando a cabeça devagar e cobrindo com os lábios. Luan segurou meus cabelos com as duas mãos e começou movimentar o quadril indo inteiro na minha boca, me engasgando algumas vezes até eu entrar no ritmo dele e a brincadeira ficar ainda mais divertida. Chupei, suguei. Passei a língua por ele todinho, apertando os lábios e sentindo os jatos no fundo da garganta.
Não tínhamos frescura com nada na cama, fazíamos o que nos dava prazer. Preliminares então eram essenciais, funcionava muuuuuito bem.
_ O que acha que tomarmos um banho?
_ Acho que você tá fugindo de mim. -falei abraçando-o por trás, deixando minhas unhas passearem pelo peitoral. Beijando seus ombros, pescoço... descendo a mão até ele segurar meu pulso bem acima do seu umbigo.
_ Você tá grávida, vida. Tem que descansar também. -beijou minhas mãos.
_ Ai você ficou fora mais de duas semanas e quando volta quer dormir. -bufei e ele riu na minha cara.- Tá ficando velho mesmo.
_ Velho? -riu mais ainda.- Não foi o que pareceu uns minutos atrás. -alisou meu braço.
_ Não quero papo com você. Não quer descansar? Vá dormir. -levantei e fui para o banheiro. Estava encostando a porta quando ele entrou e me prensou na parede.- Luan.
_ Vim tomar banho com você, na banheira. -sussurrou no meu ouvido.- Namorar mais um pouco... -me abraçou levantando meus pés do chão.
_ E quem disse que eu quero namorar mais?
_ Não quer mesmo não? -perguntou me tocando, circulando com a ponta dos dedos meu clitóris.- Fala que não quer que eu paro. -mordi o lábio inferior.- Molhadinha. -escorregou um dedo, dois... foi levantando a minha perna. E me pegou por trás, joguei a cabeça pra trás gemendo. Luan era grande pra colocar na minha boceta, quem dirá na minha bunda.
_ Luan... ãn! -ofeguei e ele continuou bombando, segurando meus seios e apertando-os bem gostoso.- Oh!
_ Abre mais a perna, se segura...
Voltei a perna para o chão e me segurei na pia, ficando na ponta dos pés e recebendo mais estocadas. Sem pausas, piscando e ele se deliciando assim como eu. Quando a posição ficou um pouco desconfortável, voltamos para a cama e ele me pegou outra vez de quatro e aí sim eu vi toda uma constelação. Quanto mais ele bombava, com mais tesão eu ficava. Seus dedos encontraram minha boceta encharcada e a "dupla penetração" foi completa e na mesma intensidade por longos minutos. Senti minhas pernas vacilarem, tremendo em espasmos quando o orgasmo veio me fazendo gritar seu nome.
Só não cai no colchão porque ele me abraçou, bombando devagar... lambendo meu pescoço até eu me recuperar.
Não sei o que havia acontecido naquela noite, mas praticamente viramos a madrugada em partes diferentes do quarto, sacada e banheiro. Em posições maravilhosas e tive meu último orgasmo quicando muito dentro da nossa banheira.
_ Você não para. -falou encostando e fechando os olhos.- Tô exausto.
_ Quer uma massagem?
_ Depois de uma ducha. -falou beijando meu rosto e se levantando para ir pro chuveiro.
_ Vou esperar um pouquinho, minhas pernas estão moles. -demos risada.
_ Eu te ajudo.
Luan me pegou no colo, tomamos uma chuveirada e saímos enrolados na toalha.
Ele se secou, vestiu uma cueca boxer e deitou na cama. Já eu coloquei uma camisola depois de estar seca, calcei os chinelos e fui atrás do meu doce de leite.
_ Ainda quer comer esse doce? -perguntou surpreso.
_ Com banana. -peguei o pote e sai do quarto, indo para a cozinha. Peguei um prato, colher e faca. Cortei tudo e enchi de doce de leite e ainda acrescentei leite em pó.
_ Mamãe? -olhei para a entrada da cozinha e Helena estava com o cobertor arrastando no chão.
_ Acordou minha pequena?
_ Queria dormir com você.
_ Quer um docinho antes da gente subir?
_ Não, queria leite.
_ Sobe aqui na cadeira, tira o pezinho do chão. -ela sentou, eu levantei e preparei um leite com chocolate. Helena quis pãozinho também. Ficamos satisfeitas e subimos para o quarto, Thor nos acompanhou e minha cama quase ficou pequena para nós quatro.
_ Papai?
_ Ele está dormindo, filha. Deita do ladinho dele e fica quietinha.
_ Boa noite, mamãe. -beijou meu rosto.
_ Boa noite meu anjo. -nos cobri e apaguei as luzes.
Narrado por Luan
Domingo acordamos pouco mais que dez da manhã com o Thor latindo pra porta, rodava, rodava, rodava e voltava pra porta. Levei e ela latiu mais ainda, abri a porta e ele saiu correndo.
_ Bom dia papai.
_ Bom dia minha princesa, dormiu bem?
_ Aham.
_ Parou a dor?
_ Só o pescoço que não, papai. Mas o frio passou, tô quentinha agora.
_ Assim que é bom. -batemos as mãos, comemorando.
_ Papai?
_ Oi?
_ Por que cê tá de cueca?
_ Não achei meu pijama. -menti.
_ Tá bom. -respondeu.- E o celular?
_ Por que vocês não dormem, hein? -Fernanda resmungou.- É domingo.
_ Tá sol lá fora, olha aí. -brinquei.
_ Muito sol sim. -virou pro outro lado, abrindo os olhos devagar.
_ Bom dia mamãe.
_ Bom dia filha, bom dia amor.
_ Ótimo dia. -lhe dei um selinho.- Quer levantar não?
_ Hmmm não. -se espreguiçou do jeito mais gostoso possível me deixando ver que por baixo da camisola não existia sequer uma calcinha.- Para.
_ Não vou cego. -peguei o edredom e joguei por cima dela.- Bora na vovó?
_ Vamos!
_ Então corre lá no seu quarto e põe uma roupa, ligeiro. -ela não perdeu tempo, saiu correndo do quarto e minha esposa olhou rindo.- Bom dia, né? -coloquei a mão na sua cintura e aproximei nossos lábios, dando aquele beijão matinal, sem pressa e deixando uma bela mordida no final.
_ Vai agora na sua mãe?
_ E vou ficar o dia todo lá. Quer ir também?
_ Não acha que está cedo não?
_ Conhecendo bem a mãe que eu tenho ela já deve estar preparando o almoço.
_ Liga pra ela amor, será que ela vai fazer aquele estrogonofe de camarão?
_ Não. -ri.
_ Queria tanto, sabe?
_ Igual o doce de leite ontem?
_ Mais ou menos isso. -lambeu os lábios, rindo.- Tô dolorida, sabia?
_ Do que?
_ Muito sexo selvagem! Arrgh!
_ Gostoso demais. -acabei me deitando ao lado dela, lembrando na noite anterior.
_ Muito, eu estava precisando relaxar assim... sabe?
_ Sei. -virei para dar outro beijo e fui interrompido.
_ Tô pronta papai.
_ E linda também. -ri.- Tá calor lá fora?
_ Eu gosto desse, papai.
_ Eu vou te ajudar, bora lá.
_ Papai, cê tá de cueca. -sussurrou.
_ Espera aqui com a mamãe então.
...
Helena, Thor e eu já estávamos prontos. Fernanda pediu para esperarmos e conseguiu ficar pronta em 28 minutos contados no relógio. Saímos de casa e seguimos para a casa dos meus pais, chegamos lá por volta de 12h10.
_ Cheguei família! -falei abrindo a porta e soltei nosso cachorro no chão.- Xumba?
_ A vó tá na cozinha, tio. -Lucas respondeu sem nem olhar pra trás, estava no videogame.
_ E aí cara, não vai falar com o tio não?
_ Ai, esse aí no videogame esquece da vida Pi. -Bruna falou entrando na sala com uma taça de doce, passei o dedo e enfiei na boca.- Ah não!
_ Doce de abóbora, huuum... gostoso. -beijei o rosto dela, apertando-a muito em um abraço.
_ Seu gordo. -me mordeu, rindo.- Oi cunha, oi Leninha. -cumprimentou as duas.
_ Gordo não, gostoso. Né, vida?
_ Muito gostoso (risos). E a Laura, cadê?
_ Dormindo, chegou agorinha mesmo de um show que foi com as amigas dela.
_ Show até essa hora?
_ Pi não faz pergunta difícil.
_ Tio, ela saiu com o namorado novo.
_ É mesmo Lucão? Quem é o cabra?
_ Não consegui ler não, mas tava um coração vermelho do lado do nome.
_ Fofoqueiro! -Laura disse em protesto, descendo as escadas de pijama.- Bom dia.
_ Num tava dormindo?
_ Aí tio, tô com fome. -veio me abraçando. Estava enorme, um mulherão.- Tudo bem?
_ Que história é essa de namorado novo?
_ Não namoramos, só conversamos tio.
_ Eu bem conheço essas conversas, juízo Lauroca, juízo.
_ Casa cheia hoje Marizete! -meu pai falou alto, vindo da cozinha.- E ainda tá faltando uns.
_ Vovô! -foi para o colo dele.
_ Melhorou minha pequenininha?
_ Sim, vovô. Não tô com frio mais.
_ Lindona. -beijou a bochecha dela.- Bom dia, Nanda.
_ Bom dia sogro, tudo bom?
_ Graças a Deus sim, tudo tranquila. E vocês? Chegaram muito tarde ontem?
_ Quase meia noite, né vida? -ela assentiu.- Aí ela dormiu e nós fomos namorar (risos).
_ Aí credo, tio.
_ Credo né dona Laura, tô de olho viu. -falei "sério", saindo da sala e entrando na cozinha. O cheiro já estava no ar, não tinha erro não. Arroz e feijão fresquinho, aquele cheiro de bife com cebola e fritas.-. Bom dia dona Maria Cristina.
_ Ô meu filho, bom dia. -secou as mãos no pano de prato e me acolheu em um abraço de mãe tão gostoso, de urso e bem demorado.
_ Tudo bom com a senhora?
_ Tô bem graças à Deus e Nossa Senhora. E você, como foi de viagem?
_ Sem estresses, só saudades dos meus fãs e aumentando a saudade de casa.
_ Mais de duas semanas né filho, dá saudade mesmo. -me abraçou de novo.- E a Nanda, cadê?
_ Oi sogra, bom dia!
_ Falando nela... -disse rindo, vendo as duas se abraçaram e minha mãe beijar sua barriga. E aí eu fui deixado de lado por uns minutos, me restou roubar algumas batatas da travessa e sair dali como se nada tivesse acontecido.- E esse jogo aí Lucão, bora jogar de dois?
_ Outra criança. -escutei minha irmã dizer.
_ Jogador profissional não tem essa de idade não Piroca.
_ Ah tem, viu. Já falei pro pai dele.
_ Deixa de chatisse, vai. -peguei o controle, reiniciamos o jogo.
Narrado por Melissa
Domingo acordamos mais tarde do que eu estava acostumada. Leo ainda dormia, então aproveitei e fui para um banho. Desfiz o que restou do penteado, lavei toda e qualquer maquiagem do meu rosto. E tirei o suor que estava grudado no meu corpo, sem contar que devolvi a cor dos meus pés, escovei os dentes e sai enrolada na toalha.
_ Bom dia? -fiz que sim com a cabeça.- Já tomou banho loira?
_ Sim, não estava aguentando. Estava muito suada. -falei sentando perto dele na beirada da cama.- Bom dia.
_ Sem beijo? -segurei a ponta da toalha e inclinei o corpo pra dar um beijinho no meu noivo carente.- Nem me esperou pro banho.
_ Na próxima. -falei me levantando.- Vai continuar deitado?
_ Queria, mas o chuveiro me chama. -disse levantando e desfilando de cueca até o banheiro.
Leonardo parecia criança no chuveiro e quando entrava na água não queria saber de sair não. Ficou um tempão lá dentro e quando saiu eu já estava trocada, a cama dele arrumada e as roupas que ele tinha mania de deixar espalhadas estavam no cesto.
_ Quer ir embora?
_ Me abandonaram casa, estão todos na minha avó.
_ Tá se sentindo sozinha? -zombou, me abraçando pela cintura.- Eu te faço companhia. -desceu as mãos para a minha bunda.
_ Para, deixa de ser safado.
_ Tô fazendo carinho, só. -levantou as mãos e se afastou.
_ Você é muito cara de pau, sabia?
_ Minha mãe fala muito isso.
_ Leo? -a mãe dele chamou abrindo a porta devagar.- O almoço está pronto, não vão descer?
_ Eu vou, ele fica aí enrolando. -disse rindo, dando um selinho nele e saindo do quarto.- Bom dia ainda?
_ Bom dia sim, Mê. Chegaram muito tarde ontem?
_ Sim, estava dando quase cinco horas ou pouquinho mais que isso.
_ Não tenho pique pra isso mais não, sem contar que a Cecília dorme cedo também.
_ E acorda cedo também (risos).
_ Nem fala, finais de semana ela estava acordando um pouco mais tarde, mas a Sky aprendeu abrir a porta do quarto e puxa a coberta dela.
_ Não acredito.
_ Acredite, nossa cadela é uma dinossaurinha. Ela é forte, tá ficando pesada também.
_ Diferente do pitoquinho que temos lá em casa.
_ Ele come meias?
_ Comia chinelos, mas só os pés esquerdos. E ele não podia ver a porta do banheiro aberta que ia puxar o papel higiênico.
_ Cães.
_ Bom dia, bom dia, bom dia. -cumprimentei a todos e me sentei.- Macarrão a bolonhesa, filé a parmegiana... nossa hein sogra.
_ Meu prato preferido né cunhada, aí mãezona faz pra me agradar.
_ Todo convencido, nossa. -brinquei.- Como você aguenta Jess?
_ Geralmente deixo ele falando sozinho, aí para um pouco (risos).
_ Cancelem as fritas porque o filé chegou, bom dia a todos e a todas. -falou se reverenciando, todo palhaço.
_ Bom dia. -respondemos e ele se sentou.- Então quer dizer que pro Christian tem prato preferido? Pô pai.
_ A sobremesa é torta de limão e bolo de paçoca.
_ Fala se ele não é o cara!
_ Com toda certeza, loirão. -falei.
_ Chega de assunto, vamos comer antes que esfrie a comida.
Almoçamos, ajudei retirar as louças sujas da mesa. Enquanto meu sogro se encarregava de colocar as travessas, taças e colheres para comermos as sobremesas. Que por sinal estava uma verdadeira delícia, meu sogro nos doces era o melhor. Sério!
Repeti a sobremesa e depois fomos para a sala, brinquei um pouco com as meninas e subi pra pegar minhas coisas e ir pra casa.
_ Eu te levo, vamos.
_ Tchau, tchau gente. Até mais.
_ "Tchau Mel." "Tchau." "Volta logo cunhada."
_ Sabe o que eu tava vendo esses dias? -falou do nada, quando já estávamos dentro do carro.- Colocaram umas casas pra vender aqui no condomínio, pensei de vermos algumas.
_ Casa? Sempre pensei que você quisesse um apartamento. Acho as casas daqui muito exageradas no tamanho, sabia?
_ Eu quero ter cachorro e filhos. -me roubou um beijo.
_ Eu também, mas pensa na bagunça. -ele deu risada.
_ Não custa dar uma olhadinha, falei com a corretora e ela disse que podemos ir amanhã mesmo olhar.
_ Tá brincando?
_ Não. E outra coisa também.
_ O que?
_ Já estou pensando na nossa viagem.
_ Que viagem?
_ De núpcias.
_ E ia me falar quando? -perguntei rindo.
_ Tô falando agora. Vamos pra Las Vegas.
_ Las Vegas?
_ Praia nós podemos ir qualquer final de semana. Las Vegas tem suas peculiaridades. -piscou.
_ Vamos ver né? -sorri.- Obrigada pela carona, vai pra casa?
_ Sim. Dormir mais.
_ Não quer entrar? Meu irmão está aí, mas deve estar dormindo.
_ Só se for pra tomar uma xícara de café.
_ Besta.
Ele estacionou na garagem da frente, descemos juntos e quando entramos flagramos meu irmão no bem bom. Mas ele não nos viu, falei pro Leo ficar em silêncio e subimos pro meu quarto.
_ Quero ser assim quando crescer.
_ Os dois nem nos viram e olha que essa porta faz barulho, quer dizer, não muito... mas... -cocei a cabeça.
_ Tá com ciúmes, né?
_ Desconfortável. É meu irmão. -cruzei os braços.
_ Fica assim não. -me abraçou.- Pensa em outra coisa.
_ Vou ligar pra Malu! -falei pegando o celular e discando o número dela.
_ Oi Mê.
_ Tudo bem aí? Liguei pra saber como estava a viagem.
_ Muito boa, estou aqui quase uma semana e estou parecendo um camarão.
_ Muito sol, né?
_ Sol todos os dias, estou amando! Tinha me esquecido que as praias daqui são de outro mundo.
_ Que delícia, da próxima vez me leva.
_ Na mala. -riu.- Tá em casa?
_ Cheguei agora, tô aqui com o Leo. A mãe foi pra casa da vó com o pai, a Nena e o Thor.
_ Art tá na Julia?
_ Não, estão lá na sala.
_ Hmm... e conta como foi o casamento da Nay? Queria tanto ter ido, vi algumas fotos e achei tudo tão lindo! Aquele vestido dela então, nossa!
_ Foi maravilhoso, meu nós fomos embora ir dar cinco da manhã! Muito bom, muito bom, muito bom.
_ Pegou o buquê? Porque você precisa casar. -riu.
_ Não, quem pegou foi a Bianca. Acredita?
_ Af, ela foi mesmo? Pois no seu casamento ela não entra, já avisa meu cunhado. -riu.- Vi o vídeo que o Leo postou, Cacá chorou muito.
_ Quase todo mundo chorou, sério. E os votos?
_ É a melhor parte, sempre.
_ Também acho. Tá fazendo o que?
_ Esperando o Henrique tomar banho, chegamos agorinha da praia. Por que?
_ Porque tenho muita coisa pra contar, queria saber se estava com tempo.
_ Pra fofocar sempre.
Falei bastante com a minha irmã por telefone, quando desligamos o celular, Leo já dormia. E eu deitei um pouco também, deitei e fiquei no celular conversando com as meninas. Sim, Nayara tinha casado, mas ainda não havia embarcado.
_ Vou bem contar a verdade pra vocês, não fizemos nada de ontem pra hoje. -dizia rindo.- Meu lá na festa rolou uma pegação sim, uma mão aqui e ali, uma boca no pescoço. Aí nós fomos direto pro hotel, nossas bagagens já estavam lá... chegamos umas 06h30. Eu tirei o sapato, ele abriu meu vestido, ajudei ele tirar a roupa e deitamos, eu apaguei. Acordei hoje 14h detonada. Ainda estava de maquiagem, cabelos duros de tanto spray e com vários grampos. Cacá me ajudou a tirar grampo por grampo e foi tomar banho, aí eu passei o demaquilante e depois entrei no chuveiro com ele.
_ Mitos e verdades sobre a famosa noite de núpcias. -Tacy disse rindo.
_ Não quero ser assim não, eu hein. -falei.
_ É a realidade de qualquer casamento. Pensei que ia chegar no hotel e íamos amanhecer no rala e rola, decepcionada.
_ Mas você ainda vai ter a viagem, Nay. Está animada?
_ Demais, iremos visitar alguns países. Aproveitar as nossas férias, vamos voltar com uma semaninha para descansarmos.
_ Aí que delícia, façam uma ótima viagem e tragam lembrancinhas.
_ Isso Mê, lembrancinhas são sempre bem vindas.
_ Pode deixar amigas, agora beijos pra vocês. Vou jantar com o maridão, ele já está me olhando com biquinho.
_ Vai lá, dê notícias de vez em quando.
_ Mande muitas fotos!
_ "Chega né? Posso curtir minha mulher?" Tchau meninas, amo vocês!
Eu estava sem sono, deixei o Leo deitado e desci pra comer alguma coisa.
_ Melissa? -olhei pro sofá e dei um tchauzinho pros dois que estavam bem a vontade.- Entrou por onde?
_ Pela porta. -dei risada.- Tudo bem Julia?
_ Tudo e você?
_ Não tão bem quanto vocês, mas bem. -ri.
_ Você... eu nem vi você chegar. Você, é... -coçou a cabeça, sem jeito e ela me olhando vermelha que só. Toda envergonhada.
_ Vimos, mas relaxa. Não ficamos de platéia, tem sorte de não ter sido a mãe. -e fui para a cozinha.
_ Você não vai contar, né?
_ Tá me estranhando? -perguntei.
_ Por isso que eu te amo. -beijou meu rosto e ainda mordeu minha bochecha.- Leo veio te trazer?
_ Tá dormindo lá em cima. Por que?
_ Vamos no cinema?
_ Cinema, hoje?
_ É, pô. Vai ser legal.
_ Por mim tudo bem, que horas?
_ A gente vai tomar um banho só.
_ Tá não demorem, vou acordar o Leo. -peguei só uma fruta e depois de comer voltei pro quarto e sentei na cama pra acordar meu loirão preguiçoso.- Leo?
_ Tô acordado. -bocejou.- Tá até escuro.
_ Já está de noite, né lindão. -comentei.- Vem cá, meu irmão chamou a gente pra ir no cinema.
_ Hoje?
_ Hoje. Vamos?
_ Tá, vamos. -bocejou outra vez.
_ Que preguiça é essa. -ri.
_ Participei de uma despedida de solteiros sexta-feira.
_ Porque quis. -levantei indo me trocar, peguei um jeans escuro e uma regata, blusa de moletom e tênis.- Tô pronta.
_ Já? Rápida hein.
_ Você demora três dias pra levantar.
_ Tô indo lá em casa, vai comigo?
_ Vou. -ele calçou os chinelos e saímos do quarto.- Arthur?
_ Chora.
_ Tô indo no Leo.
_ Julia tá tomando banho ainda.
_ Tá bom.
Não enrolamos pra sair de casa e demoramos menos ainda na casa dele. Ele trocou a bermuda por uma calça, calçou um tênis, pegou um boné e tirou a regata, vestindo uma blusa de manga comprida. Dei tchau pra sogra e fomos buscar meu irmão.
_ Na hora hein. -Arthur disse entrando no carro.
_ Sempre nenê. -riu.- Oi Julia.
_ Oi Leo, tudo bem?
_ Tudo ótimo. Vamos assistir que filme?
_ As tranças do rei careca.
_ Tonto. -falei ajeitando o cinto e seguimos para o shopping JK. Onde terminamos nossa noite pegando a última sessão e depois passamos no P6.
_ Sai de casa Arthur estava dormindo, voltei e nem aqui ele está. Esqueceu que tem uma mãe? -minha mãe mandou no grupo da família.
_ Já estamos indo pra casa, mãe. Ele está comigo.
_ Grande coisa. -Leo brincou.
_ Sou um exemplo de irmã, exemplo meu amor.
_ Aham, sei bem loira. Tenho acompanhado.
_ Troxa. Dirige aí e fica na sua.
_ Trata meu cunhado bem, não quero que ele desista do casamento.
_ Sou apaixonado, não desisto não.
_ Ah lindo, te amo.
_ Se rolar beijo eu vomito hein (risos).
_ Cala a boca, Arthur.
_ Com o noivo é todo amorzinho, agora com o irmão.
Arthur juntou com o Leo e foram preenchendo todo e qualquer silêncio até chegarmos em casa. Meu irmão entrou com a minha cunhada e nós ainda ficamos um tempinho no carro, depois me despedi e entrei.
_ Quase que não entra hein.
_ Boa noite paizinho. -beijei o rosto dele.- Tava com saudades do senhor.
_ Tava, é? Nem me ligou, nem ontem, nem hoje.
_ Pai, casamento da minha amiga né.
_ Eu sei. -riu desfazendo a cara de sério.- E como foi lá?
_ Lindo, quer ver as fotos?
_ Cadê? -nos sentamos no sofá e fomos até tarde conversando, rindo. Quando bateu o sono eu subi e ele continuou por lá, disse que iria jogar um pouco.
~.~
Como faz quando a gente ama um capítulo e não quer parar de escrever ele? Ia comentar sobre ele, mas deixo essa parte com vocês, tá? Beijo, boa semana pra nós. <3
Não demora p voltar muie
ResponderExcluirDemorei, mas voltei! Não desiste de mim kkk
ExcluirAmeiii o capítulo, to doida pra saber mais da gravidez e acho que a nena vai ficar com ciúmes sjsnnsns
ResponderExcluirAí que tudo!
ExcluirCorre pro próximo capítulo que eu conto tudo, tudinho.
Acho que o casamento da Mel vai começar a tomar vida agora.
ResponderExcluirEles já irão ver casa.
Agora vai! Haha
ExcluirSó love cara não sei oque comentar essa fic é muito foda eu amooo muito continua amor 🙏🙏
ResponderExcluirContinuei, corre!
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