Narrado por Fernanda
A noite ao lado dos amigos e do maridão foi muito boa, deu pra bagunçar bastante e dar aquela estendia sem esforço algum. Dormimos na suíte do motel que "pernoitamos" e acordamos um pouco tarde no sábado, acordamos porque Maria Luísa não parava de ligar no meu celular.
_ Oi. -atendi aos sussurros.- O que aconteceu?
_ Mãe, a senhora estava dormindo?
_ Fala baixo. Eu estava sim, o que foi?
_ Nada ué, só queria lembrar a senhora que é hoje. Falei com as minhas amigas já.
_ É hoje o que? -me sentei na cama trazendo o lençol para cobrir os seios, Luan se mexeu abraçando minha cintura, mas sequer abriu os olhos.
_ A balada teen que a senhora disse que ia me levar com as minhas amigas. -tagarelava.
_ Eu disse que ia pensar.
_ Mãe! Por favor?
_ Quando eu chegar na sua vó a gente conversa, beijo, tchau.
_ Mas a senhora vai chegar aqui que horas? Começa às 16h e são quase 12h.
_ Maria Luísa me deixa acordar. Eu posso?
_ A senhora me liga?
_ Tchau filha, mamãe ama você. -e desliguei.
_ Ela é toda acelerada. -Luan riu.- Bom dia, minha linda. -fez bico e eu o beijei.
_ Bom dia, vida. Hora de ir pra casa, né?
_ Mas está gostoso aqui. -beijou minha barriga, meus seios e por fim minha boca.- Eu mesmo ficaria o dia todo.
_ E deixar a Helena fervendo na cabeça dos meus sogros? Nem pensar. Vamos embora, vai.
_ Depois de um banho né?
_ Eu sei bem o banho que você quer. -apertei as bochechas dele.- Mas vai ter que ser rápido, temos que buscar as crianças.
_ Eles esperam. -riu todo feliz, pensando malícia assim como eu que estava molhada sem ele sequer ter me tocado.
Tomamos um banho depois de foder com força e rapidez dentro da banheira, nos vestimos e voltamos para casa. Entramos e na sala estava tudo em ordem, passei pela cozinha e levei um susto com o tanto de louça suja... Melissa ia lavar tudinho depois. Tomei água e subimos para os quartos, Luan entrou no nosso e eu fui ver se as meninas estavam bem. Abri a porta do quarto da Mê e as três dormiam tranquilas, Thor estava com elas dormindo também. Fechei a porta e fui trocar de roupa.
_ Vai dormir de novo?
_ Vontade não me falta.
_ Para de preguiça, amor. Vou acordar as meninas e podemos almoçar fora.
_ Conhecendo bem minha mãe, ela já está com o almoço pronto.
_ E me conhecendo bem sei que estou com fome, bora.
_ Gulosa.
_ Você nem imagina o quanto (risos).
_ Não vai chamar as meninas?
Elas devem ter ido dormir tarde, entrei no quarto e elas nem se mexeram.
_ Você que sabe.
_ Então vamos logo. -abri a porta do closet já pensando no que vestiria, escolhi um shorts jeans desfiado e uma camiseta do Corinthians, calcei chinelos e prendi os cabelos.- Tô pronta.
_ Gatona hein.
_ Você viu amor, tô linda. -lhe dei um selinho e fomos. Assim que chegamos nos meus sogros demos de cara com bagunça. Lucas estava lá com a Nena brincando de piratas no sofá da sala.- Oi sogra, tudo bom?
_ Graças a Deus, Fernanda. E com vocês, deu pra passear?
_ Ah deu, deu e muito viu. -dei risada. Luan cumprimentou a mãe e foi para a cozinha, tentou fuçar nas panelas e levou uma colherada de pau no braço.
_ Abusado. -dizia ela toda séria.- Maria Luísa estava com cólica, dei um remedinho tá?
_ Obrigada, eu esqueci de deixar na bolsa dela.
_ Magina, Fernanda... casa de vó sempre tem dessas coisas. Ainda mais quando a maioria das minhas netas são mulheres.
_ Por isso que eu te amo.
_ E pelo escondidinho de frango com brócolis que eu preparei para o almoço. -me abraçou de lado, beijei seu rosto.- Estávamos esperando por vocês.
_ Tá vendo amor, você tem que cozinhar essas coisas pra mim.
_ Não sei fazer nem água fervida, Fernanda. -riu.- Bora?
_ Vou subir pra chamar minhas crianças... -falei soltando a Mari e saindo dá cozinha, segui para a sala e subi a escada que dava acesso aos quartos. Dei dois toques antes de entrar e encontrar os dois deitados na cama de casal do quarto do Luan.- Tudo bem por aqui? -dei um beijo de bom dia neles e sentei na ponta da cama.
_ Bem e a senhora?
_ Ótima meu filho, muito bem. -ri.- O almoço está pronto, vamos descer?
_ Vamos. -os dois levantaram, Malu seguiu para o banheiro e eu desci com o Art.- A senhora vai ficar em casa hoje?
_ E você também.
_ Até a Malu vai sair, mãe. Uns amigos meus...
_ Você quer sair pra passar mal na rua, Arthur. Não.
_ Vai me dizer que a senhora nunca tomou um porre?
_ Quando era menor de idade não e foram raras as vezes em que eu fiquei louca numa festa, numa balada, num show que cheguei em casa passando mal.
_ E se eu ficar de boa?
_ Até lá a gente vê.
_ Mas eu tinha que avisar as meninas.
_ Meninas? -franzi a testa e ele riu.- Arthur, Arthur... não brinca comigo não menino. -falei e ele rindo.
_ E aí pai, beleza? -se cumprimentaram e fomos para a mesa, esperamos por Maria Luísa e almoçamos e fomos para a casa. Assim que desceu do carro, Malu entrou correndo e foi disparada em direção a escada. Arthur disse que ia dar um mergulho e eu sentei com o Luan no sofá, ficamos conversando.
_ Ela vai mesmo? -assenti.- Mas Fernanda...
_ Luan, amor, relaxa.
_ Não consigo relaxar quando sei que minha filha está indo pra uma baladinha.
_ Só vai ter gente da idade delas, lá.
_ E daí?
_ Fica assim não meu amor. -segurei seu rosto e dei aquele beijo todo desajeitado. E nos deitamos no sofá, fechei os olhos e fiquei com a cabeça em seu peito.
_ Vai dormir assim é?
_ Tô acordada, amor. -beijei seu peito.- Esperando a Malu.
Nisso as meninas desceram de biquíni, passaram pra cozinha e depois só escutei o barulho dos pulos na piscina. Levantei pra ir ao banheiro e quando voltei Maria Luísa estava de bico na escada, Luan de braços cruzados em pé perto do sofá e encarando ela.
_ O que foi vocês dois? -perguntei.
_ Ainda pergunta? Olha essa roupa, Fernanda. Por mim você já não iria, com essa roupa então não passava nem da porta. -Luan falou sério, eu olhei e não estava nada demais.
_ Ela está com a blusa na cintura, amor.
_ E quando dançar não vai aparecer a calcinha dela não, né?
_ Malu, sobe e coloca um shorts por baixo desse vestido.
_ Mas mãe...
_ Agora. -ela foi para o quarto e eu caminhei até o maridão.- Melhora esse rostinho, amor (selinho). Você vai comigo levar ela?
_ Não, mas vou buscar. -disse voltando a se sentar no sofá e pegando o controle da TV.
Coisa de cinco minutos depois as amigas da Malu chegaram, nos cumprimentaram, Maria Luísa desceu e nós fomos. Sabe quando a história começa a se repetir? Lá estava eu mais uma vez nessa vida de mãe, levando a filha para uma balada.
A entrada era aquela fila enorme, as meninas tudo "pequenas". Mas eu conhecia o lugar, um dos gerentes era cliente da CDM e eu tinha o telefone dele.
_ Oi, Felipe. É a Fernanda, tudo bem?
_ Oi, Fê. Tranquilo, e você? O que manda?
_ Bem, também. Estou aqui em frente a Luxes Teen, vim trazer minha filha e umas amigas.
_ Opa, que honra. Deu sorte hein, tô chegando aí em cinco minutos. Onde você está?
_ Perto do estacionamento na lateral, onde está a fila.
_ Entra no estacionamento e me espera lá, tá bom?
_ Beleza, obrigada. -e desliguei.
_ A senhora conhece o dono?
_ Conheço muita gente, filha. -ri manobrando o carro e estacionando. Descemos e de longe eu vi o Felipe, lindo. Porque pensa em um homem gato, gostoso, cheiroso e tinha uma cara de que te destruiria na cama. Era ele.- Oi! -os abraçamos quando ele estava mais perto.- Essa aqui é minha filha, Maria Luísa. Caroline e Letícia, amigas dela.
_ Prazer, Felipe. Tudo bom meninas?
_ Muito. -fiquei de boca aberta quando vi a amiga da minha filha secar um homem de mais de 30 anos de idade.
_ Vamos entrando? Você vem, Fê? Podemos beber um drink enquanto mostro a área VIP para as meninas. -Maria Luísa me olhou com uma cara de "mãe vai embora", mas eu aceitei o convite e nós entramos. Entramos pela área credenciada, não passamos por revista alguma, tão pouco precisamos mostrar o documento. Recebemos uma pulseira dourada e subimos, estava enchendo, mas lá em cima não. Um bar sem bebidas alcoólicas, com sorvetes e açaí, drinks e muito energético.- Vocês são minhas convidadas, fiquem a vontade meninas. -nos sentamos no bar, ele pediu dois drinks, conversamos brevemente e eu me despedi. Quando cheguei em casa Luan estava de bico, quando me viu com a pulseira viu a cara, quando eu contei que encontrei com o Felipe e ele me ofereceu uma bebida meu marido ficou horrorizado.
_ Eu não vou mentir pra você, foi isso que aconteceu.
_ Por que não ficou lá com ele? -revirou os olhos.
_ Vim ficar com o meu marido. -sentei de frente pra ele, segurando em seus ombros e beijando-o no pescoço.
_ Para, tô assistindo. -me encaixei melhor, roçando a bunda no pau dele.- Fernanda.
_ Você não precisa ter ciúmes do Felipe, eu sou uma mulher muito bem casada.
_ Tá bom, já entendi.
_ Eu te amo, sabia?
_ Uhuum.
_ Amor!?
_ Opa, pessoal desculpa atrapalhar... eu não vi nada, já estou de saída. -Arthur passou correndo e quase caiu por ter escorregado. Luan e eu demos risada.
_ Dá um beijinho, dá? -ele negou.- Vou ser obrigada te lamber todinho, chupar seu corpo inteiro Luan? -falei ao sussurros em seu ouvido, ele segurou com firmeza minhas coxas afundando as pontas de seus dedos na carne.- Ai.
_ Não me provoca que eu te pego aqui mesmo nesse sofá e não vou ligar se algum dos nossos filhos aparecer. -disse sério, com a voz rouca e arrepiando até minha nuca.- Levanta, vai. -deu um tapa com força na minha bunda.
_ Sempre tive vontade de ser flagrada transando.
_ Tira a roupa, tira essa blusa aqui mesmo. -riu todo insano.
_ Fala que duvida.
_ Eu du vi do. -tirei a blusa ficando apenas de sutiã, Luan riu e também tirou a dele.- E agora?
_ Quer que eu tire o shorts também? Estou com uma calcinha bem fina. -pisquei, ofegante. Luan cheirou e chupou a pele entre os meus seios, pescoço e finalizou mordendo a ponta da minha orelha. Minha boca encontrou a sua e nos atacamos em um beijo feroz, com mordidas e pegadas com força nos cabelos.
_ Eu vou te comer todinha, aqui e agora.
E ele não mentiu, transamos naquela mesma hora, mas não na sala e sim no meu escritório. Foi uma coisa intensa, mas não demorada. Voltei para o quarto ainda ofegante e morta de tanto calor, suada e marcada de mordidas. Deitei na cama e dormi feito uma pedra.
Narrado por Luan
Esse negócio da Maria Luísa estar indo para baladinhas estava me deixando de cabelos em pé e mesmo com a Fernanda tentando me dobrar, tentando me distrair não estava rolando.
Subimos para o quarto e ela apagou, toda largada na cama. Segui para um banho frio, lavei os cabelos e depois que sai me juntei a ela somente de cueca e cabelos úmidos. Também dormi, mas acordei com o celular tocando.
_ Alô?
_ Pai, é a Malu. Cadê minha mãe, hein?
_ Sua mãe? -passei a mão pelo colchão e encontrei a Nanda ainda dormindo, franzi a testa.- Ela está dormindo.
_ Tá, e quem vem buscar a gente? Já acabou aqui, estão todos indo embora.
_ E que horas são essas?
_ 22:47. Demorou um pouquinho.
_ Sabe o endereço daí? -perguntei mais esperto, levantando da cama e procurando por uma bermuda.
_ Vou te mandar a localização pelo whats, pode ser?
_ Pode, pode sim. -acendi as luzes e fui para o closet onde coloquei uma bermuda, regata e calcei chinelos.
_ Pai?
_ Hm...
_ Vou desligar, tá? Beijo.
_ Juízo, Maria Luísa. Eu não demoro.
_ Eu sei que não. -e riu antes de desligar. Corri procurando pela carteira e quando estava pra sair do quarto bati o pé numa cadeira.
_ Puta que pariu. -resmunguei.
_ Amor? O que foi?
_ Essa cadeira do caralho, porra. -xinguei.
_ Machucou?
_ Não, não. Eu tô bem. -respondi.- Tô indo buscar a Maria Luísa.
_ As amiguinhas dela vem tudo dormir aqui, tá?
_ Tá falando sério?
_ Uhuum. -passou as mãos pelo rosto, se mexeu na cama e abraçou o meu travesseiro.- Ela te mandou o endereço?
_ Pelo whatsapp.
_ Se você for por dentro chega bem mais rápido, você vai pegar a avenida... -ele explicou todo o caminho e fechou os olhos outra vez, peguei minha carteira, o celular e desci.
_ Podem desgrudando os dois. -falei assustando Melissa e Leonardo que estavam de agarramento no sofá.- Vou sair, não demoro.
_ Vai sair sem minha mãe? -cruzou os braços.
_ Estou indo buscar sua irmã, tchau.
_ Cuidado hein pai.
_ Fica em paz, vou devagar.
Bati a porta e segui para o carro. Programei o endereço no GPS e dei a partida após colocar o cinto de segurança. Liguei o som e fui tranquilo, não foi difícil de chegar, muito menos difícil para encontrar as três mosqueteiras que estavam encostadas numa grade com mais dois meninos na maior risada. Buzinei e ela olhou toda sorridente, se despediram e ela veio para o carro.
_ Quem era? -perguntei antes mesmo que ela fechasse a porta e colocasse o cinto.
_ Meu amigo, pai.
_ Amigo, Maria Luísa? Ele deve ter o que? 18 anos?
_ Ele tem 15 e é lá da escola. -revirou os olhos, pôs o cinto e bateu a porta outra vez, baixando o vidro.
_ Fecha aí que eu ligo o ar.
_ Pai...
_ Hm.
_ Nada. -acionou outra vez o botão.
_ Nossa Malu, marcaram a gente na foto dele. -franzi a testa, mas não falei nada e foi assim até chegarmos em casa. Larguei as três pela sala e voltei para o quarto. Estava inquieto, andando de um lado para o outro.
_ Luan, pode falar o que aconteceu.
_ Maria Luísa não tá namorando não né?
_ Pra mim ela não falou nada. Por quê, amor?
_ Uns papos estranhos que eu escutei no carro, conversando em códigos e não gostei.
_ Vem cá, tira essa roupa e deita aqui comigo. -passei o trinco na porta, tirei a bermuda, camisa e deitei de cueca na cama.- Você tá tenso.
_ Preocupado é a palavra certa. -ela sentou encostada na cabeceira e abriu as pernas, deitei de costas com a cabeça apoiada em sua coxa.- Elas crescem rápido demais. -Fernanda deslizava suas mãos pelas minhas costas massageando tudo.- Maria Luísa tem 14 anos, já pensou se ela me aparece aqui falando que namora? Eu vou fazer o que?
_ Normal os filhos namorarem, claro que sentimos ciúmes, mas vai acontecer. Foi assim com a Mê, está sendo com o Arthur e vai ser com a Malu e com a Nena.
_ Eu tenho muito ciúmes, são minhas filhas e eu sou homem.
_ Brincou muito com a filha dos outros, não é?
_ Demais, e não me orgulho disso. Não hoje.
_ Porque agora você é pai, pensa diferente. Mas você também tem que levar em conta a educação que demos a eles, isso sempre. Ensinamos nossos filhos a serem pessoas de bem resolvidas e não aceitarem qualquer migalhas de homem nenhum e mulher nenhuma. Eles não precisam disso.
_ Tá querendo dizer que...
_ Que eles vão ficar sim, conhecer outras pessoas antes de encontrarem alguém que queiram sossegar. Pelo menos eu fui assim. -riu.- Muito louca no início, mas faz parte.
_ Eu babava em você, nossa senhora.
_ E eu então? Era você passar pela porta que eu já olhava para a sua calça, subia o olhar bem devagar até achar seu sorriso sacana e "também quero pegar você". Funcionou. -continuamos ali, ela toda calma e eu quase dormindo de tão relaxado.
_ Você é feliz?
_ Muito feliz, eu tenho a vida que nunca imaginei ter confesso. Mas que eu amo, amo muito e não abandonaria por nada.
_ Já eu sempre quis construir uma família, ter filhos, uma esposa que me ame e entenda o meu trabalho... que sonhe comigo, sabe?
_ Sou sortuda (risos).
_ Obrigado. -agradeci a massagem e virei de barriga pra cima, ela sorria.- Queria tanto uns minutos na banheira... você me acompanha?
~.~
Luan está envelhecendo e mesmo com o tempo ainda continua aquele paizão ciumento. Como vai ser quando a Malu pensar em ter um namoradinho hein? rs
Fernanda também está meio assim com o possível namoro de Arthur e Melissa? Bom, sem novidades por enquanto.
Agora falando em LuNanda... meus amores, eles não param. Haja fôlego e disposição, né non?
Eu amo essa família hahaha ❤️❤️❤️
ResponderExcluir😍😍😍😍
ResponderExcluirÉ tão difícil encontrar fic's que tem continuidade depois de casados, é cara, a sua e a melhor. Você não deixou ela "esfriar", sempre tá acontecendo algo diferente, a família é toda crazy e isso é bem legal
ResponderExcluirQueeeroo maaaiss! 😍
Quero essa disposição pra mim ������
ResponderExcluirAline