Narradora
De São Paulo a Londrina eram 6 horas de viagem se não houvessem muitos congestionamentos na estrada. Mas a família estava animada ou melhor dizendo, estavam dormindo e foi assim por boa parte do tempo.
Na van que foi locada para levá-los estavam Luan e Fernanda na frente, Helena, Hugo e Analice nos bancos da frente, deixando Maria Luísa se sentar no fundo com a irmã e nos bancos do meio Arthur e Heitor se acomodarem.
Amarildo estava com Thor, Puff e Marizete em seu carro. Bruna, Rafael, Laura e Lucas em um carro que vinha logo atrás.
_ "Aí mãe, eu preciso fazer xixi." "Mamãe eu tô com fome." "Minha tia tá ligando." "Cansei de ficar sentado aqui, queria descer e esticar um pouco as pernas." -os filhos reclamavam e então foi decidido que fariam uma pausa, tomariam café da manhã e aproveitariam para usar o banheiro e esticar o corpo.
_ Eu levo a Nena, também quero fazer xixi. -Melissa disse pegando na mão da irmã e saindo.
_ Ah meu deus! Tô ficando sem bateria, pai.
_ Um abraço, agora só na chácara. -Fernanda falou se sentando e pegando o cardápio.- Por que não carregou o celular de noite?
_ Como se eu tivesse lembrado. -cruzou os braços.- Ninguém trouxe o portátil?
_ Na bolsa, dentro do carro.
_ Vamos lá comigo?
_ Não, nós vamos tomar café, usar o banheiro e voltar para a estrada. -Maria Luísa revirou os olhos e recostou na cadeira, querendo reclamar.- Não resmunga não, ninguém morre se ficar sem celular meia hora.
_ Que estresse logo cedo hein maninha, ontem mesmo estava cheia de sorrisinhos. -Melissa falou cutucando e recebeu um olhar nada amigável.
_ Melissa, para de provocar sua irmã. -Hugo disse pegando o cardápio.
_ Ela gosta de perturbar, vô.
_ Falou a quietinha que não mexe com ninguém.
_ Xiu, Arthur. Vai mandar mensagem pra Julia, vai.
_ Já chega hein, os três. -Luan falou sério e a mesa toda ficou em silêncio.- Podemos pedir?
_ Tio, eu quero paçoca!
_ E eu brigadeiro, papai. Daquele de bolo.
Cada um escolheu e fez o seu pedido e depois de estarem satisfeitos pediram a conta, usaram novamente o banheiro e entraram em seus respectivos carros outra vez dando continuidade a viagem de mais algumas horas até estarem na pequena Londres e por fim chegarem a chácara.
Parte da família já estava ali desde o final de semana. A casa estava bem movimentada, haviam uns pequenos que davam os primeiros passos pelo gramado, a galera do jetsky também se divertia e na cozinha estava o pessoal que mandava bem na montagem da ceia.
_ Maria Luísa, Laura e Melissa vocês dormem juntas, tá? -Bruna dizia.- Heitor, Arthur e Luquinhas ficam no outro. Beleza?
_ Tudo certo, mãe! -Lucas respondia empolgado.
_ E eu tia Bru?
_ Você meu anjo vai ficar com a mamãe e o papai.
_ Tá bom, tia Bru.
_ Pi, troquei seu quarto com os dos pais da Nanda tá?
_ Por mim beleza, tranquilo né amor? -deram um selinho.- Bora carregar as malas que eu quero sentar tomar um tereré dos bons e deitar naquela rede.
_ Ah mas não vai mesmo não, vai juntar mais seu pai e os outros e vão procurar lenha para a fogueira mais tarde. -Marizete pôs ordem.- Fernanda, Bruna... vamos, as sobremesas é com vocês.
_ E a senhora faz o que? Que mal me pergunte... -Luan perguntou rindo.
_ Descanso da viagem, tô velha. -riam.- Vou ver as louças com as meninas. Melissa!
Marizete gostava mesmo de arrumar a mesa, ver onde iria colocar o que e toda a decoração da sala onde seriam colocar na árvore os presentes do amigo secreto. Tudo ia bem.
O espírito do natal estava presente.
Era o momento de rever parentes antigos, ter aquele tempo de prosa e sorrir mais com aqueles que eram realmente de casa.
_ Aí vocês enrolam demais, meu deus! -Maria Luísa não aguenta mais esperar a prima sair do banheiro.- Laura do céu, sai dai. Eu tô suada, grudando de tanto calor. -dizia prendendo outra vez os cabelos.
_ Aí vocês duas hein. -Melissa reclamava enquanto pintava as unhas, ainda de toalha.
_ Não entendo vocês, se arrumam tanto pra tirar foto só.
_ Falou a que trouxe um salto pra passar o natal no meio do mato.
_ Minha filha, vamos viajar depois daqui.
_ Para uma praia, em Alagoas...
_ Aí cala a boca vai, vou tomar meu banho que eu ganho mais.
...
_ Mamãe, eu não queria esse! -cruzou os braços.
_ Mas você está tão linda, filha.
_ Não tô não, é feio.
_ Aí minha nossa senhora, Helena você está uma gracinha com esse vestido e tiarinha. É coisinha de menina.
_ O que tá acontecendo aqui com vocês duas?
_ Papai, não gostei dessa tiara.
_ Então tira.
_ Luan, não!
_ Helena, coloca.
_ Mas papai, eu não quero.
_ Vocês duas que se entendam, eu não falo mais nada.
_ Papai!
_ Amor, cadê minha bermuda?
_ Você procurou?
_ Sim.
_ Igual seu nariz. Olha a bermuda aí em cima da cama. -jogou nele.- Palhaço.
...
_ Ai meu deus do céu! Luan! -Fernanda nem conseguiu entrar na cozinha, gritava pelo marido sem nem ter atravessado a porta.- Se eu pegar a Helena hoje ela leva uma surra.
_ O que ela fez? -ele passou por ela e encontrou a pequena Lúcia sentava no chão e com o vestido todo coberto de mousse de chocolate ao lado de Helena que estava do mesmo jeito.- Mocinha, mocinha... você está encrencada.
_ Pi, você viu a Lúcia? -Camila perguntava pela filha.- Eu deixei ela sentada no tapete e fui buscar os presentes no quarto e... -quando ela viu a cena sorriu, achando lindo.- Gente, que vontade de morder, mamãe.
_ A minha mamãe falou em surra tia Mila. -falou séria, arrancando risadas do pai e da prima.
_ É, estão merecendo né? Tapinha na fralda. -Lucia franziu a testa e fez bico.- Sem vergonha da mãe, vem vamos procurar seu pai e tomar aquele banho né?
_ E você mocinha, bora pro chuveiro.
_ Mas papai... deixa eu te falar, eu tomei banho já.
_ Se você não tomar banho os bichinhos daqui vão comer você todinha, porque você tá cheia de doce no corpo.
_ Eu não quero papai, não quero.
_ Então vamos subir e tomar banho.
...
_ Olha, eu não sou muito de falar, mas hoje a simbologia desta data me inspirou viu. -discursava Marizete.- O natal desde que me entendo por gente é a data em que procuramos estar com aqueles que são a nossa família. Aqueles quem nós escolhemos como família, não necessariamente os de sangue. -respirou fundo.- De qualquer forma, é o momento em que procuramos deixar de lado as desavenças e todas as diferenças, aquelas picuinhas bobas e dar o braço a torcer. É o momento que também usamos para valorizar os que estão pertos e relembrar com grande carinho daqueles que fizeram das nossas vidas e do nosso ano importante e que hoje não estão aqui. O momento de pedir perdão e o mais importante, perdoar. -todos ouviam atentos, mesmo que emocionados.- O momento mais lindo e sincero de abraçar com vontade cada um dos que estão presentes e desejar um feliz natal e fazer parte deste natal... eu queria que vocês pensassem nisso hoje após nossa oração, que sorriam agradecidos por mais um ano estarmos juntos, reunidos em família apesar de tudo o que nos aconteceu de bom ou ruim. Feliz natal a todos vocês.
Com palmas o breve discurso foi finalizado, foram datas as mãos e juntos fizeram a oração universal e pontualmente às 00h do dia 25 de Dezembro de 2036 desejaram uns aos outros um feliz natal. Rolaram lágrimas, sorrisos, abraços coletivos e por fim o jantar!
Mesa farta, cheias de coisas gostosas e convidativas.
Primeiro a comida, depois o amigo secreto!
Bruna foi que deu a largada com uma enrolação sem tamanho, cheio de palavras fofas.
_ Gente, o meu amigo secreto... posso dar uma pista (risos)? É uma pessoa muito alto astral, divertidíssima, amiga de anos e anos... e assim, hoje eu não consigo olhar pra trás e imaginar como seria a minha vida sem ela. -Bruna olhava para o alto segurando as lágrimas.- Minha amiga secreta é incrível. Conseguiu um espaço aqui no meu coração e nunca terá ninguém que o tire, eu te amo demais. Fernanda!
_ Eu sabia que era eu, eu sou demais pode falar. -riam.- Tô emocionada, obrigada, obrigada, obrigada Bruninha! -as duas se abraçaram.
_ O presente é seu, achei sua cara. Pode abrindo. -e ela abriu, fez um suspense daqueles e tirou da caixa um relógio rose cheio de pedrinhas cintilantes.- Bem perua (risos).
_ Amei, claro. -sorriu.- Mas vamos lá, não é? O meu amigo secreto é uma pessoa que eu vi nascer e assim eu sou completamente apaixonada porque a primeira palavra dessa pessoa, desse ser humaninho foi cicia. O meu amigo secreto é o Lucas, vem cá meu amor. -Fernanda pegou a caixa e entregou a ele, havia lhe dado um Nerf. A sala estava cheia e aos poucos a árvore ficava vazia, e os últimos amigos a serem revelados foram...
_ Lúcia, amei o presente. -dizia Melissa sorrindo.- E agora o meu amigo secreto, ai ai... quem será hein? Meus dois avôs e meu pai. Vamos lá. Meu amigo secreto é realmente um amigo, meu melhor amigo. Eu cresci tendo-o como um exemplo em ter fé, ter força de vontade, ter determinação e principalmente ter sonhos e realizar cada um deles sem deixar de ser quem você é. O meu amigo secreto é uma pessoa que está de cabelos em pé de tanto que eu aprontei nessa vida e que quase morreu quando descobriu que seria avô (risos). O meu amigo secreto é o último homem em quem eu penso todos os dias antes de me deitar, agradecendo a Deus por mais um dia de vida dele. Pai, você é o meu amigo nada secreto! -e abriu os braços para dar aquele bem apertado e entregar a ele um presente com um grande significado.- Meu presente é simples, mas nada comum. -sorria ao ver o pai abrir e se emocionar com um álbum de fotos entitulado de "A grande família".
_ Cara, eu nem sei o que dizer. Eu amei muito o meu presente e irei guardá-lo com todo cuidado do mundo. É muito especial, muito puro. Acho muito massa, eu nem sei o que dizer!
_ Ah, sem chorar macaco! Acaba logo com o mistério. -dizia Max, rindo.
_ Papai te ama, Mê. -piscou para ela e foi até a árvore pegar o presente dele.- Sobraram duas pessoas que são fodas, fala a verdade cara. E o meu amigo secreto é aquele que quando o assunto é fazer filha bonita ele capricha. Pô, sogrão vem cá vem.
Hugo recebeu do genro um rolex e uma camisa do Santos FC autografada por alguns craques. E por último e não menos importante, Amarildo foi presenteado.
_ Todo mundo falou do amigo e eu não vou deixar de falar do meu (risos). Grande Amarildo, quem diria que uma amizade de longos anos nos traria aqui, não é? Fiquei feliz demais por estar presenteando um amigo como você, amigo mesmo de copo e pra qualquer outra coisa. Obrigado não só por ser o pai que ensinou muito bem os filhos e ser um avô bobão como eu. -riu.- Mas por ter acolhido a minha filha e estar por perto quando eu não estive de corpo presente, feliz natal meu amigo. -entregou a Amarildo uma garrafa de vinho e uma gravata.
_ Chorei mais nesse amigo secreto do que no Titanic. -Camila comentou limpando as lágrimas.- Foi lindo, lindo mesmo.
_ Espírito do natal (risos). Agora que trocamos os presentes, nos declaramos pros zamigos, é hora de acender nossa fogueira e tocar aquelas modas, tocando aquela cerveja. -Max falou se levantando com a esposa.
_ Antes tem a foto, nossa selfie de todo ano.
_ Sem foto não é a Bruna, né gente.
Não demorou para que grande parte do pessoal se juntasse no quintal da casa, acendessem a fogueira e preparassem os violões para dar início a festança que se estendeu até o início da manhã seguinte, cada um foi para o seu quarto e apagaram.
Narrado por Fernanda
O que me deixava melhor, ainda mais feliz era ver meu marido se divertir com os familiares. Me enchia os olhos, alargava meu sorriso e estufava meu peito de tanto amor.
Durante uma música e outra pensei muito no que minha sogra falou antes da oração e pude complementar com coisas que foram ditas durante a troca de presentes que tivemos e por alguns segundos me permiti desligar de tudo o que acontecia ao meu redor e agradecer a Deus por tudo. Por todas as perdas que doeu em mim e em toda a minha família, mas também por cada conquista que tivemos juntos. Tudo conta!
Sei que fiquei ao lado dele mesmo com um pouco de sono e sabendo que não poderíamos dormir até a hora que nos desse vontade. Viajaríamos dentro de algumas horas.
Nossos filhos ficariam na chácara até a madrugada do dia 27 e nos encontraríamos em Alagoas, teríamos uma "folga" para dar aquela descansada e dia 31 estaríamos todos no show da virada.
_ Mamãe, eu não vou chorar com a vovó. Não é?
_ Porque você é uma menininha esperta e vai ficar aqui pra mamãe poder acompanhar o papai.
_ E criança não pode ir, né?
_ Nesse não, tá bom?
_ Sim. -e dormiu.
A sensação ao acordar foi a de que eu nem mesmo havia ido dormir. Estava exausta. Pra falar que não fiz nada, eu tomei banho e coloquei um vestido florido e calcei minhas sapatilhas.
O show de hoje (25) seria em Minas Gerais e os outros dois no norte desse Brasil. Bahia (26) e Alagoas (31), ô delícia!
Luan e eu chegamos em Londrina pouco antes do almoço e fomos encontrar o Leo e o Well para seguirmos viagem. Desembarcamos em Minas Gerais pouco mais que duas horas da tarde. A primeira coisa que eu fiz foi tirar o celular do modo avião e mandar mensagem no grupo da família avisando que estávamos bem e que a viagem havia sido tranquila.
_ Oi, minhas coisas lindas! Feliz natal procêis tudo, viu? -Luan dizia e jogava beijos para elas que estavam alvoroçadas do outro lado da grade.
_ Feliz natal meninas! -mandei beijos também e acenei antes de entrarmos na van e sairmos dali.- Eu tô com fome, sabia?
_ Sabia, você disse isso só nove vezes.
_ Mas é verdade, tomara que a comida do hotel seja boa. Tô numa vontade louca de comer um arroz e feijão fresquinho, com aquele bife suculento amor e muita batata frita.
_ Você querendo fritura?
_ Tô com muita vontade, você não tem ideia.
_ Daqui a pouco, vida. -deitei a cabeça em seu ombro e fomos assim até o hotel, entramos e o Luan voltou com o Well para a entrada indo cumprimentar os fãs e eu fiquei com o Rober realizando o check in.
_ Sabe se a comida daqui é boa?
_ Tudo em Minas é bom, inclusive o pão de queijo.
_ Eu quero, quero muito e muito tipo uns cinco do grande.
_ Ainda falando de comida, amor? -Luan perguntou pondo a mão na minha cintura.
_ É. Nem parece que participei daquele banquete ontem na chácara. -ri escondendo meu rosto no peito dele.
_ Então vamos comer, vem. -e fomos para o restaurante do hotel, fiz o pedido que estava em mente e quando chegou eu me deliciei e muito.- Tô cansado, vou subir tá? -disse beijando meu rosto e se levantando.
_ Arleyde chegou?
_ Ainda não, só vamos nos encontrar com ela no show.
_ Rober, vamos pra piscina?
_ Queria mesmo ir no shopping. Bora Nandinha?
_ Sim, vamos. Bom descanso, amorzão.
Luan subiu e o Well também. Rober e eu pedimos um táxi e fomos bater pernas no shopping, disse ele que queria comprar umas coisas e eu aproveitei para comprar mais três pares de sapatos e uma camisa que achei a cara do Luan, era do HP. Sei que andamos muito, conversamos muito também e voltamos para o hotel quase no comecinho da noite. Ou seja, não descansamos nada e na hora dee arrumar pro show eu estava cansada.
_ Tá tudo bem, amor?
_ Não estou nada bem, tô com sono. -ele começou a rir, ria descontroladamente.- Não tô entendendo a piada.
_ Aí amor, você com sono não presta não. Se quiser pode ficar no hotel, assim você descansa.
_ E não íamos viajar de lá, direto?
_ É que a casa de shows fica bem mais perto do aeroporto. -coçou a cabeça.- Quer ir?
_ Eu vou, preciso de uma horinha.
_ Então corre que daqui a pouco a Lelê liga.
Correr eu não corri, não. Mas me arrumei depressa e sem muitas frescuras, vestido ombro a ombro azul marinho e no comprimento da coxa. Salto alto nude, gargantilha simples e pulseiras. Deixei os cabelos soltos, maquiagem rápida e sem bolsa!
_ Mulherão da porra. -me deu uma juntada enquanto eu tentava passar meu perfume.- Você está linda.
_ Você também, vida. -ele estava de jeans mais claro, camisa manga curta e vermelhos e cabelos ajeitadinhos.- Tô pronta, podemos ir.
Saímos do quarto e esperamos os outros para entrarmos no elevador e irmos para o estacionamento.
Estar ali com ele sem as crianças me fez lembrar dos primeiros shows no início do nosso namoro e até antes disso. Éramos nós dois, muitos beijos nos últimos bancos da van com as luzes apagadas. Sem contar que no camarim sempre rolava uma coisinha a mais.
Estive no camarim enquanto Luan atendia seus fãs e por incrível que pareça ainda passei despercebida algumas vezes. Mas nem assim deixei de emocionar, eram coisas lindas que as pessoas diziam e traziam também.
O show teve início quase meia noite e terminou por volta de 02h40 da manhã. Dali fomos jantar no camarim e depois seguimos para o aero e eu pude dormir a viagem toda.
(...)
Dia 26 eu amanheci mais que feliz, meu amor, estávamos na Bahia. Amo vir pra cá e consequentemente comer a comida daqui, né?
Tomamos um café da manhã daqueles e fomos para a praia, sim.
_ Podemos ficar aqui até que horas?
_ Temos um show de tarde e um jantar com a Veveta mais tarde.
_ Jura?
_ Ela respondeu meu snap, disse que não aceita "não" como resposta.
_ Nunca diria não para a Ivetinha. -deixei meu celular em cima da cadeira e tirei meu vestido, ficando de maiô e voltando a me sentar. Prendi os cabelos e pedimos uma água de coco.- Tá cansadinho ainda, vida?
_ Saudade das crianças. -olhei para ele que estava no celular assistindo vídeos gravados por nossos filhos.- Lembra deles pequenininhos?
_ Ô se lembro, Melissa pequena era uma gracinha... gordinha e bem bochechuda, sem contar que era muito fofa. Tinha vontade de morder sempre.
_ Você fez isso com todos os nossos filhos e os filhos dos amigos, seus sobrinhos então... Laura que o diga (risos).
_ Agora tô esperando os netos, né... -dei de ombros, tocando minha água.
_ Temos mais um afilhado chegando.
_ Daqui oito meses e meio. E eu estou na torcida para ser uma menina, uma menina cabeluda igual a Malu. Lembra?
_ Cachinhos e mais cachinhos.
_ Sim, já a Leninha tinha o cabelo lisinho...
_ Puxou a mim. -riu.- Mas ninguém supera o Arthur. O cara pra ter cabelos, tinha muito.
_ Meu irmão era assim quando nasceu, muito cabeludo.
_ Criança tem disso, depois muda tanto. -ficamos no maior papo, ainda pedimos porções de fritas e camarão. Comemos, demos um mergulho e retornamos ao hotel.
O show que aconteceu naquela tarde foi um pocket, então acabou cedo. De lá seguimos para a casa da Ivete, nos encontramos com ela, o maridão e os filhos.
Confraternizamos ali, foram boas risadas lembrando dos anos antigos! Muito gostoso.
Na despedida nos desejamos uma boa virada de ano e voltamos para o hotel, onde tivemos uma noite agitada e muito mal dormida.
_ Uau. -me joguei de costas na cama, toda suada.
_ Tô feliz, mas tô cansado... não sou mais um novinho.
_ Mas dá de dez a zero em qualquer um deles, eu prefiro meu coroa.
_ Também não é assim, né? -beijou meu pescoço, mordi sua orelha.
_ É sim, você já está com uns cabelos brancos...
_ Tô ficando grisalho. -passou a mão pelos cabelos.- E você ficando loira, não tô entendendo...
_ Isso são luzes e eu vou tirar elas já já. Não tô gostando disso... -falei prendendo-os.
_ Tá gatona. -deitou a cabeça em cima do meu peito.- Acho que vamos chegar em Alagoas e todo mundo vai estar lá.
_ Todo mundo mesmo.
_ Queria entender sua implicância com a Julia.
_ Você não vai me entender, mas eu realmente fico preocupada. Olha, ele é o meu bebê. Meu único filho homem, melhor amigo e ele é muito novo pra isso.
_ Tudo isso pra não falar que é ciúmes.
_ É cuidado, e você sabe disso.
_ Eu sei, Leonardo é a prova.
_ Mas quanto tempo a gente conhece o Leo? Conhecemos os pais do Leo?
_ O problema é esse?
_ Lógico que é Luan. E se ela for uma desequilibrada? Uma louca que quieta mandar no meu filho? Olha Luan, eu mato ela.
_ Não precisa disso não, tenho certeza que ela é de boa.
_ Quero ver daqui um mês, isso sim.
_ Chatinha você hein. -apertou meu nariz e sentou na cama.- Fui. -e levantou indo para o banheiro.
_ Você é um nojento.
_ Pensei que tivéssemos superado isso nos primeiros anos de casados.
_ Fecha essa porta e saía daí de banho tomado.
_ E os votos de casamento, cadê?
_ Ridículo.
Deixei Luan a vontade e peguei o celular dele, porque o meu estava sem bateria. Entrei na minha conta de instagram e fiquei stalkeando as pessoas.
_ Luan, aquela menina tá grávida.
_ Que menina? -perguntou saindo do banheiro, secando os cabelos com a toalha.
_ Que menina, a filha da vizinha fofoqueira que quis falar da minha filha que engravidou nova. Ela tem 13 anos, nessa idade a Melissa ainda era virgem.
_ Para de falar, misericórdia. -riu.
_ É verdade. Eu sei que eu tenho mais três filhos, mas ela pagou a língua.
_ Vamos deitar, vai.
_ Deitar nada, vou tomar um banho e usar o banheiro também.
_ Usar o banheiro? Fala cagar, todo mundo faz isso.
_ Eu vou mesmo. E deixa eu falar, seu amigo mandou mensagem.
_ Abriu?
_ Não, o celular é seu. -dei de ombros e entrei no banheiro.
...
O dia amanheceu e com ele um calor que não era comum, eu não estava acostumada. Fazia muito calor.
Tomei outro banho enquanto Luan ainda dormia, arrumei nossa mala e deixei a roupa dele separada. Liguei pra Arleyde e descemos para tomar café na área da piscina.
_ E meus bebês?
_ Seus bebês vem acompanhados, meu filho agora namora.
_ E esse coração de mãe?
_ Apertadinho, mas não posso proibir... já tive a idade dele.
_ Isso mesmo, no começo é estranho sim... mas depois você acaba acostumando.
_ Tomara, porque tô ficando chata e faço cara feia.
_ Coisa de sogra (risos). Luan acordou?
_ Acordei e sozinho, olhei o quarto todo e nada dela. -colocou as mãos no meu ombro.- Bom dia, Fernanda.
_ Bom dia, vida. Senta aí...
_ Tô sem fome, tô com muito calor. -ele estava suando.
_ Come uma fruta, vou pedir um suco de laranja pra você tá? -beijei o rosto dele.- Olha essa espinha, Luan. Enorme.
_ E você não vai tirar, sai. -segurou minha mão.
_ E vai ficar com esse negócio enorme na cara?
_ Maquiagem existe pra isso. -piscou.
Eu e a Lelê lhe fizemos companhia enquanto comia, ainda esperamos os meninos da banda, Well e Roberval. Depois de todos prontos, nós entramos na van e outra vez rumamos ao aeroporto.
Duas horinhas viagem e outra vez estávamos na van. O lugar já estava me encantando, praia, coqueiros e ar fresco. Ô delícia! Chegamos no hotel e depois de cumprimentar os poucos fãs que estavam ali em frente, entramos, fizemos o check in e subimos de elevador.
_ Ô vovó! Olha a minha irmã.
_ Chegaram. -falei rindo.
Entramos no quarto e Helena corria de um lado para o outro de calcinha e descalça. Abri os braços e ela veio correndo, pulando no meu colo.
_ Tá fazendo bagunça, Nena?
_ Não, mamãe.
_ E eu escutei você gritando, por que?
_ A Malu mamãe. A Malu quer colocar ropa ni mim.
_ E você quer ficar pelada?
_ Tá calor mamãe, tá grudando aqui. -se jogou e Luan segurou seus ombros.- Papai!
_ Oi minha princesa, cadê a vovó?
_ Não sei. Ô vovó!
_ Escandalosa igual você sempre que chega de viagem. -falei colocando-a de volta no chão.- Malu?
_ Oi mãe, bom dia. Bom dia, pai.
_ Bom dia. -respondemos.- E seus irmãos?
_ Na piscina da cobertura, tá todo mundo lá.
_ Não tá não, a titia foi lá na praia.
_ Tia Bruna?
_ E o tio Rafael. -completou.
Nos ajeitamos no nosso quarto e subimos para cumprimentar nossas crianças e ir almoçar.
(...)
31 de Dezembro de 2036
Estávamos em um grande número de pessoas, todos da minha casa, todos da casa do Bruna, meus sogros e os cachorros. Fora os meus pais, a Isa com o Bê, os meninos da banda com suas esposas e filhos.
Então começamos a nos arrumar cedo, muito cedo mesmo. Assim que voltamos da praia por volta das 16h e comecei a separar as roupas, dei banho na Helena e no Bernardo e deixei os dois dormirem enquanto escovava o cabelo da Isa. Assim que finalizei ela voltou para o quarto dela e eu deitei um pouco para dar aquela descansada antes de tomar um banho e me arrumar para o evento.
_ Amor, acorda. -senti beijos na bochecha e por todo o rosto. Abri os olhos com preguiça e Luan estava debruçado sobre mim com a toalha na cintura.- Dormiu hein nega. Tá tudo bem?
_ Uhuum... -franzi a testa e olhei para os lados procurando os pequenos.
_ Estão com a minha mãe, jantando enquanto você toma um banho.
_ Sabe se a Isa está melhor?
_ Testa foi pro local do show, já. Falou que ela está dormindo, pediu pra gente ficar de olho.
_ Então vou lá antes de tomar banho, já aproveito e pego a roupa do Bê. -falei me levantando.
Isa agora nesse início de gravidez estava sentindo muito enjoo e por conta do calor que ela não estava acostumada, isso piorou. Então me ofereci para cuidar do meu afilhado, dar uma força.
Bati na porta e tudo continuou em silêncio. Girei a maçaneta e entrei, tudo apagado, ela ainda dormia. Me aproximei devagar e sentei na ponta da cama.
_ Isa?
_ Oi... tô acordada.
_ Melhorou?
_ Sim, tô até com fome. -riu.-
_ Isso é bom. Já tomou banho?
_ Sim, mas ainda quero jogar uma água antes de irmos. Veio só dar uma olhadinha em mim? Porque eu tenho um marido exagerado. -revirou os olhos.
_ Preocupado seria a palavra, mas não. Vim buscar a roupa do Bê também.
_ É aquela em cima da cômoda, bermuda jeans branca e polo azul marinho.
_ Socorro, é muito pra mim.
_ Tênis igual o do papai, ele pediu.
_ Amo me vestir mãe e filha. Fazia isso até mesmo com o Arthur (risos). Bom, vou indo lá. Vou tomar um banho e podemos descer pra tomar um suco.
_ Ou comer um lanche, tô com fome mesmo.
_ Então é melhor jantarmos, vou ligar pro Rober e ver o que vamos ter no camarim.
_ Uhuum.
Voltei para o meu quarto e Luan estava com uma calça jeans e chinelos, ainda sem camisa. Deixei a roupa do Bê ao lado da roupa da Nena e segui para o meu banho. Banho rápido e refrescante.
Não molhei os cabelos, escovei os dentes e sai. Minha roupa estava pronta, vesti o body perolado e com as costas toda aberta. Passei meu hidratante corporal e repelente. Vesti o shorts cintura alta branco e faltava apenas a sandália.
_ Você tá sem calcinha?
_ E sem sutiã, fica marcando na minha roupa. Não gosto.
_ Ô Fernanda, brinca não cara.
_ Não começa com taradisse hein. -falei calçando os chinelos e indo para frente do espelho. Penteei os cabelos, deixando-os solto e fiz uma maquiagem rápida e muito simples. Base, lápis e batom matte.- Tô indo buscar as crianças. Você ligou pro Rô?
_ Liguei, ele disse que tem comida lá sim... só não sei se a Isa vai gostar.
_ Então vou pedir uma marmita daqui do hotel e levamos pra ela comer lá.
_ Acho até melhor.
E foi o que fiz, liguei na recepção e pedi um filé de frango com arroz, feijão, salada e um pouco de fritas. Depois disso fui no quarto da minha sogra e busquei as crianças, escovei os dentes dos bonitos e coloquei as roupas.
_ Lindão hein Bê, dá um beijão na dinda. -ele segurou meu rosto e deu um beijo na minha bochecha.
_ E eu mamãe?
_ Tá uma princesa. -a roupa dela era igual a minha, só mudou que no lugar da sandália de salto escolhi para ela uma rasteirinha.- Vem colocar a tiara.
_ Não queria mamãe, fica bagunçado tudo.
_ Seu cabelo vai ficar caindo no rosto, todo suado. Vou prender então... -assim fiz, um rabo de cavalo e Helena estava pronta.
_ Lindões hein. E essa bermuda aí cara?
_ Papai! -falou apontando para a bermuda. Estava com uma bermuda jeans branca e polo azul marinho, cabelos arrepiados com gel graças ao padrinho e todo perfumado.
_ Nanda, tô entrando. -escutei Bruna dizer.- Aí meu deus, que fofura! -apertou a bochecha dos dois.- Nem tô pronta ainda minha nossa senhora.
_ Precisa de ajuda?
_ Um sutiã preto, o meu estourou a alça.
_ Ah Bruna, não acredito!
_ Amor, não se mete. -ri.- Eu tenho sim, pode pegar na mala.
_ Obrigada, cunha. -foi até a mala.
_ Mãe, minha roupa não ficou boa. -olhei e Maria Luísa estava emburrada, braços cruzados na minha frente.
_ Posso saber o por quê?
_ É transparente, tá marcando minha calcinha.
_ Tira a calcinha.
_ Mãe! -falou toda espantada.
_ Tá doida, Fernanda?
_ Luan quem precisa saber que a Maria Luísa estará sem calcinha? Ela vai levantar o vestido pra quem?
_ Ninguém. -falou rápida, cruzando os braços outra vez.- A senhora não tem outra coisa aí não?
_ Eu gostei tanto desse filha.
_ Não vou me sentir a vontade sem calcinha.
_ É uma delícia, você vai ver. -disse empurrando-a para o banheiro.
_ Você não tem juízo não, puta que pariu.
_ Mãe, minha camisa não tá dando certo. Tá toda amassada. -Arthur entrou sem camisa no meu quarto, com a bermuda caída e mostrando sua cueca.
_ Só trouxe essa?
_ Não, mas todas tem que passar.
_ Aí minha nossa senhora, vocês hein... -levantei pegando a camisa.
_ Mãe, esqueci minha maleta de maquiagem em casa.
_ Melissa, tá tudo em cima da penteadeira.
_ Faz minha maquiagem?
_ Ah não, ela vai passar a minha camisa.
_ E arrumar o meu cabelo!
_ Ô sogra... -Leo bateu na porta e foi entrando.- Tem bandaid?
Meu quarto parecia a casa da mãe Joana, todo mundo entrava. Cada um pedindo uma coisa e as crianças querendo correr, mexer nas coisas e eu doida. Falei pro Luan levar os dois pra dar uma volta na cobertura ou em algum outro quarto. Passei a camisa do Arthur, fiz a make das duas bonitas e prendi o cabelo da Malu do jeito que ela pediu.
_ E aí, deu tudo certo no banheiro?
_ Deu mais ou menos, tô sentindo um ventinho aqui embaixo.
_ Daqui a pouco você acostuma. -falei sentando na beirada da cama e colocando meus sapatos.
Estávamos em um grande número, foi preciso locar três vans para que fossemos pro show. Ao chegar entramos pelo fundo e só o Luan que atendeu o pessoal que estava a sua espera. Nos dividimos nos camarins e nos sentamos.
Isadora jantou bem e foi para o camarote junto com uma parte do pessoal, mas as crianças ficariam com a titia aqui. Bernardo, Lucas e Helena.
Assistimos todo o show ao lado do palco, fizemos juntos a contagem regressiva e meu primeiro abraço de 2037 foi dado no meu maior amor e em conjunto, meus pais. Meu sobrinho, afilhado e filha! Ainda esperei Luan vir para a lateral do palco e dar um beijão, toda emocionada por estarmos juntos em mais uma virada de ano.
_ Feliz ano novo, vida! -desejei a ele e nos abraçamos.- Tudo de bom pra nós neste novo ano.
_ Sempre minha linda. -beijou meu rosto e foi abraçar as crianças, meus pais e descemos para o camarim. Não fizemos hora ali porque um banquete nos esperava no hotel.- Bernardo, cadê sua mãe hein?
_ Cá neném na barriga, padinho.
_ E o neném é grande?
_ Não sei. -olhou para minha confuso.- Dinda?
_ Oi meu amor.
_ O neném da mamãe.
_ Ainda é bem pequenininho. -sorri.
(...)
Chegamos e nos deliciamos em muitos abraços desejando uns aos outros coisas boas para iniciarmos 2037. Depois disso nos acomodamos à mesa e nos servimos para começarmos o jantar. Leonardo se levantou, vermelho feito um pimentão e pediu a atenção de todos os presentes.
_ É, eu não sou muito bom falando em público. Mas hoje foi preciso. -riu todo nervoso.- Eu pensei muito em como poderia começar esse ano de um jeito diferente e mais daqueles que eu amo que são meus pais, irmãos e minha namorada. -Melissa nem piscava, Luan e eu também não.- E por isso eu tomei uma decisão, uma decisão que fará parte de uma vida toda... eu espero. -minha filha já estava chorando quando ele afastou a cadeira e foi até ela.- Eu quero eu você seja minha noiva e futura esposa, aceita? -Melissa não falou nada, apenas se levantou e o abraçou chorando muito. O que entendemos com um sim e comemoramos com uma salva de palmas!
_ Eu não sei nem o que dizer. -limpava as lágrimas depois de trêmula ter trocado as alianças de namoro para noivado.- Ah! Tô muito feliz, porque nesse tempo todo de namoro eu encontrei em você o que em silêncio pedia a Deus quando olhava os casais a nossa volta, meus pais, avós... e em você vejo que é possível ter um amor assim.
_ Fala logo sim, filha. Fala!
_ Sim, eu aceito me casar com você. -e o abraçou outra vez envergonhada.
_ Se com um namoro meu pai surtou, com um casamento ele morre. -Maria Luísa comentou e acabou que todos ouvimos e caímos na gargalhada.
_ Sogrão, sogra... precisamos conversar. -coçou a nuca, ainda de mãos dadas com a nossa filha.
_ Acho justo.
_ Luan. -olhei feio para ele.
_ Olha foi difícil engolir um namoro, uma gravidez... mas agora é um casamento. É de um casamento que estamos falando, pra vida toda. Dou a maior força e vocês têm o meu consentimento desde que queiram realmente isso. -falou sério.- Você rapaz, sempre fez minha filha muito feliz. Como amigo, como namorado e agora como noivo e futuro marido espero que faça o mesmo.
_ É o que eu mais quero.
_ E você também Melissa, toma jeito viu. Parabéns, filha. Está deixando esse pai aqui cada dia mais velho. -abraçou os dois e eu fiz o mesmo, com lágrimas de alegria nos olhos.
_ Faço muito gosto desse casamento, muito mesmo.
Essa foi a novidade do jantar de ano novo!
Melissa, minha filha mais velha estava noiva. Uma mulher prestes a subir no altar, não estou nem acreditando. Mas estou muito feliz que seja com alguém que ela ame e que a ame no mesmo cuidado, carinho e intensidade.
Luan aproveitou o jantar sem falar muito no assunto e eu respeitei esse tempo dele. Muitos vieram falar conosco a respeito e ele foi de poucas palavras.
Depois de comemorarmos bastante essa entrada com o pé direito, eu desci para dormir com as minhas meninas. Malu e Helena. Luan ficou bebendo com os amigos e não voltaria tão cedo. Mas é ano novo e ele tem o dia todo de folga, precisa aproveitar!
~.~
Juro que deixo os comentários com vocês. E aí? Surpresas? rs.
Essas festas de fim de ano vieram com tudo na nossa fanfic. Primeiro o natal em família e depois disso o ano novo com a família, amigos mais próximos e um pedido de casamento. Não aguento não, gente! ❤
PS: Um feliz natal para cada uma de vocês e suas famílias. Que tenha sido um natal lindo e que este espírito natalino perdure dentro de cada um de nós. Que não venhamos nos ater a uma data simbólica para declarar e demonstrar amor, perdoar e pedir perdão, ser feliz! E comer né gente, porque essa parte do feriado nós super levamos a sério. Grande beijo meu para vocês, amo! ❤
(Feliz Natal atrasado mais tá valendo ❤)meu Deus Melissa vai casar que lindo não vejo a hora do casamento kkkkk continua 🙏
ResponderExcluirAtrasado vale sim, rs. Obrigada, lindona!
ExcluirSim, Menardo vai casar. SCRR. ❤
Lindo, lindo, muuitoo lindo 👏👏😍😍
ResponderExcluirContinua....
Feliz Natal !!
Obrigada, Kari.
ExcluirContinuei, corre.
Posta mais um coração 🙏🙏🙏🙏
ResponderExcluirPostei Jhuly!
ExcluirVolta amore continua por favor ❤🙏🙏
ResponderExcluirVoltei e continuei rs
ExcluirCade vc mulher to com saudades já...sumiu Porque ❤ continua
ResponderExcluirMulher, estou aqui. Demorei, mas cheguei. Sorry! ❤
Excluir