Capítulo 9

Narrado por Luan
  Cara...Fiquei bravo com a Fernanda por ela ter deixado a Piroca encher a cara daquele jeito, mas ela tinha razão. Minha irmã era quem tinha que controlar. Depois que entrei perguntando onde dormiria e ela deu a ideia de ser no mesmo quarto que ela eu animado. "Animado é pouco, imagina aquela gostosa dormindo com a bunda virada pro meu pau. Êta, Fernandinha, fim de semana vai ser pouco pra nóis!"

_ Poderia deixar de me comer com os olhos e dizer se tudo bem ou não? -disse ela provocativa e me tirando de meus devaneios- Hein!?
_ Nunca te diria não, gatinha. -respondi segurando seu queixo-
_ Acho melhor meu irmão dormir comigo, Fê. -Bruna enxerida dando palpite, enquanto Fernanda prestava a atenção no que ela dizia- Já que meu irmão fala dormindo e se mexe demais, eu tô acostumada. -sorriu e Fernanda me olhou.-
_ Relaxa, Loirinha. Coisa mais difícil é eu dormir quando venho pra cá. Seu irmão terá a cama pra fazer o que quiser... "Por que essa mulher me provoca hein!?"

  Ela subiu e me apresentou a suíte, e que suíte. Coisa bem de rico mesmo, bem mobiliada, cama enorme e tinha um closet. Deixei minha mala perto da porta e me sentei na cama enquanto ela dizia onde ficava cada coisa, mas eu não estava escutando uma única palavra. Só via sua boca se mexendo e me atentava mais em olhar seu corpo coberto por um biquíni azul claro que deixava ele bem mais exposto e lindo.

_ Vai ser difícil de falar com você. -falou emburrada, revirando os olhos.- Para de olhar desse jeito. Parece que nunca viu mulher! -cruzou os braços.-
_ Desculpa, ainda não me acostumei com a ideia de dormir com você.
_ Pensei que... -me olhou a maior cara de safada- ...Não pensei nada. -suspirou.- Pode tomar banho se quiser, aproveita e liga no gelado pra acalmar seu amigo aí embaixo que por sinal é bem grande. -jogou um beijo, piscou e saiu do quarto me deixando com um sorriso idiota na cara.-

  Tirei a camisa, o tênis e as meias, abri o zíper da calça e antes de tomar um banho frio para acalmar os ânimos, tirei uma foto para mandar via Snapchat. Tinha feito um há pouco tempo: luansantana.ls Não eram todos que tinham, mais amigos mesmo e alguns fãs. "Legendas ousadas são as melhores..."

_ Amiga, voc... -estava distraído quando uma loira entrou no quarto estava toda molhada, uma cara de surpresa. Logo mordeu os lábios.- ...Meu deus! De onde você saiu? -veio até mim na maior cara de pau, segurou meus ombros e desceu uma das mãos que parou na minha cueca porque eu segurei.. "Eita loira saliente viu."-
_ Oi. -sorri.- Está procurando a Fernanda?
_ É. Eu vim pra saber se ela iria pra praia agora de noite, já que ela dormiu a tarde inteira. -respondeu sem ficar vermelha.-
_ Ela desceu não tem muito tempo, mas se quiser ficar aqui e me acompanhar no banho, eu não me importo. -ela se surpreendeu, abrindo a boca e deixando um grunhido escapar.-
_ Proposta tentadora, mas fica para uma vez. -me roubou um selinho e saiu rápido de perto.-

"Tenho que me controlar, é muita mulher gostosa e não posso ficar duro sempre que ver uma." 

Chacoalhei a cabeça pra ver se os pensamentos iam embora e fui tomar um banho, na verdade tomar uma ducha fria pra dar jeito no Luanjr. Saí do banheiro de cueca boxer vermelha, toalha no pescoço e ainda descalço. Peguei minha mala e entrei no closet para trocar de roupa.

_ Não acho nem um pouco justo eu dormir com a irmã dele e você dormir com ele. -estava secando os cabelos quando ouvi a conversa.-
_ Aí, Lila. Dormir na mesma cama não quer dizer nada. Se quiser pode ficar com ele aqui ué. Não faz a menor diferença.
_ Ah não!? Como não!? Minha filha, você viu aquele homem?
_ Já esqueceu que eu e ele já provamos um do outro? -gargalharam-
_ Jamais. Queria ser uma mosca pra ver ele te fodendo naquela balada. Você tem uma sorte do cacete. -ela gritou ao se jogar na cama. Dei risada e fui me vestir, coloquei uma bermuda escura e uma regata clara, mas não branca. Ao sair do closet as duas me olharam e riram.
_ O papo estava bom? -perguntei parando de frente para elas.-
_ Com o assunto aqui pode ficar ainda melhor, juro. -era a mesma loira de uns minutos atrás.-
_ Luan, Dalila. Dalila, Luan. -Fernanda nos apresentou de maneira rápida, mas apresentou.-
_ Prazer. -falei pegando sua mão e lhe puxando para um abraço e um beijo no rosto.-
_ Satisfação, porque o prazer vem depois. -falou baixinho no meu ouvido e riu.-
_ Opa, com certeza! -respondi animado.-
_ Odeio segurar vela, hein!
_ Claro que não, Nanda. -Dalila dizia- Você nunca segura vela. -ria demais.- Então, Luan...Estávamos indo pra praia. Topa?
_ Bora.

  Dei espaço para que elas fossem na frente e depois de pendurar a toalha desci atrás delas. Realmente a casa estava cheia, quando cheguei lá embaixo os olhares voltaram-se para mim. "Era sempre assim, Luan Santana! Luan Santana! Parecia que eu nem era uma pessoa normal, cara."

_ Gente, mas a Fê está cada vez mais subindo o nível. -uma morena sorria ao dizer isso pra mim.- Oi. Marília. -estendeu a mão.-
_ Oi, tudo bom linda?
_ Ótimo! -respondeu animada e me secando completamente. "Acabo de descobrir que as mulheres que se encontram nessa casa são todas desinibidas. Elas encaram mesmo, secam na cara dura. Não tô acostumado com isso não rapaz."
_ Acho bom aquietarem as calcinhas, e as cuecas também. Luan veio se divertir, e é uma pessoa normal. Então. Por favor! -Fernanda falou e saiu da casa indo pro lado de fora, alguns deram risadas, outros fizeram caretas, mas ninguém contestou-

  A praia era somente atravessar uma rua deserta, e já estávamos lá. Por ser de noite não tinha ninguém, mas só "nossa" galera já encheu.
  Ficamos por horas e horas ali, bebendo e conversando, me enturmei rápido com o pessoal. Os caras eram bem bacanas e as mulheres tinham um papo bom, falavam de tudo. Tudo mesmo.

_ Olha, o papo está maravilhoso. Mas, preciso dar um mergulho, senão irei ficar bêbada antes da hora. -Lari dizia se pondo de pé, e tirando o shorts. Foi o momento de alerta. Não teve um único homem que não olhou.- Vamos Fer !? -Fernanda apenas assentiu e se colocou de pé, o curioso é que ela não estava de biquíni. Tirou o vestido florido que estava vestida ficando somente de calcinha e sutiã. "Puta que pariu, cara! Que corpão hein. Assim o Luanzinho aqui não aguenta."-

  As duas seguiram e invadiram o mar. Continuei ali bebendo moderadamente e conversando, mas sem desviar a atenção do que acontecia na água. Estava imaginando aquela lingerie de renda transparente.

_ Pi? Tô passando mal! -acordei pra vida quando a Bruna me chamou já fazendo careta, pondo a mão na altura do estômago.- Eu quero vomitar! -revirei os olhos e me levantei levando ela até uns coqueiros que ali tinham e segurei seus cabelos enquanto ela colocava toda a bebida pra fora. "Vim pra aproveitar e agora tô de babá."

_ Você não vai tomar mais uma gota de álcool. Tá me ouvindo? -ela assentia- Olha isso, Bruna. Pra que beber desse jeito?
_ Não briga comigo, Pi! Me desculpa. -ela estava chorando, seu rostinho de boneca já estava vermelho-
_ Não estou brigando com você, Piroca. Para de chorar. -ela soluçava e eu paciente ali com ela.- Vamos voltar, vai. Já chega por hoje.

  Mesmo contra a vontade dela retornamos à casa que estava "vazia". Subi as escadas e caminhamos em direção ao quarto que ela estava, lhe dei banho gelado, troquei sua roupa e ainda sequei seus cabelos enquanto ela reclamava de dor de estômago. Depois de seus cabelos secos, deixei ela sentada e fui buscar água, água bem gelada e assim que bateu no estômago ela correu pro banheiro e vomitou mais. "Sassinhora, tomou toda a cachaça do Guarujá!"
  Mas depois me deitei com ela. Pondo sua cabeça em meu peito e ela dormiu, e para não deixá-la sozinha acabei abraçado com ela.

Narrado por Fernanda
  Quando voltei pra areia, coloquei o vestido e quando olhei vi que faltava gente. Na verdade, os dois irmãos. Matheus quem me contou que a Bruna ficou mal e ambos voltaram pra casa.

_ Vou lá, saber se está tudo bem. -tirei o excesso de água dos cabelos e calcei meus chinelos voltando pra casa.

  O silêncio era grande. Procurei no andar de baixo e nada. Subi as escadas e fui direto no quarto "dela". Bati na porta e fui abrindo devagar. Bruna estava jogada na cama dormindo, olhei e nem sinal do Luan.

_ Oi. -disse baixo e me dando um susto, que o fez dar risada.- Desculpa.
_ Tudo bem! Quase morri, mas de boa. -sorri sem mostrar os dentes.-  Como ela está? Fiquei preocupada, prometi a minha mãe que cuidaria bem da filha da dona Marizete.
_ Cachaça! Vai dormir e acordar com uma puta ressaca. Só isso. -deu de ombros.-
_ Bom, como eu sou perita nisso...Trouxe alguns remédios, vou buscar e trago para ela tomar assim que acordar. Cabeça dela vai estar explodindo.
_ Tá bom. Eu espero aqui?
_ Pode ser. -sorri. E saí.-

"Que irmão carinhoso. Nem parece o cantor safado, sem vergonha que engravidou uma little bitch qualquer!"

[*Little Bitch: Putinha.]

  Revirei minha necessarie e encontrei diversos comprimidos. Dois deles separei para a Bru e fui até o quarto levá-los. Luan agradeceu e então voltei pro meu quarto. Tomei um banho rápido e quando saí, coloquei meu pijama e dormi. Já que eu não tinha nada de interessante pra fazer.

[Pouco tempo depois.]

  Abri os olhos depois de escutar um barulho mínimo. Olhei e Luan havia derrubado sua mala. Ficou bravo e até xingou baixinho. "Me xingar na cama ninguém quer né!?"

_ Tudo bem aí!? -perguntei bocejando.-
_ Tudo. Eu só, ia trocar de roupa e deitar. Tô cansadão, pô.
_ Hum. E vai deitar aqui comigo? -ele olhou sorrindo, mordeu o lábio inferior com uma certa sensualidade me fazendo respirar fundo e sentir calor. "Meu deus! Esse homem existe? Ou é só uma miragem?"- Hein?
_ Sim. Sua amiga me expulsou do quarto. -coçou a cabeça.- Tem espaço pra mim aí?
_ Minha cama é igual coração de mãe. Sempre cabe mais um. -ri maliciosa e ele me acompanhou enquanto tirava a regata e sua bermuda. Eu estava hipnotizada e tinha total consciência disso... Ele vestiu uma samba-canção por cima e entrou no banheiro.-

"Como ter sono diante de um corpo desse? Sendo que...Ele vai deitar bem aqui do meu ladinho e eu poderia usufruir dele descaradamente? Difícil né?"

  Quando ele voltou e se deitou ficamos nos olhando, ele tinha um sorriso sacana nos lábios. E sua boca estava chamando a minha. Não pensei duas vezes em me aproximar, mordia sua mandíbula e dei selinhos em seus lábios. Já sentia sua mão inquieta na minha bunda me pressionando contra o corpo dele. "Corpo quente. Corpo definido. Corpo excitante! Fernanda está ficando mo lha din nha! Ah! Que delicia de beijo." Lembrei da vez em que ele me deixou na vontade, então sorrateiramente enfiei a mão dentro de sua cueca e toquei seu membro firme.

_ Ah! -ele gemeu entre o beijo.-
_ No ponto. -comentei tirando-o de dentro dela, ela não estava em pé ainda...Mas não precisaria de muito.-

  Ainda o beijando, massageava-o devagar apertando mesmo, sentindo ele crescer em minhas mãos. 

"Sua ereção já apontava na minha barriga, e eu já estava pulsando. Louca para ter ele dentro de mim, me rasgando, me fodendo, me deixando de pernas bambas."

_ Oh, Fernanda! -ele gemia jogando a cabeça pra trás.- Me chupa, gatinha! -sussurrava mexendo em meus cabelos.-
_ Não. Vamos dormir, você disse que estava cansado. -ele me olhou triste, fazendo biquinho.-
_ Quero te foder mais uma vez, naquele banheiro não foi o suficiente! -"Esse cantor me deixou de boca aberta! Me foder de novo? Gente, e a vergonha na cara fica aonde!?"- E vai ser agora.

  Quando ele disse "E vai ser agora." Nós viramos na cama e ele ficou por cima de mim, segurando minhas mãos acima da cabeça e sorrindo maliciosamente. Mordia os lábios, ele soltou minhas mãos e subiu minha camisola, eu estava com uma calcinha fina, bem fina que ele rasgou e quando fez isso ele já estava posicionado entre as minhas pernas. "Ôh meu deus! Vai ser agora que eu morro de prazer!"
  Luan separou bem minhas pernas, empurrou meus tornozelos ao encontro do meu quadril e quando eu estava exposta ele ao invés de enfiar logo ainda ficou fazendo doce. Passou a mão no meu sexo encharcado e depois levou os dedos na boca chupando.

_ Gostosa!
_ Me prova, então! -falei com a voz falhada já de tamanha excitação. Ele sorriu.-
_ Agora! -"Senti um tom ainda mais excitante em sua voz, e que voz, meu deus!"-

  Ele enterrou seu membro duro e grosso dentro de mim que dei um grito quando ele foi inteiro. Luan riu e selou meus lábios, respirou fundo e se retirou, voltando rápido em seguida. "Cacete! Que delícia!"

_ Ah, faz de novo! -pedia olhando em seus olhos, vendo neles chamas.-
_ Com prazer! -segurou minha cintura e socou forte, e bem rápido.-

  Estava sendo arrebentada, ele fodia bem, metia até o talo e velozmente. Suas bolas batiam com força na minha bunda, eu gemia feito uma cadela no cio e ele metendo, além de massagear meus seios ou apertá-los. Abracei forte suas costas e cravei minhas unhas e seus ombros e a cada vez que ele metia eu arranhava duas costas de fora a fora. Ficamos naquela mesma posição, mas eu estava cansada de ficar daquele jeito e nada de gozar. "Emoção demais, dificultando meu lindo e precioso orgasmo."

_ Para, eu vou gozar e tô sem camisinha! -"OK. Isso foi broxante."-
_ E eu como fico? -perguntei emburrada, revirando os olhos.-
_ Vira de quatro, agora! -seu tom de voz era autoritário, eu gostei disso, sentia minha intimidade pulsar. "Ah que vontade de dar pra esse homem."- Delícia! -deu um tapa na minha bunda que ardeu.-

  Ainda com as pernas afastadas e com o rosto no travesseiro, ele enfiou seu dedo e rodeava me fazendo voltar a gemer alto pedindo por liberação. Ele não parava e quando eu está quase no ápice, aquele vagabundo parou de novo. "Filho da puta!"
  Senti suas mãos voltarem a massagear meus seios e beijos em minhas costas que desciam a medida que sua mão escorregava também. Quando ele já beijava minha bunda, não demorou para que eu sentisse sua língua gelada em mim que estava fervendo. Ela entrava e saía sem pena, sugando e chupando com força. Luan com os dedos circulava meu clitóris e não demorou para que eu perdesse as forças e gozasse na sua língua.

_ Ãn! -meu grunhido escapou e eu caí sobre a cama, virando de barriga pra cima e ele ainda estava em pé. Vi então levar a própria mão até seu membro e bater punheta até que o jato de sêmen que caiu sobre os meus seios.- Uau!
_ Safada! -ergui um pouco a cabeça e ele subiu por cima de mim e dessa vez enfiou aquele mastro na minha boca, eu cheguei a engasgar.- Calma, Nandinha! Devagar. -e lentamente ele entrava e saía da minha boca, eu estava desconfortável, mas nada que uma massagem no pescoço não resolvesse...

  O fiz chegar ao limite e depois caímos os dois exaustos na cama. Suados, sem força nem pra levantar uma única mão. Ofegantes! Mais satisfeitos!

~.~

  Êta meu deus! Esses dois viu. Gostaram!? Não se assustem meninas, a coisa vai ficar mais light. (Eu acho, né!?)