{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Capítulo 135

Narrado por Fernanda
  Alguns meses depois e pouco coisa havia mudado. Os rumores sobre uma crise no meu namoro com Luan foram esquecidos dando espaço à suspeitas de gravidez porque eu passei mais nos dois shows seguintes, e isso repercutiu. Porém, nada mais era do que intoxicação alimentar.
  Enfim... Estávamos no mês de Agosto! Precisamente no dia 25, dia em que meus afilhados completavam mais um mês de vida e posso afirmar com certeza que estão as coisas mais lindas que uma madrinha pode ter. Amo-os muito. Muito mesmo. Amo tanto que mal amanheceu o dia e aqui estou eu já na casa da minha amiga organizando mais uma festinha de Mêsversário e não vim sozinha trouxe minha Princesa que eu não desgrudo, e levo comigo pra onde der. Ainda mais que era um domingo e não tinha escola.

_ Amo chegar na hora de comer. Adoro! -falei me sentando à mesa, depois de ter ajeitado Melissa no lugar dela.-
_ Amo quando tenho visitas falantes. Porque sim, meus babys me fazem companhia... Só que eles não conversam muito de uma maneira que eu entenda.
_ Mas, é fofo. -risos.- Falando neles, ainda dormindo?
_ Graças à Deus! Eles não param, nunca vi bebês tão agitados como eles.
_ Melissa era quietinha, né amor.
_ Era sim, tia Lila.
_ E por que a Bruna não veio? -perguntou fazendo bico.-
_ Porque hoje ela e o Rafa tinham a consulta pra saber o sexo do bebê e vão ver o salão onde vai ser o Chá de Fraldas.
_ Ah sim, já está chegando!
_ Sim. E o bebê se escondendo todo esse tempo que falta de sorte.
_ Pra mim ela poderia fazer um suspense, uma bela de uma surpresa para todos inclusive eles.
_ Minha sogra morre e ela também de ansiedade. Sabe que o Luan já comprou todo o agasalho de bebê do Corinthians? Porque cismou que é um menino, sem contar que ele deve estar mais nervoso que o próprio pai da criança. -respirei.-
_ Papai disse que vai ser um menino que vai ajudar ele cuidar das muié da casa. -Melissa comentou ainda comendo.-
_ Tá vendo. Vou ficar é louca com isso.
_ Vai, é? -riu.-  Vai ficar mais louca ainda quando for o seu.

  Não paramos de falar um minuto sequer, ficamos um pouco em silêncio quando os bebês acordaram e ela subiu para dar banho neles e continuei com a Mê que demorava um pouco mais pra comer.

_ Mamãe, quando o papai volta hein. Faz muitos dias que eu não vejo ele.
_ Ele disse que chega na quinta se tudo der certo, vamos torcer né meu amor.
_ Eu tô torcendo, tô rezando todo dia pra ele voltar.
_ E continua assim meu anjo. -beijei sua testa.-

  Assim que ela terminou seu café nós subimos deixando a bagunça para a Adriana, que era a empregada da Lila arrumar. Subimos devagar e ao chegar no quarto os dois estavam na enorme cama de casal mais que acordados e lindos, sorrindo.

_ Oi amores da Dinda. -falei chegando bem perto e enchendo-os de beijos e apertando muito. Melissa se sentou na cama e ficou mexendo nos brinquedos ali espalhados.- Vem falar com eles filha.
_ Mas, eles nem fala mamãe. Nadinha, só chora. -Lila riu.-
_ Sem ciúmes gatinha, sua mãe é deles e sua.
_ É minha primeiro. -falou fazendo bico.-
_ Dá um abraço na mamãe, e neles.
_ Tá.

  Melissa não era muito ciumenta com os meninos, eu lhe ensinei a cuidar deles como irmãozinhos e saber dividir a atenção. Vez ou outra que rolava um ciúmes maior, geralmente quando ele estava de mal humor, ou ansiosa por algo.

_ Vontade de não soltar mais.
_ Não pode, porque são meus. Me ajuda a trocar eles amiga.
_ Claro. Quer me ajudar Mê?
_ Eu posso, tia?
_ Pode meu amor, você pode tudo.

@fermarques: 7° Mêsversário dos meus Joãos ❤ Ôh meu deus! Madrinha está ainda mais babona, amo muito, aperto e abraço e beijo de monte. Parabéns meu amores, João Pedro e João Miguel. #MeusPrincipes #DindaAma #DindaMima #DindaNãoViveSem 

                                 (...)

  Foi uma tarde bem agradável e entre amigas. Sim, a Bruna veio e algumas amigas da Lila também. Ficamos até de noite e fui deixá-las em casa e seguir pra minha.
  Cheguei e estava de noite, o pessoal já tinha ido embora. Lupy estava na sala perambulando, até me assustei quando o vi descendo as escadas. Ainda bem que ele me reconheceu, senão teria virado jantar de um tigre.
  Fechei a porta e já fui descendo do salto, soltando os cabelos e largando tudo em cima do sofá, bolsa, carteira, celular... Opa,  celular não pode que fiquei de receber uma ligação muito importante... Quer dizer, eu sempre recebia e sempre o mesmo horário. Corri pro banheiro e fui fazer xixi estava com a bexiga estourando de tão cheia. Assim que dei a descarga, lavei as mãos e estava pronta pra fazer um coque o celular começou a tocar.

_ Oi Pichuletinha.
_ Oi amor, boa noite. -atendi apagando a luz e saindo do banheiro.- Tudo bem?
_ Comigo tá tudo ótimo minha linda e você? Como passou o dia?
_ Bem demais e nas melhores companhias possíveis.
_ Eu sei (riu) vi as fotos e alguns vídeos no snap.
_ Sempre o snap... -revirei os olhos.- Mas... Foi bom viu, os docinhos estavam uma delícia.
_ Guardou pra mim?
_ E desde quando você pode?
_ Desde quando você vai me ajudar perder as calorias depois.
_ Safado.
_ Com saudades... Amor, liguei pra Piroca hoje...
_ E aí, descobriu alguma coisa (risos)?
_ Ela não quis me contar, mas eu sei que ela te contou.
_ Não contou não.
_ Contou, contou sim que eu sei. E olha... Você é minha namorada, tinha que me ajudar a ganhar mais essa.
_ Mas, essa?
_ Falei demais cara...
_ Luan...
_ Eu e meu cunhado fizemos uma aposta uai.
_ E apostaram o que Luan?
_ Nada demais amor, nem se preocupa.
_ Luan Rafael...
_ Uma moto.
_ Qual é o problema de vocês dois?
_ Amor, relaxa...
_ O dinheiro é seu mesmo. Mas, apostar o sexo do seu primeiro sobrinho e afilhado é sacanagem.
_ Eu vou ganhar, e te levo pra dar uma voltinha.
_ Você pilota desde quando?
_ Desde quando eu sei conduzir um jetsky.
_ Vontade de te socar!
_ Soco de amor não dói não, Princesa pode bater à vontade que não dá nada...

  Luan já falava mais que a boca e por telefone o assunto triplicava. Deu tempo de comer bolo de sorvete, torta de frango com catupiry, um brigadeiro... Hmmm... E doritos com nutella.

_ Cê só mastiga, eu hein...
_ Deu fome, deixa eu comer...
_ Imagina esse monte de coisa misturando na sua barriga, o chocolate com o catupiry e o frango...
_ Eu vou vomitar! -larguei o celular em cima da bancada e corri pro banheiro mais próximo, levantei a tampa do vaso e coloquei tudo pra fora e quando pensava na mistureba vomitava mais ainda, arrisco dizer que tudo o que eu comi de tarde saiu também. Levantei limpando a boca, dei descarga e fui escovar meus dentes e tirar aquele gosto ruim da boca. Voltei pra cozinha e joguei o restante tudo no lixo, não aguentava mais ver na minha frente.-
_ Fernanda, fala comigo amor, eu tava brincando... Nanda?
_ Calma tô aqui...
_ Tá passando mal? Quer que eu ligue pra minha mãe?
_ Eu tô bem tá, relaxa. Foi só nojo mesmo de tudo isso misturando no meu estômago e...
_ Não precisa falar mais não, vai que cê chama o Raul de novo.
_ Besta!
_ Não vai comer mais nada não gulosinha?
_ Não, muito obrigada mas tudo o que eu quero agora é dormir que eu estou podre.
_ E banho?
_ Só amanhã. Tô com preguiça de tomar banho. -ainda conversamos mais um pouco e nos despedimos. Eu estava com sono realmente e queria cama, nada mais que isso.

                                  (...)

  Segunda-feira passou tranquila. Na terça também, quer dizer, tirei a noite para acompanhar meu sogro em um show do Luan que teria em Campinas. Um pouco longe, mas eu queria ir por estar com saudades do meu Branquelo.

_ Vou ter que abastecer. Se quiser aproveitar e já comprar alguma coisa...
_ Queria mesmo comer um melão bem docinho, mas aqui não vai ter né... -falei triste.- Não vou querer nada não, Amarildo.
_ Eu vou e volto rapidinho.
E ele não demorou mesmo, seguimos viagem e quando chegamos no local do show, estacionamos o carro e descemos depois que peguei minha bolsa.
_ E esse frio meu deus!
_ Em São Paulo não tava tudo isso não, chega mais aqui. -ele estava todo quentinho, me abraçou de lado e fomos andando rapidinho. Na entrada precisamos nos identificar, e mostrar a credencial e então tivemos acesso ao corredor dos camarins.- Bora, lá?
_ Agora. -sorri e entramos.- CHEGUEI AMOR! -gritei de propósito dando um puta de um susto nele que largou o ursinho que segurava e ficou que nem uma estátua.-
_ Porra! -começamos a rir e ele ainda meio lento.- Você e meu pai? Mas...
_ Estava com saudades... -falei indo até ele.- Oi meninos. -mandei beijo pros outros e finalmente cheguei onde eu queria... Seus braços.- Oi amor. -ri.-
_ Oi minha linda. -cheirou meu cangote.- Tá cheirosa...
_ Obrigada cheiroso. -risos.-
_ Paizão cuidou bem de você?
_ Uhuum... -começamos ali um beijo, mas eu comecei a sentir um cheiro bom e vem forte, fui parando aos poucos e ele querendo continuar.- Hmm.. Calma aí amor, tá sentindo esse cheiro?
_ Que cheiro, Nanda? Continua me beijando. -colocou a mão na minha nuca.-
_ De frutas, nossa deu até água na boca. -falei me soltando dele e abrindo os olhos, mirando diretamente na mesa onde estavam aquelas frutas lindas e com uma cara ótima.- Nossa, melão...
_ Você parou um beijo por causa de um melão? -eu já estava comendo e ele de braços cruzados.- Não tô acreditando nisso... Pai...
_ (ria) Ela queria esse melão desde a hora que parei pra abastecer. Deixa ela comer.
_ Isso mesmo sogrão, me defende. -risos.-
_ Tá que só come, vou te contar viu.

  Estava bem docinho do jeito que eu queria. Comi uns quatro ou cinco pedaços, tomei água e fui sentar no sofá que tirando os saltos e pondo os pés pra cima. Ele estava indo atender os fãs no camarim ao lado e eu fiquei no maior papo com o Heman... "Luan troca um personal gato por um mais gato ainda, ok. Né... Que seja sempre um homem e se for uma mulher que seja lésbica!" Ele tinha um papo legal e quase conseguiu me convencer de que academia era bom até para as magras como eu.

_ Tem ballet fitness, já ouviu falar?
_ Já, mas não ponho muita fé não. Porque são coisas bem diferentes, né e... De repente.
_ E que meu negócio é mais musculação mesmo, exercícios de fortalecimento muscular. Não que o ballet não seja, mas a coisa aqui é mais pesada (risos).
_ Mais bruta, mais machista. Te traduzi.
_ Machista não vai, tem mulheres que preferem.
_ Ballet soa mais delicado, e o resultado pra mim, na minha visão é ainda melhor...  -conversamos um pouco mais e percebemos que falamos mais de 15 minutos quando o Luan entrou já procurando por sua primeira troca de roupa pro show.-
_ Conversa tá boa aí hein, tô de olho.
_ Besta. -nem liguei, continuamos falando agora de exercícios durante uma gestação e até o Rober entrou no assunto. Ficamos ali até Luan terminar de aquecer a voz e juntar o pessoal da banda. Fizemos juntos a oração e ele seguiu pro palco, e eu fiquei um pouco mais pra trás porque tinha que calçar meu salto e ir pro palco, óbvio que para a lateral.-

  Fiquei ali o show inteiro, dei tchauzinho para os fãs que estavam na grade e me viram ali. Quando o show chegou ao fim, desci indo pro camarim... Luan estava logo atrás de mim, entrou e trancou a porta.

_ Pra que trancar a porta? -olhei sem entender.-
_ Porque o que vamos fazer aqui não precisa de ter platéia.
_ Hmm... E o que vamos fazer? -perguntei maliciosa, sorrindo de orelha a orelha.-
_ Amor. -tirou a camisa e jogou em cima da cadeira vindo pra frente e me puxando pelo braço, quando estava junto à ele seus braços abraçaram minha cintura e logo fui conduzida à um beijo. Luan era muito sem vergonha, mas que eu ainda. Quando dei por mim já estava sem minha calça, sentada em seu colo com a calcinha de lado e sentindo seu membro indo fundo, entrando e saindo rapidamente e pra não gritar alto, ou gemer muito alto Luan me beijava ou eu o mordia no ombro, peitoral até que chegou ao ápice.
_ Nossa! Em tempo recorde. -falei rindo junto com ele.-
_ 20min. -ri.- Vamos embora?
_ Vamos. Minha viagem é longa de volta pra São Paulo com o meu sogro.
_ Vocês vão voltar mesmo hoje? Por que não vão amanhã de manhã?
_ Porque amanhã de amanhã eu trabalho.
_ Você é chefe, pode chegar tarde.
_ No seu planeta. Tenho que dar o exemplo meu lindo.
_ Aí que chefe exemplar, e gostosa. Trabalha bastante homem lá, né amor?
_ Trabalha, mas tô lá a tanto tempo que nem me notam mais.
_ Du vi do. -falou vestindo sua camisa e abrindo a porta assim que viu que eu estava pronta.-
_ Tudo certo por aqui casal? Camarim está inteiro?
_ Inteiro sim, e com o meu cheiro também. -falei rindo e entrando no banheiro. Limpei o suor do meu rosto, o batom borrado e voltei pro camarim pra pegar minha bolsa e retocar o que precisava. Meu sogro estava apenas me esperando enquanto conversava mais com Luan e Rober.- Podemos ir sogro.
_ Então bora que a viagem é longa.
_ Tchau amor, até quinta. -nos beijamos outra vez ao som das vozes nos zoando, dizendo que não conseguimos fazer outra coisa.- Tchau meu baixinho mais lindo, aparece lá em casa viu.
_ Aparece não, que isso...
_ Vai também Heman.
_ Ê laia viu.
_ Você vai estar lá ué, o que tem demais encontro de amigos.
_ Sendo assim pode, né cara.
_ E você Berton, só entra se tiver com os meus bebês e minha amiga.
_ Nem vou então. -risos.- Brincadeira, comadre.
_ Me aposento de vocês. Cadê o Well hein?
_ Abre a porta que cê acha. -Luan disse se soltando do abraço.- Bora cambada, que eu tô com fome.
_ Também, porque essas frutas não taparam nem o buraco do meu dente.

  Ele riu me chamando outra vez de gulosa, mas eu estava com fome apenas. Saímos do camarim, nos despedimos do Well e fomos pro estacionamento e lá saímos direto pra pegar estrada.
  Aquele frio, vento gelado e estrada vazia. Pra preencher o vazio e talvez uma tentativa de diminuir a viagem ligamos o som bem baixinho e fomos conversando, perto da entrada que nos traria pra casa duas motos grande se aproximaram em questão de segundos, Amarildo pensou em continuar seguindo, mas começaram a bater forte no vidro e ele parou.

_ Desce do carro, agora! -olhei pro lado morrendo de medo, vi um revólver e meu medo triplicou. Descemos já com as mãos pro alto, fomos revistados e nos colocaram na beira da estrada.-
_ Pelo amor de deus! Não nos machuque!
_ Cala a boca!
_ Essa patricinhas é sempre a mesma história. -disse o outro.-
_ Chega de conversa mano, vamos logo embora.
_ Eu levo o carro. -ligaram a moto e saíram, o outro entrou no carro e sumiu.-
_ Meu deus! E agora!? Sem celular, sem dinheiro nenhum, sem o carro... Estamos sozinhos no meio do nada! -comecei a chorar desesperada. Estava com muito medo de que a situação pudesse piorar.












~.~
  Eita Geovanna! E agora?

10 comentários:

  1. Deixa eu contar ate dez pra não te matar...........
    EU NÃO ACREDITO
    Como vc faz isso comigo cara??! Terminar o capítulo assim?
    Numa possível gravidez e um assalto!!! To putaaa contigo serio vontade de te bater..
    AARRGGGHHHH NANA, VOU DORMIR CURIOSA AGR E TER Q ESPERAR ATE AMANHA A NOITE

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    1. Porque você quer me matar? Menina, quer me assassinar sempre nos capítulos polêmicos, tô ficando com medo já.

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  2. Pera, eu li o final direito?!!! Como assim assalto Geovanna você tá doida?! Ela está prenha com certeza, quero logo os babys Gurgell Santana 👏👏👏

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  3. E agora é vai acontecer com eles e será que a Fernanda tá grávida ,anciosa pelo próximo

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  4. Será que ela tá grávida mesmo???
    Tomara.kkkkkk
    mais um baby
    e um deles ia ser top

    oi?
    Como assim? ??
    Que foi isso genteeeeee
    continua que to nervosa
    kkkkkkkk
    vaiiiiiiiii
    cuidaaaaaa

    to doida

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  5. Uhmmmm prevejo bebê a bordo hein hahahahahahaha Ge voltei, acho q o cantô vai se papai de novo hein hahaha ai meu coração, imagino a cara da Fer kkkkk, mas tbem tô preocupada com esse assalto, com medo.... mas continua e viu tem capítulo bomba no blog tá bjo!

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    1. Voltou e não suma que eu sinto saudades!
      Vou continuar sim amor, e li seu capítulo r comentei. Tá show, muito top!

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!