{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Capítulo 132

Narrado por Fernanda
  Foi um dos shows mais lindos que eu pude presenciar, assisti do camarote mesmo na companhia da Arleyde e algumas conhecidas dela. Fui apresentada como namorada do Luan, isso me deixou desconcertada, mas não falei nada e continuei ali.
  Ao fim, depois que o local foi se esvaziando nós voltamos ao camarim junto com as fulanas, cumprimentaram o Luan parabenizando pelo show e aquela tietagem toda: fotos.

_ Vamos, né? -falei olhando as unhas demonstrando desinteresse por aquele momento, que no fundo nada mais era do que ciúmes e ele percebeu. Tanto que riu e continuou com as mulheres, Rober também se ligou e tentava prender o riso enquanto elas olhavam sem entender.- Vou tomar uma água. -falei me levantando e indo em direção à porta.-
_ Aqui tem amor, ali na mesa. -o fuzilei com os olhos, revirando-os em seguida.-
_ Quero bem gelada, trincando. Vou buscar no bar do camarote. -disse pondo a mão na maçaneta e abrindo a porta, saí em passos lentos na verdade estava com o celular, mandando mensagem pra Lila contando sobre a minha viagem com o Luan.-
_ Perdida por aqui? -escutei uma voz e senti mãos segurarem meus braços.-
_ Eu te conheço? Tá me segurando por quê? -perguntei toda séria e de maneira rápida me esquivando.-
_ Calma boneca.
_ Boneca não que eu não te dei liberdade. Aliás, não sei nem porque estou te dando atenção. Licença! -dei um passo pra sair de perto e ele voltou a me segurar, colocando meu corpo no dele.-
_ É das bravas que eu gosto!
_ Não vai me soltar?
_ Não, eu sei que você quer. -ele fechou os olhos e minha reação foi lhe dar um tapa muito bem dado no rosto, seguido de um empurrão e voltar nervosa pro camarim batendo a porta e assustando os bonitos.-
_ O que foi que aconteceu lá fora? Você tá branca. -Luan veio segurando meu pulso, olhei pra ele ficando um pouco tonta.- Fala comigo, Fernanda.
_ Vamos embora?
_ Fala o que aconteceu!
_ Não aconteceu nada. Eu quero ir embora. Podemos ir?
_ Tá. Mas, e a água?
_ Que água Luan? -ele olhou esquisito e não disse mais nada, voltou a abrir a porta e saímos do camarim seguindo para a van e retornamos ao hotel.-

  Foi estranho aquele cara aparecer do nada, me pegando despercebida, ele estava forçando a barra e isso me causou medo. Credo, sensação ruim.
  Entrei no meu quarto e fui direto pra um banho, estava suada e com muito calor. Depois vesti uma camisola qualquer e me deitei, pegando o celular.

*Não vai me contar o que aconteceu?*

*Não.*

*Então aconteceu?*
*Abre a porta, tô aqui na frente!*

  Levantei e abri, ele entrou e ficou parado me olhando. Na verdade perdido no decote da camisola, minhas pernas de fora.

_ Hmm... Pode falar.
_ Pode falar você... -falou sério, respirei fundo.- Confia em mim.
_ Na hora em que eu saí pra ir até o camarote, um cara que eu não faço ideia de quem seja segurou meu braço, tentou me beijar.
_ E você não conta nada? Não grita? Fernanda!
_ Não pensei em nada na hora, meio que discutimos e eu acertei um tapa na cara dele com toda a minha força.
_ Se tivesse me dito eu mesmo teria batido nele, onde já se viu tentar agarrar a mulher dos outros.
_ Dos outros? Sou mulher de quem?
_ Minha. -falou me encarando, engoli seco e voltei a me sentar na cama.- Não vai argumentar?
_ Quero manter a paz entre nós, que somos amigos. Certo?
_ Errado. Somos amigos por enquanto. E oh, nada de sair sozinha mais... E se isso vier acontecer, não me esconde. Me fala na hora que eu dou um jeito.
_ Vai sair brigando agora?
_ Não é isso, é que poderia ter acontecido coisa pior e ninguém iria saber a tempo de fazer algo. Eu me preocupo com você, por mais que não esteja nem aí pra mim. -falou triste, me senti um monstro.-
_ Também não é assim. Eu me importo, me preocupo com você sim. Eu só...
_ Não demonstra, eu sei. Mas, tudo bem.
_ Não está tudo bem, não. -ficou aquele clima bem estranho pairando no ar, ele me olhando e eu olhando pra ele sem falar nada. Era como se nossos olhares conversassem, como se telepaticamente estivéssemos dizendo um ao outro o que queríamos e precisávamos, sendo o mais sincero possível. 

  Não percebi quando ele se aproximou e antes mesmo que eu dissesse algo para impedi-lo, Luan pôs a mão na minha nuca segurando firme e deixando meu corpo todo mole, selou meus lábios e ali iniciou-se nosso beijo. Urgente e intenso. Ele me deitou na cama levando sua mão livre até minha cintura e deixando seu peso (que agora não fazia a menor importância) por cima de mim. Minhas mãos foram em seus cabelos, prendendo-os entre os meus dedos, buscando aprofundar ainda mais o beijo com toda vontade. Me vi totalmente entregue ao momento, naquela hora não pensei em nada além de deixar que as coisas acontecessem que fluísse tudo naturalmente.
  Estava ficando com a garganta seca, ofegante e quente, já estava puxando sua camisa quando seus lábios tocaram meu pescoço e joguei a cabeça pra trás em um pedido silencioso de que ele continuasse o que fazia. Luan sempre habilidoso e sacana foi descendo seus beijos e junto com eles as alças finas daquela camisola me despindo lentamente, com muito cuidado como se não quisesse que aquela madrugada passasse tão cedo. Sentir sua boca novamente tomando meu corpo a começar pelos meus seios, fazia com que me corpo pulsasse e um arrepio o percorresse por inteiro.

_ Não sabe o quanto senti saudade do seu corpo. -dizia alisando meus seios.- Sua pele cheirosa e macia. -passava seu nariz por meu pescoço.-
_ Então mata logo! Mata essa saudade! -pedi à ele baixinho, mas foi o suficiente para que ele se livrasse de sua camisa, fazendo o mesmo com a minha camisola. Luan admirava minha calcinha e quando se atreveu a tirá-la foi beijando minha barriga tentando desviar minha atenção do que ele fazia. Senti minha intimidade ficar úmida, e uma vontade enorme de tê-lo dentro de mim. Tentei levar minha mão até meu clitóris e acabar de uma vez com isso, mas ele me impediu segurando meus pulsos e tirando minha calcinha de um jeito ainda mais excitante... Com a boca. Ele sabia ser quente, sedutor e selvagem. Minha perna direita foi erguida, dobrei o joelho e fechei os olhos ao sentir a ponta de sua língua tocar meu sexo e sua brincadeira prazerosa e torturante começar, os gemidos que antes eu tentava segurar saindo com facilidade cada vez que Luan me sugava mais, enfiando sua língua e brincando com ela dentro de mim. Estava sendo gostoso, estava sendo diferente, cheguei ao clímax lentamente arqueando meu corpo e me deixando cair no colchão sem dizer absolutamente nada.-

  Respirei fundo e fui abrindo os olhos devagar, minha visão estava embaçada. Voltei a fechar os olhos quando ele me penetrou com seu membro na medida certa, segurando firme em minha cintura e metendo fundo, deixando-me dolorida. Prendendo minhas pernas em sua cintura segurando seus ombros e nos virando na cama, sem desligar seu corpo do meu, montada em cima dele não me contive e rebolava vendo em seus olhos satisfeitos e escutando seus gemidos nada discretos. Espalmei minhas mãos em seu abdômen e ia mais depressa, suas mãos me seguraram e ele ergueu o quadril chegando ao limite, gozando e me puxando para um beijo não deixando de fazer carinho nas minhas costas.
  Não falamos nada, ficamos abraçados até que adormecemos ali juntos sem que nos importar com nada.

                                   (...)

  Na manhã seguinte acordei me sentindo outra, me sentindo mais leve. Relaxada.
Estava nua, o que me fazia ter certeza de que minha madrugada não foi apenas um sonho, porém não havia sinal do Luan pela cama e nem em canto nenhum do quarto.
Levantei e fui tomar um banho, lavar os cabelos e cuidar da higiene matinal. Quando terminei e voltei pro quarto não sabia o que vestir, então escolhi uma lingerie clara e optei por um vestido florido e rasteirinha.
  Ainda estava cedo, então desci e fui tomar café no restaurante do hotel e tive a sorte de me encontrar com a Arleyde que estava sentada com o Rober e acabaram me chamando. Fiz meu prato e juntei-me à eles.

_ Bom. Boa folga pra vocês que estou com as passagens compradas e bora trabalhar mais. -dizia ela sorrindo.- Bom dia amores e tchau pra vocês. -acenamos e ela saiu toda linda, desfilando.-
_ Pronta pra cair nesse marzão?
_ Nasci pronta, Rober. Prontissima!
_ E tá um calor daqueles que nem dá vontade de sair da água. Tô só esperando a galera.
_ Quem vai ficar?
_ Acho que as meninas, Well, Luan, você, eu, o Juliano e o Diego.
_ Ah tá! Os outros vão direto pra outra cidade?
_ Vão pra casa, e de lá sim pra próxima cidade.
_ Hmm... Eu vou aproveitar essa folga que me dei e fazer algo que antes eu não curtia muito que é tomar um solzinho.
_ Opa, agora sim isso vai ficar bom. -brincou e acabamos dando risada.-
_ Besta.
_ Bom dia Testudo, bom dia Nandinha. -Luan chegou pondo as mãos nos meus ombros e pra minha surpresa me deu um selinho.- Linda. -sorriu e puxou a cadeira ao lado, se sentando.-
_ Bom dia. -respondemos.- Resolveu descer?
_ Passei no quarto, você não estava lá... Então, desci.
_ Hmm... O que eu perdi? -Rober perguntou nos fazendo olhar um oro outro e dar risada.- Pelo chupão no pescoço já entendi tudo.
_ Que chupão? -perguntei indiferente.-
_ Esse aí. -apontou pra mim.-
_ Alergia. -risos.-

  Terminei de comer, Rober subiu e Luan estava comendo ainda. E nunca foi de falar muito nessa hora, era uma coisa ou outra. Não tocamos no assunto da noite passada, mas ao cruzar nossos olhares os sorrimos eram automáticos.
  Ele acabou e voltamos pro elevador, fomos escovar os dentes e por roupa de banho. Estava animada, com calor mesmo. Mas, antes de colocar o biquíni direto tive que passar um creme pós-depilatório pra não ficar toda vermelha parecendo que estava assada por causa da água salgada, minha pele estava sensível desde anteontem (que eu dei uma passadinha no salão).

@fermarques: Jericoacoara ❤


                                    (...)

_ Namoro estava em crise? Fazia tempo que não viajava com a gente. -Juliano comentou na maior naturalidade, já que estávamos conversando mesmo. Luan tinha entrado no mar, eu ainda estava sentada sobre a toalha, ele na cadeira e Karielle deitada.-
_ Não foi bem uma crise, foi um fim mesmo. -prossegui com o assunto e ele me deu muitos conselhos. Sempre gostei do Ju, um cara que tinha papo, que não era falso. Um bom amigo.-
_ Oh que delícia! -Luan chegou nos molhando, corri atrás dele pra enchê-lo de tapas, mas ele foi esperto. Parou e quando cheguei perto me abraçou e foi pra dentro do mar.-
_ Tá gelada!
_ Eu tô quentinho. -riu beijando meu queixo.-
_ Me põe no chão!
_ Por que?
_ Preciso arrumar meu biquíni, minha bunda tá de fora.
_ Eu arrumo. -riu.-
_ Besta. -ajeitei o biquíni e mergulhei de uma vez, quando submergi ganhei um beijo bem salgadinho, mas muito gostoso, aquelas mãos segurando minha cabeça e mantendo-me ali. As ondas vinham, mas nem isso fazia com que parassemos. Luan era treinado pra beijar em situações inusitadas, de risco (e eu também).- Beijo gostoso e bem salgado.
_ O importante é que foi bom. E foi seu. -riamos.-
_ Hmm... Tô ficando com fome.
_ Já?
_ Eu tomei café cedo.
_ Já já a gente vai. -me beijou de novo.- Bora apostar corrida nadando?
_ Até aonde ?
_ Perto daquele surfista.
_ É muito longe, vai que aparece um tubarão! Tenho medo.
_ Deixa de ser medrosa!

  Acabei cedendo, mergulhamos e fomos dando braçadas até o fundo. Acabei ganhando dele e na volta chegamos juntos. Saímos da água em passos lentos, sentindo brisa leve, o sol tocar nossa pele com mais força.

_ Sassinhora, que bundão hein, Nanda. -deu um tapa me deixando sem graça por todos terem visto.-
_ Faz isso outra vez que eu dou um tapa na sua cara. -falei séria e indo na frente, peguei minha toalha e sequei os cabelos. Já pegando dentro da bolsa um creme que era sem enxague e passando.-
_ Tava boa a água, casal?
_ Ótima. -respondi mexendo na minha carteira, peguei minha saia e vesti.-
_ Onde você vai?
_ No quiosque, quero comer açaí e batata frita.
_ Traz um pra mim tamém?
_ Tô com cara de que?
_ Nada uai, só pedi.
_ Tá bom.

  Calcei os chinelos por causa da areia que estava pegando fogo. O quiosque não era longe, cheguei e pedi os dois açaí, minha batata frita e uma água de coco que eu estava com muita sede e ela hidratação bastante.

_ Você vem sempre aqui?
_ Primeira vez. -respondi educadamente.-
_ E está gostando?
_ Ainda não aproveitei muito, não conheci tudo. Mas, o pouco que conheci gostei. Essa praia é linda.
_ A mais linda de todo Brasil na minha opinião.
_ (risos) Será?
_ Com toda certeza, dona.
_ Fernanda.
_ Samuel. -sorriu. Ficamos batendo o maior papo, sem compromisso algum. Meu pedido ficou pronto, paguei de uma vez e segui de volta para junto do pessoal.-
_ Demorou hein, tava fazendo o que?
_ Conversando Luan.
_ Com um estranho...
_ Samuel o nome do tal estranho, e muito simpático viu.
_ Simpático, sei... Tava era gostando de te ver de biquíni. -fechou a cara e eu ri.-
_ E se fosse?
_ Shii... -Karielle disse.-
_ Eu iria lá dar um jeito. -riu se levantando e pegando o açaí dele, dando um beijo na minha bochecha.-
_ Quem vê pensa que faz alguma coisa, dá licença vai... -empurrei ele pro lado e me sentei na cadeira pra comer. Ele sentou no meu colo por pura folga.- Quem te convidou pra sentar no meu colo?
_ Com uns coxão desse tamanho e queria que eu sentasse a bunda na areia?
_ Sim.
_ Nunca. -riu.-

  Nossa tarde na praia foi bem bacana. Luan à todo momento me fazia sorrir, me roubava beijos e não digo que isso era ruim, mas não vou falar que tô 100% confiante que eu não estou, essa é a verdade.   Confesso que esse clima de ficar sem compromisso está sendo sustentado, porque melhor isso do que nada. É assim que eu penso.
  Voltamos pro hotel no fim da tarde, quando o sol estava se pondo e isso depois de inúmeras fotos. Entramos no hotel rindo das besteiras que os meninos falavam, paramos um pouco quando foi pra entrar no elevador que uns foram na frente e eu fiquei pra trás junto com o Luan que estava me abraçando pela cintura enquanto eu segurava suas mãos e deitei minha cabeça em seu ombro.

_ Tá cansada?
_ Um pouco. -bocejei.-
_ Podemos dormir se quiser.
_ Eu vou, no meu quarto. -falei rindo e ele beijou meu pescoço fazendo cócegas.-
_ Dorme comigo?
_ Não, Lu. Tô com um pouco de dor.
_ Dor? -franziu a testa.-
_ Cólica. Quero ficar quietinha. -o elevador desceu novamente, e entramos ainda juntinhos. Subimos em silêncio e nos despedimos na porta do meu quarto.

  Assim que entrei me joguei na cama e fiquei refazendo os acontecimentos até aquele momento. Ri sozinha e fui pro meu banho morno, e quando saí já tomei um remédio e troquei de roupa. Deitei na cama e me abracei ao travesseiro, peguei o celular e fui postar uma das fotos que havíamos tirado.


@fermarques: Amando essa visão ❤











~.~
  Capítulo maravilhoso, eu amei. E vocês?

12 comentários:

  1. Sem palavras para expressar o quanto eu fiquei feliz com esse capítulo, amei demais ❤❤

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  2. Acho que vc pode imaginar o quantou estou feliz, não sei o que dizer, capitulo perfeito.
    Sorry Nana, to sem forças ate pra escrever...

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    1. Que bom amor, e olha fique boa logo hein. Melhoras meu anjo.

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  3. Esse Love maravilhoso do nosso casal ❤❤❤,que lindo , acho muito certo o que a Fê ta fazendo , indo no tempo dela e a gente curtindo esse amor todo dos dois
    To amandoo , continua Gi !
    Stephanie Santana

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    1. Viu só Teté? Os dois juntos é lindo, mas sem que corram, sem sair atropelando os acontecimentos.

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  4. Perfeito , amei esse capitulo estou muinto feliz e muinto viciada quero que eles voltem logo♥, continua nega bjss.
    De: isabel♥♥

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    1. Obrigada amor! Continuei! Logo, logo eles estão juntos. Beijos!

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  5. O amor eh tão lindo né ahahahahaha... continua Ge tá perfeito!!!

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  6. Hum pelo que vejo rolou algo entre eles.
    O clima tá ficando quente eles.
    Acho que tá rolando reconciliação entre o casal.
    Ameiii esse capítulo mega fofo.
    Esse ciúme do Luan com ela tipo ela é minha e de mais ninguém

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    1. Clima muito quente, aos poucos as coisas vão se ajeitando! Estou curtindo essa fase de reconquista!

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