{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

terça-feira, 30 de junho de 2015

Capítulo 81

Narrado por Fernanda
  Na manhã seguinte acordei cedo, junto com a Mê praticamente. Fui ao banheiro e já aproveitei pra escovar os dentes e lavar o rosto, prendi meus cabelos e voltei pro quarto pra trocar de roupa. Eu tinha que ir pra casa, né!? Acordei o Luan e me despedi com um beijo sabendo que ele viajaria hoje e ele todo manhoso pediu pra eu ficar.

_ Não posso, não gatinho. Mas qualquer coisa me liga. -nos beijamos outra vez e desci de mãos dadas com a Mê que foi correndo pra cozinha e eu fui atrás.- Bom dia, Mari!
_ Bom dia, Nanda. Bom dia, Princesa da vovó. Dormiram bem?
_ Bom dia, vovó! -disse já puxando a cadeira para subir e se sentar.-
_ Dormimos bem sim, né Mê? Bem quentinhas.
_ Verdade. -risos.- Vó, tô com fome!
_ Já estou terminando de pôr o café na mesa.
_ Eu já vou indo, viu.
_ Nada disso, toma café com a gente. Sei que gosta de bolo de mandioca e oh! -apontou pro bolo e eu dei risada e acabei me sentando.-

  Logo a Bru desceu toda arrumada também, comeu bem rapidinho e foi para os seus afazeres. E eu me despedi pra ir pra casa.
  Chegando em casa encontrei meus pais todo contentes, e eu sabia que parte daquela animação era porque conseguimos recuperar o dinheiro, outra boa parte era porque meu pai já estava caminhando devagar e sem as muletas para auxiliar.   Agora minha mãe tinha um sorriso diferente, feliz e ao mesmo tempo preocupado.

_ Bom dia, pai. Bom dia, mãe! -dei um beijo no rosto de cada um e coloquei a bolsa em cima do sofá.-
_ Bom dia, Fer. -respondeu ela.-
_ Bom dia, filha! Lembrou que tem casa, é? -cruzou os braços.- Tenho que conversar com o Luan, porque você sumiu de casa dois dias! -dei risada daquele ciúmes.- Não acho certo!
_ Já cheguei pra vocês! -risos.- Quais as novidades?
_ Agora não faço mais fisio, mas tenho que fazer exercícios. Então tô voltando pra academia.
_ Oh! Aí sim hein, pai! E o que mais?
_ Agora que vencemos esse desfalque e eu me recuperei, já estou acertando tudo para eu e sua mãe nos mudarmos pra Nova Iorque para cuidar da filial de lá.
_ Sério!? -tinha um desânimo e um pouco de desespero na minha expressão.-
_ Por isso mesmo que hoje vou pra empresa com você. Isto é... Se você for, né! -riu.-
_ Só preciso de um banho! Coisa rápida papi.

  Subi correndo e tomei um banho de gata.   Coloquei um jeans, regata, tênis e prendi os cabelos formando um coque muito bonito. E desci. Fui com os meus pais pra empresa e o clima mudou completamente, a eficiência dos funcionários aumentou em 1.000% e eu tirei o dia pra ficar atualizando ele ainda mais mesmo. E indo atrás do que ele pediu para ver da filial. Sei que as horas foram passando e eu não tive nem tempo de dar tchau pro Luan antes que ele fosse para o aeroporto.

_ Filha, Dalila disse que está vindo pra cá.
_ OK. Estarei na sala do meu pai ainda. -falei terminando de beber minha água e voltando pro batente. Mais alguns minutos e a gravidinha linda e loira chegou no prédio toda desconfiada.- Oi amores da Nandinha. -falei indo até ela e beijando sua barriga enquanto ela ficava me mandando parar.-
_ Oi tio Hugo!
_ Tio! Tio, nada. -falei zoando.- A que devo à honra de sua à Company Disclusure Music?
_ Queria tomar sorvete, mas não rola ir sozinha. E pra te contar uma coisa que eu descobri a pouco tempo.
_ Primeiro conta a descoberta e depois vamos tomar o sorvete.
_ Tá. Vou falar. -respirou fundo.- Rodrigo trabalha como fotógrafo do seu namorado. -fechou os olhos apertando os lábios.-
_ O pai do seu filho é o Berton? Nossa! Nunca nem desconfiei. -falei séria.- Como descobriu?
_ Porque ele disse que ia viajar hoje pra Minas Gerais à trabalho. Perguntei com quem ele trabalhava e ele disse Luan Santana acredita?
_ Que tudo! Podemos viajar juntas para ver nossos homens.
_ Também pensei nisso. -risos.-
_ Seu pai não diz nada, é?
_ Tá todo babão, contando até pras árvores que vai ser avô. Minha mãe que é mais preocupada da vida.
_ Mabel sempre foi assim, desde muito tempo.
_ Amiga da minha mãe, né!

*Você nem sabe kkkk*

*Lá vem, conta!*

*Adivinha quem é a namorada do Berton!*

*Sei lá, vai me falar que conhece...*

*É a Lila! Minha amiga está grávida dele e agora os dois namoram.*


_ Para de mandar mensagem enquanto tô aqui fazendo vários nadas.
_ Preciso pegar minha bolsa. Tudo bem pra você pai?
_ Tudo. Podem ir tranquilas.

  O nosso restinho de tarde foi numa sorveteria ótima, muito boa. Mas às 19h30min eu estava na escola de dança! Aula de ballet.

_ Quem é viva sempre aparece, hein boneca!
_ Eu mesma! -falei rindo e indo cumprimentar os meninos.- Sentiram saudades de mim?
_ Claro gata, minha dupla de apresentação sumida. -Bryan riu.- A apresentação foi adiada, mudou pra Junho.
_ Que ótimo, porque agora eu tenho mais tempo pra me dedicar à isso.
_ Assim que se fala.
_ O trio da conversa quer compartilhar com a sala à novidade?
_ Desculpa, pode continuar viu Prof.

  Foi uma hora cronometrada de muito alongamento e dança. Quando paramos para ter nosso "descanso" peguei meu celular olhei a hora e coloquei de lado. Fui tomar água e quando voltei Bryan estava com ele na mão e olhava com a testa franzida.

_ Sua irmã? -apontou pra foto da Mê.-
_ Minha filha. -respondi com um sorriso no rosto, era a primeira vez que eu dizia aquilo à alguém.-
_ Você não tem cara de quem já é mãe.
_ (risos) Segredo. -ele ficou sem entender, peguei o celular de volta e olhei a foto. Nós duas fazendo bico enquanto Luan estava atrás rindo feito criança. Dei uma mexida na foto e acabei postando.-

@fermarques: Eles me amam e eu amo eles mais ainda! <3 #Mê #Pichuleto


_ Aí que mimo esses três, mais que aprovo essa família linda. -Ed disse chegando por trás e beijando minha bochecha.-
_ Só você mesmo viu Ed, agora vamos voltar pra aula. Me ajuda aqui. -estendi as mãos e ele me ajudou a levantar.-

  Segui pro meio da sala e então a Prof separou cada um com o seu par, e eu me juntei ao Bryan. E daí fomos ensaiar cada um sua parte! Ele me derrubou algumas vezes e isso me custou a costela roxa por eu ser muita branca e qualquer coisa me deixar marca.
  Fui pra casa, tomei banho. Jantei e fui me deitar, mas estava sem sono então fiquei trocando mensagens com a gestante da vez e rindo dela que estava caindo de sono, mas não queria dormir.

_ Como você é ridícula, Fernanda! Para de rir de mim.
_ Ridícula nada! Sou linda! Mas vem cá, e o casamento hein!?
_ se for o seu, porque eu não caso!
_ Vai ter um baby sem casar? Que coisa feia amiga, tinha que casas virgem. Igual eu!
_ Nem do cu!
_ Desbocada. -dei risada e olhei pro notebook onde mostrava uma nova chamada de vídeo.- Amiga, Luan tá me chamando aqui.
_ E? Se você desligar minha chamada pra falar com ele, eu vou dormir hein. E dormir bem chateada porque minha amiga me abandonou.
_ Aí que horror, Lila! Maldade comigo.
_ Brincadeira. Vou dormir mesmo, que agora é isso que eu faço da vida. Affe! Beijos, e sem mostrar a pepeca hein.
_ É minha, se eu quiser eu mostro! (risos)
_ Ridícula igualzinho o namorado. Se merecem! -deu tchau e saiu.-
_ Oi, gatinho! Chegou agora?
_ Faz uns minutos, tava tomando uma chuveirada pra esquentar que frio de mais uai.
_ Aqui não está tanto, de verdade. Mas tô de pijama de frio amor.
_ Ah é!? Não quer deixar eu ver, não?
_ Safado! Não vai ver nada não. Me conta como foi o show!

  Conversamos por mais um tempinho, coisa de meia hora e então fui dormir que era de um bom sono que eu precisava...



Alguns dias depois...













~.~

  O que será que aconteceu nessa passagem de uns dias hein?

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Capítulo 80

Narrado por Luan
  Eu estava com o pensamento de ir buscar Fernanda em casa, por isso fiz a reserva para um pouco mais tarde. Na verdade estávamos muito adiantados, então propus que ficassemos no bar do restaurante tomando alguns drinks enquanto realmente poderíamos conversar. E ela topou. Fui dirigindo e ela tagarelando, perguntando algo sobre sua maquiagem.

_ Eu não reparo nisso não amor, mas tá gata.
_ Você nem olhou seu cara de pau.
_ Não mesmo, mas se tivesse feia você ia reclamar que eu fiz careta. Sinal de que está bonita.
_ Sua sinceridade me mata, sabia?
_ Você gosta, Pichuletinha.
_ Ridículo você.
_ Um ridículo que você ama...
_ Uhuum. Amo mesmo! Mas para que tá ficando bem diabético isso e eu não gosto. -dei risada e voltei a dirigir, por mais ou menos 1h15min.- Demorou hein!
_ Mas agora chegamos, bora.

  Desci do carro e dei a volta abrindo a porta pra ela descer, entreguei a chave ao manobrista e entramos sob os olhares de todos e nos direcionamos ao bar.

_ Drink sem álcool né. Porque você está dirigindo. -falou rindo.-
_ Dirigindo, mas não morto Fefê! -lhe roubei um selinho.- Vê dois de morango!
_ Mas vem cá, voltando ao assunto... O que você acha da Mê fazer ballet?
_ Cismou com isso, né? Num sei não.
_ Vai ser legal e o bom é começar assim, pequena!
_ Você que vai levar ela todo dia, é?
_ Sim. Com o maior prazer e ainda vou ficar babando. Porque é muito lindo ver todas elas de rosa e sapatilhas!
_ Meu deus, olha lá o que vai aprontar viu. -risos.- Mas e o horário?
_ Continua sendo às 19h eu acho, ou mudo pra tarde que deve ser até melhor pra ela.
_ Cê que sabe, o que ficar melhor. E minha mãe e a Bruna tamém vão querer ir ver mesmo. -risos.- Falando em ballet e seus amigos?
_ Vão bem, eu acho. Faz uns três dias que eu não dou as caras por lá.
_ Por que? -deu mais uma gole no meu drink.-
_ Empresa tem me dado um pouco de trabalho, aí ficava horas lá e não tinha coragem pra nada. Só tomar banho e cama!
_ Não cansa de ficar lendo papel, não?
_ Não, eu até me divirto. É uma maneira de distração... E para de fazer careta, amor.
_ Amor. Fala de novo? -ela negou.- Por quê? Fica tão lindinha.
_ Eu não acho, fico com a maior cara de besta, Luan. Então não se acostume. -apertou meu nariz e ficamos ali, falando até dar o nosso horário e nos dirigirmos à mesa.- Quanta comida gostosa! -dizia lendo o cardápio.-
_ Nem todas, tem umas que vai carne moída.
_ As mais gostosas! Mas hoje eu vou ficar com esse aqui, oh... Um Medalhão de Filé Mignon que parece ser uma delícia!
_ Eu vou querer este Canellone de Queijo. E o que vamos beber?
_ Vinho, é sempre uma boa. -falou toda contente e então fizemos os pedidos.- Luan, fala a verdade. Acha que minha bunda está maior? -perguntou na maior cara de pau e dois caras que estavam na mesa ao lado da nossa olharam sorrindo.- E os meus seios?
_ Amorzinho, fala baixo que tem gente demais ouvindo. -tentei disfarçar.- Mas sim, estão maiores e isso é bom.
_ Pra quem? Já pensou eu ter que trocar minhas calças e os shorts e minhas lingeries por números maiores. Sinal de que estou engordando. -fez bico e eu tive que segurar a risada.-
_ Não está não amor, tá ficando mais gostosa. -pisquei e ela riu maliciosa.- Puxa a cadeira pra cá, senta do meu ladinho...
_ Não que eu quero comer e você vai ficar de safadeza.
_ Como cê sabe?
_ Porque nisso somos iguais. -risos.- Lu?
_ Pode falar... -disse pegando o celular.-
_ Aquela mulher não para de olhar pra cá, acho que te reconheceu.
_ Eu não vou lá, vai que nem é comigo.
_ Ela vem vindo. E tá de saia hein, e aí de você se olhar para aquele par de pernas ambulantes.
_ Isso nunca, vou olhar pro rosto só viu.
_ Ridículo você. -risos.-
_ Oi, com licença. Eu não queria atrapalhar, mas admiro muito seu trabalho viu.
_ Que isso, obrigada pelo carinho sempre minha linda. -ela sorriu e pediu pra tirar uma foto. Levantei e fiquei ao lado dela, tive que segurar sua cintura e deixar meu rosto junto ao dela que agradeceu me dando um beijo demorado na bochecha e saiu.-
_ Sua bochecha está vermelha e não é do meu batom. -falou pegando o celular de dentro da bolsa e eu dei risada pegando o guardanapo e limpando enquanto ela mandava áudio pra Dalila, certeza.-
_ Saiu? -perguntei tentando olhar pelo celular, mas não dava pra ver direito.-
_ Não!
_ Já venho então... -me levantei e fui até o banheiro e quando tô pra sair a mesma mulher apareceu.-
_ Muito simpático você. Solteiro?
_ Não, eu namoro. Com licença! -ia saindo, mas ela pôs as mãos no meu peitoral e sorriu vindo pra me dar um beijo, virei o rosto e nem sei onde pegou o beijo. Voltei logo pra mesa.-
_ Demorou hein! Aconteceu alguma coisa?
_ Não, amor. Não aconteceu nada.

  Nossa jantar chegou e nos deliciamos nele enquanto papeamos muito, falávamos de coisas bem excitantes enquanto ela ainda se mantinha fria, mas selvagem. Depois que terminamos e eu pedi a conta Fernanda pegou sua bolsa e foi pro banheiro. Quando voltou estava com a maquiagem refeita e me chamou pra ir embora.

_ Deixa o garçom voltar, Princesa.
_ Tá bom.
_ Tudo bem? -ela assentiu sorrindo e pegou o celular.-
_ Eu linda até depois de comer... Comida ! -deu risada.- É gente, vim jantar com o meu gatinho que bem na minha frente fazendo caretas.
_ Saí do Snapchat, amor.
_ Não. Manda um beijo pra galera.
_ Beijo snapchaters! É nóis! -fiz um coração.-
_ Aqui senhor. Obrigada pela preferência, voltem sempre. -disse o cara e nos agradecemos e saímos.-
_ Se depender da minha fome estarei aqui todos os dias.
_ Gorda viu! -fingi tossir e levei um tapa por isso.- Nossa, agressiva. Tá comendo espinafre, é? -ri e ela não aguentou, rindo também.-
_ E agora vamos pra onde?
_ Um hotel, uai! Ou quer voltar pra casa?
_ Vamos pro hotel que é mais privado.
_ Bora então...

  Seguimos pra um hotel que não ficava muito longe do restaurante, peguei as chaves na recepção e já no elevador subimos nos beijamos até porque estávamos sozinhos... Só dava pra escutar o barulho dos nossos beijos e a respiração ofegante.

_ Nem vi o número do quarto.
_ 669. -falei e ela riu maliciosa.-
_ Perfeito.

  Assim que a porta abriu fomos de mãos dadas até a porta, passei o cartão duas vezes e ela se abriu revelando toda aquela maravilha. Fernanda deixou a bolsa no chão e encostou a porta já pulando no meu colo e deixando suas pernas bem firmes na altura da minha cintura.

_ Vamos fechar a noite com chave de ouro, né? -perguntou toda manhosa e sexy.-
_ Como você quiser, minha Pichuletinha! Mas tem que ser do meu jeito. Hoje não vamos transar, ou foder como você gosta de dizer.
_ Não? -perguntou com o rostinho confuso.- E vamos fazer o que?
_ Vamos fazer amor!
_ Eu... Eu... Eu nunca fiz amor com ninguém! Você será o primeiro.
_ E tô muito feliz por isso.

  Fomos caminhando até a cama e sem pressa. Continuei lhe beijando de maneira delicada, sentindo seu gosto com muito mais vontade e intensidade. Eu queria sentir a Fernanda toda pra mim e queria que ela me sentisse por completo e que soubesse que era eu.
  Tirei sua jaqueta ainda lhe beijando, assim como fiz com sua blusa de alcinha e me deparei com aquele sutiã rendado e vermelho e que tinha o contraste perfeito com a sua pele... Beijei seus lábios, seu pescoço, descendo até seus seios e escutando ela arfar com satisfação, mas voltei a beijar sua boca enquanto com cuidado desabotoava sua calça e puxava o zíper pra baixo... E ela ainda me deu uma ajuda para que sua calça saísse, já aproveitei o embalo e me livrei da minha jaqueta e a calça. Agora mais confortáveis me sentei e coloquei ela meu colo, alisava e acariciava seu corpo lhe causando arrepios e me excitando a cada toque. Fernanda massageava lentamente meu membro por cima da cueca e passava as unhas o deixando ainda mais duro. Eu estava com vontade de tê-la em meus lábios. Deitei ela na cama e tirei sua calcinha com a boca!

_ Você só faz isso pra me provocar, não é? Vem Luan. Sou toda sua! -fui beijando a parte interna de sua coxa, chegando próximo à virilha e sentindo aquele cheiro tão único, tão dela.- Ah! -suspirou quando toquei seu clitóris com o polegar e o pressionei.- Não me tortura, Luan!
_ Fica quietinha, Pichuletinha! -circulava com o polegar sentindo ela ficar mais satisfeita, gemendo meu nome e pedindo para que eu lhe chupasse. Porém, não atendia ao seu pedido e continuava sentindo ela com os meus dedos lhe penetrando. Entrando e saindo e ela erguendo o quadril pedindo por mais. Caí de boca e abocanhei mesmo cada centímetro dela, fazendo um oral pra não colocar defeito. Fernanda estava gozando e eu não parava, ela gemia ainda mais alto e isso só me estimulava a continuar chupando e enlouquecendi aquela mulher. Ela pulsava na minha boca e seu mel me lambuzava da boca até o queixo.-
_ Luaaan ôh! Nossa, quero mais ah ah ãn! -mais uma vez Fernanda tinha chegado ao limite, e estava se contorcendo na cama enquanto eu me levantei e tirei a cueca deixando meu membro livre, voltei pra cama e do jeito que ela estava apenas segurei firme sua cintura e me afundei nela.- Ah! Luan! -gritou.-
_ Shii! Olha nos meus olhos, Nandinha. -ela mordia os lábios enquanto me encarava e eu ia cada vez mais fundo sem pressa, entrando e saindo.- Tá gostoso, né?
_ Ahaam. -assentia com um pouco de dificuldade.- Me beija! -pedia num sussurro e não lhe neguei isso.-
_ Com prazer. -ainda estocando lhe beijava com mais desejo, estava realmente amando aquela mulher e tudo nela. Parei de lhe beijar quando estava chegando ao limite, ela me olhou nos olhos e disse que me amava e foi assim que cheguei ao ápice trazendo ela junto comigo.- Ah, Fernanda!
_ Continua amor. -nos virou ficando por cima, e rebolava com gosto voltando a me excitar e quando estava novamente ereto, ela quicava rebolando e isso me deixava doido...

  Nossa noite só estava apenas começando, ainda fomos longe nos amando por horas, quando cansamos nos deitamos, coloquei minha cabeça em seu peito e relaxei.

_ Melhor hora é agora, sabia?
_ Por quê? -perguntou ela mexendo em meus cabelos.-
_ Porque a gente só fica agarradinho depois do sexo quando a gente ama. -falei e ela riu, assentindo em seguida.- E eu te amo muito.
_ Não mais do que eu amo você! -ficamos em silêncio, deixando que tudo voltasse ao normal, que os corpos relaxassem.- Não vamos nem tomar um banho?
_ Não saí daqui não. Gosto do seu cheiro assim... -ela sorriu.- Vamos dormir, que você deve estar cansada.
_ E tô mesmo. -bocejou.- Boa noite?
_ Ótima noite minha linda. -e assim adormecemos.-



Narrado por Fernanda
  Não poderia ter dormido de forma melhor. Feito um anjo. Tanto que se não fosse a claridade invadindo o quarto eu permaneceria deitada na cama, nua e bem abraçadinha ao Luan.
  Eu me sentia outra mulher, Luan me tratou com tanto carinho, não deixava que o contato entre nossos olhos se quebrassem e quando isso acontecia era porque ele estava me beijando e isso foi tão mágico. Melhor do que muitas noites sem ele. Sorri e me sentei na cama, puxei a camisa dele e vesti. Fechei as cortinas e fui até o banheiro, olhei no espelho e levei um susto daqueles. Minha maquiagem toda borrada, rímel estava nas minha bochechas. Meus cabelos? Bagunçados ao extremo. Mas dei risada, porque eu estava feliz e não me importando nem um pouco com isso. Fiz xixi e voltei pra cama onde voltei a me deitar e abraçar Luan pela cintura.
  Dormirmos mais algumas horas e acordei com o celular dele tocando, mas ele estava num sono tão pesado que nem pra esticar o braço e atender. Coisa que eu tive que fazer...

_ Alo? -atendi com a maior voz de sono.-
_ Ih Boizera, dormindo tanto que tá com a voz até mais fina.
_ É a Nanda, quem é?
_ Shii. Te acordei, foi? É que eu tava precisando falar com o Luan, ainda hoje. Liguei essa hora porque é a hora que ele costuma acordar.
_ E que horas é agora?
_ 15h19min. É o Dudu.
_ Nossa! Tudo isso? Meu deus! Vou acordar ele e aviso que você ligou, tá?
_ Beleza e não esquece viu. Fala que é do novo projeto dele.
_ Uhuum. Beijos.
_ Beijos. Até mais.
_ Até. -desliguei e me sentei.- Amor, acorda! -o sacudi.- Luan?
_ Tô acordado amor. -bocejou.- Só estou de olhos fechados porque tô com preguiça.
_ Por que não atendeu o Dudu, hein?
_ Não raciocino muito bem quando acordo. -virou pro outro lado e eu subi em cima dele. Obrigando ele à abrir os olhos.- Bom dia!
_ Bom dia. -lhe roubei um beijo caprichado.- Dormiu bem?
_ Queria dormir mais um pouco.
_ Sem vergonha. Levanta, vamos tomar banho.
_ Pra que banho?
_ Porque tô toda feia. -falei deitando do lado dele.-
_ Pois pra mim continua linda, gatona. -virou já me enchendo de beijos, muitos beijos mesmo.- Mesmo descabelada!
_ Ridículo! -rimos.- Vamos ou não?
_ Pode ir na frente que já já eu chego.

  Não protestei e fui. Abri o chuveiro e entrei já molhando a cabeça. Peguei o condicionador que ali tinha e enchi meu cabelo pra tirar os nós que tinham ficado.   Quando enxaguei, Luan entrou no box e tomamos um "banho".

_ Acho que a gente já pode voltar pra casa, né? -perguntei depois de me trocar, só faltava pôr meu sapato.-
_ Ah não! Tá bom aqui. -riu pegando o travesseiro e pondo no rosto.- Aliás, cê podia deitar aqui de novo, né!?
_ Não. Olha a hora que é Luan. Daqui a pouco escurece e a gente não deu nem sinal de vida.
_ Isso é bom, nós dois longe do mundo.
_ Tá cheio das respostas hoje hein. -cruzei os braços.- Mas a gente precisa ir. Dudu ainda quer que você vá até lá.
_ Ele mandou mensagem, pediu pra eu passar na casa dele e você vai comigo.
_ Por quê?
_ Fomos convidados para jantar lá. E só vamos passar em casa pra pegar a Melissa.
_ E eu vou trocar de roupa. Nunca que eu vou sair com a mesma roupa de ontem.
_ Fernanda, ninguém te viu ontem.
_ Viram sim, que eu aposto que no instagram tem um monte.
_ Aí viu, vocês mulheres... Mas não vamos na sua casa, né?
_ Eu não tenho roupa na sua casa amor.
_ A Bruna tá lá e o que não falta é roupa. E bora...

  Peguei minha bolsa e fomos fechar a conta e depois pro carro. Ainda saindo do estacionamento tinham três meninas do outro lado da rua, que ficaram todas eufóricas quando viram o carro.

_ Oi minhas lindas. -falou baixando o vidro.-
_ Luan! AH! -gritaram e eu dei risada de dentro do carro mesmo.- Nossa meu, nem tô acreditando que é você.
_ Cêis me acharam, é?
_ Postaram uma foto de vocês aqui no hotel de ontem à noite, e como nós moramos perto não custa arriscar e super deu certo! Nossa! Eu te amo tanto. -começou a chorar e tentava falar, mas não conseguia.-
_ Vai lá, tá esperando o que? -perguntei e ele desligou o motor do carro e saiu. Conversou com elas, autografou coisas e com certeza registraram aquele momento com fotos e ainda escutei ele mandando beijo pra deus e o mundo.- Luan, o Dudu tá te ligando. -falei pondo a cara na janela.-
_ Nanda!
_ Tudo bem meninas? Tudo certinho?
_ Tudo. -responderam em coro.- Desce aqui também.
_ Ela tá pelada, não vai descer não. -Luan disse e elas riram.-
_ Ridículo você Luan. -falei enquanto descia e batia a porta. E fui cumprimentar elas.-
_ Que gata, gente... Se deu bem hein, Luan! Gatona!
_ Cê viu Nega, tô bem na fita. -brincou.-
_ Luan já se acha absoluto e vocês ainda falam essas coisas. -ele me puxou pra ele e beijou meu pescoço.- Para com isso.
_ Meninas não contem, mas ela é tímida! -Luan zoou mais um pouco e depois nos despedimos e fomos pra casa dele, chegando lá foi piada atrás de piada, mas entrei na brincadeira. Depois fui arrumar a Mê e aí subi pra me trocar e acabei nem pegando uma roupa da Bruna, só um outro sapato e coloquei a blusa que eu havia colocado na bolsa e nós fomos.-
_ (...) A galinha ficou doente, e o galo nem ligou. Os pintinhos foram correndo pra chamar o seu doutor... O doutor era um peru. Glu glu! A enfermeira era um urubu. Uh uh! E a agulha da injeção era a pena de um pavão. -cantamos essa música o caminho inteiro rindo e felizes, mas o Luan estava doido. Porque não aguentava mais.-
_ Chega dessa galinha, chega chega que não dá mais. -riamos dele que não achou graça.- Chegamos!
_ Eba! Vamos ver o tio Dudu! E a Manu! -disse eufórica e Melissa gritou toda alegre.-
_ Não mereço isso não, cêis duas juntas vão me deixar doido isso sim! -falou abrindo a porta e descendo do carro.-
_ Papai não gosta que grita tia Fei!
_ Só um pouquinho pode. -risos.- Vem, vamos descer. -soltei o cinto e ele abriu a porta pra ela enquanto eu pegava minha bolsa.- Tô bonita?
_ Linda. -me deu selinho e pegou na minha mão.-

  Cumprimentamos o Dudu e a Soraya assim que entramos, as crianças brincavam no tapete e Melissa já foi direto brincar com elas, e nós fomos nos sentar pra jogar conversa fora.

_ Aproveitar que você tá aqui, vamos lá no estúdio.
_ Começou a trabalhar em casa e na folga. Esse Eduardo não tem jeito mesmo. -eles saíram rindo e Nicolas foi atrás.-
_ Só sobrou as mulheres. -falei e demos risada.-
_ Você aceita alguma bebida? Porque ficar com a boca seca não dá.
_ Uma ice seria ótimo.
_ Vou buscar pra gente. -ela saiu e foi o tempo de eu mandar uma mensagem pra minha mãe dizendo que estava tudo bem e ela voltou.- Aqui.
_ Agora sim. -risos.- Eu pensei que você não gostasse de beber.
_ Eu agora dou uma maneirada por causa das crianças e também, estou com 26 anos, não posso ficar enchendo a cara de cachaça. Mas, eu gosto de bebidas mais doce.
_ Somos duas!

"OK. Ela pode até falar demais, só que somos parecidas eu juro! Sério! Gostei de conversar com ela hoje, foi diferente."

_ Tia! Vamo no banheiro comigo?
_ Vamos sim, vem cá. -fomos até o banheiro e ela fez xixi, lavamos as mãos e ela voltou a brincar.-
_ O Eduardo me contou que agora ela mora com o Luan... -puxou assunto.-
_ Faz pouco tempo, mas agora ela mora com ele sim. Ela ainda tá acostumando agora, mas ela é só uma criança e isso é difícil.
_ Eu imagino. Mas assim, olhando ela não parece sentir falta da mae quando está com você. Fiquei sabendo que você é uma mãezona.
_ Eu não digo mãezona, mas no que depende de mim eu não deixo ela sentir falta da Ester.
_ De verdade, você é uma mulher de ouro. Porque assim, você namora o Luan, mas não fugiu quando ele recebeu essa responsabilidade e assim do nada. Se fosse outra qualquer já teria metido o pé e largado ele sozinho. Mas você ainda tá firme e forte. E vou te contar, não é fácil pra quem é mãe. Pra madrasta, não gosto de falar esse nome... Enfim... Cuidar do filho dos outros é mais difícil ainda.
_ Ela é um amor de criança. As vezes tem uma teimosia aqui e ali, ciúmes do pai que ela tem bastante... Mas é tranquilo. Pareço ter a idade dela quando nos juntamos.
_ Igual eu com a Manu.

  O papo rendeu mais assunto, mas logo ela disse que o jantar seria servido. Até pediu pra eu ir chamar os meninos. Cheguei lá na porta e eles estavam falando de jogos de videogame.

_ Vamos comer galerinha! -falei pulando pra dentro da sala e assustando os três.-
_ Convivência com o Boi tá te deixando engraçada igual ele.
_ Obrigada, Duduzinho lindo. -apertei as bochechas dele.- Vem Nicolas, vamos comer tudo e deixar esses dois gordos sem nada!
_ Vamos lá linda! -me abraçou pela cintura e então fomos rindo.-

  Nos sentamos depois de lavarmos as mãos, foi um jantar de amigos bem agradável. Ri muito com as crianças, principalmente com a Manuzinha que ainda nem falava direito, mas tentava e era linda linda linda. Babei muito nela.
  Fomos embora era pouco mais que uma da manhã, Luan insistiu e acabei indo pra casa dele onde dormimos os três bem agarradinho na cama dele.




















~.~

  E as coisas começam a se ajeitar. Assim que eu gosto e vocês mais ainda! (risos)

sábado, 27 de junho de 2015

Capítulo 79

Narrado por Luan
"Vai minha filha, lê logo esse resultado que eu nem unha tenho mais de tanta preocupação. Vai logo, Fernanda! Anda, mulher."

_ Negativo! -soltou o papel. Não pude deixar de sorrir com a notícia, mas ela não pareceu gostar muito já que estava c os olhos marejados.- Que bom que isso te deixou feliz.
_ Não que eu tenha ficado feliz, é que...
_ Não precisa explicar, já entendi que não quer outro filho! Ou não quer que eu seja a mãe dele. -pegou a bolsa e saiu batendo a porta depois de ter jogado o exame na minha cara.-

"Caralho cara! Será que você não acerta uma? E essa mulher tamém que te deixa louco sempre. Vocês precisam de uns dias juntos pra reacender o fogo."

  Não queria que as coisas ficassem mal explicadas, por isso fui atrás dela. Ela dirigia bem rápido, saía cortando todo mundo e eu cortando também com a Ferrari. Chegamos no condomínio e ela diminuiu a velocidade, estacionou e quando estava descendo do carro e batendo a porta eu fiz o mesmo e segurei seu braço antes que ela entrasse.

_ Solta meu braço! -falou alto e nervosa.-
_ Por que está nervosa, pensei que estivesse feliz com a notícia?
_ E porque eu estaria feliz em não estar grávida do homem que eu amo? Ãn? -fui pego de surpresa com aquela pergunta.- Enquanto eu passei todas esses dias pensando nessa possibilidade, eu tenho certeza que você torceu contra a cada segundo. -ela chorava e eu não sabia o que fazer.- Olha, me deixa sozinha hoje. Preciso de um tempo pra mim. Preciso por a cabeça no lugar e desfazer toda essa fantasia de um namoro perfeito que eu criei. Pensei que por te amar as coisas seriam diferentes, mas não! São só brigas em cima de brigas e não é isso que eu quero pra mim, ou melhor, não quero isso pra nós. Sabe não completamos nem seis meses e estamos em pé de guerra sempre. Isso não é normal, nem mesmo sadio. Melhor você ir pra sua casa, tá...
_ Não, Nanda! Eu não quero ir embora. Quero ficar aqui com você... -falei calmo e ela ignorou minha fala, me dando as costas e entrou em sua casa deixando a porta aberta e subindo as escadas correndo.- Droga! -passei as mãos pelos cabelos e não sabia nem por onde começar consertar minha burrada. Entrei no carro e fui rodar pela cidade. Lembrei que tinha alguém que eu poderia conversar, então lhe mandei mensagem.-

*Tá em SP, hoje né? Em que hotel?*

*San Raphael aqui perto da Record.*

*Tô indo pra aí, precisando conversar.*

*Blza!*


  Dirigi rápido, na velocidade que me era permitida e fui num tempo record pra lá.   Quando cheguei fiquei receoso, porque haviam muitos fãs na entrada e eu estava sem segurança nenhum. Estacionei a Ferrari e desci do carro e até que foi tranquilo. Falei numa boa com alguns e entrei encontrando ele no hall do hotel.

_ Fala aí, parcero! Beleza? -nos cumprimentamos.-
_ Cê num tá ocupado, né? -perguntei enquanto tirava a touca e íamos pro restaurante.-
_ Não, cara. Pode falar! Aconteceu alguma coisa?
_ Aconteceu e não aconteceu... -risos.- Vamos sentar, pedir alguma coisa e eu te conto. -sentamos numa mesa mais de canto e pedimos uma bebida das boas mesmo.-
_ Vai, me conta o que tá pegando.
_ Meu namoro de três meses e pouco está querendo ir pro buraco. Só que eu amo demais a Fernanda, só não sei o que fazer!
_ Pensou em trair ela, e tá com a consciência pesada?
_ Não cara, isso nunca! Foi que assim... -falei pra ele da situação e ele riu junto comigo, depois paramos e ele me contou algo que me deixou de boca aberta.- Ah Lucas, mentira vai!
_ É sério, Helena queria um filho e chorou quando veio a menstruação dela e ainda pôs a culpa em mim. -risos.- Eu conversei com ela cara, disse a real e agora ela tá mais ou menos bem.
_ Fernanda tem o gênio forte, quando ela quer me dar gelo ela fica firme.
_ Um jantar sempre resolve, uma noite diferente... Flores!
_ Ela gosta mais de viajar...
_ Leva ela pra um dos seus shows e na folga bem volta pra casa já imendam.

  Com o Lucas era assunto garantindo, embora não parecesse, ele era um cara mais família, bem mais caseiro. Sem contar que tinha uns conselhos bom pra porra.   Terminamos nossa quarta bebida e eu fui embora, voltei pra casa e encontrei minhas duas gatinhas deitadas no sofá e vendo Tv.

_ Tá tudo bem com a Nanda? -mamusca perguntou.-
_ Ainda não, mas vai ficar mamusca.



 (A música tem 5: 05. Porém 2: 30 são o suficiente.)

Narrado por Fernanda
"Por que eu estava chorando mesmo? Por ser uma idiota! Olha meu namoro está indo pro quarto mês e já não está aquela maravilha de antes, aquela coisa de sorriso e alegrias... Preciso mudar isso!"

_ Conta pro seu pai o que está acontecendo entre vocês... Conta, filha.
_ Não. -voltei a chorar no colo dele e fiquei assim até dormir.-

  Sonhei com o dia em que vi o Luan pela primeira vez e despertou em mim todo o desejo, todo o tesão que uma mulher poderia sentir por um homem. Minha ppk pulsando, ficando molhadinha só de ver o volume que estava em sua calça marcando bem seu membro. Minha boca salivou, queria sentir ele por inteiro na minha boca indo até o fundo da minha garganta sem engasgar e ainda engolir todo o gozo dele sem deixar uma gota escapar. Isso tudo antes do nosso encontro na balada que me deixou doida mesmo, de pernas bambas e querendo mais. Foi aí que flashes das nossas melhores transas foram se passando na minha cabeça. Um calor me consumia, me deixava doida! Acordei no susto e só queria que tudo voltasse a ser assim.

_ Ôh relacionamento complicado, poderia ser tudo tão simples. -falei pra mim mesma enquanto virava pro outro lado e pegava meu celular que estava jogado embaixo do travesseiro.- Nenhuma mensagem dele. -falei pondo de volta no mesmo lugar.-

  Passei a noite inteira naquela cama sem levantar nem pra ir ao banheiro fazer xixi. Uma que estava frio e outra que eu estava sem coragem até pra isso. Estava triste, chateada comigo mesma que arranjei uma briga no meu namoro logo agora que as coisas estavam bem.
  Na manhã seguinte estava com olheiras, estava pálida e meus cabelos um lixo. Pude constatar ao me olhar no espelho.
  Por saber que precisava de um banho bem quente eu fiquei por lá mesmo, tomei uma chuveirada quente, lavei os cabelos e saí.   Apenas me sequei e vesti o roupão, voltei pro banheiro e comecei escovar meus cabelos sem pressa alguma até porque meu objetivo era que a hora passasse.

(...)


_ Nanda? Trouxe pra você, sua mãe que pediu. -coloquei a cabeça pra fora do banheiro e Martinha pôs em cima da cama uma bandeja cheia de coisas gostosas e que eu gostava.- Disse que ontem você não desceu pra jantar e nem acordou pra ir tomar café.
_ Aí Martinha, nem precisava. Estou sem fome! -falei deixando a prancha em cima da pia e indo até ela.- Mesmo assim obrigada.
_ Sem fome por causa de namorado, é?
_ Não por causa dele e sim porque eu briguei com ele. -falei me sentando na cama e pegando uma torrada com requeijão.- Namorar é difícil as vezes. -fiz careta e ela riu.-
_ Vocês jovens costumam complicar demais, sabia? Namorar não é difícil. Difícil mesmo é conviver com os erros da outra pessoa, porque ninguém é perfeito.
_ Ah, mas sei lá... As vezes somos tão iguais e no mesmo instante tão diferentes.
_ Ainda bem! Pensa na chatisse que seria se ele fosse igualzinho à você. Mesmos gostos em tudo!
_ É mesmo né, mas a gente briga toda hora. Por qualquer coisinha. Ontem mesmo a briga seria feia! Eu amo ele, mas se for pra ficar toda hora brigando e brigando eu não quero.
_ Tu vai desistir do teu homem, assim?
_ Não posso, me recuso a desistir dele. Mas não sei o que eu faço.
_ Minha filha, olha esse corpo! Você sabe o que fazer! Aproveita essa juventude toda e manda ver. -disse ela se despedindo e saindo do quarto. Comecei a pensar no que ela havia dito e fui comendo que eu estava sim com fome.-

  Aproveitei que estava de barriga cheia e fui terminar de passar o prancha no cabelo que estava na metade. Quando acabei tudo fui pra maquiagem. Muita base pra esconder as olheiras para ficar o mais natural possível e por fim fui escolher meu look. Uma lingerie vermelha bem picante e de renda, uma calça de couro preta com um salto alto na mesma cor da calça e uma blusa de seda branca de alcinha e por cima uma jaqueta azul royal.
  Na bolsa coloquei minha necessarie com a make e outra com produtos de higiene pessoal, uma troca de roupa e estava pronta. Desci as escadas depois de passar meu batom bem marcado mesmo. Cheguei na sala e surpreendi meus pais.

_ Minha filha, está linda! -disse meu pai.- Vai passear?
_ Preciso resolver uma coisa.
_ Vestida pra matar, é? -retrucou e eu dei risada.-
_ Isso aí. Beijos, e não sei se volto hoje.

  Entrei no carro e já coloquei a bolsa no banco de trás, coloquei o cinto e segui para o condomínio do Luan. Cheguei lá em meia hora, entrada liberada e tudo certo. Dirigi até sua casa, estacionei e quando desci respirei fundo e toquei a campainha.

_ Que gata essa minha nora, entra aí, Nanda. -disse Amarildo antes de me cumprimentar com um abraço e um beijo no rosto.-
_ Obrigada, sogro. Licença.
_ Fernanda! É você? -escutei a voz da Bruna.-
_ Eu mesma, gostou? Aprovado?
_ Aprovadissimo. O Pi disse mesmo que vocês iam sair, mas eu pensei que ele fosse te buscar em casa. -sorri sem graça.- Vem cá, minha mãe quer te ver e a Melissa também!
_ Tá, vamos lá...

  Lhe segui até a cozinha onde estavam minha sogra e minha enteada, Melissa estava toda contente de estar com a mão na massa fazendo biscoitos de chocolate! Só não lhe abracei pra não sujar, beijei o rosto da Mari e puxei a cadeira pra me sentar.

_ Tá linda! Muito mesmo. Vão sair?
_ Uhuum, só não sei pra onde vamos sogrinha. -risos.-
_ Luan tá aprontando, porque tá se arrumando desde a hora que o sol começou a se pôr. Acredita?
_ Acredito, porque ele enrola muito. -risos.-
_ Ôh mamusca, ficou bom? Acho que essa blusa não combinou não... -ele apareceu na cozinha com uma calça jeans escura, mas não chegava a ser preta. Estava de tênis branco e uma camiseta rosa e jaqueta de couro marrom. Cabelos impecáveis e ele ainda não tinha me visto.- Ou ficou bom?
_ Lindo. Vão combinar! -disse Mari rindo.-
_ Nem liguei pra saber se ela tá acordada Mamusca. Ôh Bruna!?
_ Fala Pi.
_ Tem notícias da minha namorada?
_ Serve essa sentada na cadeira desde a hora que você entrou e você nem viu? -demos risada e ele ficou vermelho.-
_ Nossa, você está... -disse assim que fiquei de pé e ele me olhou de cima à baixo, mordendo o lábio inferior.- ... Gostosa! Quer dizer... Linda! -falou tentando consertar o que havia dito rapidamente e eu ri.- Acho que podemos ir então!
_ Não sem antes eu dizer que você está um gato com essa roupa. -me aproximei e terminei de falar em seu ouvido.- E sem ela deve estar ainda melhor. -mordisquei sua orelha e ele apertou minha cintura.- Tchauzinho sogra, cunhada e gatinha da tia.
_ Tchau, família. Tô saindo e não sei nem se volto. -risos.-
_ Vão com Deus e juízo hein!
_ Amém, sogra.

  Peguei minha bolsa e seguimos pro carro do pai dele que era bem menos chamativo.   Coloquei minha bolsa no banco de trás, coloquei o cinto e então fechei a porta e esperei ele dar a volta e entrar também.

_ Posso saber onde a gente vai?
_ Viajar por algumas horinhas. -girou a chave no contato e me olhou sorridente.- Brincadeira, vamos sair... Conversar e comer fora.
_ Querendo fazer algo diferente da nossa rotina? -perguntei contente e ele assentiu.- Eu gostei, mas não acha que a gente precisa conversar antes? Só mais uma vezinha? -ele parou o carro antes mesmo de termos acesso à saída do condomínio.- Eu quero muito que o nosso relacionamento funcione, que dê certo! Então temos que fazer assim...
_ Hmm, explica...
_ O que você achar que não está bom você chega e me fala, e eu farei o mesmo. E isso também serve para notas em sites ou qualquer coisa suspeita. Vem e me pergunta direto! Porque na boa, estou cansada de só brigar com você! -fiz bico.- Eu te amo, demorei pra perceber isso e até mesmo dizer. Então não quero perder tempo discutindo não! Se for pra passar o tempo que seja beijando sua boca ou rolando feito loucos em uma cama, rindo de coisas bobas...
_ Você fica tão linda falando desse jeitinho. Todo fofo! -pôs a mão no meu queixo.- Fala de novo que me ama!
_ Eu te amo, Luan! Muito mesmo. -falei sem jeito e olhei pro lado de fora do carro.-
_ Eu te amo minha Pichuletinha! E tô disposto a começar do zero, reviver os primeiros dias de namoro! Topa?
_ Começando por um beijo. -falei me virando pra ele e dando um jeito de alcançar aquela boca linda e toda minha.-

"Agora sim, Fernanda! Isso que é beijo mesmo, beijo bom e gostoso e excitante que faz até a ppk piscar... Que tudo continue assim, porque tenho saudades de um pênis em contato com a minha vagina (risos)! Essa é a minha realidade."





















~.~

  Chega de sofrer, né? Sem tretas? Muitas surpresas? Sim para todas as perguntas. Me aguardem! ❤

PS: Postando agora de madrugada porque não aguentei mesmo, e pra dar tempo de todas comentarem também. Beijos! 

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Fanfics

Indicando essa Fanfic que está pra começar meninas:

http://waitingls.blogspot.com.br/?m=1

Fanfics que tenho salva nos Favoritos. Leio quase todas, algumas ainda não comecei e tem outras que eu estou mega atrasada (risos). Mas todas são maravilhosas! E vocês pediram. Estão aí:

Destinos Cruzados

Chamas da Paixão

As Nossas Diferenças

Te Amarei Eternamente

O Destino

Web Novela com LS

Tira minha paz e o fôlego, que faz isso parecer muito bom (Lucas Lucco)

O Seu Sonho Está Próximo

Chuva de Amor

PS: Eu Te Vivo

Amor Que Não Saí

Não Faz Mal

Chuva de Verão

Chuva de Arroz

Sem Medo de Amar

Por Amor

Fica

Apenas Negócios?

Amor Covarde

Ele ratinho de desenrolo, ela beleza indescritível e começa a história de um amor impossível (Lucas Lucco)

Promete Que Vai Ser Minha?

Tudo O Que Você Quiser

Um Contrato de Amor

Jogo do Amor

Uma Babá Quase Perfeita

Não... era pra ser?

Grades do Amor

O Amor Entre e Ídolo

Ufá! Terminei o post. Espero que gostem e leiam muito. Beijão meninas! <3

Capítulo 78

Narrado por Fernanda
  Luan não gostou nem um pouco da possibilidade de eu estar grávida e ele nem precisou abrir a boca para que eu notasse isso. O engasgo, arqueamento das sobrancelhas, sua respiração acelerada demonstrou todo o descontentamento com a notícia. Deixei isso pra e voltei pra casa. Cheguei e fui direto para um banho e desci pra sala porque meus pais estavam bem ocupados no quarto deles e eu estava querendo assistir um filme qualquer e me entupir de pipoca não sei o porquê.
  Meu celular por diversas vezes apitou mostrando que haviam novas mensagens.   Abri por serem da Lila e me surpreendi com o áudio dela completamente em estado de choque.

_ Você não vai acreditar no que aconteceu! Amiga eu não posso ser mãe! Fernanda! Me ajuda. Eu grávida amiga! Grávida e de três semanas e meia! Eu não sei o que fazer da minha vida!

"Irônico, não!? Eu suspeitando uma gravidez e minha melhor amiga com a confirmação de que será mãe. Peraí! Dalila está GRÁ VI DA! Gente! Tô passada. Ela nem namora, quem deve ser o pai dessa criança!? Aí sem or!"


_ Sua louca!? Grávida de quem?
_ Do fotógrafo gato e gostoso, agora eu pegando ele. E o pior que nós transamos uma vez sem camisinha e eu me fodi.
_ Rodrigo o nome dele, né?
_ Ele mesmo. amiga, nervosa. Será que ele vai me largar? Que vai me deixar buchuda e sozinha?
_ Lógico que não, se ele fizer isso nós duas deixamos ele sem pênis amiga! Pra ele não fazer mais isso com mulher nenhuma!
_ Eu não paro de chorar desde que peguei o resultado. Nem sai do banheiro! aqui desde às 18h. pra me ajudar?
_ Quer que eu vá aí na sua casa?
_ Lógico, Fernanda! Vem logo!


  Não respondi mais e fui buscar meu roupão, peguei as chaves do carro e fui até porque ela não morava tão longe e ninguém me pararia na rua. Ou melhor, eu achava que não... Não sei de onde surgiu aquela blits e eu te pergunto... Tenho cara de quem faz coisa errada? Oks. Não responde.

_ Poderia descer do carro, por favor?
_ Tá falando sério? -o policial assentiu e eu desci.- Vai querer me revistar também?
_ Não seria uma má ideia, tão linda. Com essa camisola então...
_ Olha se você costuma sair transando com qualquer uma para elas não levarem multa. Aí é um problema seu. Agora jogar esse papo pra cima de mim não vai rolar.
_ Isso é desacato, sabia?
_ E o que você fez é classificado como assédio! Aprendi isso na faculdade de advocacia.
_ Pode liberar essa aí!
_ Obrigada!

  Voltei e dirigi por mais quinze minutos e enfim cheguei no condomínio, e por estar um pouco tarde o porteiro interfonou e só assim minha entrada foi liberada.   Estacionei e assim que abri a porta ela surgiu do além e veio me abraçando. Estava com o rosto vermelho e inchado de tanto chorar e não conseguia falar nada! Nada mesmo! Ôh amiga complicada essa minha.

_ Dalila, para de chorar. Vai desidratar desse jeito. Parece que está morrendo.
_ De certa forma estou sim. E nós sabemos disso.
_ Vem cá, toma uma água e tenta relaxar! Um filho não é algo ruim! Você vai amar ver essa barriga crescer.
_ Não vou. Eu vou ficar com estrias! Celulites! Enorme! Fernanda! -voltou a chorar enquanto bebia água, respirei fundo.- Você não me entende!
_ Você que é doida, onde já se viu transar sem camisinha?
_ Vai me dizer que nunca fez isso agora?
_ Já fiz e muito, mas se eu aparecer grávida pode ter certeza que não vou ficar nessa neura.
_ Joga mais na minha cara mesmo, que eu sou irresponsável!
_ Não é isso amiga, é que é uma coisa que não podemos fazer mais nada. Você tem que aceitar! E contar pra ele.
_ Eu tenho medo dele me largar!
_ Ele não vai te largar, já falei!

  Ela não conseguia parar de chorar. Lhe dei água e fomos pro quarto dela e nos deitamos. Fiquei fazendo cafuné nela até que ela dormiu e eu bem que tentei, mas fiquei ainda pensando que dali alguns dias poderia ser eu nessa mesma situação.

...

  Alguns dias depois eu peguei o exame, mas só abriria quando estivesse junto com o Luan. Isso em sua próxima folga. Já a Lila estava mais conformada, havia contado aos pais e pro tal fotógrafo, o Rodrigo. E ele reagiu muito bem, disse que o sonho da vida dele era ser pai e que a Lila como mãe era ainda melhor.
  Outra coisa que estava caminhando também era o assunto sobre o desfalque, que havíamos descoberto o golpe e entramos com uma ação judicial contra o banco e eles estavam se virando nos 30 pra devolver o nosso dinheiro roubado.
  Era uma quinta-feira, Luan tinha gravação em São Paulo pro Programa Hora do Faro e nós fomos convidadas pra assistir (Sua família e eu). Porém, quem iria era somente a Mari, eu e Melissa.

_ Mê, se você não comer eu não vou te levar pra ver o papai.
_ Não quero, tia Fei. Quero batatinha!
_ Não, tem que comer tudo. -sentei de frente pra ela enquanto a Mari terminava de se arrumar e lhe dei na boca.- Come direitinho, você vai me sujar Melissa!
_ Não quero mais!
_ Vai ficar aí com a sua tia Bruna, então... -falei me levando e quando ia saindo ela me chamou.- O que foi?
_ Me ajuda comer, tia.

  Voltei a me sentar e ela terminou de comer. Logo Marizete estava pronta e seguimos num carro disponibilizado pela emissora para a Rede Record e lá assim que entramos no estacionamento e descemos do carro a gritaria foi ensurdecedora.     Acenamos de longe, até porque Melissa ainda não tinha acostumado e sempre se assustava quando as meninas gritavam demais.

_ Me acompanhem por aqui, por favor. -disse um dos produtores e nós fomos pelo longo corredor, Melissa saía perguntando tudo o que via.-
_ Mas quem fica aqui?
_ Aqui eu não sei, mas seu pai fica no outro ali na frente.
_ Bem ali? -assenti e ela se soltou da minha mão e saiu correndo em disparada.-
_ Melissa! -chamei, mas ela já tinha tropeçado num fio e caído de joelhos no chão. E já estava chorando, o que fez a porta do camarim se abrir e o super pai lhe pegar no colo.-
_ Eita, mas por quê cê caiu?
_ Porque ela estava correndo né, Luan. -disse Marizete se aproximando e abraçando o filho e eu entrei logo atrás dela.-
_ Nem sabia que cêis tinham aceitado.
_ A gente estava com saudades. -falei lhe dando um selinho.- Tudo bem com você, Pichuleto?
_ Huuum olha como ela chama um cara de quase dois metros de altura. -Rober zombou e Luan ficou vermelho, mas não deixou passar.-
_ Pelo menos eu tenho alguém pra me chamar, né Testiba? -bati no braço dele.-
_ Oi Rober, tudo bem?
_ Tudo ótimo, Nandinha. Te contaram a novidade? -Rober perguntou e os dois começaram a rir, até o Well se juntou a eles.-
_ Cê não vai acreditar, Berton arrumou uma namorada!
_ E qual o motivo da risada? Namorar é engraçado, Luan?
_ Quando sua namorada vira sua namorada só porque você esqueceu a camisinha, sim é e muito. -riram mais ainda.-
_ Nossa, sério? Gente que coincidência. Minha amiga também está grávida!
_ Qual delas?
_ Dalila. -falei e os dois ficaram cheio de fofocas.- Tá vendo sogra, dois fofoqueiros.
_ Dalila, é aquela loira gata, né?
_ Muito bonita ela mesmo, Testa, nossa cara se... -ele disse todo empolgado, mas se calou quando olhei feio pra ele causando risada em todos ali dentro.-
_ Eita camarim animado! E cheio hein.
_ Ôh Rodrigão, chega junto! Vem conhecer minhas três gatas!
_ Essa eu já conheço. -disse cumprimentando minha sogra.- Agora essas duas...
_ Prazer, Fernanda!
_ Luan batendo um bolão, hein! -risos.- E essa princesinha no seu colo?
_ Essa é a Melissa, minha filha! Amor da minha vida. -e ficamos nesse clima até anunciarem que eles tinham que se arrumar pra gravação.-
_ Vamos sentar lá no meio sogra? -cutuquei a Mari na costela e ela riu por sentir cócegas.-
_ E não vai ficar muita bagunça, não?
_ Eu acho que não. Se ficar a gente volta pro backstage. -falei e fomos pro meio da platéia, e ficamos lá durante boa parte da gravação.-
_ Luan, a gente vai mostrar pra quem está em casa uma coisa que nunca apareceu na TV antes.
_ Shii rapaiz, vai mostrar meus segredos! -ria.-
_ Você ronca, cara?
_ Ronco, amor? -perguntou olhando pra mim.- Ela sabe. -risos.-
_ Fernanda, conta pra gente... Luan Santana ronca ou não ronca?
_Só quando ele fica muito cansado. -ainda tive que repetir porque tinha dito muito baixo.-
_ Fora isso é bom dormir com ele? -e os fãs vão à loucura.-
_ A gente nem dorme, né Nandinha! -disse rindo porque sabia que eu tinha vergonha. Porque uma coisa era eu e ele, e outra era o Brasil inteiro saber.- Só depois que amanhece!
_ Eita! Para que o horário não permite.
_ Vou apanhar depois por estar falando isso.

  Luan sempre fazia brincadeiras idiotas em programas, mas dessa vez eu fiquei brava sim. Muita esfregação desnecessária e ele bem gostando. Fechei a cara mesmo e quando deu o intervalo fui pro camarim.

_ O que aconteceu, Fê?
_ Nada não, dor de cabeça.
_ Tenho remédio na bolsa, se quiser.
_ Não se preocupe, não Lê. Tô tranquila.

  Ela deve ter notado, já que não fez mais questionamentos. Esperei finalizar, ele se despedir e voltou pro camarim pra trocar de blusa e irmos pra casa.

_ Veio quieta de lá até aqui.
_ Queria que falasse o que?
_ Nada. Mas não acho que tenha motivos pra ficar brava.
_ Então tudo bem, passou né...
_ Fernanda...
_ Olha vamos abrir esse exame logo, que eu quero ir pra casa.
_ Você não vai sair daqui brigada comigo de novo, já tivemos essa conversa.
_ Tô querendo embora pra gente não brigar, odeio sentir ciúmes Luan. -falei e ele sorriu e me agarrou dando um beijo de tirar o fôlego.-
_ Eu gosto de ver você com ciúmes, fica toda nervosinha. -mordi a mão dele.- Linda! -dei as costas e abri o resultado.- E aí?
_ Quer mesmo saber?













~.~

Quem aí quer saber? 

PS: Gente agora que está chegando época de ENEM vou postar de noite quase sempre, porque eu tenho que estudar (mais). Porque é meu futuro que está em jogo. Mas estarei sempre aqui viu! 

quinta-feira, 25 de junho de 2015

Capítulo 77

Narrado por Fernanda
  Assim que cheguei o clima já não estava dos melhores e na sala de reuniões estava pior ainda. Advogados, diretores e o setor financeiro também estava presente. Foram duas horas para explicar que houve um desfalque, um desfalque de meio milhão e meio de reais que evaporaram da conta da empresa em coisa de três dias (sexta, sábado e domingo). Eu não sabia nem por onde começar, porque era um assunto que mexeria com toda estrutura!
  Mas tínhamos que começar por algum lugar, então pedi um levantamento de movimentações na conta do último mês, pedi também que o assunto não saísse daquela sala por questões de sigilo! E junto com mais dois advogados estávamos pensando numa maneira que não fosse prejudicial de recuperar o dinheiro e manter a empresa estável. Eu não estava mais aguentando ficar naquela sala, foram mais de seis horas sem ver a luz do dia e focada em muitas papeladas. Eu sim, estudei pra isso! Mas estava esgotada mesmo.

_ Por hoje é isso rapazes, voltamos amanhã. Pode ser? -eles assentiram.- Qualquer coisa podem me ligar, estarei disponível. Tchau. Tchau.

  E despedi, guardei minhas coisas e pude enfim ir pra casa. Cheguei e estava com muita dor de cabeça, estacionei meu lindo carro e entrei... Meus pais estavam na sala, mas eu disse que tomaria um banho, um remédio e depois conversariamos com calma!

"Ôh vida hein! Uma pessoa de 25 anos que tem tudo pra curtir a vida, estar cheia de problemas assim. Socorro! Preciso viajar, mas pra relaxar! Tô tão esgotada que acho que nem sexo resolve!"

  Coloquei a banheira no automático pra encher, e fui tirando a roupa fiquei só de lingerie. Liguei meu som em uma música bem bacana e que fugia de toda a agitação daquele meu dia. Sentei na cama e peguei meu celular, e estava em 3% de bateria.   Tinham mensagens do Luan e da Bruna, Dalila tinha mandado também e até mesmo dos meus pais. Não cheguei nem a abrir, conectei o cabo do carregador e fui pro meu tão sonhado banho. Aqueles óleos faziam milagres, era como se massageassem minha pele e a água bem quentinha. Fiquei mais de uma hora ali pra depois me ensaboar, enxaguar e sair enrolada na toalha.

_ Não aguentei de curiosidade. -disse minha mãe que estava sentada na minha cama.- Conta o que houve!
_ Um desfalque mesmo, um rombo na conta. Muito dinheiro!
_ Meu deus! E agora?
_ Agora que eu junto com o Júnior e o Jonathan estamos estudando maneiras de recuperar esse dinheiro sem que seja prejudicial à ninguém, nem empresa, nem funcionários e nem os trabalhos que temos em aberto. -falei me sentando ao lado dela.-
_ Filha, e conseguiram?
_ Ainda não! Ficamos o dia todo pra descobrir de onde foram retiradas essas quantias absurdas, quando foi. Estamos estudando possibilidades pra não sair metendo os pés pelas mãos.
_ Seu pai está preocupado, ficou bem nervoso.
_ Meu pai está no ramo à anos. Deveria estar mais preparado que eu. Vamos sobreviver à isso, a se vamos. -falei me levantando e indo pro closet.- O que tem de comida?
_ Pizza! Mussarela, brócolis e calabresa...
_ Gordura, gordura e mais gordura. Valeu por isso mãe, muito obrigada! -brinquei enquando me secava e colocava minha calcinha.- Luan não ligou aqui em casa?
_ Ah, é! Tinha esquecido. -veio até a porta.- O que aconteceu com a menininha?
_ Está sentindo falta da mãe. Daí ela não quer comer e fica mal.
_ Ah tadinha! Porque você não trás ela pra passar uns dias com você!?
_ Mãe as coisas não são assim... Eu não posso tomar o lugar de mãe, não sou a mãe dela.
_ Mas é como se fosse. Eu percebo o carinho que você tem por ela, o jeito como fala e a maneira preocupada que você saiu na madrugada de uma chácara que fica há quatro horas daqui mostram que você já tem Melissa como sua filha.
_ Tenho medo de me meter demais e aí vai que meu namoro acaba, como fica eu e ela?
_ Ôh filha não seja pessimista! Luan te ama, larga desse medo besta e aproveita sua vida, seu namoro e sua filha! -disse sorrindo.-
_ Tá mãe, vou tentar viu! Mas ele ligou ou não?
_ Ligou, mas falou com o seu pai e não comigo. Tanto que nem consegui agradecer pelas flores e os chocolates.
_ Que grude esses dois hein. -coloquei minha camisola, calcei os chinelos e fui pentear os cabelos.-
_ Nem me fale, pra quem não gostava de ver os dois juntos seu pai está se saindo melhor que a encomenda.
_ Amém! Que continuem assim, nesse amor!
_ Nossa filha, está com mais corpo hein! Não está grávida, né?
_ Não mãe, continua descendo pra mim normal. Mas é a segunda pessoa que me diz isso. Vou marcar um médico.
_ Marca mesmo, é que você está com mais quadril, seios bem fartos! Mas a barriga continua sequinha.
_ Ainda bem, né!
_ Se bem que eu gostaria muito de uma outra netinha, muito mesmo. Mas não antes de casada!
_ Então vai demorar, porque estou com os pés bem, mais bem longe do altar viu mãe!
_ Aí que horror, tô pedindo pra Deus que não demore. Tenho fé que vai ser logo.
_ Continua pedindo, então.. Continua pedindo que uma hora acontece.

  Terminei de pentear meus cabelos e descemos, meu pai estava comendo ainda e prestando a atenção no filme que passava na TV... Assim que me viu colocou até a TV no mudo e ficou perguntando como tudo tinha acontecido e eu repeti a mesma história que tinha dito à minha mãe e isso o tranquilizou. Mudamos de assunto e eu fui comer, e foi pizza mesmo. Depois tomei refrigerante e subi, precisava de dormir.   Acabei nem ligando pro Luan porque sabia que ele iria conversar muito e eu estava com muita dor de cabeça.

"Dormir era bom demais, eu sonhava. E sonhava com o meu homem, e que homem! Um homem que sabia como relaxar uma mulher. Só que isso me custava uma manhã bem excitada e molhadinha a ponto de encharcar minha calcinha! Ficar com a ppk pulsando."

  Acordei e fui direto pra um banho, porque tive um orgasmo enquanto dormia. Aproveitei pra lavar a cabeça e esfriar de vez meu corpo. Me vesti normal, jeans e uma camisa social, salto e minha bolsa e saí do quarto depois de pegar também meu celular.
  Tomei café e segui pra empresa. Ao chegar fui pra minha sala e ninguém viu minha cara até o horário do almoço. Aproveitei e antes de sair pra comer marquei uma consulta com a ginecologista para hoje de noite e marquei de passar na casa do Luan pra jantar e matar a saudade da Mê.
  Almocei no Outback e quando voltei, depois de escovar os dentes, me dirigi a sala de reuniões e foram mais três horinhas para colocar um pouco mais das coisas nos eixos e pude finalizar meu expediente e ir pra clínica.
  Ao chegar tive que ficar esperando alguns minutos, até que o Dr. Jorge me chamou e eu entrei na sala.

_ Boa noite.
_ Boa noite, Dr. Tudo bem? -lhe cumprimentei.-
_ Sim, e a senhorita?
_ Ótima, porém com dúvidas.
_ Fique à vontade.
_ Estou namorando sério mesmo e com uma vida sexual ativa vai fazer cinco meses. E não tenho usado preservativo, eu sei que é errado, mas eu gosto de transar sem camisinha! E eu tenho tomado remédio e tudo, mas já um mês que sinto meu corpo diferente. Meu peito está maior, minha bunda também e a barriga bem durinha. Eu acho isso bom, mas minha mãe acha que é gravidez! -ele me olhava atento e até sorriu quando eu dizia algumas coisas.-
_ Mas como é o seu ciclo?
_ Regular, mas por causa do anticoncepcional!
_ Vou pedir alguns exames, mas quero que saiba que é normal o corpo mudar, ficar mais definido. Quanto há isso não se preocupe! E faremos o exame de gravidez por desencargo da consciência. Só que o resultado não vai sair hoje
_ Tudo bem, sem problemas. Vou precisar me trocar? -ele assentiu e eu fui, quando voltei me sentei na cadeira ginecológica e ele viu o que tinha que ver, e pude me trocar.-

  Não falamos muito depois disso. E pude ir embora assim que tinha coletado o sangue. Entrei no carro e fui pra casa do Luan.



Narrado por Luan
  Fernanda chegou e foi só festa! Minha mãe ficou feliz, minha filha, minha irmã, até mesmo meu pai. Jantamos juntos e depois fomos pro meu quarto, namoramos um tempo e ele me contou do dia dela, inclusive sua ida ao ginecologista.

_ Mas você tá sentindo alguma coisa?
_ Eu não, é que a Lila disse que eu tô diferente. E ontem minha mãe falou a mesma coisa e até perguntou se eu não estava grávida! -quando ela disse grávida eu esgasguei com a minha própria saliva e ela depois de me ajudar riu.- Tudo bem?
_ E qual foi o resultado?
_ Não sei, vai demorar um pouco pra sair.
_ Acha que é positivo?
_ Não sei. Mas se for também, não podemos fazer mais nada. Sabíamos de todo esse risco das vezes que transamos sem camisinha! -disse deitando a cabeça em meu colo.- Ficou preocupado?
_ Claro! Ainda estou.
_ Huuum. -não disse mais nada.- E a Mê?
_ Está melhorando, hoje ela comeu tudo já e não vomitou. A febre foi embora.
_ Que bom, ainda bem. Conversou com ela?
_ Conversei, e ela me perguntou por que você não era a mãe dela... Fiquei sem saber o que responder.
_ Por quê?
_ Não quero te jogar essa responsabilidade e te pressionar.
_ Sempre tive a Melissa como minha filha, todo esse carinho, esse amor e cuidado. Não é nenhuma pressão, nem responsabilidade!
_ Mesmo?
_ Mesmo. -nos beijamos. Senti uma mão nas minhas costas e quando me virei era a pequena.- Oi, Melissa!
_ Nóis já falo oi tia Fei. -riu.-
_ Eu tinha esquecido. -rimos.- Melhorou? Tá comendo direitinho?
_ Ahaam! Monte de coisa colorida!
_ Que delícia, tem que comer mesmo.
_ Tia, o papai disse que vai levar eu no show outro dia... Mas só se tiver outro alguém grande pra ir tamém!
_ Quando, amor? -perguntou se virando pra mim.-
_ Semana que vem que eu tô mais perto! Shows em Minas, Curitiba, Rio de Janeiro!
_ Nossa, me leva também.
_ Bora, vamos todo mundo!
_ Igual uma família! -Melissa disse e eu fiquei tenso.-
_ Somos uma. -Fernanda piscou me deixando mais aliviado e nos beijamos.- Né, Mê?
_ É. Papai. Quero aquele doce que você disse.
_ Que doce? Também quero.
_ Salada de frutas! Vamos lá comer e depois você vai é dormir que amanhã cê tem aula!
_ Tá.

  Descemos, ela comeu e a Nanda também.   Nos sentamos na sala e a Bruna ficou conversando lá com a Fê enquanto eu estava sobrando no assunto, até porque eu não conseguia parar de pensar no resultado do exame. E meu pai percebeu isso assim que Fernanda foi embora, Melissa já dormia no sofá e eu estava encarando o nada.

_ Pensando na vida?
_ Pai, tô nervoso e com medo.
_ Medo?
_ Fernanda pode estar grávida e eu não sei se isso é bom, ainda mais agora.
_ Filhos são bênçãos de Deus! E ele nunca nos manda na hora errada.
_ Pai. Agora que a Melissa está se adaptando e eu venho com outro filho?
_ Pensasse nisso antes de se aventurar no sexo sem proteção.
_ Não resisti.
_ Então... Agora segura. Você vai saber o que fazer seja qual for o resultado.
Será mesmo?



















~.~

Huuuum. Eu não sei de nada e vocês?

quarta-feira, 24 de junho de 2015

RIP Cristiano Araújo

Quarta-feira amanheceu com uma triste notícia. Notícia inacreditável, uma perda irreparável. Sabe, eu ainda não estou acreditando. Mas enfim... Não estou em condições de postar! O Capítulo está pronto, mas tem que editar e hoje não tive cabeça pra isso.
Imaginar que uma pessoa tão nova, amorosa, um artista, um ser humano como ele que se foi assim de uma maneira tão bruta me fez pensar em muitas coisas. E me deixou com o coração apertado! Chorei muito mesmo não sendo fã, mas me colocando no lugar de cada fã dele sem saber nem um terço do que está se passando pela mente delas. Peço que orem muito por cada família, cada amigo e cada fã! Pra Deus confortar os corações e o consolo, para que nenhum venha fazer nenhuma besteira! (Como foi noticiado que uma fã veio a fazer, não sei se é mesmo verdade).
Enfim... Volto amanhã meninas! E recompenso vocês. Grande beijo, se cuidem e continuem em oração por essas pessoas! Porque não é facil!

#ForçaCristianetes

terça-feira, 23 de junho de 2015

Capítulo 76

Narrado por Luan
  Peguei o primeiro vôo de volta pra São Paulo e confesso que a viagem pareceu durar mais horas que o normal, assim que cheguei no aeroporto entrei no primeiro táxi disponível e segui direto pro hospital. Ainda dei de cara com os meus pais saindo e me dizendo que Fernanda estava com ela no quarto. Não enrolei nem mais um minuto, passei pela recepção e fui indo devagarinho.. Quando cheguei no quarto consegui entrar sem ser notado, Fernanda estava dizendo algo à Melissa. Conversando e disse palavras tão doces, tão afetivas e até mesmo... Maternas! E aquilo me emocionou, olhei pra cima pra não chorar mesmo que de alegria e respirei fundo, tão fundo que desviei sua atenção para mim.

_ Luan? -questionou um pouco desconfortável.- É... Eu estava.
_ Eu ouvi. -sorri e fui me aproximando.- Ela melhorou?
_ Sua mãe disse que ela dormiu agora de manhã, tomou soro, mas não está em perigo algum... -acariciei seu rosto, passei o polegar em suas bochechas bem gordinhas e fofas.- ... Só precisa acordar, mais alguns exames eu suponho e só. -senti uma necessidade de estar próximo à Fernanda e lhe dei um abraço completamente de surpresa, ela correspondeu depois de um bom tempo e não disse nada quando nos afastamos.-
_ Se as vezes eu não sou um bom namorado, me desculpa! Não consigo ser perfeito nem mesmo pra você, por mais que eu tente. Sempre brigo por ciúmes e acaba que nos afastamos, mas ainda assim sei que quando preciso de você, você está sempre comigo. -ela não dizia nada, apenas me encarava sem expressão alguma.- Olha, Fernanda! Eu embora não pareça, embora eu tenha amadurecido bastante ainda não aprendi a lidar com certas situações... Sou um sonhador que ama estar nos palcos, mas se sente sozinhos ao chegar em quartos de hotéis. Um homem que sonha em construir a própria, mas em função do sonho de cantar me mantenho longe da que eu tenho hoje... Me esforço pra ser um bom namorado, e tudo o que eu faço é ser um completo idiota! E quando penso que me darei melhor na função de pai, minha filha termina em um hospital! Cara, minhas fãs me vêem como um cara perfeito, e eu não sou assim. -ela tinha seus olhos marejados, ainda me encarando.- Se hoje eu estou mais forte, pode ter certeza que o que veio pra me acrescentar força foi o amor que eu aprendi sentir por você! Quando sei que tudo está bem entre eu e você, fico mais forte, me sinto mais preparado para qualquer situação que venha! Sinto que preciso de você mais do que você mesma imagine! Me perdoa? Vamos ficar bem?
_ Para de se inferiorizar, você não é perfeito. Mas e daí? Eu não sou, nem ninguém nesse mundo é! -dizia calma.- Luan, eu te amo mesmo assim! Sendo ciumento, as vezes safado, um tanto desligado... Até porque foi isso que me fez gostar de você! E saiba que sua família sente o mesmo e sua filha te enxerga como um grande herói! -falou sorrindo.-
_ Mesmo eu não tendo tempo pra nada?
_ Mesmo assim! Deixa de falar besteiras, tá? -segurou meu rosto.-
_ Ainda não respondeu se me perdoa?
_ Claro que sim, eu te perdôo! Só peço que confie mais, em mim, em você e no nosso relacionamento! -não resisti em lhe beijar, em lhe dar um beijo apaixonado só pra ter a certeza de que tudo estava realmente bem entre nós e ela correspondeu para minha felicidade.-
_ Eu te amo muito, e agradeço por te ter ao meu lado. Porque sei que sem você eu não conseguiria passar por tudo isso. Você é a mulher da minha vida! -falei olhando em seus olhos e ela apertou os lábios, sem dizer nada e apenas me abraçou forte.-

  Estava me sentindo bem melhor em ter desabafado, pois agora eu sabia que as coisas estavam caminhando para que tudo ficasse realmente bem! Tudo bem que a reação da Nanda não foi tão calorosa, mas confesso que diante de tudo o que eu disse, no lugar dela, eu teria a mesma reação ou outra ainda "pior". Pelo menos ela sabe que eu a amo, e farei de tudo, tudo que estiver ao meu alcance para que juntos possamos ser felizes!



Narrado por Fernanda
"Minha filha! Tenta falar alguma coisa! Abre essa boca! Luan disse que você é a mulher da vida, acorda né!

  Se antes eu já não sabia o que dizer, agora muito menos. Luan foi bem intenso em cada palavra que me disse e percebi isso ao olhar em seus olhos, em escutar as batidas rápidas de seu coração. Mas não consegui relaxar e dizer algo, eu estava pensativa! Essa era eu! Uma pessoa que para algumas coisas ainda sim era fechada!
  Agradeci quando a pediatra entrou na sala toda sorridente, e sorrimos fracos pra ela. Nos cumprimentamos com um "Bom dia." e ela veio explicar o ocorrido mais uma vez.

_ Vocês são os pais dessa linda mocinha, né? -Luan assentiu.- Criança costuma ter febre emocional, isso acontece e muito viu. O que foi mais preocupante foi o vômito, que veio em função de uma má alimentação. Ela é pequena, não pode de jeito nenhum passar muitas horas sem se alimentar e se alimentar de coisas saudáveis. Nada de doces!
_ E se ela não quiser comer, o que eu faço?
_ Frutas! Comidas coloridas ajudam muito e na idade dela, tudo o que a mãe ou o pai faz ela repete!
_ Tudo bem doutora Isabella. Ela tem alta ainda hoje?
_ No fim da tarde. Agora vamos colher o sangue para um último exame e saindo o resultado, vocês podem ir pra casa.
_ Graças à Deus! -dissemos.-
_ E olha só quem acordou! Tudo bem linda? -ela assentiu desconfiada.- Tá doendo alguma coisa? A barriguinha?
_ Não! -a médica anotou não sei o que, viu o negócio de soro e saiu do quarto. Nós nos sentamos próximos à Melissa, sentei no colo do Luan e olhei bem seu rosto cansado.-
_ Eu pedi pra você dormir! -passei passando a ponta dos dedos em suas olheiras.- E tenho certeza que você não comeu nada.
_ Não tive sono, nem mesmo fiquei com fome.
_ Você precisa descansar, Luan.
_ Só saio daqui com a Melissa.
_ Teimoso. Eu vou na lanchonete buscar alguma coisa que eu tô com fome e já volto hein...

  Luan era pior que criança quando não queria comer, mas melhor ele comendo do que desmaiar e ter que ficar no hospital. Comprei dois sanduíches naturais, dois sucos grandes e um pequeno (todos de laranja) e uma salada de frutas. Voltei pro quarto e os dois estavam vendo vídeos no celular.

_ Nossa tá com fome mesmo hein.
_ Trouxe pra você também e pode comendo hein!  -ele riu e pegou assim que eu lhe entreguei.-
_ Bom dia! -entrou a enfermeira.- Tudo bem Melissa? Vim trazer sua comida e te dar um remédio pra você ficar boa logo!
_ Mas eu já tô a tia Fei disse!
_ Vai ser rapidinho, princesa! Vai precisar tirar sangue, né? -ela assentiu.-

  Deixamos nossa refeição em cima do braço do sofá mesmo e Luan foi segurar Melissa que quando percebeu começou a chorar e querer me mexer.

_ Calma, é rapidinho! Você nem vai sentir. É igual um beliscão amor. -fui falando.- Oh, faz assim! -estiquei meu braço.- Agora aperta bem a mão... E fecha os olhos! -ela fechou somente um e foi olhando com o outro, a sorte era que a enfermeira era boa e não ficou enrolando. E fez tudo bem rápido. Depois ela deu o remédio e a comida em seguida.-
_ Cê leva jeito, né? -disse ele depois que ela tinha dormido.-
_ Eu tento. -continuei comendo.-
_ E consegue, se saindo uma mãezona! -beijou meu rosto.-
_ Uma namorada empenhada isso sim. -risos.- Agora deixa de me enrolar e vai comer, Luan. Anda logo!
_ Tá bom, ôh mulher mandona!
_ Sou mesmo, adoro mandar!
_ E eu de ser mandado. -revirou os olhos.- _ Bobo. -terminamos de comer e ele de comer a minha salada de frutas e recebi a ligação da minha mãe toda nervosa, dizendo que precisava de mim na empresa. Só que ela não conseguia falar direito, então desliguei e falei pro Luan que iria pra lá e caso não voltasse antes da alta da Melissa que iria pra casa dele. E saí.

















~.~

Cara, não sei porque... Mas esses últimos acontecimentos estão me deixando de queixo caído! Eita casal apaixonado!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Capítulo 75

Narrado por Fernanda
  Dalila era sem dúvida alguma a melhor amiga que eu poderia ter, gente, ela era a melhor em tudo: melhores rolês, melhores conversas e conselhos na madrugada, melhor tudo! Amo minha Loira maluca!
Fomos pro barzinho e fizemos o esquenta, ficamos até de noite bebendo e colocando o papo em dia. Um pouco mais tarde na hora de irmos embora, um amigo dela, dono de uma boate ligou dizendo que teria show de um grupo de samba e que não aceitava um não como resposta e ela praticamente me arrastou junto com ela. Só tivemos tempo de um banho frio e bem rápido pra cortar a brisa e nos vestirmos.

_ Nossa que bunda é essa porra! Luan anda trabalhando muito isso aqui, caralho Fernanda! Olha o tamanho!
_ Diferente de você eu não costumo dar a bunda sempre! Porque dói muito, e eu não sou obrigada!
_ Amiga! É a melhor coisa que tem, sério, e muitos dos homens adoram e eu mais ainda...
_ Aí viu! Sossega! Vamos logo!
_ Nada disso! Passa o celular pra cá! Pose! -fiz carão e ela tirou a selfie.-

nandagurgell: Amiga, parceira... Só se for... 

_ Luan vai morrer com isso!
_ Pra ele ficar com ciúmes e com razão agora, porque estaremos em uma boate!
_ Não era você que disse que eu tinha que entender o lado dele?
_ Sim, super apoio. Porém eu amo ter minha companhia de baladas e cachaça também!

  Revirei os olhos e fomos, show super bacana, dançamos horrores e nem chegamos tarde em casa. Cheguei era quase três da manhã e confesso que com a consciência um pouco pesada por ter deixado a casa do Luan daquele jeito. Mas eu estava levemente alterada, então tudo o que eu queria era um banho rápido e quente e dormir, só isso e foi o que eu fiz.
  Veio o dia seguinte e com ele inúmeras ligações da Arleyde no meu celular, mas Luan estava de folga o que ela iria querer comigo?
  Atendi ainda meio grogue e quando fui ver era sobre minha noite na boate que havia virado notícia no blog da fofoqueira Reipert, ôh mulher que gosta de mim e do meu relacionamento! Mas não foi nada demais, a Lêzinha pediu apenas para confirmar uma história lá caso alguém perguntasse nas redes sociais ou abordagem nas ruas.
  Eu estava bem tensa, porque Luan odiava se passar por trouxa na mídia, ainda mais quando ele se dava conta de que eu não estava fazendo nada demais!



Narrado por Luan
  Fernanda não dá cara, descontava qualquer briguinha nossa em baladas, bebendo e junto com a amiga e isso me deixava preocupado sim, porque no dia seguinte quem amanhecia com fama de corno era eu, e cara eu odiava ficar sabendo das coisas que ela fazia por sites e blogs de fofoca! Odiava mesmo!
  Mas também não falei nem, nem mesmo liguei. Aproveitei minha folga com a minha família e voltei a viajar, mas confesso que sem muita vontade por ter deixado Melissa sozinha na semana de dia da mães.
  Passados alguns dias estávamos no domingo de dia das mães, eu não estava em casa, mas mandei entregar à minha mãe e minha sogra um buquê de flores, chocolates e um coração de pelúcia a cada uma delas. Sem contar na bolsa que minha mãe queria e pedi pra Bruna comprar e entregar...     Sabia também que haveria um almoço especial lá em casa em função disso, mas não me preocupei...
  O dia passou, postei uma foto com Melissa e desejei à todas as mães um feliz dia das mães e tudo e depois saí e fui fazer minhas coisas que estavam programadas pra aquele dia. Após sair do show que acabou por volta de uma da manhã, segui pro hotel onde recebi a ligação da mamusca bem aflita me dizendo que Melissa passou mal e eles à levaram para o hospital onde ela estava em observação.

_ Testa eu preciso voltar pra casa, Melissa está no hospital...
_ Luan seu avião está em manutenção e o próximo vôo só às 6h45min da manhã.
_ Droga, droga, droga! -resmunguei e ele me aconselhou à arrumar minhas coisas e ir dormir pra passar o tempo, mas nem isso eu conseguia, estava preocupado demais.-



Narrado por Fernanda
  Meu dia das mães foi maravilhoso, muito bom mesmo. De noite fomos dormir, ou melhor, fomos para os quartos porque estava muito frio na chácara da família. Mas não cheguei à dormir, fiquei conversando com o meu primo Gustavo até que era mais de uma hora e o celular começou a tocar.

_ Nanda!? -Luan disse antes mesmo que eu dissesse "Alô?".- Tá ocupada?
_ Não, calma. Aconteceu alguma coisa?
_ Aconteceu, Melissa está no hospital e tô aqui em Camaçari ainda!
_ Luan, fala devagar. Me conta o que aconteceu!?
_ Eu cheguei do show e minha mãe ligou disse que ela estava com muita febre e vomitando demais, ela se preocupou e juntou com o meu pai pra levar ela no hospital! E eu queria estar aí em São Paulo, mas o Bicuço está em manutenção e só tem um vôo às quinze pras sete.
_ Eu não estou na cidade, tô na chácara dos meus avós! Mas tô indo pra lá agora...
_ Não! Está de madrugada e você não vai dirigir sozinha.
_ Eu tô com o meu primo, ele vai comigo e não adianta discutir comigo. Eu vou pra lá!
_ Faria isso por mim?
_ E por ela também. -falamos mais um pouco e eu tentei tranquilizá-lo ao máximo e ele disse que tentaria dormir.- Se cuida!
_ Pode deixar e cuidado na estrada, quando chegar me avisa... -desligamos.-
_ Gu vamos comigo pra São Paulo?
_ Fazer o que lá essa hora?
_ A filha do meu namorado passou mal e está no hospital e ele está bem longe, viajando à trabalho.
_ E o que você tem a ver com isso? Nem é sua filha! -revirei os olhos e ele virou pro outro lado.-
_ Tá, você não quer ir. Eu vou sozinha! -falei me pondo de pé e já tirando o shorts do pijama e trocando por uma calça jeans que estava em cima da mala, aproveitei e já fui tirando a blusa e pondo minha regata e uma jaqueta por cima. Coloquei o tênis e prendi os cabelos. Saí do quarto e fui até o dos meus pais.- Pai?
_ Oi filha, o que houve? Tá toda arrumada.
_ Luan me ligou, disse que a Mê não estava bem e estava no hospital e eu fiquei preocupada. Preciso voltar!
_ Não vai nem esperar amanhecer? Sabe que daqui sozinha você não sair...
_ Mas pai!
_ Não vai, estrada já é perigoso e você está nervosa! -saí de lá e voltei pro quarto, encontrei Gustavo pegando as chaves do carro e sua carteira.-
_ Vai logo antes que eu mude de ideia tá!
Nem protestei, peguei só meus documentos e celular e saí com ele. Estava bem nervosa e muito preocupada por ela ser muito pequena. Chegamos lá por volta de 3h e pouco da madrugada, não encontramos ninguém na recepção. Então liguei pra minha sogra e ele veio até nós.
_ Menina, você veio!
_ Vim, como ela está? Luan estava muito nervoso e isso me deixou aflita também... Posso ver ela?
_ Infelizmente não, a doutora disse que visita só amanhã de manhã.
_ Então vou pra casa e assim que acordar venho pra cá, pode ser?
_ Claro. Desculpa pela viagem perdida viu.
_ Imagina, Mari. Fica tranquila. -nos despedimos ali mesmo e fomos pra minha casa. Deixei uma mensagem pro Luan e fui dormir...

  Ao acordar tomei um banho, e nem tomei café porque as meninas estavam de folga, eu que voltei antes. Deixei o Gu dormindo, peguei as chaves do carro, meu documento junto com o celular e fui pro hospital.     Chegando lá dei meu nome e me apresentei como visitante. Fui entrando, e não demorei pra achar o quarto dela. Bati na porta e entrei. 

_ Oi, bom dia. -Mari sorriu e veio me cumprimentar, já meu sogro estava dormindo no sofá que ali tinha.-
_ Que bom que veio, pena que ela acabou de dormir. -olhamos Melissa que estava bem pálida.- Foi um susto e tanto.
_ Mas o que aconteceu?
_ Falta da mãe, acredita? -neguei com a cabeça.- Ela passou o dia cabisbaixa e a gente tentando animar e nada, aí de noite ela não queria comer e eu ainda insisti...   Logo que fomos dormir, ela pediu pra Bruna deitar com ela e quando dormiu foi ficando quente e acordou vomitando. Daí corremos pra cá! Ela passou a madrugada toda no soro e fez alguns exames, mas tudo indica que a febre foi emocional!
_ Entendi. Se quiser ir pra casa eu fico aqui com ela, Luan está à caminho já.
_ Eu preciso mesmo de um banho e de dormir que tô virada. -sorriu fraco.- Só preciso avisar que estou trocando com você. -assenti e ela saiu da sala, fez o que tinha de ser feito e voltou pra me avisar e chamar o marido.-

  Assim que saíram eu me aproximei e acariciei aquele rostinho que mais parecia de uma boneca, mas estava pálida e com olheiras, sinal de que havia chorado bastante e me doeu k coração saber disso.

_ Ôh meu amor, te ver assim me deixou preocupada sabia? Fiquei doida e precisava vim te ver, saber como estava. Olhar seu rostinho! Você precisa ficar bem pequena, pra gente brincar de Barbie outra vez! Me sinto mal pelo o que sua mãe fez, mas tenha certeza que vou fazer de tudo para que você não sinta essa falta, não fique triste! Te amo demais pra isso. -falei me inclinando e beijando sua testa.- Te amo muito mesmo, como se você fosse uma filha! -falei e beijando sua bochecha, mas logo me virei pra trás ao escutar uma respiração um pouco mais alta no quarto.- Luan?








~.~

  Precisamos de uma continuação, não acham?

...

Obs: Não editei (deixei colorido) porque ia demorar mais e eu quero escrever logo o próximo! Me desculpem por isso!

...

  Meninas, fico feliz por gostarem da Fanfic e não quero deixar ela pela metade. Só que é mais complicado do que parece, porque (na minha cabeça) acaba perdendo um pouco o contexto se eu tiver que iniciar ela em um outro lugar sendo que já se passaram 75 capítulos!
  Como eu disse vamos esperar, né?
  E quem ainda não leu as outras, são essas aqui oh:


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Face: Geovanna Soraya
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