{...} Abre mais a blusa, me usa! Só não pede pra parar... ♪♫

segunda-feira, 29 de junho de 2015

Capítulo 80

Narrado por Luan
  Eu estava com o pensamento de ir buscar Fernanda em casa, por isso fiz a reserva para um pouco mais tarde. Na verdade estávamos muito adiantados, então propus que ficassemos no bar do restaurante tomando alguns drinks enquanto realmente poderíamos conversar. E ela topou. Fui dirigindo e ela tagarelando, perguntando algo sobre sua maquiagem.

_ Eu não reparo nisso não amor, mas tá gata.
_ Você nem olhou seu cara de pau.
_ Não mesmo, mas se tivesse feia você ia reclamar que eu fiz careta. Sinal de que está bonita.
_ Sua sinceridade me mata, sabia?
_ Você gosta, Pichuletinha.
_ Ridículo você.
_ Um ridículo que você ama...
_ Uhuum. Amo mesmo! Mas para que tá ficando bem diabético isso e eu não gosto. -dei risada e voltei a dirigir, por mais ou menos 1h15min.- Demorou hein!
_ Mas agora chegamos, bora.

  Desci do carro e dei a volta abrindo a porta pra ela descer, entreguei a chave ao manobrista e entramos sob os olhares de todos e nos direcionamos ao bar.

_ Drink sem álcool né. Porque você está dirigindo. -falou rindo.-
_ Dirigindo, mas não morto Fefê! -lhe roubei um selinho.- Vê dois de morango!
_ Mas vem cá, voltando ao assunto... O que você acha da Mê fazer ballet?
_ Cismou com isso, né? Num sei não.
_ Vai ser legal e o bom é começar assim, pequena!
_ Você que vai levar ela todo dia, é?
_ Sim. Com o maior prazer e ainda vou ficar babando. Porque é muito lindo ver todas elas de rosa e sapatilhas!
_ Meu deus, olha lá o que vai aprontar viu. -risos.- Mas e o horário?
_ Continua sendo às 19h eu acho, ou mudo pra tarde que deve ser até melhor pra ela.
_ Cê que sabe, o que ficar melhor. E minha mãe e a Bruna tamém vão querer ir ver mesmo. -risos.- Falando em ballet e seus amigos?
_ Vão bem, eu acho. Faz uns três dias que eu não dou as caras por lá.
_ Por que? -deu mais uma gole no meu drink.-
_ Empresa tem me dado um pouco de trabalho, aí ficava horas lá e não tinha coragem pra nada. Só tomar banho e cama!
_ Não cansa de ficar lendo papel, não?
_ Não, eu até me divirto. É uma maneira de distração... E para de fazer careta, amor.
_ Amor. Fala de novo? -ela negou.- Por quê? Fica tão lindinha.
_ Eu não acho, fico com a maior cara de besta, Luan. Então não se acostume. -apertou meu nariz e ficamos ali, falando até dar o nosso horário e nos dirigirmos à mesa.- Quanta comida gostosa! -dizia lendo o cardápio.-
_ Nem todas, tem umas que vai carne moída.
_ As mais gostosas! Mas hoje eu vou ficar com esse aqui, oh... Um Medalhão de Filé Mignon que parece ser uma delícia!
_ Eu vou querer este Canellone de Queijo. E o que vamos beber?
_ Vinho, é sempre uma boa. -falou toda contente e então fizemos os pedidos.- Luan, fala a verdade. Acha que minha bunda está maior? -perguntou na maior cara de pau e dois caras que estavam na mesa ao lado da nossa olharam sorrindo.- E os meus seios?
_ Amorzinho, fala baixo que tem gente demais ouvindo. -tentei disfarçar.- Mas sim, estão maiores e isso é bom.
_ Pra quem? Já pensou eu ter que trocar minhas calças e os shorts e minhas lingeries por números maiores. Sinal de que estou engordando. -fez bico e eu tive que segurar a risada.-
_ Não está não amor, tá ficando mais gostosa. -pisquei e ela riu maliciosa.- Puxa a cadeira pra cá, senta do meu ladinho...
_ Não que eu quero comer e você vai ficar de safadeza.
_ Como cê sabe?
_ Porque nisso somos iguais. -risos.- Lu?
_ Pode falar... -disse pegando o celular.-
_ Aquela mulher não para de olhar pra cá, acho que te reconheceu.
_ Eu não vou lá, vai que nem é comigo.
_ Ela vem vindo. E tá de saia hein, e aí de você se olhar para aquele par de pernas ambulantes.
_ Isso nunca, vou olhar pro rosto só viu.
_ Ridículo você. -risos.-
_ Oi, com licença. Eu não queria atrapalhar, mas admiro muito seu trabalho viu.
_ Que isso, obrigada pelo carinho sempre minha linda. -ela sorriu e pediu pra tirar uma foto. Levantei e fiquei ao lado dela, tive que segurar sua cintura e deixar meu rosto junto ao dela que agradeceu me dando um beijo demorado na bochecha e saiu.-
_ Sua bochecha está vermelha e não é do meu batom. -falou pegando o celular de dentro da bolsa e eu dei risada pegando o guardanapo e limpando enquanto ela mandava áudio pra Dalila, certeza.-
_ Saiu? -perguntei tentando olhar pelo celular, mas não dava pra ver direito.-
_ Não!
_ Já venho então... -me levantei e fui até o banheiro e quando tô pra sair a mesma mulher apareceu.-
_ Muito simpático você. Solteiro?
_ Não, eu namoro. Com licença! -ia saindo, mas ela pôs as mãos no meu peitoral e sorriu vindo pra me dar um beijo, virei o rosto e nem sei onde pegou o beijo. Voltei logo pra mesa.-
_ Demorou hein! Aconteceu alguma coisa?
_ Não, amor. Não aconteceu nada.

  Nossa jantar chegou e nos deliciamos nele enquanto papeamos muito, falávamos de coisas bem excitantes enquanto ela ainda se mantinha fria, mas selvagem. Depois que terminamos e eu pedi a conta Fernanda pegou sua bolsa e foi pro banheiro. Quando voltou estava com a maquiagem refeita e me chamou pra ir embora.

_ Deixa o garçom voltar, Princesa.
_ Tá bom.
_ Tudo bem? -ela assentiu sorrindo e pegou o celular.-
_ Eu linda até depois de comer... Comida ! -deu risada.- É gente, vim jantar com o meu gatinho que bem na minha frente fazendo caretas.
_ Saí do Snapchat, amor.
_ Não. Manda um beijo pra galera.
_ Beijo snapchaters! É nóis! -fiz um coração.-
_ Aqui senhor. Obrigada pela preferência, voltem sempre. -disse o cara e nos agradecemos e saímos.-
_ Se depender da minha fome estarei aqui todos os dias.
_ Gorda viu! -fingi tossir e levei um tapa por isso.- Nossa, agressiva. Tá comendo espinafre, é? -ri e ela não aguentou, rindo também.-
_ E agora vamos pra onde?
_ Um hotel, uai! Ou quer voltar pra casa?
_ Vamos pro hotel que é mais privado.
_ Bora então...

  Seguimos pra um hotel que não ficava muito longe do restaurante, peguei as chaves na recepção e já no elevador subimos nos beijamos até porque estávamos sozinhos... Só dava pra escutar o barulho dos nossos beijos e a respiração ofegante.

_ Nem vi o número do quarto.
_ 669. -falei e ela riu maliciosa.-
_ Perfeito.

  Assim que a porta abriu fomos de mãos dadas até a porta, passei o cartão duas vezes e ela se abriu revelando toda aquela maravilha. Fernanda deixou a bolsa no chão e encostou a porta já pulando no meu colo e deixando suas pernas bem firmes na altura da minha cintura.

_ Vamos fechar a noite com chave de ouro, né? -perguntou toda manhosa e sexy.-
_ Como você quiser, minha Pichuletinha! Mas tem que ser do meu jeito. Hoje não vamos transar, ou foder como você gosta de dizer.
_ Não? -perguntou com o rostinho confuso.- E vamos fazer o que?
_ Vamos fazer amor!
_ Eu... Eu... Eu nunca fiz amor com ninguém! Você será o primeiro.
_ E tô muito feliz por isso.

  Fomos caminhando até a cama e sem pressa. Continuei lhe beijando de maneira delicada, sentindo seu gosto com muito mais vontade e intensidade. Eu queria sentir a Fernanda toda pra mim e queria que ela me sentisse por completo e que soubesse que era eu.
  Tirei sua jaqueta ainda lhe beijando, assim como fiz com sua blusa de alcinha e me deparei com aquele sutiã rendado e vermelho e que tinha o contraste perfeito com a sua pele... Beijei seus lábios, seu pescoço, descendo até seus seios e escutando ela arfar com satisfação, mas voltei a beijar sua boca enquanto com cuidado desabotoava sua calça e puxava o zíper pra baixo... E ela ainda me deu uma ajuda para que sua calça saísse, já aproveitei o embalo e me livrei da minha jaqueta e a calça. Agora mais confortáveis me sentei e coloquei ela meu colo, alisava e acariciava seu corpo lhe causando arrepios e me excitando a cada toque. Fernanda massageava lentamente meu membro por cima da cueca e passava as unhas o deixando ainda mais duro. Eu estava com vontade de tê-la em meus lábios. Deitei ela na cama e tirei sua calcinha com a boca!

_ Você só faz isso pra me provocar, não é? Vem Luan. Sou toda sua! -fui beijando a parte interna de sua coxa, chegando próximo à virilha e sentindo aquele cheiro tão único, tão dela.- Ah! -suspirou quando toquei seu clitóris com o polegar e o pressionei.- Não me tortura, Luan!
_ Fica quietinha, Pichuletinha! -circulava com o polegar sentindo ela ficar mais satisfeita, gemendo meu nome e pedindo para que eu lhe chupasse. Porém, não atendia ao seu pedido e continuava sentindo ela com os meus dedos lhe penetrando. Entrando e saindo e ela erguendo o quadril pedindo por mais. Caí de boca e abocanhei mesmo cada centímetro dela, fazendo um oral pra não colocar defeito. Fernanda estava gozando e eu não parava, ela gemia ainda mais alto e isso só me estimulava a continuar chupando e enlouquecendi aquela mulher. Ela pulsava na minha boca e seu mel me lambuzava da boca até o queixo.-
_ Luaaan ôh! Nossa, quero mais ah ah ãn! -mais uma vez Fernanda tinha chegado ao limite, e estava se contorcendo na cama enquanto eu me levantei e tirei a cueca deixando meu membro livre, voltei pra cama e do jeito que ela estava apenas segurei firme sua cintura e me afundei nela.- Ah! Luan! -gritou.-
_ Shii! Olha nos meus olhos, Nandinha. -ela mordia os lábios enquanto me encarava e eu ia cada vez mais fundo sem pressa, entrando e saindo.- Tá gostoso, né?
_ Ahaam. -assentia com um pouco de dificuldade.- Me beija! -pedia num sussurro e não lhe neguei isso.-
_ Com prazer. -ainda estocando lhe beijava com mais desejo, estava realmente amando aquela mulher e tudo nela. Parei de lhe beijar quando estava chegando ao limite, ela me olhou nos olhos e disse que me amava e foi assim que cheguei ao ápice trazendo ela junto comigo.- Ah, Fernanda!
_ Continua amor. -nos virou ficando por cima, e rebolava com gosto voltando a me excitar e quando estava novamente ereto, ela quicava rebolando e isso me deixava doido...

  Nossa noite só estava apenas começando, ainda fomos longe nos amando por horas, quando cansamos nos deitamos, coloquei minha cabeça em seu peito e relaxei.

_ Melhor hora é agora, sabia?
_ Por quê? -perguntou ela mexendo em meus cabelos.-
_ Porque a gente só fica agarradinho depois do sexo quando a gente ama. -falei e ela riu, assentindo em seguida.- E eu te amo muito.
_ Não mais do que eu amo você! -ficamos em silêncio, deixando que tudo voltasse ao normal, que os corpos relaxassem.- Não vamos nem tomar um banho?
_ Não saí daqui não. Gosto do seu cheiro assim... -ela sorriu.- Vamos dormir, que você deve estar cansada.
_ E tô mesmo. -bocejou.- Boa noite?
_ Ótima noite minha linda. -e assim adormecemos.-



Narrado por Fernanda
  Não poderia ter dormido de forma melhor. Feito um anjo. Tanto que se não fosse a claridade invadindo o quarto eu permaneceria deitada na cama, nua e bem abraçadinha ao Luan.
  Eu me sentia outra mulher, Luan me tratou com tanto carinho, não deixava que o contato entre nossos olhos se quebrassem e quando isso acontecia era porque ele estava me beijando e isso foi tão mágico. Melhor do que muitas noites sem ele. Sorri e me sentei na cama, puxei a camisa dele e vesti. Fechei as cortinas e fui até o banheiro, olhei no espelho e levei um susto daqueles. Minha maquiagem toda borrada, rímel estava nas minha bochechas. Meus cabelos? Bagunçados ao extremo. Mas dei risada, porque eu estava feliz e não me importando nem um pouco com isso. Fiz xixi e voltei pra cama onde voltei a me deitar e abraçar Luan pela cintura.
  Dormirmos mais algumas horas e acordei com o celular dele tocando, mas ele estava num sono tão pesado que nem pra esticar o braço e atender. Coisa que eu tive que fazer...

_ Alo? -atendi com a maior voz de sono.-
_ Ih Boizera, dormindo tanto que tá com a voz até mais fina.
_ É a Nanda, quem é?
_ Shii. Te acordei, foi? É que eu tava precisando falar com o Luan, ainda hoje. Liguei essa hora porque é a hora que ele costuma acordar.
_ E que horas é agora?
_ 15h19min. É o Dudu.
_ Nossa! Tudo isso? Meu deus! Vou acordar ele e aviso que você ligou, tá?
_ Beleza e não esquece viu. Fala que é do novo projeto dele.
_ Uhuum. Beijos.
_ Beijos. Até mais.
_ Até. -desliguei e me sentei.- Amor, acorda! -o sacudi.- Luan?
_ Tô acordado amor. -bocejou.- Só estou de olhos fechados porque tô com preguiça.
_ Por que não atendeu o Dudu, hein?
_ Não raciocino muito bem quando acordo. -virou pro outro lado e eu subi em cima dele. Obrigando ele à abrir os olhos.- Bom dia!
_ Bom dia. -lhe roubei um beijo caprichado.- Dormiu bem?
_ Queria dormir mais um pouco.
_ Sem vergonha. Levanta, vamos tomar banho.
_ Pra que banho?
_ Porque tô toda feia. -falei deitando do lado dele.-
_ Pois pra mim continua linda, gatona. -virou já me enchendo de beijos, muitos beijos mesmo.- Mesmo descabelada!
_ Ridículo! -rimos.- Vamos ou não?
_ Pode ir na frente que já já eu chego.

  Não protestei e fui. Abri o chuveiro e entrei já molhando a cabeça. Peguei o condicionador que ali tinha e enchi meu cabelo pra tirar os nós que tinham ficado.   Quando enxaguei, Luan entrou no box e tomamos um "banho".

_ Acho que a gente já pode voltar pra casa, né? -perguntei depois de me trocar, só faltava pôr meu sapato.-
_ Ah não! Tá bom aqui. -riu pegando o travesseiro e pondo no rosto.- Aliás, cê podia deitar aqui de novo, né!?
_ Não. Olha a hora que é Luan. Daqui a pouco escurece e a gente não deu nem sinal de vida.
_ Isso é bom, nós dois longe do mundo.
_ Tá cheio das respostas hoje hein. -cruzei os braços.- Mas a gente precisa ir. Dudu ainda quer que você vá até lá.
_ Ele mandou mensagem, pediu pra eu passar na casa dele e você vai comigo.
_ Por quê?
_ Fomos convidados para jantar lá. E só vamos passar em casa pra pegar a Melissa.
_ E eu vou trocar de roupa. Nunca que eu vou sair com a mesma roupa de ontem.
_ Fernanda, ninguém te viu ontem.
_ Viram sim, que eu aposto que no instagram tem um monte.
_ Aí viu, vocês mulheres... Mas não vamos na sua casa, né?
_ Eu não tenho roupa na sua casa amor.
_ A Bruna tá lá e o que não falta é roupa. E bora...

  Peguei minha bolsa e fomos fechar a conta e depois pro carro. Ainda saindo do estacionamento tinham três meninas do outro lado da rua, que ficaram todas eufóricas quando viram o carro.

_ Oi minhas lindas. -falou baixando o vidro.-
_ Luan! AH! -gritaram e eu dei risada de dentro do carro mesmo.- Nossa meu, nem tô acreditando que é você.
_ Cêis me acharam, é?
_ Postaram uma foto de vocês aqui no hotel de ontem à noite, e como nós moramos perto não custa arriscar e super deu certo! Nossa! Eu te amo tanto. -começou a chorar e tentava falar, mas não conseguia.-
_ Vai lá, tá esperando o que? -perguntei e ele desligou o motor do carro e saiu. Conversou com elas, autografou coisas e com certeza registraram aquele momento com fotos e ainda escutei ele mandando beijo pra deus e o mundo.- Luan, o Dudu tá te ligando. -falei pondo a cara na janela.-
_ Nanda!
_ Tudo bem meninas? Tudo certinho?
_ Tudo. -responderam em coro.- Desce aqui também.
_ Ela tá pelada, não vai descer não. -Luan disse e elas riram.-
_ Ridículo você Luan. -falei enquanto descia e batia a porta. E fui cumprimentar elas.-
_ Que gata, gente... Se deu bem hein, Luan! Gatona!
_ Cê viu Nega, tô bem na fita. -brincou.-
_ Luan já se acha absoluto e vocês ainda falam essas coisas. -ele me puxou pra ele e beijou meu pescoço.- Para com isso.
_ Meninas não contem, mas ela é tímida! -Luan zoou mais um pouco e depois nos despedimos e fomos pra casa dele, chegando lá foi piada atrás de piada, mas entrei na brincadeira. Depois fui arrumar a Mê e aí subi pra me trocar e acabei nem pegando uma roupa da Bruna, só um outro sapato e coloquei a blusa que eu havia colocado na bolsa e nós fomos.-
_ (...) A galinha ficou doente, e o galo nem ligou. Os pintinhos foram correndo pra chamar o seu doutor... O doutor era um peru. Glu glu! A enfermeira era um urubu. Uh uh! E a agulha da injeção era a pena de um pavão. -cantamos essa música o caminho inteiro rindo e felizes, mas o Luan estava doido. Porque não aguentava mais.-
_ Chega dessa galinha, chega chega que não dá mais. -riamos dele que não achou graça.- Chegamos!
_ Eba! Vamos ver o tio Dudu! E a Manu! -disse eufórica e Melissa gritou toda alegre.-
_ Não mereço isso não, cêis duas juntas vão me deixar doido isso sim! -falou abrindo a porta e descendo do carro.-
_ Papai não gosta que grita tia Fei!
_ Só um pouquinho pode. -risos.- Vem, vamos descer. -soltei o cinto e ele abriu a porta pra ela enquanto eu pegava minha bolsa.- Tô bonita?
_ Linda. -me deu selinho e pegou na minha mão.-

  Cumprimentamos o Dudu e a Soraya assim que entramos, as crianças brincavam no tapete e Melissa já foi direto brincar com elas, e nós fomos nos sentar pra jogar conversa fora.

_ Aproveitar que você tá aqui, vamos lá no estúdio.
_ Começou a trabalhar em casa e na folga. Esse Eduardo não tem jeito mesmo. -eles saíram rindo e Nicolas foi atrás.-
_ Só sobrou as mulheres. -falei e demos risada.-
_ Você aceita alguma bebida? Porque ficar com a boca seca não dá.
_ Uma ice seria ótimo.
_ Vou buscar pra gente. -ela saiu e foi o tempo de eu mandar uma mensagem pra minha mãe dizendo que estava tudo bem e ela voltou.- Aqui.
_ Agora sim. -risos.- Eu pensei que você não gostasse de beber.
_ Eu agora dou uma maneirada por causa das crianças e também, estou com 26 anos, não posso ficar enchendo a cara de cachaça. Mas, eu gosto de bebidas mais doce.
_ Somos duas!

"OK. Ela pode até falar demais, só que somos parecidas eu juro! Sério! Gostei de conversar com ela hoje, foi diferente."

_ Tia! Vamo no banheiro comigo?
_ Vamos sim, vem cá. -fomos até o banheiro e ela fez xixi, lavamos as mãos e ela voltou a brincar.-
_ O Eduardo me contou que agora ela mora com o Luan... -puxou assunto.-
_ Faz pouco tempo, mas agora ela mora com ele sim. Ela ainda tá acostumando agora, mas ela é só uma criança e isso é difícil.
_ Eu imagino. Mas assim, olhando ela não parece sentir falta da mae quando está com você. Fiquei sabendo que você é uma mãezona.
_ Eu não digo mãezona, mas no que depende de mim eu não deixo ela sentir falta da Ester.
_ De verdade, você é uma mulher de ouro. Porque assim, você namora o Luan, mas não fugiu quando ele recebeu essa responsabilidade e assim do nada. Se fosse outra qualquer já teria metido o pé e largado ele sozinho. Mas você ainda tá firme e forte. E vou te contar, não é fácil pra quem é mãe. Pra madrasta, não gosto de falar esse nome... Enfim... Cuidar do filho dos outros é mais difícil ainda.
_ Ela é um amor de criança. As vezes tem uma teimosia aqui e ali, ciúmes do pai que ela tem bastante... Mas é tranquilo. Pareço ter a idade dela quando nos juntamos.
_ Igual eu com a Manu.

  O papo rendeu mais assunto, mas logo ela disse que o jantar seria servido. Até pediu pra eu ir chamar os meninos. Cheguei lá na porta e eles estavam falando de jogos de videogame.

_ Vamos comer galerinha! -falei pulando pra dentro da sala e assustando os três.-
_ Convivência com o Boi tá te deixando engraçada igual ele.
_ Obrigada, Duduzinho lindo. -apertei as bochechas dele.- Vem Nicolas, vamos comer tudo e deixar esses dois gordos sem nada!
_ Vamos lá linda! -me abraçou pela cintura e então fomos rindo.-

  Nos sentamos depois de lavarmos as mãos, foi um jantar de amigos bem agradável. Ri muito com as crianças, principalmente com a Manuzinha que ainda nem falava direito, mas tentava e era linda linda linda. Babei muito nela.
  Fomos embora era pouco mais que uma da manhã, Luan insistiu e acabei indo pra casa dele onde dormimos os três bem agarradinho na cama dele.




















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  E as coisas começam a se ajeitar. Assim que eu gosto e vocês mais ainda! (risos)

6 comentários:

  1. Mdds que cap foi esse??? To passada e amando dms. Mal posso esperar o proximo cap. Cnnt Giih

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  2. Eu não sei o que falar desse capítulo - só sinto que A-M-E-I haha continua gi, que eu quero ver até onde vai essa paz toda.

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Girls, fiquem à vontade. Esse espaço é de vocês!