Capítulo 58

Narrado por Luan
  Durante minha semana no Caribe me vieram inspirações, idéias para uma música e eu apostei nela. Meu objetivo era mostrar à Fernanda quando estivéssemos a sós, de preferência na minha chácara. Eu só não estava contando que ela iria pro Guarujá, e no fim das contas iria a família dela e a minha.
  Um dia antes de irmos pedi ao Testa me socorrer e mesmo de férias ele foi e trouxe o que eu tinha pedido, e depois de guardar no fundo da mala eu pude viajar tranquilo.

_ Animado? Tem que aproveitar esse calor todo. -dizia ela abrindo os braços e fechando os olhos.-
_ E vamos! -ri malicioso e ela me olhou rindo também, deveria ter entendido a indireta.-
_ Olha isso, os caseiros de férias. Minha mãe que vai ter que cozinhar, adoro.
_ Mamusca tá aí tamém, relaxa.
_ Vou relaxar beijando sua boca, pode ?

  Abracei sua cintura e nos beijamos sem nem importar que alguém poderia nos flagrar. Minhas mãos estavam apoiadas na sua bunda e ela abusada que era tava com a mão na minha também, só não estava apertando. Finalizamos com uma bela mordida e ela rindo porque minha mãe estava olhando nós dois, junto com a Analice e a Bruna.

_ Meu marido não pode ver essas coisas não gente. -brincou ela.- Nanda, não vai mostrar o quarto pro Luan não?
_ Ainda não vamos dormir, tem muito tempo.
_ Ah sim. Não querem nem mesmo tomar café?
_ Mãe, o gordo do Luan não nega comida nunca. -fiz careta e elas deram risada e fomos entrando.-

  Já fazia um tempão que eu não voltava aquela casa, pra ser sincero é a segunda vez que estou aqui. Porém, me lembro exatamente de tudo o que aconteceu. Cada detalhe das quatro noites.
  Entramos e fomos direto pra sala de jantar, e tomamos um café daqueles. Depois fomos nos trocar para irmos dar um mergulho que fosse. O pai da Nanda queria ir e tudo mais.

  O primeiro dia no Guarujá nos rendeu boas risadas e fotos, no Snap e no Insta. As notificações não paravam de chegar, e eu ri de alguns comentários. Eram legais.
No fim do dia, depois de jantar e os mais velhos irem dormir e minha irmã também eu e Fernanda ficamos perto da piscina conversando, e conversando mais um pouco intercalando com beijos rápidos.

_ Fiz uma música durante a minha viagem. -falei sorrindo e ela me olhou curiosa.-
_ Você é tão filho da mãe, que fala isso mas não vai querer me mostrar.
_ Como não mostrar se fiz pra você? -deixei ela de boca aberta e sem palavras.- Vou buscar o violão, se me espera aqui hein.
_ Vou esperar não, vou pular na casa do vizinho. -risos.-

  Entrei correndo e procurei meu violão, junto com uma surpresa e ainda fiz o sinal da cruz antes de sair do quarto de hospedes e descer as escadas.

Narrado por Fernanda
  Sou bem curiosa e quando o Luan falou da música eu fiquei toda feliz pra saber. como tinha ficado.
  Esperei já ficando de pé e quando ele apareceu na porta eu fui até ele e saímos de casa. Fomos andar pela praia.
  Estava calor, um vento gostoso e o barulho da ondas... Um super clima havia se instalado ali, ainda mais quando cruzamos nosso olhar. Luan tinha um brilho nos olhos, eu sei que nunca fui de reparar nisso, mas estava muito evidente mesmo. Nos sentamos na areia, pernas cruzadas e ficamos encarando o mar.

_ Lugar gostoso esse né? -falei.-
_ Demais! Tô gostando dessa calma. -rimos.-
_ Tá, mas deixa de me enrolar e mostra logo a música vai...
_ Tá bom...

  Ele ajeitou o violão em seu colo e começou a dedilhar, mas por algum motivo ele estava tenso... Então fez isso por mais duas vezes e enfim a melodia começou sair. Lenta, intensa... E em segundos sua voz se misturou a melodia mostrando a canção.

_ Seus olhos parecem perfeitos pros meus
Sua boca parece que já percebeu
Vem me conta um segredo
Eu preciso escutar
Seu sorriso me faz esquecer onde estou
Se acordo sozinho já não sei quem sou
Vem me abraça um segundo, e prometa ficar

Você virou meu mundo, de ponta cabeça
Vou dizer antes que eu esqueça
Você foi o melhor que me aconteceu
E agora nada é igual
Nada importa no mundo quando você me beija
Essa é minha única certeza
Quando tudo em volta parece mudar,
Pra mim devemos ficar pra sempre assim

Seus olhos me prendem e só você sabe
Sua boca desmonta todo esse disfarce
Você é o segredo que eu quero gritar

Você virou meu mundo, de ponta cabeça
Vou dizer antes que eu esqueça
Você foi o melhor que me aconteceu
E agora nada é igual
Nada importa no mundo quando você me beija
Essa é minha única certeza
Quando tudo em volta parece mudar,
Pra mim devemos ficar

"Filho da mãe ele não podia fazer isso comigo. Não mesmo. O que é isso nos meus olhos? São lágrimas? Caralho! Eu estava chorando por causa de uma música... Sabe quando isso aconteceu? Nunca! Socorro! Como faz pra isso parar? Gente, tô emotiva."

  Eu bem que tentei disfarçar, mas minhas lágrimas caíam quietinhas, bem tímidas. Assim que ele terminou eu limpei meu rosto e antes mesmo que eu dissesse algo ele pegou e prosseguiu, agora deixando o violão de lado, na areia mesmo e pegou minhas duas mãos.

_ Já tem um tempo que eu venho pensando em você, e essa música compus sendo você a minha inspiração. Ela conta como estou me sentindo, exatamente como eu me sinto. E foi a forma que encontrei pra te dizer, já que nunca fui bom com palavras... Fernanda, você quer namorar comigo?
_ Eu nem preciso pensar na resposta, é claro que eu aceito! -sorri.- Pra mim devemos ficar! -pisquei pra ele e nos beijamos, foi um beijo de maneira calma sim, terna. Mas foi um beijo sem duvidas muito gostoso.-
_ Não sabe como estou feliz em ouvir isso de você. -ele alisou meu rosto, e antes que eu falasse mais, ele pôs a mão no bolso da bermuda e tirou uma caixinha de camurça. E quando abriu pude ver duas alianças lindas.- Pro negócio ficar sério, rapaiz... Posso?
_ Põe aí.

  Ele com todo cuidado do mundo colocou a aliança no meu dedo e depois colocou no dele e beijou minha mão.
  Sentei no colo dele e dei um beijo decente, digno de que se receba de um namorado. Dessa um beijo mais minha cara, mas malicioso com um pouco mais de pegada. O deitei na areia e fui tirando sua blusa.

_ Aqui? -ele perguntou rindo.-
_ Você não quer? -fiz bico.-
_ Eu quero, mas acho que vão nos ver aqui. -me dei por vencida e me levantei ajudando ele fazer o mesmo e voltamos pra casa correndo literalmente.-

  Luan deixou o violão em cima do sofá e eu corri pra cozinha pra tomar um copo d'água. Respirei fundo e passei a mão pelos cabelos, e deixei o copo em cima da pia. Luan entrou e ficou na minha frente me olhando, encarando. Levou as duas mãos até o meu rosto e foi trazendo seus lábios até o meu, coloquei minhas mãos em sua cintura e puxei mais pra perto e enfim pude beijá-lo da maneira que eu queria. Logo suas mãos mudaram de lugar, uma entre os meus cabelos e a outra apoiada nas minhas costas fazendo com que a distância diminuísse ainda mais e o beijo se tornasse mais demorado. Sentia meu cabelo ser puxado e grunhi com isso, eu gostava assim... Quando tinha pegada. Fazia a temperatura do corpo subir e eu sabia bem onde terminaria.
  O folego foi faltando mais para que o contato não fosse perdido joguei a cabeça pra trás e ele começou a beijar meu pescoço bem devagar e eu agora passava as unhas em sua nuca sentindo seu corpo de arrepiar e um leve volume pressionar minha barriga.

_ Isso, me beija mais assim! -puxei seus cabelos e soltei um gemido quando ele desceu a mão e apalpou minha bunda.- Aí! Safado! -demos risada.-

  Ele apertou um pouco mais e me mordeu, segurei o rosto dele e puxei seus lábios com os dentes e voltei a beijá-lo, dessa vez cruzando minhas pernas em volta da sua cintura e deixando que ele subisse minha blusa que em pouco tempo já passava pela minha cabeça.

_ Isso, me deixa pelada na cozinha mesmo.
_ Ninguém vai descer, eu acho viu.
_ E se descer também, eu não ligo.
_ Bem safadinha você hein, Princesa.

  Cravei minha unha em suas costas e desci por ela inteira, fazendo ele me tocar de maneira a esperada e prazerosa, massageando meus seios mesmo que eu ainda estivesse com o sutiã. Meu sangue fervia e eu estava ficando com muito tesão, querendo logo que ele arrancasse minha roupa e me penetrasse. Sei que romance é lindo, mas na hora do sexo pelo menos pra mim o que valia era a intensidade das coisas. Cada toque, cada beijo. E não precisava ter tanto carinho.
  Luan estava tão excitado quanto eu. Seu membro estava duro e roçava na minha pele. Agradeci por estar de saia, minha calcinha já estava encharcada mesmo e eu pedia por seus dedos. O que não demorou pra acontecer. Ele me pôs sentada na bancada e puxou minha calcinha, guardando no bolso e abriu a bermuda, abaixou a cueca e foi me penetrando devagar... Eu mordia a boca e tentava ao máximo não gemer alto, quando o que eu mais queria fazer era gritar de prazer enlouquecidamente.

_ Geme baixo! -tapou minha boca e eu me apoiei em seu ombro e ia mais fundo.- Vou tirar a mão. -ele assim fez e segurou em baixo, nas minhas coxas e bombava dentro de mim na velocidade certa, me deixando ainda mais molhada e quase gozando. Pra não gritar mordi seu ombro, o que resultou em um tapa que chegou arder minha bunda e acabei gritando.-
_ Vagabundo!
_ Sou mesmo. -nos beijamos e ele foi pondo mais força, indo mais fundo. Eu já estava contraindo por inteira, engolindo aquela delícia por inteira o senti perder as forças quando chegou ao ápice. Penetrando mais forte e encostando a cabeça entre os meus peitos.- Nossa! -respirava ofegante. Escutamos um barulho vindo das escadas.- Porra, e agora?
_ Fica quieto. -tapei sua boca e vimos a sombra. Era a Bruna, que estava prestes a acender a luz e nos pegar no flagra. E foi o que aconteceu.-
_ AAAAAAH MEU DEUS! -ela pôs as duas mãos nos olhos.- QUE HORROR, MEU DEUS EU NÃO VI ISSO. -ela deu as costas e saiu correndo de novo e foi o tempo que tive para descer da bancada, vestir minha roupa e o Luan fazer o mesmo só que com um pouco de dificuldade por ainda estar ereto.-
_ Agora fudeu tudo. -ele dizia e não demorou pra mãe dele aparecer na cozinha com cara de assustada, em seguida entrou Amarildo e minha mãe. Ficamos um olhando pra cara do outro.-
_ O que aconteceu por aqui?
_ Não foi nada mãe, Bruna gritou porque pensou que viu uma barata e já subiu correndo.
_ Foi isso mesmo? -mãe do Luan perguntou e ele assentiu.- Acho bom a gente voltar cada um pro seu quarto e dormir, todos viu. -nos deu as costas e subiu.-
_ Acho que sua mãe está desconfiada de alguma coisa. -sussurrei com receio de ela estar por perto.-
_ Ela desconfiada ou não, eu não posso ficar assim. -levei minha mão até o seu membro e estava duro e fora da cueca já. E por ele estar atrás de mim e me abraçando, estava roçando minhas costas.-
_ Vamos ali atrás, vem...

  Saí puxando o Luan e fomos até a área de serviço. O encostei na parede e sem cerimônias abaixei sua bermuda junto com a cueca até seu pé, e respirei fundo vendo seu membro saltar. Minha boca salivou e minha ppk começou a se umidificar, ele me olhava atento já imaginando o que eu faria.
  Segurei-o com as duas mãos e antes de enfiar na minha boca chupei as bolas, puxando no final e passei a lingua por toda sua extensão chegando na cabecinha e circulando fazendo ele gemer bem baixinho. Eu amava isso, sentir o gosto dele na minha lingua, era ótimo. Sem pensar muito o coloquei até onde deu na boca e fui indo devagar, enchendo a boca e fazendo um vai-e-vem delicioso, deixando-o doido. E aumentando o ritmo, logo ele estava chegando ao ápice. Soube disso por ele segurar firme minha cabeça e ficar na ponta dos pés e gozar na minha boca, não me dando nem tempo de engolir tudo e me lambuzar por inteira já que meu queixo estava todo melecado, assim como minha blusa que estava molhada na altura do peito.

_ Eu preciso de mais! -falei levantando minha saia e deitando no chão da lavanderia de pernas abertas e me tocando, ele logo se pôs entre as minhas pernas e caiu de boca me pegando de surpresa. Estava retribuindo o oral de segundos atrás, e isso me deixava piradinha. Me contorcia mais que minhoca quando sentia sua lingua trabalhar no meu corpo me lambendo, chupando com muita vontade e não me deixando parar de gemer e assim, graças à isso tive um orgasmo duplo. Fiquei me refazendo por bastante tempo, enquanto ele subia seus beijos e logo encontrou minha boca e nos beijamos, beijo cheio de mãos bobas que fez com que eu me aproveitasse da situação e nos virasse ficando por cima e com jeitinho encaixando nossos corpos, apoiando minhas mãos em seu peitoral e rebolando, sentindo seu pau endurecer e encher qualquer espaço possível e me fazer gemer querendo apenas mais e mais e muito mais! 

_ Quica pra mim, vai Princesa! -não lhe neguei o pedido e quiquei gostoso até gozar e deixar que ele fizesse o mesmo, me deitei em seu peito e fiquei dando beijinhos, alisando.- Acho melhor a gente subir.
_ Mas tá tão bom aqui. -sorri.-
_ Vamos vai.

  Levantei e abaixei a saia, ele vestiu direito a cueca e fechou a bermuda e subimos os dois de mãos dadas. Ele até ia pro quarto de hóspedes, mas eu não deixei empurrando ele pra dentro do quarto e trancando a porta e antes que ele dissesse algo o guiei até a cama, deitando-o e me deitando por cima e assim adormeci. Adormeci com o meu namorado ao lado depois de um pedido lindo, um sexo maravilhoso e um beijo espetacular. Tinha que ser meu namorado mesmo viu.

~.~

  Nossa! Esse capítulo vou te contar! Bom demais da conta. Mas isso não dependeu só de mim, não... Por isso, valeu Teté por ter dado a sugestão da música, Segredos, do Chay e da Manu, que super combinou com o casal e o momento em que estavam. Ficou show! Vllw Dinda! rs
  E o Hot? Nem digo nada! Tô sem palavras que nem eu tô acreditando.