Capítulo 113

Narrado por Luan

                      Na noite anterior...
  Saí da casa da Nanda e fui direto pra casa já que não tinha outro lugar pra ir e eu precisava dormir pra acordar na hora certa e não perder o vôo. Até consegui dormi, mas isso depois de algumas horas pensando em cada palavra da nossa discussão.

  Sábado amanheceu e aqui estava eu colocando minha touca e guardando o celular no bolso da frente da calça.
  Desci com as malas, primeiro as minhas e depois da Melissa que estava levando uma grande que valia por todas as minhas duas. Tomamos café e meus pais junto com a Bruna decidiram que nos levariam para o aeroporto e lá iríamos nos despedir com beijos e abraços.
  Chegamos antes da Nanda, olhava no relógio inquieto até que meu pai saiu de perto de nós e quando retornou Fernanda estava ao seu lado sorrindo, toda linda e perfumada. Minha esperança era que pelo menos um "Bom dia." ela dissesse, só que isso não aconteceu. Falei à ela sobre e ela me ignorou indo falar com a minha mãe e minha irmã, isso até que Melissa chamou sua tensão e perguntou se ela não iria me beijar e abraçar já que não tinha sequer falado comigo.

_ É amor, nem falou comigo. -ri olhando a cara que ela fazia e Melissa olhando confusa.-
_ A mamãe tá gripada e se beijar o papai ele vai ficar dodói também e não vamos poder viajar. -falou na maior cara de pau, olhou pra mim e piscou, riu e voltou a conversar com os meus pais.-
_ Ih papai, ficou sem beijo hein. -disse sentando em meu colo.-
_ Cê viu filha, sua mãe não quis me beijar. -falei rindo. Escutamos nosso vôo ser anunciado. Nos despedimos e seguimos pra fila que dava acesso à aeronave... Entramos e nos acomodamos. Era pra Melissa ir no meio, mas ela "chorou"para ir na janela e a Nanda acabou cedendo tento que sentar ao meu lado.-

  Seriam por volta de 8h de vôo sem escala, ou seja, vou ficar até com a bunda dormente de tanto ficar sentado. Não tinha muito o que ser feito, eu tinha sono somente. Mas, na minha cabeça pensava no que poderia ser feito pra ficar numa boa com a Nanda e eu tinha apenas algumas horas.

                 2 horas de vôo {...}

  Melissa estava dormindo, Fernanda também e eu? Soltando meu cinto de segurança. E pra quê? Pra fazer uma arte daquelas. Eu tinha a mania de beijar Fernanda enquanto dormia e ela sempre gostava e continuava o beijo ao acordar.
  Aproximei meu rosto do dela e dei um selinho rápido vendo se ela não acordava, selei novamente e fui forçando minha língua pra entrar na boca dela e foi dando certo, levei minhas mãos até seu rosto e me aprofundei um pouco mais. Ela começou a corresponder, talvez estivesse imaginando que fosse um sonho já que estava de olhos fechados. Suas mãos alisando meus braços enquanto subiam e tentavam encontrar meus cabelos, mas ela acordou e me mordeu.

_ Tarado. Faz isso de novo e eu arranco sua língua fora. -ela realmente tinha me mordido e que mordida, estava doendo e ela brava virou pro outro lado.-
_ Nossa, Fernanda...
_ Nossa Fernanda nada, não tô pedindo pra você me beijar. Não pedi.
_ Mas tava bem gostando, que pegou até nos meus braços.
_ Como pegaria nos braços de qualquer um... -"Qualquer um? Que palhaçada é essa? Calma Luan, ela só quer te irritar."- Se vier fazer gracinha de novo eu mordo sim, mas vai ser seu pinto. -falou me dando um soco no braço, tava toda valente. Curar essa brabeza dela é na cama, dando uma surra de piroca.-
_ Nos braços de qualquer um nada, tá pensando que é assim? É?
_ Você pode dar selinho e eu não posso nem pegar no braço?
_ Vai jogar isso na minha cara até quando?
_ Todos os dias da minha vida! Todos mesmo! Safado!
_ Papai... -Melissa chamou baixinho.
_ O que foi pequena?
_ Eu tô passando mal...
_ Eu te falei pra dar o remédio de enjôo pra ela. -Fernanda dizia.- Vem cá amor, vamos dar uma voltinha. -Melissa foi com ela e enquanto isso pedi uma bebida pra molhar a garganta que eu estava precisando.-

  As duas voltaram rindo, Melissa estava com uma carinha melhor e já estava toda tagarela, de rosto lavado e rindo.

_ Papai eu tamém quero, dá um pouco do seu?
_ É ruim esse, você não vai gostar. -falei tomando mais da minha ice.-
_ Papai, eu quero...
_ Não é pra crianças isso aqui.
_ Mas... -quando eu ia responder Fernanda pegou da minha mão e deu um gole pra Melissa que fez a maior careta.- Que negócio ruim!
_ Eu falei... -voltei a beber e pedi um suco de goiaba pra ela.- Não vai querer nada?
_ Não, obrigada. -falou abrindo seu livro e se concentrando.-
_ Deixa o livro aí, vamos fazer alguma nós três juntos pra passar o tempo. -sugeri.-
_ Tipo?
_ Jogar UNO. Eu trouxe o da Melissa.
_ Pode ser, o que acha filha? -o sorriso da Melissa quando Fernanda chamava-a de filha era enorme, muito lindo e emocionante. E vice-versa.-
_ Eu quero. Mas, não pode gritar aqui igual no avião do papai, né?
_ É não pode gritar, as pessoas brigam. Tudo chatas. -Fernanda disse sorrindo, primeiro sorriso que eu vi ser sincero desde que cheguei de viagem há dois dias.-

  Nos ajeitamos nas poltronas e começamos jogar, a primeira partida foi vencida por mim, assim como a segunda e terceira, Melissa ficou de bico e não quis jogar mais quando a mamãe ganhou e ela não. Mas aí deixamos que ela ganhasse e tudo deu certo.

                  6 horas de vôo {...}

_ Nossa, que foi isso? -perguntei depois de escutar um barulho de trator em meio à todo aquele silêncio.-
_ Meu estômago, tô com fome. -Fernanda disse baixo, não estava com uma carinha nada boa.-
_ Tá desde que horas sem comer?
_ Desde ontem de tarde. -falou se virando pro lado, estava com cara de quem queria dormir.-
_ E não vai comer nada? Você vai passar é mal. Come alguma coisa...
_ Não gosto de comida de avião, nunca gostei. Quando chegarmos em Orlando eu como.
_ Isso daqui duas horas...
_ Que seja... -voltou com a grosseria. Revirei os olhos e olhei pro lado, ajeitando Melissa em sua poltrona e aproveitando pra tirar um cochilo também.-

  Nunca vi a hora demorar tanto pra passar.   Isso que eu tive tento de assistir, ir ao banheiro, beber mais um pouco e só depois chegamos. O avião pousou e Melissa ainda estava dormindo, lhe peguei no colo e depois de acordar Fernanda pudemos descer.

                                 (...)

Narrado por Fernanda
  Foram 8h10min de vôo, cinco minutos à mais que o previsto. Mas, tudo deu certo e chegamos inteiros.
  Pegamos nossas malas, chamamos o táxi e seguimos para o Disney's Animal Kingdom Villas - Jambo House, este era o nome do hotel que ficaríamos. Que além de lindo e muito bem avaliado, era um dos melhores em adequação infantil.
  Luan falava inglês, mas abusava da minha fluência e por isso eu quem dizia todo e ele atrás se fazendo de besta. Pegamos as chaves na recepção e rumamos ao elevador, ficaríamos no terceiro andar e assim que adentramos o quarto a primeira coisa que fiz depois de fechar a porta foi seguir até a sacada e olhar a paisagem. Estava perto de anoitecer, o sol se pondo e era lindo. Vista maravilhosa.

_ Lembra que vimos no site que tinham animais soltos numa área do hotel? -perguntei empolgada e ele assentiu.- Já enxerguei uma girafa.
_ Cadê, nem vi.
_ Aqui oh, vem ver. -o puxei pela mão e mostrei onde estavam as girafas aproveitei que estava com o celular e tirei uma foto.-

@fermarques: Flórida ❤

_ Nem pra postar uma foto nossa...
_ Por que eu faria isso?
_ Porque sou seu namorado e o único acordado. -veio beijar meu pescoço e eu me esquivei.- Fernanda...
_ Não... Começa... -fui até a mala que já estava no quarto e abri procurando uma roupa mais simples e fresca, porque estava calor. Peguei também uma lingerie sem muitas frescuras e uma rasteirinha.-
_ O que você vai fazer?
_ Tomar banho, tá calor, tô suada e cheirando avião. -falei indo em direção ao banheiro, peguei uma toalha deixando pendurada e parti pro banho.-

  Eu queria somente tirar o calor, mostrei primeiro a cabeça e o restante molhou em questão de segundos. Ensaboei todo o meu corpo, lavei o cabelo e depois de mais uma vez molhar o rosto desliguei o chuveiro e saí do box.

_ Nossa não podia esperar não? -perguntei assim que Luan invadiu o banheiro, eu estava terminando de me enrolar na toalha.-
_ Foi mal, estava apertado.
_ Dá próxima vez eu tranco a porta. -disse empurrando o ombro dele e saindo.-

  Antes de me secar e vestir a roupa peguei meu celular e fui mandar mensagem para os meus pais que queriam saber sobre a viagem.

_ Querida conta tudo como está sendo aí e não esquece das fotos. -dizia o áudio.-
_ Acabamos de chegar mãe, tanto que Melissa nem viu nada. Veio dormindo.
_ Oito horas de vôo cansam um adulto, imagina uma criança. -dessa vez foi meu pai quem mandou.-
_ E põe cansada nisso, mas também quando acordar ela vai querer aproveitar muito.
_ Não esquece de mandar o endereço do hotel.
_ É mesmo filha. Já compramos o presente e vai chegar no hotel na manhã do dia 21.
_ Vocês dois me matam, tudo babando na minha neném que vai completar quatro aninhos.
_ Minha primeira neta, preciso mimar muito. Até porque ela honra a cor dos meus olhos.
_ Aí pai, deixa de graça vai... E com vocês está tudo bem? Heitor?
_ Heitor deu seu primeiro chute e está no instagram dele.
_ Ainda não fez um?
_ Não sei mexer nisso, ou melhor, não tenho paciência (risos).

  Mandei beijos e deixei o celular de lado.   Coloquei minha roupa e depois de vestida enrolei a toalha na cabeça e fui passar meu hidratante. Luan ainda estava no banheiro, Melissa ainda dormia e a calmaria no lugar era demais.

_ Mamãe? Cadê você? -eu estava abaixada mexendo na mala, olhei e ela ainda estava deitada.- Mamãe?
_ Oi amor. Mamãe tá aqui.
_ Aonde? Não tô te vendo.
_ É só abrir os olhos. -falei sentando na cama.- Cansou de dormir? -ela negou vindo pro meu colo e deitando a cabeça em meu peito.- Tá calor, né? O que acha de um banho?
_ Ah não, tô com fome...
_ Também, vamos esperar seu pai sair do banheiro e ai eu te dou um banho e vamos comer pode ser?
_ Pode.

                   1h30min depois {...}

_ Luan saí logo desse banheiro, cacete! -batia na porta enquanto falava alto.-
_ Aí porra! Que merda, olha isso cara.
_ O que foi? -falei tentando abrir, ele destravou a porta e então entrei.- Nossa...
_ Mania de ficar gritando, me cortei...
_ Deixa eu ver... -ele estava fazendo a barba e acabou se machucando no susto.- Tá doendo?
_ Não. -lavou e mesmo assim não parava de sair sangue. Voltei pro quarto e procurei algodão, achei na minha necessarie e fui de novo até o banheiro pedindo que ele segurasse e assim parou um pouco.- Melissa acordou?
_ Acordei, papai. -olhamos pra porta e ela nos olhava, talvez assustada pela gritaria.-
_ Vou dar banho nela. Vem pequena! -ela já estava só de calcinha e chinelos, entrou no box e foi coisa rápida. Quando saí com ela no colo e enrolada na toalha, demos de cara com o Luan de cueca jogado na cama e com o controle na mão. "Não que eu seja safada. Isso jamais, mas meu que volume é esse? Chega dar água na boca! Meu deus, para de babar Fernanda! Faz alguma coisa, não fica parada que nem tonta."-
_ Mamãe, anda! -Melissa tirou-me do transe, Luan ao perceber que tinha ganhado minha atenção sorriu vitorioso. Safado, ridículo.-
_ Gostando da paisagem, Nandinha?
_ Pra ser sincera não. -continuei andando, Melissa ficou de pé em cima da cama e se secava enquanto eu pegava pra ela uma roupinha. Um shorts de malha, camisetinha e sandália e calcinha.- Então... -me virei pra ele cruzando os braços.- Vai continuar aí deitado?
_ Por que?
_ Porque nós duas vamos ao restaurante do hotel e depois dar uma volta...
_ Tô cansado.
_ Ótimo. Vamos só nós duas.
_ Podem ir... -Melissa desceu da cama e caminhamos até a porta, passei o cartão e assim que abrimos um homem estava passando.-
_ How beautiful! (Que linda!)
_ Thanks. (Obrigada.) -respondi.-
_ Whats your name? (Qual é o seu nome?)
_ Sorry, I do not have the habit of speaking my name to strangers. (Desculpe, eu não tenho o hábito de falar o meu nome para estranhos.)
_ Sorry. I did not want to cause any misunderstanding. (Desculpe. Não quis causar nenhum mal entendido.)
_ Ok. -acenei e ele fez o mesmo enquanto se afastava ainda mantendo um sorriso no rosto. Olhei pra porta que terminava de se abrir.- Ué não disse que ia ficar?
_ E deixar os gringos cair matando? Nunca. -falou dando impulso para sairmos do quarto, e fez o mesmo e fechando a porta.-
_ Ridículo.
_ Também amo você.

  Fomos pro elevador, eram somente três andares só que minha preguiça era maior.   Chegamos no térreo e fomos em passos lentos até o restaurante, tudo para mostrar a arquitetura do lugar. Ela não entendia muito, só achava bonito ou feio.

_ E o que a gente vai comer?
_ Não sei, tem muitas coisas gostosas.
_ E a mais gostosa está bem do meu lado. -disse pegando na minha coxa e apertando por debaixo da mesa.-
_ Para de gracinha que eu não tô com brincadeira.
_ Quando você vai me perdoar?
_ Quando eu achar que devo. -falei tirando sua mão de cima da minha perna e chamando o garçom que nos trouxe o cardápio.-
_ Mamãe, olha quem tá ali. -apontava com a cabeça.- É o Mickey! O Mickey de verdade.

  Sim. Um dos motivos de escolher esse hotel foi por conta dos personagens também passearem por aqui. Afinal, Melissa gostava muito dos personagens embora não conhecesse todos.

_ Gostou?
_ Não eu quero ir lá, quero dar um abraço nele. -falou toda eufórica.-
_ Mas agora filha? -Luan perguntou e ela assentiu, foi o tempo dele empurrar a cadeira para se levantar e ela saiu correndo entre as mesas e Luan foi atrás e eu rindo porque ele não sabia por onde ia.-

  Aproveitei que os dois tinham ido tirar foto com o Mickey e fiz nossos pedidos, até mesmo o do Luan (não tem carne moída então ele come). E de aperitivo escolhi fritas (estava com muita vontade) e suco de Morango com leite.

_ Nossa papai eu não entendi nada que ele disse. -Melissa chegou resmungando e de braços cruzamos.-
_ Muito menos eu. -ria dela que estava toda nervosa e continuou de braços cruzados até ele pegar ela no colo e pôr na cadeira, sentadinha.- Cadê o cardápio?
_ O garçom levou, fiz nossos pedidos.
_ Até o meu?
_ Sim, fiz mal?
_ Não, mas... Não sei o que pediu e do jeito que tá me tratando vai ver pediu um prato de carne moída. -comecei a rir descontroladamente.- Tá rindo é porque aprontou.
_ Aí Luan, me respeita. Não sou vingativa e você sabe muito bem disso. Eu hein...
_ Ah não é não, se eu não te conhecesse diria que acredito. Mas, eu conheço a namorada que eu tenho. Só eu sei como ela é!
_ Vadio, pensa que é assim? É isso que você fala pras pessoas? Que eu sou ruim?
_ Não, que você é brava! (risos) E isso tá longe de ser mentira.
_ Eu deveria ser brava mesmo, pra ver se pelo menos assim você teria um pouco mais de vergonha nessa sua cara branquela.
_ Amor... -olhei pra ele.- Eu te amo e você sabe disso.
_ Eu também amo você.
_ E vai me perdoar, né?
_ Quando eu achar que devo. -nisso chegaram as fritas e o meu suco, que tive que dividir com os dois bonitos e acabei não tomando quase nada.-

                                    (...)

  Nossa primeira noite eu Orlando estava sendo bem agradável, embora estivéssemos os três cansados do vôo.
  Jantamos no restaurante do hotel e depois fomos dar uma volta pra comida descer e pra conhecer um pouco, e realmente foi pouca coisa porque estava de noite e não tinha quase nada pra fazer. Tinha a piscina, e por calor que estivesse estava tarde para uma criança entrar. Melissa já tinha rinite, costumava ter gripe se pegasse um vento mais forte. Sendo assim preferimos não arriscar, e fomos andar por um tipo de praça. Luan caminhava ao meu lado e ia se aproximando devagar. Tentou pegar minha mão, mas eu tirei, então ele segurou minha cintura e tentou me dar um selinho. Conseguiu um beijo no rosto e ficou satisfeito, já que eu não o xinguei.
  A verdade é que mesmo ele tendo errado, a minha raiva passou. Porém, não vou dar esse gostinho de ele achar que num estalar de dedos eu fico numa boa, achar que eu sofro de amnésia.

_ Mamãe deixa eu brincar?
_ Brincar?
_ É ali oh! -apontou pro playground.-
_ Pode ir, mas sem correr e toma cuidado. -falei e ela assentiu indo na frente, enquanto eu e o Luan estávamos mais atrás, porém sempre de olho.-

  Tinham mais algumas crianças ali e estavam na cara que não eram brasileiras, mas Melissa era dada igual o pai e não teve problemas em se comunicar. Nos sentamos em um dos bancos e ficamos de olho enquanto a conversa fluía, falávamos do mínimo que tínhamos visto e até sorrimos algumas vezes. Não rolou beijo e ele nem tentou nada. E isso foi bom.

_ Está na hora de subir. Tô morta de cansada e você tá quase deitando nesse banco.
_ É, mas, ela acordou quase agora e não vai querer dormir tão cedo.
_ Apagou as luzes, nós dormimos, ela dorme. Agora chama ela e vamos...
_ Mandona.
_ Sou mesmo. E não demora. -levantei e fiquei esperando os dois voltarem o que não demorou pra acontecer. Voltamos pro quarto, troquei de roupa e quando fui trocar Melissa a bonita estava toda suada e com os pés sujos. E ela não dorme sem banho, então o jeito foi passar uma água nela e fomos nos deitar. Ela na cama dela e nós dois na cama de casal.- Não vai nem pôr camisa?
_ Não. Por quê?
_ Nada não. -ajeitei meu pijama em frente ao espelho e apaguei as luzes indo me deitar.- Boa noite.
_ Boa noite,  sonha comigo.
_ Aí seria pesadelo. -dei risada.- Brincadeira viu lindo, sonhar com você é tudo de bom sempre.
_ Safadinha...
_ Um pouco. -continuei de costas pra ele que foi se aproximando e jogou o braço por cima da minha cintura, encaixando meu corpo no dele e assim dormimos.-

~.~

  Não sei não, mas tô achando que tem um casal se acertando. rs. Eita Orlando! Amando esse começo.