Capítulo 119

Narrado por Fernanda
  Depois de um mês e alguns dias estávamos nós aos amassos naquela cama enorme e aconchegante, Luan me despia com toda delicadeza e beijando cada parte do meu corpo sem deixar nada passar, seus beijos gelados em contraste com o meu corpo quente me deixavam ofegante apenas querendo mais. Estava somente com a lingerie, ele beijava a parte interna da minha coxa chegando na minha virilha e fazendo-me arrepiar por inteira, e gemer quando senti um beijo ainda que por cima da calcinha.
  Não falei nada, estava concentrada em aproveitar o momento. Eles fechou minhas pernas e tirou a calcinha com facilidade, segurou meus dois calcanhares e os empurrava ao encontro do meu quadril, afastou meus joelhos deixando-me completamente exposta para ele. Seu sorriso ficou ainda maior, parecia sedento por isso, voltou a beijar minha pele com calma e quando chegou em minha intimidade molhadinha passou a língua nela inteira brincando com a pontinha na minha entrada, tentei me mexer, mas ele havia encontrado um jeito de me prender ali.

_ Luuaan... -gemi baixinho seu nome querendo mais e logo.- Lu... -ele me chupava com lentidão, mas fazia muito bem feito, eu gemia feito louca estava ainda mais sensível, sentindo seu dedo me penetrar e fazer círculos precisos e excitantes. Não segurei mais e cheguei ao limite, mas ainda tinha tesão por ele, queria ainda mais... Muito mais dele, queria sentir aquele cacete me invadindo e me deixando dolorida, mas satisfazendo todo o meu desejo dele.- Chupa mais! -joguei a cabeça pra trás pressionando sua cabeça para que ele enfiasse ainda mais a língua.- Isso, vai amor! -eu mal havia me recuperado e estava gozando outra vez me sentindo mais relaxada.- Nossa, amor! Quer me matar? -ele sorriu e me calou com um beijo fazendo com que eu sentisse meu próprio gosto misturado com o beijo dele.- 

_ Gostosa! Minha gostosa.
_ Toda sua! -fechei os olhos, apreciando a visão dele abocanhando meus seios e se deliciando enquanto minhas unhas brincavam em suas costas, deixando marcas cada vez que me excitava.- Luan! -sua boca brincava, deixando rastros por todo o meu corpo, eu estava maluca. Não aguentei por muito e o joguei na cama, subindo em cima e o beijando, deixando que ele alisar minha  bunda.- Eu preciso de você!
_ Precisa é?
_ Ahaam..  E como preciso... -falei manhosa, ele riu e foi abrindo a calça, me deixando ter a visão de sua cueca boxer vermelha e volumosa, salivando só de imaginar aqui tudo de uma vez na minha boca indo fundo na minha garganta o fazendo revirar os olhos de prazer e o deixar sem forças.-
_ Por que tá me olhando assim? Gostou do brinquedo?
_ Uhuum e vou brincar direitinho se você deixar.

  Ele continuou deitado, colocou as mãos atrás da cabeça e eu olhei pra ele com um sorriso safado. Virei ficando com a bunda virada pro rosto dele, terminei de tirar sua calça e voltei arranhando suas coxas, beijei todo o volume por cima da cueca e dei uma mordidinha fazendo-o gemer alto e tirei logo a cueca não resistindo e caindo de boca, segurei firme e matei toda a vontade que eu sentia dele, engolia por inteiro fazendo um vai e vem gostoso e lento, escutando-o pedir por mais segurando meus cabelos com as duas mãos. Seu membro pulsando ainda mais, dando sinais de que chegaria ao ápice com mais algumas chupadas. Tirei-o da boca, passava a língua na cabeça e massageava bem sua base.   Coloquei na boca e continuei masturbando até que ele soltou o jato quente e grosso na minha boca, seu gosto forte e denso. Engoli o encarando safada, ele não perdeu tempo quando percebi já estava na cama e ele me penetrando fundo. Gritei de dor, ele parou um pouco e iniciou os movimentos lentamente abrindo mais minhas pernas e deixando com que eu o sentisse por inteiro, meu corpo pedia por muito mais, queria bem mais pra saciar, se esbaldar. Estar com ele na cama era o sonho de consumo de muitas mulheres e uma realização minha, somente minha. Então naquele noite aproveitei mesmo, sentei gostoso e fiz o que deu vontade. Perdi as contas de quantos orgasmos, assim como desaprendi a falar, só sabia gemer cada vez mais alto.
  O dia amanheceu e ainda estávamos ali no maior clima, entre beijos e carícias. Ele alisando minhas costas, eu mexendo em seus cabelos. Um beijo calmo acontecia entre nós entre sorrisos.

_ Nunca vou me cansar disso..
_ Nunca vou me cansar de você amor. -falei sorrindo ainda mais.-
_ Não mesmo?
_ Não, nunca. -bocejei, denunciando que estava com sono e precisava mesmo dormir.-
_ Hora de dormir, né?
_ Era pra estarmos acordando. -risos.-
_ Era não, fazemos ao contrário. -beijou minha testa e me abraçou, dormimos assim. Sentindo o cheirinho um do outro.-

                                    (...)

  Horas depois senti um vazio na cama, e acordei. Não tinha barulho nenhum no quarto, cortinas e janelas fechadas, nem o celular do Luan estava no criado mudo.   Peguei o meu e me assustei com o horário, 18h36min da tarde. Deixei o celular jogado pela cama e abracei o travesseiro dele sentindo aquele cheiro gostoso e sabendo que tudo foi bastante real.

_ Bom dia minha preguicinha mais linda, depois da Mê é claro.
_ Bom dia? Certeza? -ri.- Quase madrugada de novo.
_ E como a madrugada foi boa, tô até feliz. -falou entrando e vindo até mim, dando um selinho rápido.- Vim te acordar mesmo, cê dormiu demais.
_ Eu precisava dormir, não acha?
_ É porque você com sono nem sua mãe te aguenta e falando na minha sogra linda, ela ligou. Disse que foi visitar seus avós e voltava só amanhã e que seu pai foi junto.
_ Nossa me deixaram sozinha, abandonada com um tarado.
_ Tarado não amor, um apaixonado! Muito mesmo, mas que não abre mão de uma safadeza que é sempre bom. -falou dando um tapa na minha bunda e me abraçando pela cintura, colando meu corpo nu no dele e dando um beijo.- Te amo.
_ Também amo você meu safadinho. Preciso de um banho, tô grudando.
_ Tá com o meu cheiro.
_ Por isso mesmo. -ele me olhou se fazendo de ofendido.- Brincadeira amor, amo seu cheiro. Mas, não dá. Tô cheirando sexo puro!
_ Eu não ligo. -deu de ombros.-
_ Mas eu sim. -risos.- Quer me acompanhar no banho?
_ Assim economiza água?
_ Posso te dar banho de gato, com a língua. -mostrei a língua e ele ogro me mordeu.- Sa fa do!
_ Seu safado. -tirei o lençol de cima de mim e segui pro banheiro correndo. Fui ligando o chuveiro e entrando debaixo d'água, bem morninha, estava uma delícia.- Linda até tomando banho.
_ Você já não tomou banho? -perguntei rindo.-
_ Não resisti ao seu convite.
_ Então deixa de falar e vem logo, vem. -o puxei pelos ombros, prensando seu corpo no vidro do box e ficando na ponta dos pés para beijá-lo.-
_ Já acorda assim?
_ Ahaam, pra não perder o costume. -dei risada.- Mas se não quiser eu vou ent... -ele me levantou pela cintura, prendi minhas pernas em seu quadril e fui me encaixando perfeitamente nele.- Uaaau...
_ Gostoso, né?
_ Ahaam, mete mais amor! Vai, me fode!

"Como se precisasse pedir duas vezes! Homem que tem pegada é ótimo, mas saber fazer gostoso é melhor ainda e nisso meu Luanzinho aqui arrasava. Nossa, não quero nem pensar em quanto tempo passei sem dar pra esse homem!"

                                   (...)

  O banho que seria rápido demorou tempo suficiente para que a comida esfriasse e tivéssemos que esquentar de novo no microondas. Luan estava esperando ficar pronto e eu estava com o Puff no colo, brincando.

_ Oh como eu sou lindo gente, o neném mais lindo dessa casa. -ele se esticava todo.-
_ Tá louco viu, óia só pra isso.
_ O que? -perguntei sem olhar.-
_ Eu ele só deixa fazer carinho quando tô sozinho, só nós dois.
_ Ele prefere uma mulher, né amor. O Puff não é gay. Né coisa linda! -mexia em suas orelhinhas.- Sô muito macho, tenho piroca. -nem eu aguentei e ri.-
_ Ôh gente, se eu contar não tem quem acredita não. -ria.- Todo mundo pensa que cê é toda certinha, que não fala palavrão, que não gosta de falar baixarias...
_ Não sou perfeitinha, sou humana.
_ Eu sei, mas no começo eu assustei..  Você e Dalila são liberais demais.
_ Ficamos muito tempo presas, mas quando descobrimos o real significado da palavra prazer não quisemos mais parar.
_ Ela parou, que vai até casar! E você vai sossegar comigo.
_ Vou?
_ Vai...
_ Então tá né... Viu isso Puff? -ele latia.- Namorado bravo esse meu né neném...
_ Por enquanto viu, só por enquanto.

  Fiz careta e ele riu. Nosso almoço ficou pronto, comemos e fomos sentar pra assistir TV e fazer vários nada.

_ Vai rolar um churras aqui em casa, bora? -estava tudo quieto, então não precisei fazer esforço algum pra escutar o áudio do Sorocaba pro Luan.- Sei que cê tá de folga e não vai fazer nada. Aparece aí!
_ Vou ver se apareço sim parcero, vou ver com a Nanda... -continuei quieta.-
_ Ela vem sim, fala pra ela que a Mikelly vai estar aqui, fora minha Loirinha e a Soraya, né... O quarteto completo.
_ Vamos ir?
_ Por mim sim, mas tenho que ir em casa trocar de roupa.
_ Tá linda assim...
_ Vou chegar lá e aquelas periguetes todas de salto e eu sapatilha? Lógico que não. Vou pra casa trocar de roupa.
_ Que periguetes o que amor, para com isso vai.
_ Chato.
_ Cê tá linda, e estaria linda até se fosse descalça. -risos.- Bora?
_ Vamos levar o Puff, né?
_ Ê laia... Vamos, pode levar...
_ Neném vai passear com a titia hoje. -ele tapava os olhos com as patinhas e virava de barriga pra cima.- Olha isso Luan..
_ Esse Puff tá sem vergonha demais, bora.

  Não achei necessário uma coleira, mas Luan pegou mesmo assim dizendo que o cachorro dele era espertinho e adora correr pela rua. Dito e feito, quando abri a porta do carro ele queria correr de mim já. Mas a coleira acabou impedindo, ainda bem.
  Entramos e era uma resenha só com os mais íntimos, não tinham ninguém de estranho. Tudo bem que eu não conhecia todos de sentar e conversar, mas eram amigos do Luan. Tudo de boa.

_ Au au! -Manu apontava.-
_ É amor, é o Puff.
_ Au au...
_ Fala "Oi." pra ele Manu.
_ Oi. -sorriu toda tímida.-
_ Ela nem pode ficar perto, tia Fê. -Nicolas dizia.- Ela tem alergia, espirra.
_ Ah que pena, né amor. -ela fez um bico linda vontade de morder.-
_ Uff. -queria pegar no colo, acabei deixando por ser criança, só não ficou muito pra mãe dela não me matar depois.-

  Ficamos por horas ali bebendo e conversando, rindo e dançando. Fomos dar conta de ir embora somente na manhã do dia seguinte, depois de um banquete de café da manhã. Luan me levou pra casa e ficou lá conosco no maior papo com os meus pais enquanto eu olhava o Puff na piscina e ficava de olho pro Lupy não subir, porque ele era um amor. Mas, quando se tratava de outros animais ele não  curtia muito.

_ Filha, Martinha está te chamando. Fez bolo de cenoura com cobertura de chocolate, do jeito que você gosta.
_ Aí que delícia, estou subindo. -risos.- Vem Puff. -ele se sacudiu todo e ainda usei uma toalha seca pra secá-lo ainda mais e subimos.-

                                    (...)

  Aquele dia passou rápido, mas foi tão gostoso que eu tenho vontade de repetir. Mas, esse ano não vai rolar porque já estou viajando para a chácara dos meus avós paternos para comemorar o natal e ficaríamos lá até a virada do ano (toda a família).
  Chegamos lá e dona Olga junto com a Beta (Roberta, viu gente) estavam de olho no almoço, meu avô Oscar quem fez as honras da casa.

_ Minha pequena está crescida hein.
_ Pra você ver vô, cresci pouca coisa quase nada. -risos.-
_ Um mulherão, falta casar só. -revirei os olhos discretamente.-
_ Um dia, né. Um dia quem sabe. Vô, o Gu já chegou?
_ Está na quadra, junto com uma galera. -"Uhuul! Jovens da minha idade! Nada contra os meus velhinhos, mas preciso socializar com pessoas abaixo dos 35 anos."- Trouxe uns amigos e tem amigas também, tudo lá pra fora.
_ Vou dar um beijo na minha avó e desço. -corri pra cozinha e o cheiro estava uma verdadeira delícia, a comida da Roberta era muito boa daquelas que você tem vontade de comer até o prato.-
_ Você chegou querida.
_ Cheguei, meus pais e avós também. -lhe abracei bem apertado.- Betinha linda do meu coração, nunca mais foi lá em casa hein. Coisa feia, Beta.
_ Ôh meu anjo, não tenho mais idade pra ficar de passeio não. -riu vindo me abraçar também.- Você que tem que aparecer mais vezes por aqui.
_ Tenho mesmo, e como tenho. -minha programação sobre ir socializar ficou com um pequeno atrasado, porque o bolo de milho estava me chamando e a conversa foi rendendo, então eles poderiam esperar para me conhecer.- E seu filho, tá bem?
_ Bem e solteiro menina, voltou ontem do Canadá disse que vinha pra cá também.
_ Não brinca, sério? Faz muito tempo que eu não o vejo, tenho saudades de conversar com ele.
_ Vocês quando crianças eram um grude que só.
_ Meu loirinho deve estar maior que eu, e mais forte.
_ E estou mesmo, bem musculoso. -olhei pra trás e era ele, fiquei muito surpresa em ver o quão diferente ele estava.- Não ganho nem um abraço?
_ Arthur! -fui a primeira à abraçá-lo fazendo minha vó e a  Betinha rirem de mim.- Quanto tempo hein, tá bem forte! -apertei seu braço.-
_ Academia resulta nisso. -disse ao me dar um beijo na bochecha e retribuir meu abraço na mesma intensidade.- E você... Está tão... Mudada.
_ Isso é bom, né. Ótimo na verdade. -risos.- Sabe ainda temos muito o que conversar, mas vou te soltar porque sua mãe e minha vó também estão com saudades. -sorri me afastando e voltando para o meu bolo.-

"Nossaaaaaaa! Arturzinho? Gente, nós tomávamos banho juntos, dormimos muitas vezes eu de calcinha, ele e Gustavo de cueca por causa do calor. E assim... Foi nele que eu dei meu primeiro beijo, Oks, ele não era tão gostoso assim... Mas posso falar que peguei, porque sou dessas! (risos irônicos)."

  Nossa eu fui sair mesmo da cozinha foi quando minha vó pediu pra mostrar o quarto de hóspedes pro Arthur, mas os amigos do meu primo ocuparam tudo e ele dormiria no meu quarto, no colchão no chão.

_ A gente poderia ir pra piscina, né? -sugeri e ele assentiu.- Vou me trocar e já volto.
_ Vou pôr a sunga também. -fui até minha mala, peguei o biquíni e minha necessarie e segui para o banheiro. Demorei um pouco pra me arrumar, quando abri um pouco a porta quase caí pra trás. Arthur estava nu que bunda gostosa, e quando olhei pro espelho... "Gente! Que coisa não,  olha pra isso! Tem pessoas que são ben dotadas de natureza, papai do céu que lindo... Fernanda! Você namora... Sim, mas olhar não é trair... Nem arranca pedaços, porque se arrancasse ele já estaria sem nada." ... Fiquei dali assistindo ele pôr a sunga e quando ele terminou eu abri a porta fingindo que não tinha visto nada.- Uaau! Os anos te fizeram bem demais.
_ Digo o mesmo. Vem vamos tirar uma foto. -falei indo pra frente do espelho.-

nandagurgell: Meu loirinho <3
nandagurgell: Sol + piscina = Fui!

  A primeira foto foi pra zuar, ele me pegando no colo e a segunda nossa selfie sorrindo. Descendo e meu pai olhou torto, dei risada disso e seguimos lá pra fora e realmente estava bem cheio mesmo.

_ Gente, povo não passa mais natal com a família não? -perguntei rindo.-
_ Acho que somos caretas nesse ponto. Porque sempre passei o natal com a minha mãe, desde pequeno e depois de velho.
_ Ownt, que lindinho. -risos.- Mas eu também não abro mão, não mesmo.
_ Nossa, casal chegou!
_ Que casal? De amigos? Sim chegamos. -falei rindo e abraçando meu primo.- Oi gente.
_ Nossa, essa que é sua prima, Guga? -uma ruiva toda assanhada perguntou saindo da piscina e vindo nos cumprimentar.- Você só não disse que ela era comprometida. -arregalei os olhos.-
_ Sou, namoro há quase um ano.
_ Hmm... Belo namorado hein. -olhou pro Arthur que estava distraído falando com o Gustavo.-
_ Ele não é meu namorado, meu namorado chama...
_ Luan Santana... Quem não sabe... -respondeu a outra ainda mais faceira.- Prazer, Gabriela.
_ Oi, Fernanda. -tirou o óculos de sol e mergulhei de uma vez, quando subi estava mais próxima dos meninos.- Oi Marcelo, Biel..
_ Oi Nandinha. Pensei que bem viria.
_ Eu cheguei faz tempo, tava lá em cima comendo e depois fiquei conversando com o Arthur. -ele assentiu.-
_ Fiquei sabendo que agora tá namorando. -Marcelo disse sorrindo malicioso.-
_ E muito contente com o meu namoro. -falei na boa, sem grosseria, mas ele entendeu o recado e parou de falar sobre aquilo.

                                  (...)

@fermarques: Bonde pesado! ❤

  As horas foram passando, subimos pra almoçar e depois fomos jogar vôlei (eu não era boa com esportes, mas estava tentando). E assim foi a tarde inteira, socializei até demais com os amigos do meu primo, mais com o Marcelo e o Gabriel, que eu já conhecia. Depois subimos e fomos tomar banho, entrei no quarto e levei um susto. Arthur estava jogado no chão (colchão), dormindo. Dei risada e segui pro banheiro.
  Não demorei no banho, me troquei lá dentro e saí apenas secando os cabelos. Ele estava acordado, mexendo no celular.

_ Ê vício hein!
_ Instagram, nem mexo nisso direito e ganhei um monte de seguidores.
_ Deixa eu ver. -fui curiosa.- Nossa.
_ Um monte de FC. Aí cacete. -deu risada.- Mano que preguiça, que calor da porra! -mexia nos cabelos.-
_ Toma banho que relaxa...
_ Mais um? Tem nem sujeira.
_ Vai saber né... -risos.- Aí, cansei. Faz um favor?
_ O que?
_ Passa nas minhas costas? -falei tirando a blusa e entregando a ele o gel refrescante (pós-sol).- Sem gracinhas que eu meto a mão na sua cara.
_ Tá bom, relaxa. -ele começou a passar e nisso Gustavo entrou no quarto pra encher meu saco, se jogou na cama e ficou falando merda.-
_ Não acho certo, o cara dorme no chão e você na cama de casal? Como assim?
_ Quer dormir comigo, Arthur?
_ Não quero briga com o seu namorado.
_ O cantor nem sabe brigar... -riram.-
_ Idiotas, parem de falar do meu namorado. E ele sabe brigar sim.
_ Sabe nada. -Gustavo disso rindo.-
_ Pronto, Nanda. Acabei. -vesti minha blusa e ficamos no quarto conversando, relembrando velhos tempos e tirando fotos desse nosso reencontro.-

@arthurrocha: E tudo que nós já passamos, eu guardarei pra sempre! @fermarques ❤

_ Que legenda de gay, Arthur!
_ Esse troxa que escreveu!
_ Marco o @luansantana ou não marco?
_ Para de graça, sério hein.
_ Crianças? -minha mãe bateu na porta do quarto e foi entrando.- Jantar está pronto, vamos descer né?
_ Bora que eu tô cheia de fome.
_ Heitor também, está morrendo. Meu estômago tá até roncando. -risos.-

~.~

   Chegou o natal!  Mas agora chega de Fernanda narrando, né? Vamos ver como está o natal do nosso cantor. #VemCap120!